• My Little Piece Of Happines...

By mochideleite21

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> Adaptação < (Vhope version ) 📌 Depois de se livrar de um relacionamento abusivo ao qual ficou preso por qu... More

hey babes!
• A New Start •
• First Contact •
• Attraction •
• Danger •
• Maybe I like the danger •
• Sweet Creature •
• Sweet Surprise •
• Show me how to be whole again •
• It Looks like a family day •
• I'm in love with Hoseok, and an his little things •
• He makes this feel like home •
• You don't know you're beautiful, that's what makes you beautiful •
• Once Upon A Time... •
• Yes, I do. •
• Happiest than ever •
• The best gift that life gave me •
• Unexpected visit •
• My safe place •
• Jealous •
• New family member •
• To be loved and to be in love •
새로운 fanfic
• Confidence •
• Daddy •
• Do you wanna marry us- •
• Plans •
• Scared •
• Discovering •
• He will be my light •
• Fullness •
• kim-jung •
• To Belong •
• Taehyung B-day •
• I feel safe in your arms •
• Happy days, birthday parties and unwanted returns •
• You're still the one •
• I'll protect them at all costs •
Nova adaptação ( Look After You )
• More happy than I ever asked for •
• The first day of the rest of my life •
• Welcome to the world, Kim Jung Chaeyoung •
• A happy moment •
• Little things •
• Truly, madly, crazy, deeply in love •
Before you go ( fanfic nova )
• Cause you light up the path •
• Life is better by your side •
How did I fall in love with you ( aviso)
• Omg, i'm pregnant again •
• Heaven is by your side •
• The best of me •
Oioi
• The luckiest guy in the world •
• I feel like life is smiling for me •

• Little gossipers and private sun •

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By mochideleite21

Oioi

Tchau, tchau 💕

.....

Pov Hoseok.

Minha mudança para a casa de Taehyung estava sendo feita aos poucos. Eu não queria fazer uma mudança definitiva antes de informar nossas famílias sobre a gravidez e a nossa decisão de morar junto. 

Estávamos na semana do Natal e, consequentemente, de meu aniversário. Taehyung ainda não tinha entrado em recesso de final de ano, mas era seu último dia na empresa e logo viajariamos para Doncaster onde passaríamos o natal e meu aniversário com minha mãe e irmãs. Eu sentia falta de minha família e seria bom estar com elas. 

Dona San, quando foi informada por Taehyung que iríamos passar o feriado com ela, fez questão de ligar para SunHee e convidar toda a família para passar junto. Foi onde Taehyung e eu tivemos uma ideia. Iríamos contar a elas sobre a gravidez durante a entrega de presentes. 

Compramos para cada uma um porta retrato onde dizia "congrats gradma" e colocamos uma foto de minha ultrassom dentro. Eu mal podia esperar para ver a reação das duas quando soubessem, mas, eu estava mais ansioso ainda para saber como minha mãe iria reagir. 

Seria seu primeiro neto de fato e ela acompanhou todo o meu sofrimento apenas por querer um filho, sempre soube da minha vontade de gestar uma criança e, desde que soube do meu envolvimento com Taehyung, vem me pedindo um neto. 

Deslizo meus dedos de forma suave por minha barriga e sorrio. Meu bebê nem nasceu ainda e já é tão amado até mesmo por quem não sabe de sua existência. Puxo um longo suspiro e fecho os meus olhos, me sentindo tão grato por tudo que a vida tem me proporcionado. 

A alguns minutos atrás, SunHee havia me mandado uma mensagem pedindo que eu fosse com as meninas até sua casa para passar o dia com ela e eu respondi que iria assim que as gêmeas acordassem.  Passava pouco das dez da manhã e eu decidi deixar que as meninas dormissem até um pouco mais tarde hoje, já que ontem ficaram até altas horas da madrugada conversando com minha barriga e assistindo desenhos. 

Decido que irei ajeitar a casa enquanto espero que elas acordem e vou até a cozinha, lavando o pouco de louça que estava na pia, indo em seguida para a sala e tirando pó de alguns móveis. A casa estava praticamente limpa, já que Taehyung pagava uma pessoa para vir fazer uma faxina toda semana, tínhamos apenas que manter tudo arrumado. O que nem sempre era fácil, já que as meninas eram bastante bagunceiras quando queriam. Recolho alguns brinquedos espalhados pela casa e dobro algumas roupas. 

Pouco tempo se passou desde quer eu fiz todas essas coisas e o tédio começa a me dominar, então decido por acorda-las para que possamos ir logo até a casa de minha sogra. Hoje eu acordei sentindo um enjoo fraco, nada que me deixasse desgastado ou indisposto, mas ainda assim era ruim. Quando Taehyung estava saindo para o trabalho, me deixou um remédio para enjoo ao lado da cama e disse que qualquer coisa que eu sentisse, eu poderia ligar que ele viria ao meu encontro o mais rápido possível. Eu me sentia aquecido só de receber toda essa atenção, era bom saber que eu era amado e me sentir tão cuidado assim. 

Taehyung era o melhor presente da minha vida e não poderia pedir por mais. 

Chego ao quarto das meninas e encontro as duas dormindo de forma tranquila, ambas um pouco suadas apesar do frio que fazia. Com muito cuidado, caminho até a cama de Minjae e passo as mãos pelo seu cabelo. Ela sempre me dava mais trabalho para acordar do que a irmã, por isso eu sempre ia nela primeiro. 

— Ei, mocinha. — Chamo de forma sussurrada, passando as mãos pelos fios embaraçados de seu cabelo. Ela solta um resmungo irritado pela boca se vira na cama, ficando de costas pra mim e fazendo a coberta descer pelo seu pequeno corpo, deixando seu pijama de unicórnio a mostra pra minha visão. — Acorda, Minjae. — A chacoalho de forma delicada pelos ombros. 

— Eu quer domir, papai. — Sua voz soa completamente rouca, seus olhinhos, que lentamente vão se abrindo, estão inchados e a carinha está amassada e marcada pelo travesseiro. 

— Dia, papai. — Minseo me saúda da cama ao lado e eu me viro para olha-la. Ela não está muito diferente da irmã, mas se esforça para ficar acordada, enquanto Minjae aproveita meu momento de distração para pegar no sono novamente. 

— Dia, filha. — Ela sorri pequeno e eu me apaixono mais uma vez. Eu me apaixonava por elas diariamente e mais de uma vez a cada dia. Eu sou um pai babão e não tenho como me defender disso. O que posso fazer se a vida me deu as filhas mais lindas de todas?— Vamos, preguiçosa, acorde. — Volto a minha missão de fazer Minjae acordar e agora ela começa a se dar por vencida, se espreguiçando na cama. Os pés calçados apenas com uma meia me fazem rir, provavelmente ela perdeu a outra durante a madrugada, já que se movimentava bastante. 

— Bom dia, papai. — Tal qual a irmã, sua voz está rouca e os olhos inchados pelo sono. 

— Bom dia, amor, vamos levantar? — Ela faz que "não" com a cabeça e eu dou risada. Minseo sai de sua cama e caminha até onde eu estou agachado, na beira da cama de sua irmã, se enroscando em meu colo e pegando um bom tanto de meu cabelo entre seus dedos, enrolando as mechas como uma mania que ela tinha toda vez que estava sonolenta. — Vamos sim, mocinha preguiçosa. — Minseo da risada e enterra seu rosto em meu pescoço, deixando sua respiração leve me fazer cócegas. Sua pequena mão escorrega até minha barriga e ela abre a fecha a palma no local, com um carinho sonolento. 

Depois de um tempo, finalmente tenho as duas arrumadas em suas jardineiras jeans e vans nos pés. Prendi o cabelo delas em um coque e dei uma mamadeira de leite com achocolatado a cada uma, colocando em seguida cada uma em sua cadeirinha em meu carro e dirigindo em direção a casa de minha sogra. 

A minha entrada na casa de SunHee era mais fácil agora, já que seus funcionários conheciam meu carro e, assim que apareci no portão, o mesmo se abriu. Vou com meu carro pelo bonito jardim e o estaciono próximo ao carro de minha sogra, tirando as meninas da cadeirinha e pegando cada uma por uma mão ao chegar no hall de entrada da mansão. 

— Bom dia, querido. — A porta é aberta pela bonita morena de olhos castanhos claros que meu noivo (marido, devo me acostumar) chamava de mãe. — Bom dia, minhas ursinhas. 

— Bom dia, SunHee. — Retribuo ao abraço que ela me oferece, vendo quando ela se abaixa para deixar um beijo nas bochechas de cada uma de suas netas. 

— Vovó, eu quer bicoitos de natal. — Minseo pede sem ao menos responder ao bom dia, levando SunHee a rir. Ela era uma avó bastante babona, daquelas que faz todos os gostos das meninas. Isso era bom em partes, já que minhas garotas sabiam que eram amadas e tinham uma ótima imagem de vó para seguir exemplo. Mas era ruim pelo lado de que, se Taehyung e eu não pegassemos firme, as duas se tornariam pequenas mimadas e não é isso que queremos. 

— A vovó faz na hora do café, tudo bem? — Propôs SunHee e até mesmo eu balancei a cabeça em concordância. Eu estava me esforçando para comer as coisas saudáveis que Taehyung me obrigava a comer, tudo pelo bem de nosso bebê, mas, escapar da dieta para comer os deliciosos biscoitos natalinos de minha sogra não iriam me fazer mal, sim? 

O tempo na casa de SunHee estava passando rápido. Ela nos preparou um strogonoff de carne com batata palha caseira e estava tudo delicioso. Tomamos suco natural de abacaxi com hortelã e eu descobri que aquilo fez extremamente bem ao fraco enjoo que eu sentia, acho que Boo gostou do suco da vovó Sun e eu acabei tomando mais três copos daquilo durante o almoço. 

— Então Jennie disse que dessa vez não vai dar pra ela ir. — SunHee me contava sobre o convite que minha mãe a fez e sobre Jennie já ter combinado de passar o natal com a família de Jackson, tendo assim que recusar o convite de minha mãe. 

— Mas, poxa, vamos comemorar meu aniversário também. — Fiz um beicinho e me levantei com meu prato nas mãos. As meninas estavam em suas altas cadeiras e ainda comiam seu almoço enquanto eu já estava cheio devido aos dois pratos que eu tinha almoçado. 

— Sim, eu sei, querido, mas infelizmente dessa vez ela não vai poder ir. — SunHee se serviu de mais um copo de suco e limpou com um guardanapo descartável a boca de Mjnjae, que estava toda lambuzada com o molho branco. 

— Eu ainda nem escolhi minha roupa. — Informei ao chegar na pia e encher o prato com água, pegando a esponja e enchendo com sabão líquido para começar a lavar o que tínhamos sujado. 

— Não precisa lavar, Doce, a Megan está aqui hoje, ela lava. — Megan era uma moça de aparentemente trinta e poucos anos que fazia faxina na casa de minha sogra. — Eu também não sei com qual roupa passar, acho que vou com o James no shopping hoje para escolher algo. 

— Pensei em comprar pijamas combinando para Taehyung, as meninas e eu. — Fui até a mesma e peguei o prato das meninas, que já tinham finalizado suas refeições e os levei até a pia também. Estávamos almoçamos na cozinha em vez da sala de jantar, já que era algo informal e não havia necessidade de montar uma mesa sofisticada. 

— Seria ótimo. Uma família bonita e combinando. — SunHee também levantou com seu copo e prato e fez o mesmo caminho que eu. Tiramos as meninas dos cadeirões e fomos até a sala, deixando que as duas brincassem no tapete enquanto minha sogra e eu jogávamos conversa fora. 

— Hoje é o último dia de Taehyung no escritório e logo iremos viajar. — Informei, conferindo meu celular para ver se tinha alguma mensagem de meu homem. 

— Acho que saímos no mesmo dia que vocês. — SunHee ligou o aquecedor e também a televisão, colocando em um desenho qualquer que nem mesmo as meninas iriam prestar atenção. — Nem reservei um hotel ainda. 

— E nem vai. — Me exaltei um pouco com a possibilidade. 

— Não, Hoseok, não quero incomodar. James e eu ficaremos em um hotel durante nossa estadia em Doncaster. — Ela persistia naquilo e eu tive que revirar meus olhos. 

— Sabe que a mamãe não vai aceitar isso, não é? — Ela acabou rindo, porque, mesmo conhecendo minha mãe a pouco tempo, ela tinha consciência de que dona San jamais aceitaria que ela se hospedasse em um hotel ao invés de ficar em casa. 

Mandei uma mensagem a Taehyung avisando que estava na casa de sua mãe e ele respondeu me dizendo que estava terminando alguns ajustes e passaria por lá. 

Depois de algum tempo convencendo SunHee de que não tinha cabimento ela alugar um quarto, decidimos fazer alguns biscoitos que as meninas haviam pedido, então fomos todos até a cozinha e começamos a preparar a massa. 

— Aqui, querida, jogue a farinha. — SunHee incentivou Minseo, que estava com o saco de farinha em mão e ela despejou o conteúdo dentro da vasilha. — Agora o ovo, minha ursinha. — Eu tinha quebrado a quantidade de ovos que SunHee havia me pedido dentro de um recipiente de vidro e Minjae ficou encarregada de despejar dentro da mesma vasilha que Minseo jogou a farinha.   

Cada uma das meninas tinha uma colher de pau em mão e passaram a mexer a massa junto com SunHee, enquanto eu amassava a pasta americana e a esticava com um rolo de macarrão. Aquilo estava sendo uma pequena bagunça, já que nós quatro estávamos sujos de farinha, ovo, corante e muitas coisas que eu sequer sabia o que era. 

— Hey. — A voz de Taehyung se fez presente no cômodo quando estávamos com a massa quase pronta e eu me virei mais do que rápido em direção ao som que eu tanto amava. 

Meu noivo usava uma camiseta social que tinha alguns botões abertos e uma calça skinny preta colada ao seu corpo. Nos pés a costumeira bota marrom desgastada que ela tanto amava. 

— Papa. — As meninas gritaram em uníssono, totalmente empolgadas por ver o pai ali. 

— Oi, coisinhas. — Taehyung deixou um beijo na cabeça de cada uma delas. 

— A gente tá fazendo bicoito. — Minseo informou, mostrando a massa dentro da vasilha para que Taehyung pudesse ver. 

— Yumy. — Ele fez um som com a boca, fingindo comer a massa crua que Minjae colocou em uma colher e levou em direção ao seu rosto. — Parece delicioso, meu amor. — Virou sua atenção para SunHee em seguida. — Oi, mãe. 

— Oi, filhote. — Ela aceitou o carinho que ele fez em sua cabeça e o beijo que ele deixou em seu rosto. 

— Como está? — Sua atenção agora era totalmente voltada pra mim e eu sorri quando ele se aproximou, retribuindo ao selinho que ele deixou em meus lábios. 

— Bem. — Passei as mãos de forma suave por seu cabelo que estava ficando um pouco comprido novamente, mas não chegava nem perto de estar grande como quando eu o conheci. 

— E o bebê? — Sussurrou pra mim. Estávamos em um momento nosso e ninguém prestava atenção em nossa conversa. 

— Está bem também. — Sorri ainda maior quando ele mencionou o nosso pequeno pacotinho de sonho. 

— E os enjoos? Amenizaram? — Ele me envolveu em seus braços e eu apoiei minha cabeça em seu peitoral, suspirando fundo para inalar o cheiro gostoso de seu perfume que estava grudado em sua roupa. 

— Uhum. — Assenti com a cabeça, fechando os olhos e aproveitando a sensação de estar tão próximo a ele. 

Quando eu estava com Taehyung, era como se existesse apenas nós dois no mundo. A única coisa que eu conseguiria processar agora era a palma grande de sua mão subindo e descendo por minhas costas enquanto ele me mantinha tão próximo ao seu corpo quanto possível. 

— Vai fazer a avore, vovó? — Ouvi Minjae pedindo, ajudando a avó a modelar a massa em formato de pequenas árvores de natal. 

Com mais um selinho em minha boca, Taehyung se retirou da cozinha e foi até a sala, onde James, que tinha acabado de chegar também, estava assistindo a uma partida de golfe. 

— Sim, amor. — SunHee cortava as massas com um molde de alumínio, ensinando as meninas como fazer. — Fizeram um biscoito a mais. — Minha sogra deu risada quando notou que, ao invés de seis, as meninas modelaram sete biscoitos. 

— Non, vovó, esse é do Boo. — Minseo disse e eu senti meu rosto esquentar no mesmo momento. 

A expressão de SunHee foi de estranheza e ela me olhou confusa. 

— O Boo gota de bicoito, papai? — Minjae perguntou, chegando perto de mim e abraçando minhas pernas com a mão suja de massa. 

— Onde tá o Boo? — SunHee questionou para nenhum de nós em específico. — É um amiguinho imaginário? — Acabei por rir de sua conclusão e Minjae balançou a cabeça em negativa. 

— Non é, ele tá na barriga do papai Hobi ainda. — Ela declarou e SunHee parece ter levado alguns segundos para digerir o que lhe foi revelado. 

Essas pequenas fofoqueiras tinham que estragar a surpresa.

Revirei meus olhos mas acabei por rir da expressão de SunHee. Seus olhos percorriam de meu rosto a minha barriga, então olhava para as meninas e de volta pra mim. 

— Hoseok, você... você está... isso é... ? — Ela se enrolava um pouco para tentar perguntar e aquilo era cômico. 

— Parabéns, vovó SunHee. — Deslizei minha mão por minha barriga e passei a fazer movimentos circulares com a mesma ali, confirmando a gravidez para minha sogra. 

— Querido, isso é sério? — Ela já caminhava em minha direção com os braços abertos e eu estava pronto para receber esse abraço. 

— Sim. Estou de seis semanas, quase sete. — Informei ao que ela me envolveu em seus braços maternos. 

— Aí meu Deus! Eu vou ser avó de novo. — Quando me libertou do abraço, SunHee se ajoelhou em minha frente e começou a fazer carinho em minha barriga. — Taehyung! — Ela chamou por meu noivo e ele gritou uma espécie de "já estou indo" como resposta. 

— Oi, mãe. — Taehyung chegou na cozinha apenas alguns segundos depois de ser solicitado e parou de abrupto ao ver a cena que se desenrolava em sua frente. — Hoseok, o que-... ? — Sua sobrancelha estava franzida por provavelmente achar que eu tinha quebrado o nosso acordo de contar somente com a entrega do quadro e não tinha esperado ele estar presente para dar a notícia da gravidez a sua mãe. 

— Não foi eu, foram essas pequenas fofoqueiras que nós chamamos de filhas. — Fui rápido em me defender. 

— Oops. — As meninas reagiram de forma culpada. 

Tínhamos pedido segredo a elas sobre o bebê, mas era óbvio que elas não se aguentariam e acabariam contando. 

— Eu deveria imaginar que isso aconteceria. — Taehyung revirou os olhos e caminhou até onde Anne e eu estávamos. 

— Filho, porque eu não podia saber? — SunHee soava um pouco magoada. Ela estava agora em pé a minha frente e sua mão descansava em minha barriga ainda lisa. 

— Íamos fazer uma surpresa. — Respondi assim que Taehyung parou atrás de mim e passou os braços em volta de meu corpo, tendo as mais descansando também em minha barriga juntamente a mão de SunHee. 

— Compramos um presente de natal igual para você e San e com ele vocês saberiam sobre nossa gravidez. — Taehyung explicou e SunHee pareceu entender. 

— E o que compraram? — Ela quis saber, parecendo totalmente curiosa e envolvida no assunto. 

— Um quadro com a foto da ultrassom do Hoseok. — Mesmo estando de costas para Taehyung eu podia sentir o sorriso que acompanhava sua voz. 

— Mais um neto. — Ela se virou em direção às meninas, que mexiam nos biscoitos dentro da assadeiras, prontos para irem ao forno. — Orbigada por isso, querido. 

Sorri sem de fato responder ao seu agradecimento. Aquilo era algo que ela não tinha pelo que agradecer, eu estava tão feliz por estar carregando aquele bebê, por ser pai daquelas pequenas meninas que estavam tão entretidas com os biscoitos, por estar perto de me casar com aquele homem que me abraçava tão amorosamente, que eu sabia que o único que tinha a agradecer ali era eu. 

Somente eu. 

— O Hoseok está se mudando lá pra casa. — Taehyung deu a segunda notícia, já que a primeira havia sido completamente arruinada. 

— E o casamento? Vocês vão adiar? — Quis saber SunHee, questionando sobre aquilo. 

— De jeito nenhum. — Foi Taehyung a responder, balançando a cabeça em negativa de um lado para o outro. — Vamos nos casar antes do bebê nascer. 

— Estamos começando a pensar em todos os detalhes que queremos para poder finalmente ir atrás de tudo. — Entrelacei meus dedos aos de Taehyung e ficamos agarrados daquela forma. 

James acabou se juntando a gente na cozinha e nos parabenizou pelo bebê. SunHee ficou um pouco chocada ao saber que Jennie já estava ciente sobre a gravidez e mesmo assim não tinha contado nada a ela. 

Os biscoitos natalinos ficaram deliciosos e muito bem decorados. Foi uma tarde muito gostosa, assim como todas as outras que eu passava na companhia de pessoas que eu amava tanto. 

••• 

Taehyung tinha saído para levar a Dongsun alguns relatórios que ele precisou e Jennie pegou as meninas para um passeio no cinema com Kwan e Jackson. 

Como Dongsun não iria passar as festas junto conosco em Doncaster, Taehyung decidiu que contaria sobre a gravidez para ele antes de todos, já que SunHee já estava sabendo. A reação dele foi melhor que eu imaginava e, sem esperar e me deixando completamente espantado, ele me ligou para me dar os parabéns e dizer que estava muito feliz com a notícia de que seria avô novamente. Até mesmo prometeu que mandaria um presente para o bebê. 

Estar sozinho em casa era incômodo e fazia eu me sentir solitário, mesmo que fosse por pouco tempo. Os meus hormônios estavam uma bagunça. Agora mesmo eu estava sonolento mesmo que tenha dormido o dia todo. 

Eu me encontrava de pijama e sentado na sala com um pote de sorvete nas mãos, me deliciando com doce até enjoar e levar o pote - quase vazio - até a geladeira novamente e me arrastar até o quarto. Me joguei na cama e puxei o travesseiros de Taehyung para perto de mim, inalando o cheiro de seu shampoo e me sentindo subitamente mais aquecido.

Apenas por sentir seu cheiro era como se eu tivesse com sua presença aqui comigo, era como se seus braços me envolvessem e me acolhesse, me protegendo de qualquer mal que pudesse me acontecer. 

Passei aos mãos de um lado para a outro do lençol macio, sentindo a textura na ponta de meus dedos. Pensamentos e mais pensamentos circulavam minha cabeça. 

Quando Taehyung estava comigo, eu me sentia seguro. Era como se eu pudesse enfrentar qualquer desafio que aparecesse e, ainda assim, eu me daria bem em cada um deles. Mas, a sua ausência fazia eu me sentir o contrário disso. Era como se eu ficasse vulnerável, desprotegido. Eu me sentia fraco e pequeno. 

E foi com esses pensamentos que eu adormeci. 

... 

Sinto um carinho suave em meu cabelo e a consciência vai tomando conta de meu corpo aos poucos. Levanto meus braços até o alto de minha cabeça e estico minhas pernas o máximo que eu consigo, deixando a preguiça percorrer meu corpo. 

— Tudo bem? — Taehyung questiona bem próximo a mim, sentado na cama e acariciando os fios de meu cabelo. 

— Uhum. — Digo um pouco sonolento. 

— Você fica tão lindo com essa carinha de sono. — Ele deixa um beijo em minha bochecha e eu acabo por deixar um risinho escapar. 

Olho o relógio ao lado da cama e noto que minha soneca não passou de vinte minutos. São sete e quinze da noite e eu sinto que posso hibernar até o próximo mês. Se eu pudesse, deitaria agora e só levantaria amanhã. Mas Taehyung estava aqui e parecia querer alguma atenção, então eu o daria. 

Taehyung arranca a camiseta para fora de seu corpo e se deita ao meu lado. Eu prontamente me arrasto até ele, me aninhando em seu peito e apreciando os carinhos suaves que ele deixava em minhas costas. 

— Seu pai reagiu bem a notícia, né? — Quebro o silêncio que havia se instalado, minha voz saindo abafada pelo fato de meu rosto estar enterrado em seu peito. 

— Sim, ele ficou muito feliz. — Sua mão começa a descer de forma sugestiva perto demais da curva de minha bunda, causando arrepio em meu corpo. 

— Fiquei feliz que ele tenha gostado. — Embora seu carinho fosse provocante, não estava me deixando excitado, e sim mais sonolento ainda. 

— Não vamos falar do meu pai, sim? — Dito isso, passou a distribuir beijos em meu rosto e pescoço, me deixando ofegante. 

Em frações de segundos e sem que eu possa reagir, ele inverte nossas posições na cama e agora está pairando a centímetros de mim. Posso sentir sua respiração ofegante batendo em meu rosto e sou rápido em enroscar minhas mãos em seu cabelo e trazer sua boca até a minha. 

Começamos um beijo suave, lento, completamente o oposto do que Taehyung parecia naquele momento. Suas mãos descem por meu corpo até encontrar a barra de minha camiseta, enroscando o dedo ali e subindo a mesma até a altura de meu peito. 

Com o polegar e o indicador, Taehyung prende meu mamilo direito e começa com movimentos circulares, fazendo com que endurecessem em segundos. O beijo é quebrado e meu noivo vai descendo uma trilha de beijos pelo meu pescoço, fazendo um chupão ali para depois continuar seu caminho até meu mamilo, substituindo seu dedo pela sua boca. 

Sua língua faz coisas incríveis no local, mas não o suficiente para fazer eu entrar no clima. 

Me esforço para agradar Taehyung, acariciando seu cabelo enquanto ele continuava a chupar meu mamilo, fazendo o trabalho no lado oposto agora. Fecho meus olhos para tentar ficar excitado, mas nada acontece. 

— Hmmmm, Hobi. — Taehyung investe seu pau coberto pela calça em minha coxa, me deixando sentir o quão duro ele já estava pra mim. 

A ponta de meu dedo massageava seu couro cabeludo, mas minha visão estava presa no teto. Minha cabeça doía um pouco e, por mais que eu tenha me esforçado, não consigo me excitar o suficiente. 

Os beijos que Taehyung distribuía por meu corpo vão morrendo aos poucos ao que ele percebe que não estou na mesma vibe que ele.

— Hobi, amor, tá tudo bem? — Um vinco de preocupação surge em sua testa e eu passo a fazer um carinho em seu pescoço. 

— Sim, Sun, vamos continuar. — Tento puxa-lo novamente para um beijo, mas ele resiste. 

— Você não parece muito no clima. — Ele acusa e eu nego com a cabeça. Não quero que ele saiba que eu não estou com vontade, eu posso fazer isso, eu consigo. 

— Eu só estou um pouco cansado, nada demais. — Declaro, novamente tentando iniciar um beijo, ainda sem sucesso. 

— Amor, tudo bem você não estar no clima. — Jogo minha cabeça de volta no travesseiro e fecho os olhos ao ouvir suas palavras. 

Taehyung era sempre tão compreensível e eu não o merecia. 

— É a minha função como seu futuro marido, Taehyung. — Declaro aquilo a que eu sempre fui levado a acreditar. 

— A que você se refere? Ao sexo? — Sinto um pouco de perplexidade em sua fala e me encolho um pouco na cama. Assinto com a cabeça, me sentindo pequeno e vulnerável ao seu olhar repreensor. — Hobi, não é a sua função como meu futuro marido estar sempre disposto a fazer sexo comigo. 

— Mas-... — Tento rebater, mas sou impedido por ele. 

— Sexo tem que envolver vontade, desejo dos dois lados. Não quero, em hipótese alguma, que você se sinta pressionado a transar comigo se você não estiver com vontade de fazer. — Não sei nem o que responder ao que ele está me dizendo. — Tudo bem pra mim se a gente passar a noite abraçadinho. 

— Mas você está com vontade. — Sou insistente. 

— Vontade passa, okay? — Um sorriso pequeno nasce em meus lábios quando eu realizo que tenho na minha frente um homem melhor do que eu ousei um dia pedir. — Eu te amo. Te amo pelo que você é, pelo sorriso lindo que tem. Te amo por ser papai dos meus bebês, e ser a pessoa mais forte e corajosa que eu conheço. Promete que quando não estiver no clima, vai me avisar? 

— Prometo. — Digo com os olhos marejados. Eu estou todo hormonal, não é minha culpa chorar pelas palavras bonitas de Taehyung. 

— Quer uma massagem? — Sou rápido em aceitar, sem nem titubear. — Vou pegar um óleo massageador. — Ele deixa um beijo em minha testa e vai até o closet, voltando menos de um minuto depois com um tubo de óleo de morango em mãos. 

Me deito de barriga para baixo, aproveitando que ainda posso ficar nessa posição, e Taehyung senta-se ao meu lado. Sinto o óleo sendo derramado em minhas costas e solto um suspiro de satisfação. 

— Amo o seu cabelo. — Ele começa ao que espalha o óleo com as mãos, fazendo um movimento suave que me deixa subitamente mais relaxado do que eu já estava anteriormente. — Eu amo a sua bunda também, ela é linda e é minha. — Sobe as mãos até meus ombros e aperta o local tenso. — Mas eu amo o som da sua risada e o som da sua voz. Acho que são meus sons favoritos no mundo junto a risada de nossas meninas. 

Sorrio para mim mesmo, me sentindo tão completo que acho que posso transbordar a qualquer momento. 

Sua mão é tão leve que rapidamente eu estou me entregando ao sono, ainda ouvindo ele listar cada coisa que amava em mim. 

E Taehyung era assim. Meu pequeno sol particular. Aquele que era capaz de iluminar até meus dias mais escuros. Que encantava a todos onde passava com seu jeito extrovertido e bondoso. 

Ainda é difícil pra mim entender que eu não estou mais com um homem abusivo, com um homem que me obriga a coisas que eu não quero e tenho vontade no momento. Mas eu vou me adaptar. Ja estou, na verdade. 

Meu pequeno sol estava me mostrando o quanto eu valia a pena. 

E, ouvindo um último "eu te amo", caio em um sono tranquilo e livre de sonhos, tendo certeza de que eu sou o homem mais amado de todos. 

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