O Misterio do Cristal de Gelo...

By LadyJoker01

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Ulquiorra Cifer é um detetive particular que trabalha na agência de detectives do renomado Aizen Sōsuke, que... More

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Kuchiki

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By LadyJoker01

A cidade estava levemente mais agitada do que o comum, após o incidente dos cavalos e da carruagem de mais cedo as coisas não se acalmaram. Ulquiorra virou a esquina, onde uma pequena loja de conveniência estava sendo assaltada à sua direita, porém, os delinquentes não queriam o dinheiro do homem.

Eram três garotas: Uma loira com o cabelo preso em Maria-Chiquinha, usando um casaco roxo enquanto carregava um salame, ovos e entre outros, quase caindo no chão; havia uma mais alta carregando alguns tomates, queijo e algumas embalagens — além de algo que parecia ser uma garrafa de vinho —, possuía cabelos verdes e curtos, usava um chapéu e um lenço vermelho ao redor do pescoço. A última delas quase saiu despercebida pelos olhos do detetive, pois era muito pequena, aparentava ter uns 4 ou 5 anos e corria com dificuldade enquanto comia um pão e segurava algumas baguetes.

"Ela deveria ser a irmã mais nova da mais alta." pensou, virando a cabeça novamente, Ulquiorra "crianças de rua." O detetive foca-se novamente em sua caminhada, enquanto ouvia os gritos furiosos do dono do mercado, que balançava um taco de beisebol no ar.

Enquanto andava, Cifer começou a pensar no trajeto que ainda lhe restava para chegar à mansão Kuchiki. Havia dito ao senhor Kuchiki que chegaria lá em torno de uma hora, mas aos seus passos, iria demorar bem mais do que isso até chegar lá. Sendo assim, decidiu virar-se em direção a rua, fazendo um sinal com a mão para chamar um táxi — em questão de pouco tempo o carro amarelo característico estaciona na sua frente. Ulquiorra abre a porta do carro e entra.

— Bom dia, senhor, onde gostaria de ir? — Questionou o motorista com um tom bem alegre para o início de uma manhã.

Ulquiorra — Me leve até a mansão Kuchiki.

— A mansão Kuchiki?! Ouvi que houve um roubo lá hoje — comentou em tom de fofoca enquanto ligava o carro.

Ulquiorra — Eu sei.

— Nossa, as fofocas estão rolando soltas essa manhã — soltou uma risadinha enquanto dirigia.

Ulquiorra — Quem foi que te contou? — Questionou sério, porém interessado.

— Eu tenho um amigo que sempre sabe de tudo que acontece nessa cidade, ele acaba me contando.

Ulquiorra — Qual é o nome do seu amigo? — Perguntou anotando em um pequeno bloco de notas, retirado do bolso de seu sobretudo.

— Yumichika Ayasegawa, ele é taxista assim como eu, ah e eu sou Ikkaku Madarame, prazer em conhecê-lo — entregou um cartão para Ulquiorra, contendo o nome da agência de táxis que trabalha e o número dos seus principais motoristas. O detetive guardou o cartão no bolso interno do sobretudo.

Ulquiorra — Prazer em conhecê-lo — comentou brevemente, seguindo as normas padrão de educação, tentando ser superficial enquanto escrevia mais algumas coisas em seu bloco de papel.

Não houve muitas conversas durante o trajeto, Ikkaku percebeu que o seu passageiro não era do tipo que gostava de falar, mas, isso não o impediu de fazer alguns comentários sobre o quanto o trânsito estava agitado ou sobre o quanto o chefe dele não gostava muito do senhor Kuchiki. Ulquiorra ouvia calado e falava poucas palavras até eles chegarem, pagando o taxista logo em seguida e saindo do carro.

A mansão Kuchiki possuía um muro branco que se estendia por toda a propriedade, o portal era tradicional japonês, o seu interior era coberto por um jardim com muitas cerejeiras. Ao olhar para o seu lado, Ulquiorra percebe que não estava sozinho, havia um jovem de cabelos laranja, maior do que ele, usava uma calça roxa e uma camisa azul-marinho com mangas longas e outra camisa de mangas longas meio azulada por cima. O jovem olha para ele.

— Oh, hey! — diz o garoto meio sem jeito.

Ulquiorra — Oi — ele diz friamente e olha para além do portão.

Um silêncio desconfortável pairou sobre eles dois.

— Eles vão abrir o portão em breve — O ruivo fala tentando quebrar o clima, mas não recebe nenhuma palavra em troca.

O silêncio é finalmente quebrado quando uma voz feminina ecoa pelo jardim.

— Ichigo você está atrasado!

Ichigo — O quê?! Eu não estou atrasado, eu estou adiantado! — ele cruza os braços e olha para o lado — Rukia dá pra você abrir isso logo, não sou só eu que estou esperando — ele olha de relance para Ulquiorra.

Rukia corre para o portal e abre de forma manual.

Rukia — Peço desculpas pela demora, senhor... — ela para de falar esperando para que ele se apresente.

Ulquiorra — Cifer — diz rapidamente.

Rukia — Oh, sim, Senhor Cifer, o tal detetive. Nosso sistema de portões funcionava de forma automática, mas desde essa manhã eles pararam, então tem que vir alguém aqui para abrir. Perdão pela demora.

Ulquiorra — Entendo.

Ichigo — Espera aí, mas eu já estava aqui há um tempo antes do senhor Cifer, por que ninguém veio aqui?

Rukia — Porque eu pedi para que não te atendessem — ela vira de costas para eles de uma forma convencida e começa a andar.

Ichigo — Ora sua... — Antes de completar a sua frase, Rukia o interrompe.

Rukia — Meu irmão está te esperando na cena onde aconteceu o crime senhor Cifer, eu te guiarei até lá.

Ulquiorra — Obrigado — ele a segue juntamente de Ichigo.

Após uns minutos andando por corredores com o chão em madeira e após abrir algumas portas de papel decorado, eles chegaram a uma sala enorme, decorada com várias relíquias que a família Kuchiki acumulou através dos anos. Havia três que estavam separadas em uma área especial, a primeira era uma armadura samurai — a placa ao lado indicava que o seu nome era Senbonzakura Kageyoshi — A segunda relíquia era uma Katana de cabo e bainha azul-marinho e a terceira relíquia estava vazia, a placa ao lado dizia que lá deveria estar o Cristal de Neve.

Byakuya — Sua pontualidade é impressionante Detetive Cifer — disse olhando para o seu relógio de bolso e em seguida olha para Ulquiorra.

Ulquiorra — Obrigado Senhor Kuchiki — ele olha para a área das três relíquias — Tudo está exatamente do jeito que estava na hora do crime, certo? — falou olhando para Byakuya, retirando o seu bloco de notas do bolso.

Byakuya — Sim, tomei os devidos cuidados.

Rukia — Nii-Sama... — a morena o chamou um pouco de insegura.

Byakuya olha para Rukia e em seguida para Ulquiorra.

Byakuya — Eu voltarei em breve.

Ulquiorra — Não tenha pressa — começava a olhar para o teto do lugar.

Byakuya se retira da sala, ficando a sós com Rukia e Ichigo.

Rukia — Nii-sama, eu só gostaria de avisá-lo que estou indo.

Byakuya — Kurosaki tenha cuidado com a minha irmã, não deixe que ela se machuque naquele show de violência desnecessária.

Ichigo — Não se preocupe, Byakuya é o Chad que irá lutar não a Rukia — ele dá um risinho forçado tentando tirar alguma expressão de Byakuya que não fosse a sua cara seria habitual.

Byakuya — É Senhor Kuchiki para você Kurosaki — ele fala de uma forma ríspida olhando fixamente para Ichigo.

Rukia — Não se preocupe Nii-sama tudo ficará bem — ela dá uma tapa nas costas do Ichigo — Vamos logo Ichigo ou iremos nos atrasar — virou-se rapidamente puxando Ichigo pelo pulso fortemente para eles saírem logo dali.

Byakuya continua os encarando enquanto eles se distanciam e depois entra novamente na cena do crime. Ulquiorra continuava olhando para o teto da sala com uma incrível concertação.

Byakuya — Algum problema Senhor Cifer?

Ulquiorra — Senhor Kuchiki poderia me emprestar a sua bengala por uns instantes?

Byakuya estranha o pedido, mas mesmo assim o atende. Ulquiorra a agarra e começa a cutucar o teto até conseguir o que procurava, uma pequena falha se revelou quando ele pressionou a bengala contra o assoalho acima do local onde estava o cristal de gelo, o detetive a pressiona com mais força e uma abertura se revela.

Ulquiorra — Aí está — ele devolve a bengala para Byakuya — Eu também vou precisar de uma escada.

Betagem por: @Fuyuka_Hideki

Fanfic revisada: 26/03/2023

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