Narração de Jollie McCoeiven.
— Precisa de tudo isso? – uma garota, ruiva igual a mim, perguntou. Estávamos prendendo todos eles, por motivo de segurança. E colocando os estranhos no chão, em um grande circulo.
— Precisa. – Carl respondeu, colocando um cara de cabelos compridos no chão e logo pegando sua arma.
— Digam os seus nomes. – John expressou.
Eles se encaravam, debochando de John e de todos.
— Digam os seus nomes ou iram morrer, ou vamos pegar todas suas coisas e soltaremos vocês com os zumbis. – Luke disse.
Um cara, aparentemente velho, começou a rir. O que fez Anne pegar um machado, e indo de encontro com o homem.
Ela apontou o machado nele.
— Ei, calma – digo pegando no seu braço, e o puxando.
— Calma, mocinha, nós iremos falar nossos nomes. – uma garota morena disse. – Podem falar, pessoal, eles não iram nos matar. – e continuou, olhando e rindo para John e Luke.
Rick escolheu a primeira pessoa a falar seu nome.
— Loira! – ele se aproximou, de uma garotinha, aparentemente assustada.
— Ollie Cooper. – ela disse. Em um tom baixo e triste.
— Legal. – agora Carl se aproximava de um, um cara de cabelos castanhos.
— Nick, Nick Green. – disse, abaixando a cabeça.
— O que? Eu não escutei direito.
— Nick! Nick Green. – ele levanta a cabeça.
— Agora sim. – Carl disse, e Anne soltou o machado no chão, logo foi até a morena que provocou Collins.
— Lohan O'Connel.
— E eu sou o Jefrey O'Connel, pai dela!
O mesmo velho que eu havia falado disse, apontando para Lohan, com a cabeça.
Agora Luke se aproximou da ruiva, e também de outro cara.
— E vocês?
— Eu sou o Aaron Roth.
— E eu Lori Scheller.
Agora era a minha vez, me aproximo de mais três pessoas.
— Nomes?
— Gregorya Puller. – uma mulher disse, de cabelos trançados e um rosto completamente machucado.
— Judith Rollen. – outra mulher disse, desde o começo ela não parava de olhar para John.
Idiota.
— Haley Botccën – mais uma garota loira, com certeza é nova. Agora era a vez de John, ele se aproximou de mais quatro pessoas.
— Carmen Rye – uma morena disse, seu cabelo era cacheado. Eu achei lindo!
— Kioma Yomihara – uma japo... Eu sei lá o que ela é.
— Lanna Parker – uma loira, com um macacão vermelho disse.
— E você? – John perguntou para uma garota.
— Eu não quero morrer.
Ela havia começado a chorar.
— Ninguém vai te matar, apenas fale seu nome. – disse, colocando a mão no ombro da menina.
— Meu nome é Kiara, Kiara Campbell.
John a encarou, seu olhar estava tremendo, ele estava tremendo. Era apenas uma garota com o sobrenome igual, não era nada demais. Mas John estava assustado ou algo assim. Ele se levantou e andou até Luke, pelo que entendi, ele iria tomar um ar. Ele andou até a saída, eu sem pensar fui atrás do mesmo.
— O que foi? – pergunto.
— Jollie – disse, como uma alívio. Ele andou até mim, me abraçando fortemente.
— O que aconteceu?
— A garota. – expressou. – Ela...
— Tem seu sobrenome igual?
— Minha irmã. Ela é igual a ela, e o nome dela era Kiara.
Eu não acredito.
— Meu Deus, John! Ela é sua irmã?!
— As chances de ser ela são de cinquenta porcento.
Se ela for realmente a irmã dele, John será o cara mais sortudo do apocalipse. Ele encontrou a sua família, no meio de tudo isso. E isso é um milagre.
— Mas, Jollie, se ela for, o que vou dizer para ela? – perguntou, baixo.
— Como assim?
— A última vez que eu vi ela, o apocalipse havia começado, eu e um amigo meu estávamos colocando tábuas nas janelas da minha casa, e a Kiara estava do nosso lado brincando. Aí, um zumbis apareceram, e eu mandei a minha irmã correr, ela foi para o quintal de casa e lá tinha um bando. Eu fui atrás dela, mas quando a vi ela estava rodeada de andarilhos. – disse, rapidamente.
— Ei, respira, tenha calma. – digo, passando a mão pelo seu rosto. – Você terá que falar a verdade pra ela.
— E eu vou mas, eu deixei ela ir, eu coloquei ela em perigo.
— Mas, você estava desesperado, ou sei lá. Talvez tenha dito para ela correr por que foi a única coisa que veio na sua mente.
— Eu podia ter falado pra ela entrar em casa.
— John, o que era para acontecer, aconteceu. – digo segurando sua mão. – Agora vamos, sua irmã está te esperando.
Dou um selinho demorado em Campbell. E voltamos para dentro da prisão.
— O que aconteceu? – perguntou Luke.
— Depois explico. – respondi.
— Vocês iram ficar ai, já a garotinha, vai vir comigo. – John disse, e ordenou para Carl soltar a Kiara.
— Eu disse o meu nome... – Kiara dizia.
— Eu sei, só preciso te falar uma coisa.
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Eu estava organizando as minhas flechas, e também pintando algumas, na cor vermelha, essa era a única cor que combinava com elas e o arco.
Todos estavam bem, Luke havia soltado o outro grupo, alguns até estavam ajudando Carl e Rick em consertar as cercas.
Depois de uma longa conversa, finalmente a afirmação de que Kiara era a irmã de John foi confirmada. A garota Campbell estava ao lado de John, eles pareciam bem felizes.
— Acho que as coisas estão se saindo bem, não acha? – Luke se sentou ao meu lado, colocando seu chapéu em seu colo.
— Eu não vou te dar uma resposta concreta, até porque ainda não confio neles.
— Mas, estou falando do John.
— Ah – expressei, olhando para Campbell – Eu achei isso incrível!
— Achou?
— Lógico! Como eu quero encontrar minha família no meio desse caos.
Ele ri nasalado.
— O que foi? – pergunto rindo para ele.
— Você e John.
Santa Arqueira!
— O que tem nós? – pergunto, já sabendo a resposta.
— Estão juntos.
Meu coração deu uma leve parada.
— Robin... – volto a pintar minha flecha, vermelha como uma pimenta.
— Tudo bem, acho que apenas eu sei disso.
— Acha? – rio, o olhando preocupada.
— É...
— Olha, eu e John ainda não estamos juntos.
— Ainda?
— Luke!
Eu e ele rimos, e continuamos com a conversa, ficamos ali rindo de tudo que via em nossa mente. Mais tarde, no interior da prisão, eu, Anne e Rick fizemos um pequeno lanche, para nós e também para o outro grupo. John estava falando com Luke, e ele não parava, o que estava até incomodando, de me olhar.
— A vigia é minha?
— Sim – Rick me respondeu.
— Ok. – arrumo algumas coisas em uma mochila, e vou para a torre da prisão, que usamos para vigia. Lá, sentei, olhando para o céu estrelado. Com uma sniper e um livro.
Mas, não demorou para John Campbell, aparecer.
— Boa noite, mi amor.
— Idiota. – rio, me levantando e indo de encontro com o rapaz, logo o puxando para um beijo intenso e preciso.
— Hum! Olha o que achei – ele pega minha mão e coloca algo na mesma.
— O que é... Balas de menta?
— Sim.
— Ai meu Deus! Obrigada! – o abraço, e abro uma bala. Dando ela para John, e colocando uma na minha boca.
— Espero que isso possa ser um sinal.
— Sinal de que?
— De que podemos ficar juntos
— E nós vamos.
— Mas, agora ou-
— Para sempre.
Ele me olha, com aqueles olhos esverdeados que com a luz da lua, ficavam brilhantes. Ele sorria, mostrava aquele sorriso lindo. Sua mão deslizava pelo meu rosto, até chegar no queixo, puxando o mesmo próximo ao seu rosto, logo começando um beijo completamente doce.
— Eu... Gosto de você. – cochicho.
— E eu, estou apaixonado por você.
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OIEEEE, capítulo meio grandinho mais é isso, deixem seu voto pra fortalecer jojo e seus amigos!!!!!