Psssst! Vão ler a Light. Está no meu perfil e no link externo, e comentem.
Okay, continuem.
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Avery Holmes
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Dentro da semana seguinte, nós estávamos num avião para Mullingar.
As fãs tinham todas descoberto toda a história, depois de a mesma estar publicada online e elas ficaram loucas. A banda do Niall fez algumas conferências para esclarecer as coisas e anunciaram que eles estavam a trabalhar noutro álbum, o que fez todos ficarem completamente malucos (como se tal nunca tivesse acontecido).
O Niall disse que nós iríamos ter uma semana só para nós. A sua equipa tinha encorajado a isso por causa de todo o stress pelo qual nós tínhamos passado ultimamente e até compraram os bilhetes por ele. Para o Niall, era o último alívio para o stress, seria a paz. Para mim, mandava nervos a fluir por todo o meu corpo.
Durante toda a semana eu tenho estado no meu limite. Normalmente acontece quando eu estou para ir para a cama – eu começo a pensar na morte do Jake e começo a culpar-me. Eu não consigo evitar. E quando nós fomos interrogados pela polícia, eu simplesmente não conseguia acreditar. Durante os três primeiros dias, eu estava um pouco fora deste mundo (todos estávamos), mas agora parecia que estávamos a voltar ao normal, pelo menos, dentro dos possíveis.
“Eu não consigo acreditar que temos o nosso próprio avião.” Eu admiti quando nós começámos a passar pelo terminal. “Como é que são sequer os aviões privados?!”
“Privados.” O Niall encolheu os ombros. Eu lancei-lhe um olhar e ele riu-se, bicando os meus lábios.
“Privados. Privadas.” A Aimee riu-se. “Partes privadas.”
“Aimee!” Eu exclamei, rindo-me enquanto colocava a minha mão sobre a sua boca. Eu era uma mãe que em vez de ralhar com a sua filha, ria-se do seu mau comportamento. Eu simplesmente não me conseguia aguentar. O Niall estava a estalar em gargalhadas juntamente comigo enquanto ele pegava na minha mão e me puxava para o fim do terminal, onde o nosso jato estava há espera. Eu estava nervosa só de pensar como seria.
Uma hospedeira de bordo parou-nos e sorriu abertamente para nós.
“Eu sou a Mindy e vou tomar conta de vocês no vosso voo de hoje.” Ela disse, apertando as nossas mãos. Eu apostava que ela devia estar nos seus finais de quarentas, inícios de cinquentas. “E gostarias de ter um autocolante, jovem senhora?” Ela baixou-se ao nível da Aimee e segurou um pacote de autocolantes. A Aimee guinchou e arrancou todo o pacote das suas mãos.
“Eu lamento imenso.” Eu desculpei-me, tentando tirar o livro de autocolantes das garras da Aimee.
“Não tem mal.” Mindy disse. “Nós temos muitos mais, ela pode ficar com esse.”
A Aimee sorriu imenso e correu para dentro do avião. Ambos a seguimos com a nossa bagagem e eu perdi o fôlego com o quão luxuoso o jato era. Haviam bancos de cabedal em filas e mesas para nós colocarmos a nossa comida, e pequenos ecrãs plasma nas paredes. Era como a nossa própria casa no ar.
“Vai ser difícil voltar a viajar em classe operária depois disto.” Eu ri-me, sentando-me ao lado do Niall, numa das primeiras rondas de bancos.
“Tu não tens de viajar mais em classe operária.” O Niall disse.
“Eu posso habituar-me a isso.” Eu sorri marota. A Aimee sentou-se ao lado do Niall e virou as páginas do livro de autocolantes. Eu sabia que quando chegássemos ao fim do voo, todos eles teriam desaparecido, mas era bom ver que ela estava ocupada durante todo o trajeto.
O Niall ajudou a Aimee a colocar o cinto e não levou muito tempo até nós descolarmos. Eu apertei a mão do Niall enquanto prendia a minha respiração, o meu coração a bater forte contra o meu peito. O início do voo era sempre a parte mais assustadora para mim.
“Amor, está tudo bem.” O Niall sussurrou no meu ouvido. Ele puxou o apoio de braços que estava entre nós para cima, e puxou o meu corpo para o seu. Ele era tão quente – ele era-o sempre. Ele era basicamente o meu cobertor pessoal.
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Quinze minutos depois de termos descolado o piloto avisou-nos de que já podíamos desapertar os nossos cintos. Isto fez com que a Aimee esperneasse e saltasse para fora do seu assento para o chão. Ela começou a gatinhar pelas várias fileiras de bancos e a miar como um gato. Isto era algo que ela só fazia quando estava demasiado energética, hiperativa.
“A minha mãe vai adorar-te. E a Aimee, ela vai passar-se com o Theo.” O Niall disse animado. “Ele é só um pouco mais novo que ela, mas ele é tão adorável, Ave. Vocês vão adorá-los todos.”
“Só espero que gostem de mim.” Eu disse nervosamente. “Os teus pais são severos?”
“Não, não, não de todo.” O Niall traquilizou-me. “E a minha mãe tem falado em vocês a irem visitar há imenso tempo. Ela está mesmo animada.”
“O teu pai disse alguma coisa?” Eu perguntei.
“Sim! Ele também está animado, Ave, não te preocupes. E no início, eles não estavam certos quando eu lhes falei acerca da Aimee, mas quando eu lhes contei acerca da tua situação, eles ganharam um completo respeito por ti. Eu também lhes disse o quão boa és com ela.”
Eu corei.
“Nós vamos ficar com os teus pais, certo?” Eu perguntei. “Vai haver espaço suficiente para todos?”
“Sim, nós vamos dormir no quarto de hóspedes. A minha mãe tem uma pequena cama insuflável na qual a Aimee pode dormir, e nós pudemos ficar com a cama.” Ele elevou as suas sobrancelhas de forma sugestiva e eu bati-lhe no peito.
“Não vai haver absolutamente nenhum Derby e Football quando a Aimee está no quarto.” Eu avisei-o. “Eu não quero ter de lhe dar aquela conversa durante os próximos seis anos.” Ele riu-se e bocejou alto. O céu estava a começar a ficar mais escuro há medida que ascendíamos para as nuvens e eu podia ver a lua a passar por nós.
“Nós vamos puder ver o pôr do sol daqui de cima.” Eu percebi. “Eu aposto que é lindíssimo.”
“Tu és lindíssima.”
“Tu também.” Eu sorri. “Espera – merda. Não, tu não és lindíssima. Tu és um gajo. Porra, Niall, porque é que eu faço estas coisas?” Eu ri-me, cobrindo os meus olhos enquanto eu sentia a minha cara a ficar quente. Eu era basicamente o epicentro de todas as coisas estranhas.
A nossa servente, Mindy, vei ter connosco com menus. Eu estava chocada com o facto de estar a olhar para um menu que tinha como opção pedir lagosta e nós estávamos a voar a 37000 pés de altitude. Como sempre, a Aimee e eu pedimos nuggets de frango e batatas fritas, enquanto que o Niall pediu um Stromboli.
Quinze minutos depois, Mindy voltou com a nossa comida e o Niall tinha a sua cara coberta com autocolantes da Barbie Princesa. A Aimee sentou-se ao seu colo e colou-os pelas suas bochechas, nariz e testa, enquanto lhe dizia para ficar quieto, pois ele estava sempre a contorcer-se.
“Hm, aqui estão as vossas refeições.” Mindy disse embaraçada. O Niall sorriu educadamente e agradeceu.
“Eu vou ter que os tirar.” O Niall disse à Aimee. “Tu podes colá-los às paredes, okay?”
“Niall!” Eu protestei. “Ela não pode colocar autocolantes nas paredes!”
“Claro que pode!” Ele disse. “Este avião pertence-nos, amor, não é nada de mais. Alguns autocolantes de uma pequena princesa não vão magoar ninguém.” A Aimee sorriu abertamente e começou a arrancar os autocolantes da cara dele, fazendo-o enrugar o seu nariz com dores.
“Peço desculpa, papá.” A Aimee carrancou, beijando os locais de onde ela tinha acabado de tirar os autocolantes. Eu pequei num cobertor vermelho que estava dobrado sobre um banco diante de nós, e coloquei-o sobre o meu corpo e do Niall, enquanto víamos a Aimee decorar o jato.
“Estás contente por ires conhecer a minha família?”
“Mais nervosa que contente.” Eu admiti. “Eu simplesmente quero que eles gostem mesmo de mim. Quais são as coisas que os teus pais gostam? Talvez eu possa puxar esses assuntos para começar uma conversa, não sei.” Eu estava literalmente a abrir o meu cérebro para tentar arranjar algo.
“Ave.” O Niall suspirou. “Simplesmente relaxa, okay? Toma umas lufadas de ar, vai correr tudo bem. Nós temos mais seis horas até lá chegarmos e eu não te quero a preocupares-te durante todo o tempo.”
“Seis horas de antecipação.” Eu suspirei. “A esta hora, há uma semana atrás, estávamos a partilhar uma cama de hospital e a ser interrogados. Isso não é insano?” Eu sacudi a minha cabeça com o pensamento. Nós merecíamos mesmo esta escapadela, mesmo que isso significasse estar separados dos nossos amigos. O resto dos One Direction estavam a tirar umas semanas fora também e eu sentia que nós estávamos em partes opostas do mundo.
“É maluco.” O Niall concordou, dando uma grande dentada no seu Stromboli. A Aimee já tinha comido seis nuggets de frango e agora estava deitada no chão com as suas mãos na sua barriga cheia. A esta altura o sol já se estava a esconder atrás das nuvens e estava quase por baixo da minha linha de vista, e eu percebi que esta seria uma boa altura para colocar a Aimee a dormir.
“Ora bem Aimee, escolhe o sítio onde queres dormir esta noite.” Eu disse. Ela gemeu alto e sacudiu a sua cabeça.
“Não, não, eu não vou para a cama!” A Aimee guinchou.
“Tu vais para a cama e nós pudemos acordar-te quando começarmos a aterrar, okay? Nós vamos aterrar de madrugada, quando ainda está escuro, e tu podes brincar enquanto a mamã e o papá se preparam.” Eu subornei. “Isso soa divertido?”
“Posso ficar acordada com vocês?” Ela implorou.
“Nós pudemos metê-la a ver um filme ou algo do género.” O Niall murmurou no meu ouvido. Eu assenti.
“Que filmes estão disponíveis?” Eu sussurrei de volta.
“Eu trato disso.” O Niall disse, descansando a sua mão na minha e levantando-se. Ele disse à Aimee acerca do filme e disse-lhe que ela podia comer snacks de fruta antes de ir para a cama e ela quase que concordou imediatamente. Eu não tinha a certeza se tinha sido por causa da oferta dele ser melhor, ou simplesmente por causa de ela gostar de dar ouvidos ao Niall em vez de a mim, ou talvez, fosse por ambos.
A Aimee reuniu pelo menos cinco cobertores e correu para a parte de trás do avião, perto das casas de banho.
“Se eu precisar de ir ao penico é aqui!” Ela disse. “E eu não vou fazer xixi nas minhas cuecas!”
“Bem pensado.” O Niall riu-se baixo. Eu decidi ajudar o Niall a aconchegá-la, caminhando pela ilha e ajudando a Aimee a ajeitar o seu assento reclinável, juntamente com os seus cobertores e almofadas. Ela tinha o Timmy, a Tartaruga a descansar no seu apoio para braços e no outro apoio tinha um pacote de snacks de fruta.
O Niall meteu o filme a começar os seus anúncios iniciais para ela, enquanto ela se colocava toda confortável.
“Eu amo-te até à lua.” Ela disse para mim. Eu beijei a sua testa e tirei o seu cabelo loiro de cima dos seus olhos.
“Amo-te até à lua e voltar.”
“E quanto a mim?” O Niall picou.
“Oh sim.” A Aimee disse. “Tu também.”
“Creeeedo, obrigada.” O Niall mexeu no cabelo dela e beijou a sua testa também. Ela gritou quando nós bloqueámos a vista para o ecrã da pequena televisão, por isso o Niall pegou na minha mão e puxou-me para os bancos da frente, onde nós estávamos originalmente sentados, e pediu a Mindy para apagar as luzes.
“Olha isto, posso fazer o banco reclinar-se.” Ele murmurou, o seu hálito quente a fazer cócegas na minha orelha. Antes de eu conseguir dizer alguma coisa, o nosso banco caiu para trás e eu agarrei-me aos braços do Niall como um gato. Ele riu-se de mim e enterrou a sua cara no meu cabelo enquanto ele ajeitava o banco debaixo de nós.
“Deus, Niall, esse não foi grande aviso.”
“Oh.”
“Oh.” Gozei com ele. Ele suspirou e enrolou os seus braços em torno do meu corpo, as músicas da Disney a tocarem como barulho de fundo. A Aimee estava prestes a adormecer a qualquer momento – ela não tinha dormido nenhuma cesta hoje e devia estar completamente esgotada.
Eu fechei os meus olhos. Era em alturas como esta – quando eu finalmente dava um passo atrás e pensava em retrospetiva acerca do quão insanas as coisas estavam a correr, que eu me sentia culpada. Tu poderias dizer que eu simplesmente ainda não tinha ultrapassado a morte do Jake – não era que eu o quisesse de volta, eu só sentia que a culpa era também minha. A última coisa que ele ouviu foi o que eu lhe disse, e se eu disse algo que o fez virar a sua arma para si mesmo em vez de a virar para mim?
Eu permaneci ali durante cerca de meia hora, enterrada nos meus pensamentos, antes de eu perceber que estava a ficar maluca. Se eu continuasse a pensar nisto, eu iria gritar. E eu não acho que isso seja permitido num avião.
O Niall ainda estava no seu telemóvel quando eu tentei levantar-me, e ele literalmente me puxou para o seu colo. Eu ri-me e tentei soltar-me dele, dizendo-lhe que iria voltar. Eu estava assustada em passar-me com isto em frente a ele, porque iria ser a terceira vez que tal aconteceria esta semana. Era quase sempre há noite, quando eu era deixada sozinha com os meus pensamentos.
“Tens a certeza de que estás bem?” O Niall certificou-se.
“Sim.” Eu respirei. “Além disso, preciso de ir desligar o filme da Aimee.”
Eu levantei-me e usei as luzes de presença como guia para ir até à fileira onde a Aimee estava. Metade dos cobertores e almofadas que ela tinha utilizado estavam no chão ou nos bancos próximos dela e os seus membros estavam esticados para todo o lado, o máximo que conseguiam. Eu ajeitei as suas almofadas antes de desligar o leitor de d.v.d. e depois tomar algumas golfadas de ar. Eu só precisava de parar de pensar acerca disto, mas por mais que eu tentasse, eu não conseguia.
Eu sentei-me ao lado da Aimee durante um pouco. Eu estava a tentar recompor-me e parar de ser tão nervosa para que o Niall não suspeitasse de nada. Eu simplesmente sentia este assustador sentimento de culpa de ter sido quem o fez matar-se a si mesmo. Claro, eu não fui quem puxou o gatilho, mas somente o pensamento de que as minhas ações o podem ter influenciado, assustam-me de morte.
“Tu estás bem.” Eu murmurei. “Não faças isso, Ave. Tu sabes que não o fizeste.”
E era verdade. Durante o dia, eu podia olhar para mim mesma ao espelho e dizer a mim própria que não o tinha feito. Mas durante a noite, tudo parecia possível. Eu iria pensar em todas as possibilidades nas quais eu tinha sido a responsável por o matar, mesmo que isso fosse meio ridículo.
“Eu preciso de dormir.” Eu murmurei. Beijei a testa da Aimee antes de voltar para o meu lugar, onde o Niall estava absorto no seu telemóvel. Desde que ele estava autorizado a ter um novamente, que ele tinha estado constantemente no Twitter. Ele até me tentou criar um, mas eu recusei. Para sua sorte, a Aimee aceitou e atualmente já tinha mais de 100.000 seguidores.
“Eu e os rapazes estamos a trabalhar numas coisas novas, Ave.” O Niall disse. “Eu quero que tu ouças daqui a uns tempos.”
Eu assenti e puxei a manta para cima de mim e observei-o a passar pelos seus infindáveis tweets. Ele clicou num botão com uma estrela num monte deles e eu observei mais estrelinhas a aparecerem. Eu não estava totalmente ligada a toda essa coisa de media social, por isso tudo era confuso para mim.
“Tens a certeza de que estás bem?” Ele perguntou. “Não estás a ter daqueles pensamentos, ou estás?”
“Estou.” Eu admiti. “Está tudo bem, eu só preciso de dormir.” Eu esfreguei o meu olho. “Isto só acontece há noite e quando eu acordo, eu só preciso de ir dormir. Eu vou ficar bem.”
“Se tu achares que não te sentes bem, tu tens-me a mim.” Ele recordou-me.
“Obrigada, namorado.” Eu tartamudeei, fechando os meus olhos.
“Desde quando me chamas namorado?” Ele perguntou.
“Eu não sei.” Eu bocejei. “Mas soa bom para dizer. Não soa?”
Ele riu-se.
“Boa noite, namorada.”
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Eu fui acordada por alguém a esfregar o meu braço. Levou-me alguns minutos a lembrar-me de que estava num avião para Mullingar, onde eu iria oficialmente conhecer a família Horan. Naqueles pequenos momentos eu também me recordei da minha culpa da noite passada e o sentimento de pânico assolou-me. Eu disse a mim mesma que não me iria culpar. Eu tinha que ultrapassar isto.
“Nós vamos aterrar em breve.” Eu ouvi o Niall a dizer. Eu espreguicei-me e vi-o sentado a encarar a janela com uma Aimee dorminhoca no seu colo. A cabeça dela continuava a tombar e então ela tornava a levantá-la e sentava-se direita. Eu sabia que deveriam ser umas seis da manhã, porque o sol estava a começar a aparecer.
“Estamos na China?” A Aimee perguntou.
“Irlanda, na realidade.” O Niall corrigiu-a. “Eu tenho um amigo que quero que tu conheças.”
“Quem?” Ela perguntou curiosa.
“O nome dele é Theo.” Ele disse. “É um pouco mais novo que tu, mas eu acho que vocês vão ser melhores amigos.”
“Oh.” A Aimee disse. “Ele pode ser o meu namorado.”
“Woah, woah.” O Niall riu-se. “Tu ainda nem sequer o conheces-te!”
“Não tem mal.” Ela assegurou-lhe. Eu sorri timidamente e bocejei alto o suficiente para eles se virarem e me darem um olhar estranho. A Aimee correu para mim e trepou-me, fazendo-me gemer de dores. Eu não tinha a certeza se ela precisava de fazer isto de cada vez que eu acordava, porque eu não estava muito confortável.
“Eu tenho um namorado.” A Aimee anunciou. “Tommy.”
“Theo.” O Niall corrigiu. “Quero dizer, bolas – não, ele não é teu namorado!”
“Eu ouvi.” Eu ri-me. “Estás pronta para conhecer a mãe e o pai do Niall?”
“E o meu namorado.” Ela acrescentou, sorrindo maliciosamente. Ela ainda só tinha três anos e meio, mas eu simplesmente sabia que ela iria ser absolutamente louca por rapazes. Ela já o era.
A Aimee correu por nós para o seu assento. Eu fui à pequena casa de banho e lavei os meus dentes antes de voltar para a minha confortável poltrona e afundar-me nela. O Niall sorriu para mim e colocou-se de cócoras à minha frente, beijando-me nos lábios, as suas mãos na parte de trás do meu pescoço. Eu podia sentir uma das suas mãos a ir para a minha cara, fazendo festinhas, e agarrar o meu queixo, nivelando a minha cabeça com a sua. Aqueles momentos eram bons, aqueles momentos faziam-me esquecer tudo o que se estava a passar.
“Não é culpa tua.” Ele sussurrou no meu ouvido. “Lembra-te disso, okay? Oh, e sê bem vinda a Mullingar.”
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[A/N & T/N:
Portanto, basicamente o Niall ouviu-a na noite passada e está a deixá-la saber que a morte do Jake não é culpa dela.
CAPÍTULO GRANDE (E INTEIRO) PORQUE VOCÊS MERECEM (mais de 3.000 palavras, aplausos)
Ooh, e usem a tag #motel6ff no Twitter e deem-nos algum feedback
E será que deve existir uma sequela???? Nós meio que queremos??? Nenhuma de nós está pronta para dizer adeus a estes gajos.
E muto obrigada por todo o apoio incondicional que me deram. A sério, e mais uma vez. Eu nem tenho palavras para agradecer. A minha caixa de entrada aqui abarrotou com mensagens de apoio, assim como também de SMSs’ vossos, comentários, simplesmente, um grande obrigada a todas vós que me ‘ouvem’ e apoiam.
Love You.
P.s.: podem ler a história da @HellieBright? Chama-se “My Crasy Life Upside Down”.
Se o fizerem, ambas agradecemos imenso!! ]