OUR DEMONS - ᴛʜᴇ 100

By _ImAnna

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Como um planeta que fora dominado pela radiação durante quase um século poderia transmitir um ambiente acolhe... More

Da autora
GALLERY
Vocês serão enviados à Terra
We're back, bitches! (Pt. 1)
Minha salvadora
Nightmare
Ele merece morrer
Shooting stars
Ela sabe o que faz
Hallucinations
Começaram uma guerra
I became the death
Não sou tão horrível quanto pensa
It was a mistake
É o único jeito
We are grounders (Pt. 1)
We are grounders (Pt. 2)
Onde estão todos?
You're under arrest
Não entregaria sem lutar
Get me out of here
Acampamento Jaha
We're... What?
Névoa ácida
Jus drein jus daun
Chamas de adeus
First act
Erros acontecem, querida
Containment breach
Vermelho reluzente
Do not leave me
Segunda posição
Your own hell
Seres infames
Silence
Manhã vazia
Run
Raven
The flame
Último suspiro (Pt. 1)
Último suspiro (Pt. 2)
Dark age
Girassóis para a chuva
Radioactive pond
A morte clama
I prefer to get high
Desconhecido
Loneliness hurts
Me prometa (Pt. 1)
Me prometa (Pt. 2)
Don't be my opposite (Pt. 1)
Don't be my opposite (Pt.2)
Cairemos juntos
I'll be here
Você?
Dirty invaders
Cortante chuva
Don't talk
Infiltrada
Natural disaster
Traição
Can't resist
Sempre e para sempre
Grey sky
Prevalecer
We can't say goodbye
Agradecimentos

We're back, bitches! (Pt. 2)

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By _ImAnna

Foi realmente uma conquista e tanto, mas gastamos a maior parte da luz do dia na caminhada.

—Melhor esperarmos até amanhã de manhã para atravessarmos. Quero dizer, já achamos uma cobra aquática monstruosa, o que pode ter do outro lado?—falo um pouco receosa encostada em uma grande pedra.

—Uma aranha gigante, talvez.—Jasper dá de ombros e posso até dizer que parece satisfeito com a ideia. O olho com tédio repugnando a possibilidade. Apenas de ver as versões menores nos livros de estudos já sentia um incômodo, não sei nem o que faria se visse uma em grande escala.

—Ela está certa, passamos por uma clareira, podemos ficar por lá mesmo.—sugere Clarke levando o olhar para o restante do grupo.

Estamos muito distantes para voltar até a nave e além disso estaria de noite no meio do caminho. Meu senso de direção já é péssimo naturalmente, de noite então...

Todos assentem e então rumamos até o local.

ׂٜ֗̇◍̸ׅ֯٠

Retiro minha blusa de frio ainda úmida e a faço de travesseiro nas raizes de uma grande árvore. Me deito de barriga para cima em algumas folhas secas quebradiças e observo as estrelas que começam a surgir timidamente no cair da noite. Olhá-las de lá de cima era lindo, mas daqui de baixo é encantador.

—Consegue acreditar que realmente estamos aqui?—olho para o lado e vejo que Monty está deitado não muito longe, assim como os outros. Apenas não vi Clarke e Finn, mas devem estar discutindo sobre o abrigo enquanto exploram a floresta, que mais me parece mágica. Digo isso por algumas plantas bioluminescentes espalhadas que trazem um ar de fantasia ao local.

—Não, se assemelha mais a um sonho lúcido, mas acho que logo cai a ficha.—respondo voltando o olhar ao céu noturno.

—Realmente.—boceja se espreguiçando—Primeira noite na Terra, espero que não sejamos devorados... Boa noite, Beatriz.

Rio de seu comentário.

—Boa noite, Monty.

Me viro para o lado e em poucos segundos adormeço.

ׂٜ֗̇◍̸ׅ֯٠

Clarke aparentemente foi a primeira a despertar, nos fazendo acordar num pulo diante sua ordem para seguirmos. Levanto até que disposta, ignorando o recente machucado.

Voltamos até o rio, avistando a placa de boas-vindas à Mount Weather e relembrando o acontecimento de ontem.

—Precisamos atravessar.—Clarke fala pensativa andando de um lado para o outro.

Certamente nadar está fora de cogitação. Se existisse uma ponte pelo menos...

—ACHO QUE JÁ SEI COMO!—grita Jasper um pouco afastado de nós. Ele segura um cipó em cima de um terreno mais elevado.

Bingo!

Enquanto os meninos discutem pra ver quem vai primeiro, eu e as meninas ficamos sentadas rindo da tentativa de demonstração de coragem. Dentre eles, Jasper foi o escolhido e logo levou seu olhar para Octavia.

—Vai lá Jasper!—falamos em uníssono enquanto ele cria coragem.

Finn busca tentar convencê-lo de que dará certo, anunciando que quer ser um dos próximos a ir. Consigo ver um sorrisinho discreto ser formado quando seu olhar cruza com o da Griffin, que retribui na mesma intensidade desviando em seguida.

Pareceu um pouco... sugestivo para mim.

Volto a olhar Jasper. Ele segura firme o cipó ainda um pouco desconfiado, mas atravessa de uma vez.

Celebramos nossa primeira vitória quando o garoto aterrisa no chão e aponta entusiasmado pra placa que agora segura nas mãos.

Subo na pedra querendo ser a segunda a atravessar enquanto os outros ainda comemoram eletrizados. Pego o cipó decidida a pular com um largo sorriso ainda estampado no rosto. Começo a contar mentalmente até três, mas antes que possa terminar, escuto as árvores perto de nós farfalharem e certamente não é pelo vento.

—Mas que merda é essa?—questiono retórica olhando na direção. Segundos depois, Jasper é acertado por algo que deduzo ser uma lança, indo de encontro ao tronco de uma árvore e em seguida ao chão.

Não estamos sozinhos.

—NÃO! JASPER!—Monty grita ao ver o amigo caído e tenta buscar um meio rápido de ir até ele. O que é tecnicamente impossível.

Miro o garoto do outro lado do rio, piscando repetidas vezes em choque. Está imóvel. Não podemos ficar aqui, Jasper está... está... morto!

Na tentativa de voltar à nave, desesperadamente puxamos Monty e corremos para dentro da floresta.

Saímos de perto do rio completamente em pânico. Corro tanto que nem sei até quanto posso mais aguentar. Poderíamos ser as próximas vítimas disso, por tanto não poupamos esforços nessa hora.

Já estamos a uma certa distância, porém escutamos um grito em agonia.

Jasper.

Ainda está vivo!

Todos paramos por um momento e nos entreolhamos com medo de tomar uma decisão.

—Nós vamos voltar para buscar ele.—Clarke fala.

Olho para Monty. Seu rosto está manchado pelas lágrimas e sua respiração alterada pela corrida. Imagino que ele queira voltar até o amigo, mas assente com a cabeça encarando que é o certo a se fazer no momento.

—São humanos, como nós.—Finn murmura e vejo ele abaixado estudando algo no chão. Me desvio um pouco para o lado, vendo um crânio à sua frente.

—Terrestres...

ׂٜ֗̇◍̸ׅ֯٠

Corremos de volta ao acampamento, já de noite, e por todo trajeto seguimos Finn, que por sorte decorou todo caminho e claramente foi nossa salvação. Precisamos de reforços se quisermos salvar Jasper, de fato não sabemos o que nos aguarda lá fora.

Quanto mais nos aproximamos, mais barulhos escutamos. Como se fossem gritos, mas não de socorro ou alegria, soam mais como "vai lá, acaba com ele!".

Estão se matando de novo.

—Também estão ouvindo isso?—Finn pergunta.

—Sim, não me parece bom.—Clarke responde.

—Estão brigando.—complemento.

Quando chegamos mais perto, damos de cara com dois delinquentes brigando, e eu conheço-os muito bem. Wells e Murphy. Pela segunda vez, ao menos até onde sei.

—E aí, conseguiram a comida?—Bellamy pergunta ignorando totalmente a confusão estabelecida no local.

—Que parte de "não se matem" vocês não entenderam?!—Clarke questiona furiosa.

—Estamos apenas nos divertindo, princesa, relaxa.—ele descansa as mãos na cintura.

—Se divertindo?—indago incrédula.

Bellamy me encara de braços cruzados parecendo satisfeito e os outros dois dão um tempo.

—Não deveriam estar agindo feito a porra de uns idiotas irresponsáveis. Aqui embaixo cada vida é importante, mesmo que vocês não se tolerem, precisam se ajudar de quiserem sobreviver!—olho friamente para o Blake após minhas palavras—E não, se você quer saber, não conseguimos a comida. Jasper foi atacado, viemos pedir reforços para salvar ele.—termino em um tom mais baixo e olho para os outros rostos que me encaram como se eu falasse grego, tirando aqueles que não dão a mínima.

—Quem o atacou?—Wells questiona se levantando do chão.

Olho para os outros ao meu lado.

—A boa notícia... é que a radiação não vai nos matar, mas os terrestres vão.—Clarke diz.

Poucos demonstram real preocupação.

Qual é o problema deles? Será que não ouviram o ênfase em "terrestres"?

—Aqui na Terra... não há leis.—Bellamy faz uma pausa, se aproximando poucos passos querendo se impor—Porque a gente faz o que quer.

Sua frase mostra surtir efeito positivo nos outros, que começam a reproduzi-la alto em uníssono e ele se delicia como se fosse a mais bela das melodias.

A Blake bufa enojada e se afasta mancando até um lugar em que possa sentar.

—Oc, o que aconteceu?—ele percebe a situação da irmã e corre até ela que rola os olhos.

—Está tudo bem Bell, eu só tropecei.—mente querendo se poupar de seu sermão.

Ele a olha em avaliação e se afasta ao ver que não é bem-vindo no momento.

—Hey, Bellamy! Que tal nos ajudar a dividir as barracas?—Murphy pergunta mudando de assunto.

Idiota.

Sua face contém poucas escoriações me fazendo imaginar que estava ganhando em seu momento de "diversão".

O Blake se retira e as pessoas se dissipam.

—Espera, eles vão dividir as barracas?—Clarke pergunta não acreditando no que acabara de ouvir.

—Pelo jeito sim e sabe que não podemos discutir com o babaca do Bellamy... Sem ofender, Octavia.—Monty fala e sai andando em passos pesados em direção à nave.

—Veremos.—cruzo os braços me afastando.

_______________________________
Revisado!

—Anna ♡

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