• My Little Piece Of Happines...

By mochideleite21

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> Adaptação < (Vhope version ) 📌 Depois de se livrar de um relacionamento abusivo ao qual ficou preso por qu... More

hey babes!
• A New Start •
• First Contact •
• Attraction •
• Danger •
• Maybe I like the danger •
• Sweet Creature •
• Sweet Surprise •
• Show me how to be whole again •
• It Looks like a family day •
• I'm in love with Hoseok, and an his little things •
• He makes this feel like home •
• You don't know you're beautiful, that's what makes you beautiful •
• Once Upon A Time... •
• Yes, I do. •
• Happiest than ever •
• The best gift that life gave me •
• Unexpected visit •
• My safe place •
• Jealous •
• New family member •
• To be loved and to be in love •
새로운 fanfic
• Confidence •
• Daddy •
• Do you wanna marry us- •
• Plans •
• Scared •
• He will be my light •
• Fullness •
• Little gossipers and private sun •
• kim-jung •
• To Belong •
• Taehyung B-day •
• I feel safe in your arms •
• Happy days, birthday parties and unwanted returns •
• You're still the one •
• I'll protect them at all costs •
Nova adaptação ( Look After You )
• More happy than I ever asked for •
• The first day of the rest of my life •
• Welcome to the world, Kim Jung Chaeyoung •
• A happy moment •
• Little things •
• Truly, madly, crazy, deeply in love •
Before you go ( fanfic nova )
• Cause you light up the path •
• Life is better by your side •
How did I fall in love with you ( aviso)
• Omg, i'm pregnant again •
• Heaven is by your side •
• The best of me •
Oioi
• The luckiest guy in the world •
• I feel like life is smiling for me •

• Discovering •

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By mochideleite21

Aaaaah resolvi postar hojer

.

Pov Hoseok. 


Ajeito o fio solto de meu topete que insistia em cair em meus olhos e atrapalhar o meu penteado. Aquilo já estava tirando a minha paciência. Pego um pouco mais de gel e volto a tentar organizar os fios da forma como eu tinha idealizado, obtendo sucesso depois de alguns minutos. 

Taehyung e eu teríamos um encontro hoje. A verdade era que, tendo duas filhas para cuidar, era difícil que tivéssemos um tempo apenas para nós dois. Mas não é como se eu estivesse reclamando, é claro! Eu amo tudo que eu conquistei desde que cheguei em Holmes. Ter Taehyung e as meninas em minha vida era como um sonho, e eu morria de medo de acordar e perceber que nada disso foi real. 

Mas era real! 

Eu sabia que sim a cada toque que Taehyung deixava em meu corpo, a cada vez que uma das meninas me chamavam de 'papai', a cada vez que eu me olhava no espelho e enxergava um homem completamente realizado e totalmente diferente do homem de menos de dois anos atrás. 

Ontem, quando estávamos assistindo a uma comédia romântica, Taehyung me propôs um encontro, me chamando para jantar em seu restaurante favorito e eu, claro, aceitei no mesmo momento. 

E é por isso que eu estou me olhando no espelho agora, avaliando se a roupa que eu escolhi é realmente adequada para a noite. Eu estava vestindo uma calça preta que valorizava as minhas curvas, uma camisa social branca e, por cima das roupas, uma espécie de sobretudo beje que contrastava muito bem com toda a roupa que eu usava. Nos pés eu pensei em colocar um sapato social, mas me senti desconfortável e acabei por colocar meus inseparáveis vans pretos. Eu deixaria esse tipo de calçado para Taehyung, fazia mais a cara dele.

Falando em Taehyung, ele estava no banheiro terminando seu banho enquanto eu já estava praticamente pronto. É claro que eu teria que esperar e é claro também que eu não estou com muita paciência pra isso.  

Paciência é uma das coisas que eu não tenho tido muito nos últimos dias. Eu sinceramente não sei o que está acontecendo comigo, mas eu me estresso sem motivos aparentes e, logo em seguida, me sinto mal por ter me estressado, aí eu choro de remorso e logo após me sinto patético por ter chorado. 

Solto um longo suspiro por pensar no meu comportamento nos últimos dias, vendo quando a porta do banheiro é destravada e o vapor do banho quente de Taehyung se espalha pelo quarto. 

— Já está pronto? — Taehyung passa pela porta do banheiro com uma toalha presa a sua cintura e outra massageando seu cabelo, tirando a umidade da água que escorria por sua testa. 

Oh meu... que homem gostoso! 

— Sim, estou. — Dou um sorriso em sua direção, alcançando meu celular que estava jogado em sua cama e começando a mexer nas minhas redes sociais. 

Taehyung passou a se trocar e eu fiquei matando meu tempo conversando com minha mãe e irmãs, recebendo fotos dos gêmeos mais novos e mandando pra elas algumas fotos das minhas meninas, e também algumas do cachorro gorducho e arteiro que minhas irmãs mais novas pediam. 

Vez ou outra eu erguia os olhos da minha conversa apenas para admirar meu homem andando completamente nu pelo quarto, em busca de roupas. Eu amava esse tipo de intimidade, não tínhamos restrições perto um do outro. Na verdade, se eu fosse parar para analisar, era como se estivéssemos casados, eu mal sabia o que era passar um tempo em minha casa e, quando fazia, era Taehyung a se transferir pra lá com as crianças. 

Eu daria tudo para saber o que aqueles hipócritas conservadores de Doncaster iriam pensar por me ver praticamente morando com alguém sem estar casado com ele! 

A verdade é que eu procurei fazer tudo certo dentro do que as pessoas me diziam que eu devia fazer, mas isso só me trouxe infelicidade e um marido abusivo. Hoje eu não me importo com o que vão pensar de mim. A minha felicidade é a minha prioridade. 

— Ei, amor? — A voz rouca de Taehyung me trás de volta a realidade e eu subo meus olhos até sua expressão, vendo sua testa um pouco enrugada e seu olhar preocupado sobre mim. — Está tudo bem? 

— Sim, está. — Bloqueio a tela do meu celular e vejo que ele já está vestido com com uma calça também escura e uma camiseta preta, em seus pés um bota preta desgastada e ele também colocou um sobretudo. Hoje fazia um pouco de frio, então a roupa era necessária. — Já está pronto? — Pergunto, ameaçando me levantar mas desistindo assim que ele balança a cabeça em negativa. 

— Não sei se a roupa está boa. — Ele diz em dúvida, parando em frente ao espelho. 

Ah, por Deus! Taehyung está parecendo que saiu de um filme de contos infantis de tão lindo e me vem com essa de que não sabe se está bom o suficiente? Eu não tô com paciência pra lidar com ele hoje não. 

— Tá lindo, amor. — Levanto da cama e vou caminhando até onde ele está, abraçando sua cintura por trás e apoiando minha cabeça em suas costas. — Inclusive eu tô considerando a hipótese de não ir nesse jantar e ficar aqui com você, fazendo amor até a gente não aguentar mais. 

— Olha, é uma ideia tentadora. — Ele disse rindo, juntando suas mãos as minhas que estavam entrelaçadas em sua barriga, entrelaçando nossos dedos e mantendo-os unidos. — Mas estamos com as reservas e eu quero muito te levar para jantar e mostrar pra essa cidade toda que eu estou noivo do homem mais lindo de toda a Inglaterra. 

As palavras de Taehyung de certa forma me deixaram emocionado e eu sabia que iria chorar a qualquer momento. Taehyung estava constantemente me lembrando do quanto me achava lindo, do quanto se sentia um homem de sorte por me ter em sua vida. Ele fazia com que me sentisse um homem especial. Quando eu estou com ele, eu me sinto único, era como se eu fosse a pessoa mais preciosa dá terra. 

— Hobi? — Ele se virou dentro do meu abraço, ficando de frente pra mim e pegando meu rosto entre suas mãos, fazendo um carinho em minha bochecha com seus dedos. — Porque você está chorando? — Ele tinha um sorriso pequeno nos lábios, aparentemente tentando me confortar. Eu estava chorando muito ultimamente, então, talvez por isso, ele não tenha se assustado ou ficado alarmado, apenas queria saber o motivo de mais um choro. 

— Eu não sei. — Olhei pra cima e tomei uma longa respiração, tentando evitar que mais lágrimas escorressem por meus olhos. Aos poucos eu consegui me controlar e finalmente consegui responder. — Eu só fiquei emocionado com as coisas que você me disse. — Dei de ombros, envergonhado. 

Quando Taehyung julgou que estava arrumado o suficiente, saímos de sua casa e fomos até o restaurante, era um lugar que servia comidas de várias culturas diferentes e Taehyung amava a massa de lá. Ele já tinha me trazido aqui uma vez antes e era realmente gostoso. A fachada do restaurante era toda de madeira rústica e tinha orquídeas espalhadas pelo local até a recepção. O interior era sofisticado e algumas pessoas esnobes com seus cartões ilimitados ocupavam as cadeiras. Eu sentia alguns olhares estranhos em minha direção, mas não me importei, eu não era inferior a ninguém ali apenas por ter menos dinheiro do que eles. Entrelacei minhas mãos as de Taehyung e fomos guiados por uma simpática moça até o local que havíamos reservado. Nossa mesa de dois lugares era mais afastada e em um local privilegiado. 

Taehyung arrastou minha cadeira e eu me acomodei ali, prestando atenção quando ele deu a volta graciosamente pela mesa, ajeitando seu sobretudo e se sentando a minha frente. O sorriso que brincava nos lábios de Taehyung poderia me hipnotizar de tão lindo que era. As covinhas estavam fundas em sua bochechas e seus dentes brancos cintilavam em minha direção. 

— O cardápio. — Um garçom vestido em seu uniforme elegante e que combinava com o local veio até nossa mesa, deixando um cardápio comigo e outro com Taehyung. 

— Pode me trazer uma garrafa do seu melhor vinho, por favor. — Meu noivo pediu antes que o rapaz se retirasse e ele meneou a cabeça em concordância, se retirando em seguida. — O que vai querer, amor? — Taehyung me perguntou depois que perdemos um tempo analisando as opções. 

— Acho que quero esse salmão ao molho de manga. — Minha boca encheu de água apenas por pensar no prato. Enquanto eu olhava o cardápio, ouvi uma senhora em uma mesa próxima a nossa fazer esse pedido, não dei muita importância a princípio, mas, quando o garçom foi lhe entregar o pedido, o prato me chamou muita atenção e eu não poderia sair dali hoje sem prova-lo. 

— Acho que vou pedir esse risoto de tomate seco. — Ele apontou para o nome do prato no menu e eu concordei com a cabeça. 

O garçom retornou a nossa mesa para levar o vinho e aproveitamos para fazer nossos pedidos. Taehyung serviu para nós um pouco de vinho e eu beberiquei um pouco, não querendo beber muito, já que eu não tinha costume e pouca coisa com o mínimo teor alcoólico iria me deixar bêbado. 

Em um clima completamente romântico, ficamos jogando papo fora para matar o tempo até nossos pedidos chegarem. Nossas mãos estavam entrelaçadas em cima da mesa e trocavamos olhares e sorrisos apaixonados.

Não muito tempo depois, o rapaz retornou e dispôs o prato de Taehyung em sua frente, fazendo o mesmo com o meu em seguida. Meu estômago borbulhou em ansiedade para provar o tão esperado salmão, mas, o que aconteceu quando o rapaz – que eu descobri se chamar Thomaz – destampou o prato foi completamente o contrário. 

— Taehyung? Esse peixe está estranho. — Senti um enjoo fraco em meu estômago, me causando uma sensação de desconforto. Eu não estava aguentando sentir nem o cheiro daquele molho de manga. Prendendo a respiração, eu arrastei o prato para perto de Taehyung, que já estava pronto para começar a saborear o seu risoto. 

— Estranho como? — Ele voltou com o talher para o prato e analisou meu peixe. 

— Eu acho que está estragado! Você sente o cheiro? — A sombrancelha de meu noivo se franziu ao que ele tragou o cheiro, olhando para mim de forma estranha em seguida. 

— Pra mim o cheiro está normal. — Ele deu de ombros, ainda sem comer e me observando. 

— Eu não vou conseguir comer isso. — Levantei o dedo chamando o garçom quando o vi passando por ali. — Pode me trazer uma água com gás, por favor? — Pedi quando ele já estava ao alcance de me ouvir. Talvez uma água com gás bem gelada me ajudasse a aliviar a sensação ruim que eu estava sentindo. — Sun? — Voltei a chamar por Taehyung. — Pode trocar de prato comigo? Me deu uma vontade de comer o seu risoto, tá com uma cara deliciosa. 

Ainda com uma expressão estranha no rosto, Taehyung arrastou o seu prato até o meu lado da mesa e pegou o meu, começando a saborear o salmão. Evitei até mesmo de olhar em sua direção, já que só de olhar para aquele peixe eu sentia vontade de sair correndo para o banheiro mais próximo e vomitar tudo que eu tinha dentro do estômago. 

O jantar correu de forma tranquila a partir daí. Como eu imaginei, a água com gás ajudou a controlar a sensação de desconforto em meu estômago e o risoto que Taehyung pediu estava delicioso. Pedimos um crème brûlée para sobremesa e aquilo estava realmente divino. 

Depois de pagarmos a conta, nos sentamos em um banquinho em frente ao restaurante a espera do carro de Taehyung. Eu estava com a cabeça apoiada em seu peito em uma posição meio torta mas não menos confortável. Estar com Taehyung era sempre bom e confortável de qualquer forma. 

As meninas tinham ficado com SunHee hoje, para que pudéssemos ter um tempo apenas para nós. Quando passamos pela porta da casa de Taehyung, eu decidi aproveitar esse tempo da maneira correta. 

— O que acha de aproveitarmos a casa apenas para nós? — Propus de forma um pouco tímida, entrelaçando os braços em volta de seu pescoço e sentindo os seus indo até minha cintura, circulando a mesma. 

— O que tem em mente, huh? — Esse ridículo amava me provocar todas as vezes que eu propunha sexo. Revirei meus olhos de forma divertida e deixei uma risadinha escapar quando ele enterrou a cabeça em meu pescoço e passou a sugar a pele dali. 

Eu estava com a libido em alta nos últimos dias e não estava diferente nesse momento. Era como se meus hormônios estivessem uma loucura e eu desejasse ter Taehyung a todo momento. 

Subimos as escadas até seu quarto enquanto nos agarravamos, nossas mãos não abandonavam o corpo um do outro em nenhum momento e nossas roupas eram abandonadas no meio do caminho. 

Quando chegamos até o corredor, ambos usávamos somente cuecas. Taehyung prendeu as mãos em minhas coxas e, com um impulso, eu subi para seu colo, entrelaçando meu calcanhar atrás de suas costas e agarrando seu cabelo entre os dedos, puxando os fios do local e levando sua cabeça para trás, deixando seu pescoço exposto para que eu tivesse acesso para marcar a pele alva do local. 

— Hummm, gostoso! — Ele me sustentava pela bunda, agarrando a carne farta do local com suas mãos grandes, apertando com firmeza.

— Oh, Taehyung. — Gemi ao que sua mão adentrou minha cueca e seu dedo fazia um caminho até minha entrada. Ele penetrava o dedo em mim de forma superficial e atrapalhada, já que ainda estávamos em nosso caminho até o quarto. 

A porta, que estava entreaberta, foi escancarada com as costas de Taehyung e eu fui jogado na cama, sentindo meu corpo chacoalhar junto com o movimento do colchão. 

— Você está selvagem ultimamente, sim?! — Sua voz transbordava luxúria assim como o olhar que ele me entregava. 

— Eu quero você. — Mordi o lábio ao que dizia, vendo sua cueca se tornar mais úmida a cada segundo, o volume que estava marcado ali me mostrava que ele me desejava tanto quanto eu o desejava. 

Taehyung subiu na cama e chegou mais perto de mim, prendendo o dedo em minha cueca e arrastando a peça por meu corpo. Levantei um pouco o quadril para ajudá-lo a se livrar daquele último pedaço de pano que faltava. Meu membro bateu em minha barriga completamente duro e pingando pré gozo, fazendo um gemido escapar por meus lábios ao me ver livre daquele pano que me apertava e incomodava também. 

Meu homem saiu da cama para se livrar da cueca também e eu pude contemplar seu membro duro por mim, tão excitado quanto eu estava. Ele voltou para a cama em seguida, deitando-se em cima de mim. Senti seu membro roçar em minha coxa e soltei um gemido ansioso, querendo o sentir dentro de mim. 

— Deixa eu olhar para você. — Ele pediu ao que terminou de me beijar, apreciando a bagunça que eu provavelmente estava. Eu me sentia ofegante, sabia que meu cabelo deveria estar desorganizado agora devido ao tanto que Taehyung o puxou, meus lábios deveriam estar vermelhos pelos beijos trocados com Taehyung e meu desespero deveria estar evidente em meu rosto. — Você fica lindo assim babe, tão necessitado de mim. 

Taehyung e essa maldita mania de querer falar quando na verdade ele deveria estar agindo! 

— Sun, eu preciso... — Implorei um pouco, me sentindo impaciente e incapaz de esperar. 

Taehyung tornou a se deitar em cima de mim, agarrando meu membro com sua mão e o seu simultaneamente, nos masturbando juntos. Aquilo era tão gostoso e me levava até a borda, eu sentia que iria gozar a qualquer momento. 

— Oh, Taehyung! Assim, isso... — Meu gemidos eram desconexos e eu sequer conseguia pensar direito. 

Esse homem iria me enlouquecer qualquer dia desses, eu tenho certeza que sim! 

— Você é tão gostoso, amor, tão gostoso. — Ele espalhava mordidinhas em meu pescoço ao que ainda continuava a nos masturbar. Seu dedão passava pela minha fenda e colhia o pré gozo que escapava dali, ajudando com a lubrificação para que sua mão deslizasse com mais facilidade. — Me diz o que quer, Hobi. — Gradativamente os movimentos de Taehyung foram diminuindo, causando certo desespero em mim. 

Eu não o respondi, apenas continuei a gemer e apreciar os toques de suas mãos em minha pele. Meu corpo se arrepiava a cada vez que suas mãos escorregavam até minha coxa, subindo a mesma e prendendo a sua cintura. 

Fazer amor com Taehyung era uma delícia, a melhor parte de nossa vida como casal. Não pelo sexo em si, mas sim pela troca de confiança, de carinho e de intimidade. Era ali que eu sabia que esse homem me pertencia. Era ali que eu deixava que ele soubesse que eu o pertencia. 

Eu nunca senti por alguém o que eu sinto por ele. Quando eu estava com Taehyung, eu conseguia esquecer de todo meu passado, era como se apenas ele tivesse existido em minha vida. 

Sua boca agora explorava minha virilha, perigosamente perto do meu membro. Arrisquei olhar para baixo e o que vi foi a imagem mais excitante de minha vida; minhas pernas estavam abertas e os joelhos levemente dobrados, Taehyung se acomodava ali no meio e a única coisa que eu conseguia ver era seu cabelo preto pela luz um pouco fraca do quarto e seus olhos vidrados em meu rosto. Arqueei minhas costas na cama para tentar extravasar um pouco do que estava sentindo. Levei uma de minhas mãos até o cabelo de Taehyung e fechei meus dedos no fio, empurrando sua cabeça mais para baixo, deixando que ele entendesse o que eu queria apenas com aquele ato sem que eu precisasse verbalizar a minha vontade. A outra mãos agarrava com força o edredom ao qual estávamos em cima. 

Senti a língua de Taehyung correr uma longa listra por meu membro, deixando minha respiração ainda mais engatada. Quando ele finalmente colocou a cabeça na boca, eu aproveitei e empurrei sua cabeça para baixo, levantando meu quadril e fodendo seu boca. Sua língua corria por meu lembro e aquilo me causava uma sensação maravilhosa. 

— Oh, Taehyung. Isso é tão bom. — Revirei os olhos em puro prazer. Senti sua boca se afastar e um 'poc' excitante deixou a mesma quando ele o fez. — Amor, continua. — Pedi um pouco manhoso, querendo mais do que a boca de Taehyung pudesse me dar. 

— Eu vou te dar o que você quer. — A boca de Taehyung era uma cena erótica de se ver depois dele ter me chupado. Estava vermelha e inchada, ainda mais bonita do que já era. 

Depois de dizer isso, sua cabeça voltou a sumir no meio de minhas pernas, alcançando minhas bolas dessa vez, chupando uma e depois a outra. A cada minuto o meu prazer aumentava e eu senti meu corpo tremer no momento em que ele lambeu com a ponta da língua a linha do meu períneo, alcançando minha entrada e passando a chupar ali. Aquilo me deixou insano de uma forma que eu segurei o edredom com as duas mãos de forma forte buscando apoio e, quando encontrei, passei a rebolar minha bunda contra o rosto de meu noivo, ouvindo seus gemidos abafados. 

Taehyung saiu novamente do meio de minhas pernas e eu me encontrava completamente amolecido depois de ter sido chupado daquela forma. A relação com Taehyung era assim, o prazer era mútuo, eu não estava ali apenas como um boneco para o satisfazer... 

Meu noivo caminhou de forma desajeitada até a cômoda ao lado da porta de seu quarto, abrindo uma gaveta e tirando de lá um tubo de lubrificante. Quando retornou, ele parou ao pé da cama e ficou me admirando. Uma de suas mãos seguravam o tubo e a outra masturbava seu próprio membro de forma lenta, causando arrepios em meu corpo. 

— Me diz o que quer. — Sua voz estava algumas oitavas mais baixa, completamente excitado. 

Eu detestava e amava ao mesmo tempo essa sua mania de querer me fazer falar quando estávamos transando. Corri minha mão por meu corpo, ainda olhando em seus olhos e acompanhando os movimentos de vai e vem que suas mãos faziam em seu membro. Passei minha mão por meus mamilos, beliscando a pele do local e soltando um gemido pelo prazer que eu mesmo me proporcionei, continuei a descer as mãos de forma lenta sendo acompanhado a todo momento pelo olhar atento de Taehyung. Quando cheguei com a mão em meu membro, espelhei o movimento de Taehyung e me masturbei, me deliciando com os gemidos que escapavam de sua boca e, quando eu finalmente cheguei em minha entrada que se contraia em antecipação, eu sussurrei; 

— Eu quero gozar. — Fui categórico, não deixando espaço para vergonha. — E eu vou! Com a sua ajuda ou não. — Dito isso, me penetrei de uma única vez com dois de meus dedos. Não era a mesma coisa de ter os dedos de Taehyung dentro de mim, mas já aplacou um pouco a necessidade que eu sentia. 

— Porra! — Ele gemeu alto e eu abri os olhos, assistindo o momento em que ele largou o próprio membro e voltou de forma rápida para cima de mim, tirando meus dedos de dentro de mim e substituindo pelos seus, já devidamente lubrificados, começando a me preparar. 

Quando eu já estava devidamente preparado, Taehyung passou a me penetrar aos poucos, não sem antes me provocar pincelando seu pau por minha entrada, me deixando ainda mais ansioso para o sentir dentro de mim. Ele iniciou os movimentos de vai e vem, se retirando quase completamente de meu interior e voltando com força, acertando minha próstata. 

— Ai de novo, Tae. — Apoiei minhas mãos em seus ombros e passei a ir de encontro aos seus movimentos. 

Nossos corpos se moviam em sincronia e nossos gemidos eram ritmados. Ouvir Taehyung gemendo de forma lenta bem ao pé de meu ouvido enquanto mordiscava o lóbulo de minha orelha e se movia hora lento e hora rápido dentro de mim foi o meu limite, acabei por gozar em minha própria barriga, fazendo uma pequena bagunça quando Taehyung continuou com seus movimentos e seu corpo deslizava sobre o meu, espalhando o gozo por nossos abdomens. Ele acabou vindo logo em seguida, gozando em meu interior. 

Nossas respirações foram se acalmando aos poucos, meu coração batia frenético dentro do meu peito e eu sabia que em poucos minutos eu estaria pronto para um segundo round. Pois é, eu estou insaciável por esses tempos, qualquer coisa que Taehyung faz é suficiente para me acender e me fazer deseja-lo. 

Todo tipo de sexo com ele era bom, tanto esses que podíamos extravasar o nosso desejo quanto o que tínhamos que fazer em silêncio para não acordar nossas filhas no quarto ao lado. 

— Eu te amo. — Taehyung levantou a cabeça que descansava em meu peito, iniciando um beijo calmo. 

— Eu te amo. — Quebrei o beijo quando me falou ar, finalizando com um selinho. 

Passamos o resto daquela noite nos amando. Cada toque que deixavámos pelo corpo um do outro era como uma promessa. 

E eu sabia que Taehyung cumpriria cada uma delas. 

•••

Eu acordei me sentindo mal, uma sensação ruim no estômago e tive que correr de forma apressada para o banheiro, vomitando toda água que havia em meu estômago, sentindo lágrimas descerem pelos meus olhos pela sensação estranha que aquilo causava. 

Não era de hoje que eu vinha me sentindo assim, a mais ou menos um mês atrás eu tive uma forte gripe e, dessa vez, acho que acabei pegando uma virose, já que algumas crianças da escola se afastaram por esse motivo. 

Taehyung não estava na cama comigo e, pelo cheiro que atravessava o quarto, ele estava preparando o nosso café da manhã. O cheiro forte do bacon frito fez meu estômago se revirar mais uma vez e uma náusea subir até minha garganta e voltar. Com um grunhido de irritação eu lavei meu rosto e escovei meus dentes em seguida. 

Ainda de pijama, desci até a cozinha onde encontrei Taehyung apenas de cueca e um avental, mexendo ovos em uma frigideira e cantarolando alguma música que as meninas gostavam de ouvir. 

— Bom dia, príncipe. — Ele me saudou sorridente quando me notou ali. 

— Bom dia, Sun. — Devolvi seu cumprimento e fui até o balcão que separava a cozinha da sala de jantar, tomando um impulso e me sentando ali, balançando meus pés de um lado para o outro. 

— Estou fazendo ovos com bacon. — Ele continuava sorridente e eu senti meu coração partir por ter que recusar, mas eu não conseguiria comer aquilo, ou acabaria vomitando de novo. 

— Eu amo a sua intenção, amor, mas... — Minhas palavras foram morrendo aos poucos e vi o momento em ele franziu o cenho e caminhou em minha direção logo após desligar o fogo. 

— Você está bem? — Afagou minhas coxas nuas entre os dedos, deixando um carinho ali e se acomodando no meio de minhas pernas, em pé em minha frente. 

— Acordei meio enjoado. — Deitei minha cabeça em seu peitoral e abracei sua cintura ao que ele chegou mais perto. 

— Sua carinha está tão abatida, amor. — Deixou um beijo no topo de minha cabeça. — Será que é virose mesmo? Precisa ir ao médico. 

— Eles vão me dar soro e me obrigar a tomar mais antibióticos, então, não, obrigado. — Fui teimoso como eu vinha sendo nos últimos dias em que tanto ele quanto Jennie me recomendavam ir a um hospital.  

— Mas se não melhorar, eu mesmo vou te levar. — Aquilo soou como uma ameaça e eu fui obrigado a rir. Taehyung não seria capaz de obrigar uma mosca a fazer algo contra a sua vontade, imagina que ele me obrigaria. — Jennie está vindo pra cá, vou ir no mercado comprar algumas coisas para fazer um almoço, okay? 

— Sim, toma seu café primeiro. — Pulei da bancada que eu estava anteriormente e fui fazer companhia para ele na mesa. 

— Tem certeza que não quer? Está uma delícia! 

— Não. — Fiz uma caretinha de nojo. — Vou comer algumas bolachas de água e sal e tomar água com gás. — Ultimamente, a única coisa que era capaz de fazer meu estômago melhorar do enjoo era água com gás, ou água natural com algumas gotas de limão. 

Alguns minutos depois a campainha tocou e Jennie estava parada na porta com Kwan segurando a sua mão e uma bolsa azul infantil embaixo dos braços. 

— Oi, meu amor! Vem com o titio. — Chamei por Kwan e ele estendeu os braços em minha direção, pedindo colo que eu prontamente dei. — Oi, Jennie. — Deixei um beijo em sua bochecha. 

— Oi, Hobi. — Ela ajeitou a alça da bolsa ao que a mesma escorregava por seu ombro e me abraçou de forma desajeitada por eu estar com Kwan. — Meu irmão tá aí? — Procurou por Taehyung ao que entrou na casa. 

— Sim, lá em cima. Ele está terminado de se arrumar para ir buscar as meninas na sua mãe e depois ir ao supermercado comprar algumas coisas. — Fechei a porta assim que ela entrou, entrando logo atrás e me sentando no sofá com meu sobrinho no colo. 

— Oi, azeda. — Taehyung desceu as escadas de dois em dois degraus. Usava uma bermuda jeans e uma camiseta branca, nos pés um chinelo de dedos na cor preta. 

— Oi, poste. — Tive que revirar os olhos para a infantilidade dos dois. 

— Vou ir comprar algumas coisas e já volto, okay? — Deixou um beijo na cabeça dela e um na de Kwan, me dando um selinho em seguida e pegando as chaves do carro no aparador, sumindo pela porta de forma apressada. 

— Como estão as coisas? — Mordisquei o dedinho de Kwan ouvindo ele soltar uma gargalhada deliciosa. 

— Eu quem te pergunto! Como você tem se sentido? — Ela procurava por algo dentro da bolsa, tirando um mordedor de lá e dando na mão do bebê, mas não parando de mexer na bolsa nem quando já tinha encontrado. 

— Hoje eu vomitei um pouco, mas agora estou melhor. — Ela pareceu finalmente encontar pelo que procurava e estendeu em minha.ja direção. 

— Toma. — Insistiu para que eu pegasse quando eu não me movi. Coloquei Kwan no tapete da sala e peguei o objeto branco que estava em suas mãos. 

— O que é isso? Um termômetro? Eu não estou com febre! — Jennie acabou por rir da minha cara e eu fiquei vermelho ao que percebi que aquilo não se tratava de um aparelho para medir febre. 

— Aí, Hobi, você é tão engraçado. — Enxugou o canto dos olhos que estavam úmidos de lágrimas pelo riso recente. 

— Porque me trouxe um teste de gravidez, Jennie? — É claro que não estou grávido! A Jennie só pode ser louca. 

— Porque você tem enjoado bastante. — Deu de ombros e pegou o filho que engatinhava pelo chão, colocando o bebê sentado em sua coxa. Ele balbuciava algumas coisas na sua língua de bebê e estava bem entretido com seu mordedor. 

— Eu tomo remédios, Jennie, não estou grávido. 

— Remédios falham, Hobi, um único dia que você esquece de tomar e pronto! Acaba engravidando. — A loira insistiu no assunto. 

— Isso é perca de tempo! — Também resolvi ser insistente. Eu não tinha esquecido de tomar meu remédio por um único dia se quer. 

— Custa fazer? Vai logo antes que o Taehyung chegue! Você não quer contar pra ele sobre o bebê dessa forma, né? Suponho que queira fazer algo especial...

— Eu provavelmente peguei uma virose de alguma das crianças lá da escola, está tendo epidemia. — Eu sei sobre o meu corpo, afinal! Tudo bem que eu engordei um pouco no último mês, pouco mesmo, mas eu tenho me alimentado bem! 

— Ah, claro! Virose além de enjoo, deixa o ser sensível, chorão e com desejos de comer doces. — Ela foi irônica e eu me irritei um pouco. — Esses dias o Taehyung me disse que vc queria comer donuts com bacon, onde já se viu isso, Hobi?! 

— Vou fazer esse teste apenas para tirar suas dúvidas. — Me levantei do sofá em um rompante e acabei por sentir uma leve tontura. 

— Tem mais três aqui, faça todos. — Revirei os olhos e peguei os testes de suas mãos, indo até o banheiro e fazendo tudo que indicava ali. 

— Hobi? — Jennie deu duas batidas na porta, ficando impaciente pelo tempo que fiquei ali. Não a respondi, os quatro testes estavam  em cima do gabinete e eu encarava atentamente. 

Enquanto esperava o resultado, passei a pensar o que eu iria fazer se eu realmente estivesse grávido. Como será que Taehyung iria reagir? Ele sempre me deixava saber que iria querer bebês comigo, mas também fazia questão de ressaltar que isso seria depois de casados e com planejamento. 

Agora, pensando com mais clareza, me sinto um idiota por não ter percebido os sintomas antes. 

— Hobi? — Jennie voltou a chamar de forma impaciente. Eu estava com medo de olhar o resultado. Pelo tempo que estou aqui, é claro que já apareceu! 

— Eu tô com medo, Jen! — Deixei que ela soubesse de minha insegurança. 

— Oh, doce, não precisa ter medo. — Ela tentava me confortar com seu jeito amável de me tratar, sempre parecendo que eu fosse de vidro e uma fala mais rude pudesse me quebrar a qualquer momento. Eu era tratado assim também por SunHee e eu amava essas duas mulheres. 

Levantei a tampa do vaso onde eu estava sentando e peguei os quatro testes nas mãos, destravando a porta e encontrando minha cunhada patada ali. 

— E então? — Sua voz escorria ansiedade e eu abri as mãos, deixando que ela visse por ela mesmo, mas, mesmo assim, anunciando em voz alta o que apareceu nos quatro testes;

— Positivo. 

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