Os Amaldiçoados - As Crônicas...

بواسطة AndersonMazini

3.1K 816 549

🏆1° Lugar na categoria Fantasia do Concurso Raposa de Ouro 2020 A esperança é tudo o que eles possuem, entre... المزيد

Introdução
O Rei Dos Mortos...
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capitulo 4
Capítulo 5
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10

Capitulo 6

170 78 32
بواسطة AndersonMazini

"você pode mudar, se alterar e se multilar por conta dos outros, mas nunca perca sua essência" ~Palavras de uma amiga

Um homem sem entender o mundo, vive na ignorância de achar que sabe tudo, mais o homem mais sábio, não é aquele que sabe o porque, mais sim aquele que esta sempre buscando saber o o vale a pena ser possível.
~Anderson Mazini

O que você faria se a
guerra batesse em sua porta?

Mórdoc,
Arkedor, Reino de Clamor

Ao entrar em sua casa bruscamente sem se preocupar com aqueles presentes, Mórdoc percebeu que além de seu pai como era de costume, havia mais alguns homens na sala. Seu pai um homem grande e corpulento de aparência muito severa, aparentava estar mais preocupado do que o de costume.

Ele nunca o surpreendia, seu pai Rerbot sempre sabia de tudo, como se escondesse algo dele a todo momento.

Após Mórdoc entrar, com Cólin logo atrás, seu pai e todos ao redor dele com expressões serias fitaram os garotos que ficaram ali parados com tantos olhares os encarando. Rerbot encerrou a reunião, e todos saíram com rostos preocupados, até mesmo seu tio Izarg parecia estar sendo assombrado por fantasmas.

O braço de Izarg se chocou contra o de Mórdoc e no mesmo instante sentiu um calafrio, como se aquilo fosse o gatilho de algo muito maior. Enfim todos saíram da sala, deixando a família Norath sozinha e ao relento.

Mórdoc começou a se perguntar se ele seria o motivo do fim da conversa. Ele sabia que sua presença deixava seu pai cauteloso, e apreensivo, como se escondesse um segredo e não tivesse coragem para contar ao seu próprio filho.

- O ferreiro Jorbath, disse-me que havia pedido ferro ao senhor e que está esperando desde então.

- Obrigado, o recado foi dado - respondeu sem nem olhar para seu filho.

O silencio reinou na casa dos Norath. E Mórdoc foi até a mesa de jantar e retirou do caldeirão um pouco de sopa de legumes, e se serviu. Cólin fez o mesmo, tirando primeiro seu arco e flecha do suporte que ficava nas costas, colocando sobre a bancada.

Após jantar em silencio sem olhar muito para seu pai que parecia estar perdido em pensamentos, o garoto foi para seu quarto e Rerbot continuou olhando para os papéis sobre a mesa, tentando encontrar algum caminho entre as montanhas, ou pelo menos era o que Mórdoc imaginou que seria.

Ele reparou que seu pai roía as unhas, algo que só fazia quando estava muito nervoso.

Mórdoc estava intrigado, pois era muito raro que fizessem uma reunião em sua casa, por terem uma sala de reuniões em Arkedor. Mórdoc entendeu naquele momento e sussurrou deitado em sua cama, ao lado da de seu irmão.

- Deve ser algo urgente, para virem todos de uma vez, e deve ser muito serio. Porque todos na sala estavam tão tensos?
- Não sei, mas desconfio que o nosso pai, esconde alguma coisa de nós, nos últimos dias ele anda meio estranho. - mesmo Cólin sendo só um garoto, era mais inteligente que a maioria.

Mórdoc não sabia a resposta, e deixou aquilo de lado e fechou os olhos para dormir. Sabia que seu pai encontraria uma solução, pois ele sempre encontrava. Deitado, Mórdoc ficou imaginando seu treino que seria no dia seguinte e que faria testar suas novas habilidades como Degan.

- Boa noite, irmão. - disse Cólin.
- Boa noite. - respondeu já com a visão cansada, e adormeceu em poucos segundos, e durante o sono, um pesadelo que o deixava inquieto todas as noites, o fez suar aquela noite novamente.

Havia começado no início do mês e era sempre o mesmo pesadelo. Mórdoc estava caído no chão em meio a lama, monstros corriam para todos os lados, até que um veio em sua direção, agarrou sua perna e o arrastou, mas para seu alívio alguém o salvou, e Mórdoc não sabia quem era. Até o reconhecer, seu pai.

Quanto mais ele olhava em volta menos habitantes estavam vivos, na escuridão daquela noite chuvosa, ele via casas em chamas, gritos agonizantes que o fizeram cair ao chão novamente. Rerbot o pegou pelo braço o jogando em seu ombro.

- Não desista, você é nossa única esperança, sem você todos vamos morrer.

Mórdoc estava sem forças para lutar, até perceber que já não tinha ninguém mais vivo, apenas os dois, estavam de pé, e todos aqueles que ele conhecia estavam mortos.
Os dois estavam cercados por monstros de todos os lados, e como um sussurro, uma voz falou algo que Mórdoc não entendia no momento. Porem quando todos as criaturas horrendas atacavam ao mesmo tempo, ele acordava de seu delírio, sem saber o que acontecia de verdade.

Sufocado e sem ar ele se levanta, em meio às peles de caçadas de seu pai, e as palavras que o líder dos monstros diz ficam mais claras em sua mente, a cada fôlego expelido. Mas ele não ousaria as falar tais palavras. E como todas às vezes ele acordava assustado e com medo, mesmo que não admitisse essa fraqueza, o pesadelo sempre acabava da mesma forma e isso o deixava intrigado, e se perguntava se era uma visão do futuro. Como não tinha as respostas ele voltava a dormir logo em seguida.

Porem aquela noite era diferente, ele estava curioso para saber o que estaria acontecendo para seu pai estar tão preocupado.
Ele sem pensar duas vezes foi até a sala em vez de voltar a dormir e encontrou seu pai dormindo na poltrona da sala, e então ele viu os mapas e os rabiscos de seu pai, pelo ombro dele.
E devagar se aproximou, Rerbot estava de cabeça baixa, em um sono profundo.

Mórdoc se aproveitou do momento e começou a ler suas anotações as levando para a luz da lareira. E ao aproximar os papéis de seus olhos, ele notou um olhar o encarando.
- O que você pensa que esta fazendo? - seu olhar penetrante, fazia qualquer um sentir medo, naquele lugar iluminado apenas pela lareira ainda acessa.

Mórdoc levou um baita susto caindo para trás e queimando a ponta do dedo na brasa ainda quente.
- Aiiih - gemeu colocando o dedo na boca tentando amenizar a dor, nem que fosse mínima.

- Estava curioso para saber o que estava o deixando tão preocupado... - e antes que pudesse terminar sua frase, seu pai veio e tomou os papéis de sua mão bruscamente.

- Vá dormir, e deixe que eu faça o papel de líder de Arkedor - seus olhos o fuminavam.
Sem poder retrucar ele voltou ao quarto, olhando pela fresta da batente do quarto, vendo a expressão seria de seu pai que estava tão tenso quanto uma pedra.

Mórdoc ficou chateado, mas não demonstrou sentir algo. Porém lá no fundo queria que seu pai confiasse nele pelo menos uma vez na vida.

Cólin ainda dormia como um anjo, ele tinha um sono pesado e não acordava tão fácil.

Logo de manha, seu pai não veio acorda-los, e Mórdoc precisava treinar seus novos poderes, não pretendia contar para Rerbot tão cedo, deixaria para a última hora, nem mencionaria se possível.

O jovem saiu de casa logo cedo, colocou sua roupa de combate e foi para seu treinamento. Chegando à casa de Losth, um modelo mais simples de habitação, cheia de runas espalhadas desde a porta até ao telhado, a casa de alguém preocupado com o mau que espreita do lado de fora. Sem prestar atenção ele bateu na porta com duas batidas suaves, e para seu desalento, Losth não respondia.

O ranzinza do açougueiro estava observando o que o garoto fazia. Narc estava varrendo por perto, já que seu chiqueiro ficava logo ao lado.

Mórdoc não tendo escolha, se aproximou daquele em que aprontava com uma frequência gigantesca.

- O que você quer, moleque. Seu pai não esta aqui para protege-lo? - sua foz era de alguém com muito rancor, talvez alguém que já estava farto das travessuras do jovem em sua frente.

- Desculpe-me por tudo o que fiz - Mórdoc engoliu o orgulho - e tenho uma pergunta. - Narc cruzou os braços, com a vassoura artesanal como encosto, apenas para ouvir o que ele iria dizer.

- Bem... estou procurando a vel... quero dizer, a senhora que mora aqui nessa cabana. Você saberia onde ela está?

- Ela não esta em sua casa hoje filho do chefe, ela mandou lhe avisar que o aguardaria na entrada da Floresta Niridia. E me pediu para apenas lhe contar se isso, caso fosse educado comigo.

Mórdoc se irritou por estar sendo feito de bobo por mais um teste de Losth, agradecendo a informação com um gosto ruim na boca, ele partiu na direção da floresta.

- Tome cuidado, não quero ter que ficar procurando um garoto qualquer, por que se perdeu na floresta amaldiçoada - essas foram suas últimas palavras. Mórdoc nem sequer se preocupou com o que ele disse, apenas seguiu em frente.

Quase chegando à entrada ele avistou Losth com uma mochila enorme nas costas que fez o garoto se perguntar se aquela sua professora, era tão forte fisicamente quanto ele, para aguentar algo daquele tamanho.

- Vamos meu jovem, não temos o dia todo. - disse a ranzinza.

Mórdoc se aproximou de Losth com passos largos, empolgado com o que aconteceria no segundo dia de ensinamentos.
- Leve isso para min, eu já estou muito velha e já não aguento mais ficar carregando coisas pesadas para todos os lados, além de que minhas costas estão me matando. - disse colocando a mão para trás em sinal de dor.

No mesmo momento sua expressão mudou para um de indignado.
Mórdoc reparou bem em Losth, e realmente ela aparentava ter uma idade já avançada, a coluna já estava inclinada, a bengala que carregava era chamativa, mas não era apenas para enfeite, em sua versão caquética. E enfim colocou a mochila nas costas e percebeu que Losth não estava brincando, e que estava realmente pesada.

- Você está carregando pedras aqui? - questionou o jovem, com dificuldade de andar.
- Não, os livros são muito pesados você não acha? Já que eu encontrei um pupilo tenho que ensinar tudo o que sei e não dá pra fazer isso estando em Arkedor, então vamos treinar na floresta onde ninguém nos incomodará.

Mórdoc sentiu um arrepio ao entrar na floresta, sabia que não deveria ir mais ao fundo, existiam muitas histórias a cerca daquele lugar. Ele não tinha medo, ou aparentava acreditar nessa mentira que contava para si mesmo.

Os dois entraram na Floresta Niridia, andando por uma antiga trilha que não parecia ser usada há anos, pois a mata estava alta e densa, Losth usava uma espada curta para abrir caminho na frente, cortando cipós e pequenos galhos. Até que alguns minutos depois chegaram a uma cabana caindo aos pedaços.

Mórdoc reparou bem na espada de Losth, enquanto ele a guardava na bainha. Tinha adornos em ouro, que chamou a sua atenção. Parecia ter um símbolo que lhe era familiar.

- É aqui - disse Losth com um sorriso, orgulhosa por chegar em um lugar que a deixava em paz.

Mórdoc sentiu certo gosto amargo na boca ao ver o que não esperava, sua determinação ainda estava intacta e resolveu não criticar a casa de treino de sua mestra.

Os dois entraram na casa que estava praticamente vazia, cheirava a poeira, teias de aranha estavam por toda parte, e uma aranha desceu até o pescoço de Mórdoc, sem que ele percebesse.
Quando sentiu alguma coisa estranha em seu pescoço ele se balançou desesperado em se livrar o quanto antes da pequena criatura. Losth o agarrou e delicadamente ela colocou a mão em seu pescoço.

- Um Degan com medo de aranhas? você é um garoto interessante mesmo. - disse lhe lançando um sorriso de ironia.

- Elas são nojentas fico arrepiado só de imaginar - ao dizer isso seus olhos arregalaram por ver o tamanho da aranha que pousava na palma de Losth. Ele deu um passo para trás.

Depois de Losth deixar com cuidado a pequena criatura do lado de fora, Mórdoc encarava a casa com enjoou no olhar.
- Não se incomode com a sujeira, pois quem ira limpar será você. - disse abrindo a janela da cabana com calma.

Mórdoc ficou pasmo.

- Eu, do que esta falando velha? - num tom rude - não vejo como isso pode me ajudar.

- Você limpará. Depois eu ensinarei sobre o que eu não lhe contei ontem.

Ele se calou se sentindo um tolo por fazer tudo o que ela o mandava fazer, e retornou até a porta e deixou a bolsa do lado de fora sentindo alívio por tirar o peso de suas costas. Sabia que precisava dos ensinamentos dela, e teria que engolir o orgulho se quisesse ser mais forte.

Ele tinha alguém que queria superar, alguém que estava muito mais a frente do que ele no momento, seu primo ou nelhor seu rival, e a promessa ele teria que cumprir nem que fosse a última coisa que realizasse na vida.

- Muito bem, como eu faço. - disse se aproximando cautelosamente de sua mestra.
- Pois bem, me parece que agora você se interessou, não é verdade meu garoto?

Mórdoc a olhou com raiva queimando nos olhos, e se conteve, pois precisava dela mais do que ela precisava dele, e acabou não respondendo a sua pergunta, pendurando o silêncio.

Depois de Mórdoc limpar toda a casa, e tirar a poeira evitando cuidadosamente qualquer ser aracnídeo que se pusesse em seu caminho, já havia se passado mais de uma hora. Ele até mesmo organizou a estante de livros de Losth, algo que ele não gostou muito de fazer. Enquanto isso a velha senhora ficou do lado de fora sentada em um tipo de cadeira que balançava para frente e para trás, fumando um cachimbo, com ervas que tinha um cheiro um pouco adocicado que atiçou o olfato de Mórdoc.

Não sabia o que irritava mais, o barulho da cadeira que estava freneticamente rangendo ou do de saber que havia se tornado empregado de Losth.

Depois de manter sua raiva controlada, e assim terminar de fazer tudo o que Losth lhe ordenou fazer, ele apareceu na porta com um pouco de suor escorrendo de sua testa, já cansado do esforço.

- Muito bem, vamos começar. -disse Losth com um sorriso satisfeito na cara.

««««««●»»»»»»

Era fim de tarde e o sol estava se pondo, Mórdoc se sentou na pequena escada de três degraus, e ao olhar sobre o ombro, notou que o velho Losth botava lenha na lareira, e voltando a olhar para o entardecer ele começou a relembrar tudo o que sua professora havia lhe ensinado até aquele momento.

E como um clarão de luz suas lembranças ficaram bem claras sobre tudo o que aprendeu naquele dia.

««««««●»»»»»»

Mórdoc estava de pé no centro do pasto de frente a casa que acabará de deixar limpa, olhando para Losth que havia começado sua explicação sobre os Degans.

- A energia que existe em nossos corpos, a maioria das criaturas do mundo não podem acessar essa energia oculta, mas raramente nascem seres que possuem poderes incríveis, um exemplo deles são os Degans.

Os olhos de Mórdoc estavam atentos como os de um falcão.
- Primeiramente todos os Degans possuem uma habilidade primaria que pode ser um ou até dois dos Cinco Elementos, e possuem uma habilidade secundaria que sinceramente eu considero a habilidade mais importante de um Degan.

- E qual é a minha habilidade secundaria? - perguntou Mórdoc intrigado sobre si mesmo.

- Calma, é um pouco mais complicado do que você pensa, deixe-me explicar. Degans são conhecidos por terem suas especialidades. E essas habilidades especiais podem ser até classificadas, isso eu irei lhe explicar uma outra hora, até por que demora vai levar um tempo para sua habilidade secundaria despertar.

- Mas achei que minha habilidade fosse o fogo? - perguntou com um pouco de duvida, esticando a mão e criando uma pequena chama na palma da mão direita com um certo esforço.

A anciã se abaixou logo em seguida e pegou um graveto no chão, cutucando o chão formando desenhos na terra vermelha, que Mórdoc não deu muita importância.

- Não, você descobriu ontem que tem afinidade ao fogo e não necessariamente seja seu poder principal, mas sim um poder comum entre os Degans.

- Mas e se eu não tivesse a habilidade do elemento fogo, eu não passaria?

- Não meu garoto, se você não fosse do tipo fogo, a energia em volta da terra iria mudar e coisas poderiam acontecer. Mórdoc, tu não percebeu, mas o ambiente ficou muito pesado enquanto você se concentrava em fazer a vela se ascender. Quando se libera os poderes pela primeira vez, toda a energia densa acumulada durante anos sai de uma vez, por isso o ar fica tão pesado.

Aquilo esclareceu a pergunta que veio em sua mente no momento, e havia muitas outras coisas que não entendia e precisava perguntar sobre.

««««««●»»»»»»

Mórdoc voltou a si quando Losth o chamou para ascender à lareira para se aquecerem. Ele se levantou foi até a cozinha e criando uma pequena bola de fogo na mão ele a lançou sobre os galhos, fazendo o fogo se espalhar, e por estar perdido em pensamentos, ele acabou exagerando na intensidade e colocou fogo de mais, e o fogo se espalhou em volta da lareira.

As chamas pareciam ter vida própria, e até as cortinas entraram em combustão, Mórdoc e Losth desesperadamente procuraram qualquer coisa para afugentar e apagar o fogo descontrolado.

- Desculpe-me, eu exagerei - disse Mórdoc preocupado chutando as chamas com os pés, e percebeu que poderia ter feito uma tremenda burrada.
- Pegue aquele balde e vá ate o riacho mais próximo atrás de água. - gritou Losth estericamente tentando apagar o fogo com um pano velho, que um dia foi uma cortina.

Mórdoc levou o balde e correu o mais rápido possível, entre as arvores seu coração disparava como nunca, quando chegou ele encheu o balde em uma pequena lagoa que se formava do riacho cercado por pedras. Logo em seguida voltou desesperado, e seus únicos pensamentos eram se as lições acabariam por causa daquele incidente.

- Mórdoc, seu imbecil. - resmungou para si mesmo, enquanto carregava a água que pesava em seu braço direito.
Quando chegou na porta da cabana o cheiro de fumaça ainda podia ser sentido, mas o fogo já havia se extinguido.

- Como você apagou o fogo? - perguntou zangado e confuso, por ter perdido aquele tempo, e ao mesmo tempo não entender como ela havia conseguido conter as chamas.
- Eu apaguei, foi um foco mais controlado do que parecia, então relaxe. - disse para alívio de Mórdoc.

Ele ainda tinha duvidas, e ao estreitar os olhos, notou que o chão estava um pouco úmido, mas não ligou para aquilo, sua maior preocupação era apenas se desculpar.
- Desculpe, isso não se repetirá novamente. - seus olhos estavam determinados, por saber que lhe faltava muito controle de suas habilidades ainda.

- Essas coisas acontecem meu rapaz, é seu segundo dia ainda. Levará um tempo para que tenha total controle sobre suas habilidades. Há pessoas que demoram anos, outros em meses. Isso dependerá apenas de você.

Mórdoc olhou para as próprias mãos sabendo que aquilo era apenas o começo de tudo, o início de seu sonho se tornando realidade. E sabia que precisava aprender a controlar seus poderes o quanto antes.

Espero que estejam gostando da minha historia, e desculpe por uns problemas aqui e ali, pois estou reeditando as partes e re-postando alguns capítulos.
Prometo que os próximos serão muito mais cheios de ação, isso eu lhes garanto.

واصل القراءة

ستعجبك أيضاً

8.5K 1.3K 6
[EM ANDAMENTO] Jeon Jungkook é o Rei do Norte e precisava encontrar o seu companheiro para a vida toda. Com isso em mente, ele viajou para o Reino do...
75.8K 8.1K 45
𝐖𝐈𝐍𝐆𝐒 | Conta a história de Alyssa Targaryen, sua emancipação, erros, atos de rebeldia e fidelidade. Como lutou pelos seus ideais, por sua honr...
63.6K 8.2K 68
"Às vezes o sangue não é mais espesso que a água." Os originais Season: 1 - 4 Book 2 da Série Audrey Gilbert Direitos: @-Gossipriley Ranking:
βΙοοd αηd Fɩɾε بواسطة Johanna

الخيال (فانتازيا)

6.7K 807 14
|βΙοοd αηd Fɩɾε - Quando os pulmões de Johanna Bennett pararam de funcionar, o coração de Johanna Baratheon bateu pela primeira vez. Renascida em um...