DOCE, OLIVER.

By Tamaragonc

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2°Livro dos irmãos James A UFH (Universidade Flankin Hills) é um lugar interessante. Diversão é seu lem... More

Informações importantes
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E p í l o g o
C o n v o c a ç ã o

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By Tamaragonc

SEGUNDA-FEIRA

Stacy Simmons

     Regina, minha cara colega de aula, estava me irritando.

Quer dizer, grande parte das pessoas me irrita. Ela neste instante, enquanto todos nós fazíamos provas, estava mastigando um chiclete de maneira barulhenta. Eu nem sabia que chiclete sendo mascado fazia esse barulho.

Passo a mão no rosto, lendo pela terceira vez a mesma questão

- Chega! - Rosno em sussurros para ela que vira o rosto bonito pra mim, com uma sobrancelha erguida

- Não sei se percebeu mas estamos fazendo prova - Ela disse tranquilamente

- Eu não percebi? - Minha vez de erguer a sobrancelha - Engole logo esse chiclete.

- E correr o risco de grudar minhas tripas?não mesmo.

- Isso é história pra boi dormir - Virei a página

Ela tirou o chiclete na boca e colocou debaixo da carteira. Evitei a todo custo revirar os olhos, que coisa de pré-adolescente.

Não falamos mais nada, as duas concentradas em suas provas. Eu consegui ler cada questão com foco, e quando terminei estava satisfeita. Creio que eu possa ter me dado bem, mas amanhã ainda teríamos prova.

O professor nos liberou, eu levantei e fui caminhando pra saída.

- Até amanhã - Regina bate na minha bunda. Eu sorrio pra ela, mais tranquila e caminho pelo campus ensolarado e como sempre, barulhento.

Trombo com alguém, quando levanto o rosto me deparo com Connor James com um cigarro na orelha.

- Que foi? - Pergunta ele

- Como assim o que foi? - cara louco

- Viu meus irmãos? - Pergunta, tenho quase certeza que essa é a primeira vez que conversamos

- Hoje não.

- Ok, até. - Diz já se afastando. Franzo a testa. Eu nunca me imaginei falando com um James, na verdade sempre me imaginei socando esses estupidos.

Mas veja como o mundo é estranho, hoje estou transando com um e nutrindo sentimentos pelo mesmo. Sorrio de lado, que estranho.

Ok, Stacy. Não deixe seu coração derreter, ninguém precisa ver isso em você.

- Oi, como está? - pergunta Anelise aparecendo do meu lado de repente

- Bem, e você?

- Cansada, eu estou pensando seriamente em desistir do direito e ir vagabundar por aí.

- Com o direito pelo menos você será rica e poderá ir vagabundar onde quiser - digo

- Exatamente, mas eu já sou rica - deu de ombros

- Queria- digo me imaginando numa piscina de dinheiro. Tomando um champanhe e pensando o quanto a vida é bela.

Uma pena que seja um pensamento utópico.

- Enfim, vai viajar quando para à ação de graças?

- Vou na quarta de tarde, e você?

Ela deu de ombros

- Não sei, meus pais não estão na cidade e meus irmãos vão passar com os amigos.

- Sempre foi assim? - paramos de andar

- Sim, já acostumei. Vou ficar aqui.

- Fazendo o quê?

- Não sei, dormindo talvez. Tem algumas baladas por aqui que eu nunca fui, gostaria de conhecer.

- Quer ir pra minha casa comigo e Amber?

- hum, acho melhor não.

- Para de ser besta, Ane. Meus pais já estão quase me trocando por você.

ela riu

- Não vou atrapalhar?

- Obvio que não.

- Beleza, eu vou.

- Vai pra onde? - Amber surgiu do nosso lado

- Pra casa dela na ação de graças.

- Sério? - Amber questiona animada - Você vai amar, a ação de graça dos Simmons é definitivamente a melhor do universo!

- Exagerada- digo negando, eu não vejo tudo isso que elas fazem transparecer quando estão na minha casa - É só meus pais fazendo bobeira.

Amber revirou os olhos e prendeu os cabelos pretos no alto da cabeça

- Que tal a gente fazer noite das meninas hoje de noite? - Pergunta Ane

- Você não tá saindo com um carinha? - pergunto

- Estava, ele é chato - Disse

- Depois dizem que eu tenho coração frio - peguei minha garrafa d'água e comecei a beber

- E você e Oliver? - pergunta sorrindo maliciosamente

- Eu estava esperando tocar nesse assunto, acredita que ela estava literalmente sendo tocada e tendo um orgasmo no campo na frente de todo mundo? - Diz Amber

Afastei a garrafa assim que senti a água de alguma forma intalar na minha garganta. De repente eu comecei a toscir bruscamente, esgasgada

- Mentira!- Ane exclama perplexa

- Stacy? - Amber me chama, meu rosto está vermelho, eu não paro se toscir - Céus, eu nao teria aberto a boca se soubesse que iria te matar!

- Tá engasgada? - pergunta Anelise observando eu bater forte no peito, sem conseguir falar. - Amber do céu, o que a gente faz?

Amber soltou os cabelos nervosa sem saber o que fazer

- Eu não faço ideia!

Meu rosto estava mais que vermelho naquela altura, eu sentia que estava sendo sufocada.

- Espera, tive uma idéia! - Amber exalta pegando o celular do bolso e discando um numero. Quando eu ouvi a voz da minha mãe no viva voz eu só tinha certeza que morrer é a melhor opção.

- Oi, Amber! Lembrou de mim? - Minha mãe pergunta - Que som é esse?

- Stacy está engasgando!

- Como assim Stacy está engasgando?

Bebo água tentando parar mas só parece piorar a situação

- Parece que vai morrer de tão vermelha, o que a gente faz? - Pergunta Anelise batendo nas minhas costas com força

- O que diabos causou isso? - Minha mãe pergunta já nervosa

- Eu estava comentando com elas que eu vi ela recebendo uma... - piso no pé da Amber, ela tá louca de falar para minha mãe que eu estava recebendo uma siririca?

- Quem é querida? - meu pai aparece na ligação

- Sua filha está morrendo!

- Diga a ela que estamos esperando ela na quinta!

- Gente, o que devemos fazer? -pergunta Anelise

- Beba muita água filha! - Exclama minha mãe

Anelise praticamente enfia a água guela abaixo em mim. Deus, eu vou morrer hoje!

Então Amber bate com tudo nas minhas costas. De repente, pra ficar melhor essa situação de merda, Oliver e Brad aparece na nossa frente, confusos

- Stacy está morrendo? - Brad pergunta rindo mas quando vê a situação para na hora

Oliver para na minha frente preocupado, eu não consigo respirar direito, sinto minha garganta doer. Merda de Amber e sua boca gigante.

- Ela engasgou com a água! - Anelise exclama

Amber continua batendo em minhas costas

- Amber, como ela está? - Minha mãe pergunta no telefone - Eu achei que estava brincando, mulher! - Meu pai fala no fundo

Quando notei Oliver estava atrás de mim, ele colocou os braços ao redor da minha cintura e começou fazendo aqueles movimentos esquisitos de me puxar contra seu corpo. Algumas pessoas ao redor já observava, morrer me parece a melhor opção.

De repente, Oliver me puxa com tudo, apertando com força minha cintura. O ar que estava preso sai da minha boca, e eu começo a toscir quando percebo que já melhorei.

- Ela está melhor! - Amber diz no telefone pra minha mãe

- Ufa, está viva - Meus pais dizem

Oliver levanta a garrafa que estava na mão de Anelise pra mim. Eu bebo com cuidado, dessa vez, apertando os olhos.

- Da próxima vez fica calada, Amber - Eu digo pra ela que faz sinal de quem está passando um zíper pela boca

Oliver olha pra mim e de repente, da risada. Eu nego com a cabeça, povo maluco.

Fico em pé direito e passo a mão por meu cabelo

- Enfim, nos vemos de noite meninas.

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