Hamilton - A História

By AntonietaMeganize

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Abigail é uma garota que ama Hamilton e apaixonada por história. Em uma noite, ela dorme tranquilamente no se... More

O Pedido
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You need the Right Hand Girl
Não Fuja da sua Batalha Interna
Um Trabalho Cansativo
Descubra quão belo é estar em companhia
Eu te conheço a tempos!

Te falta caráter!

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By AntonietaMeganize

As vezes é difícil estar nesta casa. As crianças correm de um lado para o outro sem rumo, bagunçando e levando tudo aos ares. Nem parece meus filhos! Eu era super quieta e comportada quando criança. Se bem... os tios deles são iguais a eles. Ah, que sorte!

Eu entrei no meu quarto e caminhei até a cama, me jogando nela, em seguida. Que cansaço.

- Abigail? - levantei a cabeça e vi Louis entrar no quarto

- Louis? Oi.

- O que esta fazendo?

- Descansando. Seus filhos estão me deixando maluca!!!

Ele riu, e senti uma pitada de prazer no sorriso. Idiota! Qual a graça dos meus filhos estarem me enlouquecendo?

Ele se aproximou e deitou ao meu lado.

- Eu cuido deles desde que nasceram, e você não aguentou uma tarde?

- Nossa, Louis... se eu soubesse que você passa por isso todos dias... nunca teria me oferecido para cuidar deles. - Ele riu.

- Não tens jeito, não é, Abigail?

Ele me beijou e saiu do quarto. Eu tenho que me arrumar para me encontrar com Alexander. Aquele é outro idiota. Ao invés de aproveitar as férias com a família, fica para trabalhar. Não entendo algo deste tipo.

Eu coloquei meu casaco, Louis me deu minha bolsa e minha papelada.

- Abby, Alex, Louis, venham dar tchau a sua mãe! - gritou ele

Os três surgiram de partes diferentes da casa e me abraçaram.

- Lindos! Não deem trabalho ao pai de vocês.

- Sim, mamãe! - se espalharam novamente pela casa

Louis me deu um selinho e eu sai, com um sorriso no rosto. Comecei a caminhar pela calçada, o dia está quase acabando, logo as estrelas tomarão conta do céu.

Alexander

Estava quase caindo no sono, quando ouço alguém bater na porta. Eu a abro inocentemente e quando vejo quem era, a tento fechar de novo. Droga! Ela é rápida! Ela segura a porta com uma força que eu achei que não teria.

- Oi para você também Alexander!

- Vai para casa, Abigail. - ela me olha com deboche

- Tu não manda em mim. - levantou mais ainda a cabeça e entrou na casa, ignorando minha vontade de ficar sozinho. - Que bagunça, Alexander!

- Obrigado! - ela me olha incrédula

- Não foi um elogio. - entrou no meu escritório - Você trabalha nessa bagunça? Não é a toa que esta estressado.

- Abigail, se veio me atormentar com mais trabalho, vá!

- Eu vim te ajudar! - soltou a papelada na minha mesa - Me agradeça!

- Não.

- Fofo. Vou fazer um chá para a gente. - foi em direção a cozinha

- Não quero, Obrigado.

- Ah, Mas irá tomar, sim... - ameaçou

Ela as vezes me dá medo. Prefiro não contraria-la. Abigail me ajuda organizando as papelada, ela me fez um chá sem açúcar e disse:

- Com isto, vai relaxar. Bebe.

Não posso recusar um ato tão carinhoso como este. Sério, não posso, ela disse que me mata. Não duvido.

Abigail

Já se passaram horas, nós ainda estamos aqui. Eu esperava que o sono de Alexander o pegasse, mas parece que ele não existe. Quase cai no sono mais de uma vez, mas me mantenho forte por causa do Alexander.

- Alex, já terminou?

- Não.

- Caramba! - ele me encarou surpreso - Você não cansa, não é?! Ah, mas é claro que não! Já está acostumado a ficar horas aí, sentado na cadeira, escrevendo como se fosse morrer se não o fizesse!

- Abigail, mantenha a calma. Está tudo bem? - soltei um gemido

- Eu estou com sono. - me joguei na cadeira

- Sei que esta. Também estou, e, compreendo, se quiser ir...

- Você não vai se livrar de mim tão fácil.

De repente, batem na porta.

- Eu abro.

- Não, a casa é minha.

- Eu disse: Eu abro a porta.

Me levantei e fui até a porta. Quando a abri, não acreditei no que vi. Eu ia fechar a porta na cara, no entanto, ele colocou o pé e me impediu.

- Abigail.

- Por que esta aqui?

- Eu vim te buscar, já viu a hora?

- Já, mas Alexander não termina nunca o que tem para fazer.

- Ele terá que terminar só, vamos pois não quero você andando a noite sozinha.

- Alexander me levaria, não é Alex?

Olhei para trás, esperando a resposta. Aparentemente, surdo. Ele não respondeu. Me fazendo passar vergonha. Eu me virei para Louis e sua cara de vitória. Idiota!

- Vou pegar minhas coisas. - me virei

Subi até o escritório. Peguei minhas coisas, e Alexander? Dormindo na papelada. Só espero que ele não babe e estrague nosso trabalho duro. Isto é injusto, Alexander trabalhou mais do que eu. Eu me aproximei e beijei sua bochecha.

- Boa Noite. - sai do escritório

- Pronta?

- Sim, podemos ir.

Louis levantou o braço para mim, eu rodei o meu nele e fomos embora após eu fechar a casa dos Hamiltons.

- Abigail?

- Sim?

- Hamilton não tinha ido deitar quando cheguei?

- Ele estava a dormir na mesa. Deve ser mania.

- Ele trabalha demais.

- É... acha que eu também trabalho como o Alex?

- Bom... você exagera um pouco como ele. Mas não acho que chega ao nível de passar noites em claro e desistir das férias com a família.

- Boa noite. - disse uma moça ao passar

- Boa noite. - disse Louis

Eu a acompanhei com o olhar até ela passar.

- Abigail? - me virei para Louis

- Sim?

- Esta tudo bem?

- Sim, só pensei que a conhecia.

- Você vê tanta gente no dia a dia que talvez, sim.

- Acho que nem fugindo do trabalho, eu fujo dele. - deitei a cabeça em seu ombro

- É por quê você trabalha demais.

- Estou de férias, vamos tentar não falar de trabalho. A não ser que tenha a ver com Alex. Combinado? - estiquei a mão

- Por mim, combinado. - ao invés dele apertar, ele me puxou e me beijou.

Alexander

- Nossa! - esfrego os olhos

Eu dormi por tanto tempo. Eu acho. Andei por toda a casa e não achei Abigail. Ela já deve ter ido, afinal, é tarde. Eu fui até a cozinha e tomei uma xícara de café. Assim que a coloco na boca, ouço a campainha. Mas que droga! Eu não durmo há uma semana, estou fraco, desperto.
Nunca houve um órfão bastardo precisando tanto dar um tempo.

Querendo estar com Angelica, sinto falta da minha esposa.

Mas aqui estou, abro a porta e encaro aqueles olhos azuis que parecem desesperados.

- Boa noite...

- Boa noite. Eu posso ajudar?

- Eu sei que o senhor é um homem de honra... - deu um passo para frente com as mãos seladas - Sinto muito por incomodá-lo na sua casa, mas eu não sei para onde ir, já vim até aqui sozinha.

- Não incomoda. Quer entrar?

- Não, não devo, obrigada. Você é muito hospitaleiro, aprecio isso.

- Há algo te incomodando?

- Sim, meu marido. Está me fazendo mal. Batendo em mim, me traindo, me... maltratando. - abaixou a cabeça limpando as lagrimas que aparecia nos olhos. - De repente ele se levantou e sumiu! Eu não tenho como continuar me mantendo.

- Tudo bem, mantenha a calma! Você... quer um pouco de chá?

- Não... muito obrigada.

Eu a ofereci um empréstimo, acho que isto que ela queria ao me procurar. Sua situação já estava bem ruim, então, também me ofereci para acompanhá-la até sua casa. Não posso deixar que ela ande sozinha pela noite. Principalmente com dinheiro, porque dei trinta dólares a ela para ajudar amanhã.

- Você é muito gentil, senhor. - dizia ela no meio do caminho

Ficava um silêncio estranho no caminho. Ela parecia não querer puxar assunto, e eu fiquei com medo de falar algo idiota que a faça me bater como a Eliza faz. Quando ela está brava, ela me da um tapa no ombro, uma cotovelada no braço e até um beliscão na bochecha.

- Essa é a minha casa, senhor. - apontou para uma casa simples

- Bem, acho que esta é uma deixa para eu ir. Qualquer coisa, pode pedir.

- Gostaria de entrar?

- Não, obrigado. Eu...

- Insisto! - me puxou

A casa dela era simples, com aparência bonita e limpa.

- Você tem uma casa muito bonita.

- Obrigada. Mas não irei conseguir manter sem dinheiro. Café?

- Não, obrigado. Se precisar de dinheiro, posso te emprestar até as coisas com seu marido se resolverem.

- Não, eu não seria capaz de incomodar mais do que isso.

- Não é incômodo. Eu quero ajudar.

- É um bom homem, Alexander. - estendeu a mão

Eu a peguei e me levantei. Ela começou a me levar pela casa.

- Eu deveria voltar para casa.

- Não se preocupe com sua casa.

- Não é com a casa que estou preocupado, e sim com o trabalho.

Ela abriu uma porta que deu ao seu quarto. Eu entrei suando frio enquanto ela fechava a porta. Ela me olhou com as bochechas avermelhadas, ela foi até a cama se sentou abrindo as pernas:

- Fica?

- Hey... - ela se levantou em um salto

- Hey...

Abby

Mamãe entrou no quarto e me viu na mesinha na qual fazemos lições de casa. Ela sorriu e se aproximou.

- O que esta fazendo?

- Uma carta para o Phillip.

- Você deve estar com muita saudade. Deixe-me ver.

Eu dei a carta para ela.

- Oi Phillip. Sou eu, Abby. Sinto muito a sua falta.

- Esta boa?

- Sim. Bom. Não está escrito certo. E tem poucas palavras. Por que não conta para ele algo que aconteceu no seu dia a dia?

- Como... Quando você deu doce para mim antes do jantar?

- Shhh! Este é o nosso segredo.

- Desculpa...

- Vai dormir Abby. Amanhã eu ajudo você a escrever uma carta bem bonita.

- Tá. - me levantei

A mamãe me cobriu e me deu um beijo na testa.

- Boa noite.

- Boa noite mamãe.

Ela saiu fechando porta. Eu passei a mão embaixo do travesseiro e peguei a carta. No escuro, pude ler: "Phillip Hamilton" no remetente. Abracei a carta e comecei a cochilar.

Abigail

Minhas férias acabaram, não! Eu mal pude aproveitar elas! Tudo bem que eu passei muito mais tempo com meus filhotes, minha sogra e meu tigrão... bom, isso é constrangedor... Louis.

Mesmo assim, acho que passar tempo com eles me fez perceber que... Eu quero passar mais tempo com a minha família. Acho que Louis tem um pouco de razão, eu ando me ocupando demais com o trabalho que nem lembrava como é divertido ler para meus filhos antes de dormir, conversar com a minha sogra, ou apenas relaxar com o Louis.

Vou tentar passar menos tempo trabalhando e mais com eles.

- Phillip chegou! Phillip chegou! - disse Abby correndo em direção a porta

Ela abriu a porta e foi até o Phillip, dando um grande abraço. Eu saí pela porta e dei um abraço na Eliza. Após, ela foi até Alexander e o abraçou bem forte, como se estivesse morrendo de saudade. Está cena foi muito fofa.

Aaron Burr

- Ah, Senhor Secretário.

- Senhor Burr, sir.

- Ouviu as notícias sobre velho General Mercer?

- Não.

- Conhece a Rua Clermont?

- Sim.

- Mudaram o nome em homenagem a ele. O legado de Mercer está garantido.

- Com certeza.

- E tudo o que ele teve que fazer foi morrer... - Hamilton me olhou com o canto dos olhos

- Isso deve dar muito menos trabalho.

- Nós podíamos tentar. - riu

- Há!

- Agora como vai fazer para o seu plano ser aprovado?

- Acho que finalmente terei que ouvir o seu conselho.

- Sério?

- Fale menos. Sorria mais. - Minha vez de rir. - Farei o que for preciso para que o Congresso aprove meu plano.

- Mas Madison e Jefferson são impiedosos...

- Bem, ame o pecador mas odeie o pecado.

- Hamilton! - Madison aparece o chamando

- Desculpe, Burr, tenho que ir. - disse indo

- Ah, mas--

- As decisões serão tomadas durante o jantar.

- Ah... ok.

De repente, Abigail aparece do nada, balançando o vestido.

- Oi Burr!

- Dois Virginianos e um imigrante entram em uma sala, em extremos opostos, inimigos!

- Que?


- Eles saem de lá com um acordo.
Abrindo portas que estavam anteriormente fechadas.

- Quer minha opinião?

- O imigrante sai de lá com poder financeiro sem precedentes e um sistema que ele pode modelar como quiser!

- Burr?

- Os Virginianos saem com o capital nacional e aqui está o pièce de résistance.

- Burr?

- O que foi?

- Você não está lá dentro, não pode concluir nada.

- Tem razão. Ninguém mais estava na sala onde tudo aconteceu... - começou a cantarolar

- Na sala onde tudo aconteceu... - o acompanhei

- A sala onde tudo aconteceu. Ninguém realmente sabe como o jogo é jogado.

- A arte da troca.

- Como se faz a salsicha. Nós só supomos o que acontece.

- Mas ninguém mais está na sala onde tudo acontece...

"Thomas Jefferson - Alexander estava na porta de Washington outro dia, aflito e perturbado. Alexander disse: Não tenho mais a quem recorrer!  E praticamente me implorou para comprar a briga dele. Virei para o Madison e disse: Eu sei que você o odeia mas, vamos ouvir o que ele tem a dizer. Bem, eu que marquei a reunião. Eu fiz o menu, reservei o lugar, as mesas.

- Como sabe disso? - ponho o dedo na sua boca

- Mas! Ninguém mais estava na sala onde tudo aconteceu. Ninguém realmente sabe como os partidos chegaram a um sim!

- As peças que são sacrificadas em todo jogo de xadrez, nós só supomos o que acontece.

- Mas ninguém mais está na sala onde tudo acontece.

- Ok, mas pra que isso?

- Enquanto isso, Madison está lidando com o fato de que nem todo problema pode ser resolvido com comitês. O Congresso está discutindo sobre onde botar a capital. Então Jefferson se aproxima com um convite para jantar e Madison responde com uma opinião virginiana.

"Madison - Talvez nós possamos resolver um problema com outro e conseguir uma vitória para os sulistas.Um quid pro quo..."

"Jefferson - Acho que sim."

"Madison - Você não gostaria de trabalhar um pouco mais perto de casa?"

"Jefferson - Na verdade, eu gostaria."

"Madison - Bom, eu proponho o Rio Potomac."

"Jefferson - E você o dará os votos a ele?"

"Madison - Bem, veremos como será..."

Jefferson - Vamos lá."

- Oh... - Abigail esbanjou pela primeira vez na canção surpresa pelos fatos e não pelo meu conhecimento deles.

Nós nos encaramos de lado e penso que talvez ela esteja imaginando a situação que a contei.

- Ninguém mais estava na sala onde tudo aconteceu. - se afastou

- Meu Deus! Em Deus confiamos mas nós nunca saberemos o que realmente foi discutido!

- Clique-bum--

- E então aconteceu!

- E ninguém mais estava na sala onde tudo aconteceu. - dissemos uníssono

- Alexander! - me viro e vejo Alexander saindo do restaurante

- Olá Abigail.

- Oi.

- O que foi que te disseram para que você vendesse Nova York por um Rio? - gritei, ele continuou intocável - Washington sabia sobre o jantar? Houve pressão presidencial para que você cedesse? Ou você sabia, mesmo então, que não importa onde fica a capital dos EUA?

- Porque nós teremos os bancos, estamos na mesma página...

- Você ganhou mais do que deu.

- E eu queria o que ganhei, quando se tem algo em jogo, você continua jogando. Mas você não consegue ganhar a não ser que jogue de verdade. - olhou Abigail rapidamente - Você pode ser amado. Pode ser odiado. Mas você não ganha nada se apenas esperar! Que Deus me ajude e me perdoe, eu quero construir algo que dure mais do que eu. -  disse ele antes de ir

Eu olhei para Abigail e ela suspirou.

- Afinal, o que você quer, Burr? - as palavras dela pareciam ecoar na minha cabeça. - Se você não apoia nada Burr, então pelo que você vai cair?

- Eu... - ela me fixou o olhar esperando resposta. - Eu... quero estar na sala onde tudo acontece.

Me virei entrando no restaurante.

- Eu quero estar, eu tenho que estar naquela sala! Tape o nariz e feche os olhos... - Peguei a mão de Abigail e a conduzi até a mesa. Puxei a cadeira para ela e a mesma sentou- Queremos que nossos líderes salvem o dia, mas não temos como opinar nas trocas que fazem. -coloco os pés na mesa

- Sonhamos com um novo começo... - cantou os garçons do restaurante

- Mas sonhamos no escuro na maioria das vezes! - subi na mesa, pego a mão de Abigail e a ajudo a subir.

- Escuro como no túmulo onde tudo acontece! - cantou

Eu tenho que estar naquela sala! - pulo da mesa - Eu tenho que estar! - me viro e pego Abigail nos ombros

- Burr! - ela grita, eu a coloco no chão

- Eu tenho que estar! - a rodopio. - Oh, eu tenho que estar na sala onde tudo acontece! - a solto - Na sala! - nós dois levantamos o braço para o céu - Clique-bum! - os descemos em sincronia

- Burr? - encaro Abigail me olhando do outro lado da mesa. Ela faz uma cara ainda mais confusa. Eu tiro os pés da mesa e me sento de modo adequado.

- Desculpe.

- De qualquer forma, não posso ficar aqui batendo papo. - se levantou. - Burr, conseguir algo é mais fácil do que pensa. Precisa apenas... lutar por ela. Você não é deste tipo. Por isso não tem o que mais deseja... Enfim, vou indo. Até mais. - voltou a balançar o vestido enquanto ia.

- Eu sei o que quero... Exatamente o que quero...

Phillip Hamilton

- Eu vou te pegar!

- Não vai não!

Abby corre muito mais rápido do que eu para quem anda com salto. Ela diz que não dói o pé dela,mas vejo ela os tirando de vez em quando. Eu acabo cansando e não conseguindo a pegar.

- Eu disse que não me pegaria! Há! - apontou para mim

- Isso não vale, você roubou!

- Não roubei não!

- Mas é claro que sim! Eu estava distraído quando me pegou!

- Sinceramente, você se distrai com tudo!

- Isso não é verdade!

- Phil, olha! - apontou para o vendedor de jornais

Muitas pessoas estavam em volta dele. O que será que esta acontecendo? Nós dois passamos pelas pessoas e compramos dois jornais, um para mim e outro para Abby. "EU PAGO O MEU!" ela gritou antes de eu pôr a mão no bolso.

- O que é isso?

- É o vovô...

Nós nos olhamos.

- Mamãe! - entramos em casa

- Phillip, não corra!

- Mas mãe, olha! - levantei o jornal - O vovô está no jornal! - comecei a ler - Herói de guerra, Philip Schuyler, perde lugar no Senado para o jovem iniciante Aaron Burr! Vovô acaba de perder seu lugar no Senado.

- Bem. Às vezes é assim mesmo.

- Papai vai descobrir a qualquer momento!

- Minha mãe também!

- Tenho certeza de que ele já sabe.

- Mais para baixo, - dissemos - Mais para baixo...


- Vamos conhecer o novo senador de Nova York.

- Vamos.

- Vou dar o jornal para meu pai e depois guardar para a mamãe!

- Faça isso, Abby. Te acompanhamos até em casa.

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