PRÍNCIPE DA PERDIÇÃO (DEGUSTA...

By Laniqueiroz

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Príncipes Di Castellani: lindos, orgulhosos, irresistíveis e... Apaixonados! 3/3 Ele a despreza... Mas a dese... More

Sinopse
Sinopse
Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Comunicado
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte Quatro
Epílogo
Comunicado
Comunicado
Comunicado
Comunicado
Comunicado
Comunicado: venda dos príncipes

Capítulo Sete

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By Laniqueiroz

Olá, princesas!! Cap. sete quentinho. Espero q gostem. Boa leitura!!

Dedico o cap. à todas as princesas dos grupos do face  e também a vcs do Wattpad, amores! 

O cap. de hoje vai com todo carinho também para as duas lindas princesas que fizeram aniversário nessa semana: Nadja Iara Solano e Gabrielle Di Castellani (olha q sobrenome lindo...rss) Parabéns, minhas lindas! Muitas felicidades!!! Bjoks!

Vcs perceberam q mudei a capa do livro? Fiquei em êxtase porque minhas amigas e princesas lindas me presentearam com capas lindas. Vou usar cada semana uma. Essa aí foi a querida Amy Grey. Obrigada, sua linda!! 

Muitas bjokas!

Lani

CAPÍTULO SETE

Jayden

Levei o copo de uísque aos lábios, sorvendo um pequeno gole, balancei os cubos de gelo suavemente e andei devagar até onde ela estava, meus olhos presos na sua figura linda e nua debruçada sobre o recamier. Eu também estava nu. Depois da foda apressada para extravasar o tesão imediato eu a trouxe para o meu quarto. Torci os lábios cinicamente. A expressão correta seria, arrastei-a até aqui. O que dizer disso. Sou, digamos territorial. Gosto de estar nos meus domínios. Meu quarto, minha cama, minha mulher. Sim, vou propor a porra do casamento. Passei uma semana toda me masturbando por causa dela. Vou fodê-la até enjoar depois podemos nos separar amigavelmente e ninguém vai poder me dizer que não fiz a coisa certa. Parei atrás dela. Seu corpo tremia de antecipação. Havia selecionado a pasta de Gun’s Roses no sistema de som e a música Welcome to the jungle estava num trecho especialmente estimulante.

You can taste the bright lights (Você pode experimentar as luzes brilhantes)

But you won't get them for free (Mas não vai tê-las de graça)

In the jungle, welcome to the jungle (Na selva, bem-vinda à selva)

Feel my, my, my, my serpentine (Sinta meu, meu, meu, meu chicote)

I, I wanna hear you scream (Oh, eu quero te ouvir gritar)

Ela estava vendada e contida nos pés e mãos. Não era o mesmo efeito do meu cavalete, mas quebraria um galho. Suas mãos estavam algemadas para frente e seus pés amarrados com uma de minhas gravatas. Meu pau estava babando para entrar logo nela. Me masturbei devagar, meu olhar devorando sua bundinha arrebitada, empinada, deixando seu cuzinho rosado totalmente à mostra e mais abaixo a bocetinha linda. Os lábios inchados da recente atividade, seu creme escorrendo para o clitóris me deram água na boca. Não consegui segurar um gemido. Porra! Ela era uma visão do caralho! Andei lentamente pelo seu lado direito. Deslizei minhas unhas pela extensão da sua coluna. Ela sobressaltou-se no início, mas depois relaxou contra o estofado embaixo dela. Um choramingo deixando sua garganta. Puxei seus cabelos da nuca levantando sua cabeça e me abaixei um pouco colando meus lábios na sua orelha. Ofegou quando mordi e lambi o lóbulo.

_ Você pensou mesmo que podia fugir disso, escrava? _ murmurei, meu tom duro, cheio de luxúria. Passei a perna por cima de suas costas, ficando montado nela, mas sem forçar o peso. Puxei mais seus cabelos e fui para a outra orelha. Minha outra mão descendo pela racha de suas nádegas. Gemeu quando meu dedo circulou seu pequeno orifício. Continuei descendo e rosnei quando toquei sua boceta melada. Ela estava arqueada para trás agora. _ se eu não posso fugir. Você também não pode. Nenhum de nós pode, porra! Meu pau baba por você e sua boceta goteja por mim. _ gritou quando meti dois dedos em sua vulva cremosa. _ você me viciou de novo nesse seu corpo gostoso do caralho! Vai pagar caro por ser tão gostosa, escrava! Não vou sair de cima de você até estar completamente saciado, entendeu? _ grunhi e a comi com golpes rápidos e duros até que estava arquejando, o corpo entrando em ebulição, pronto para gozar. Sorri lascivo e retirei os dedos. _ agora não, minha putinha, minha escrava deliciosa. _ Saí de cima dela e dei a volta para sua frente. Segurei meu pau pela base e o levei até seus lábios. Ela os abriu ávida, obediente, submissa. Meu corpo tremeu quando sua linguinha saiu brincando na ponta espessa. _ ahhhh! Sim, Cassie... Isso... Lambe ele todinho... Porra! _ me lambeu como uma gatinha ansiosa. Mantive o agarre duro em seus cabelos e fui forçando a entrada. Seus lábios se esticando em volta do meu pau. _ Ohhh! Caralho! Que boquinha gostosa! Foda! _ gemi e passei a estocar fundo, sua garganta relaxando para tomar o máximo de mim. _ isso, escrava, mama bem gostoso no seu dono e senhor! Mama, porra! _ Ela já estava sem fôlego, mas continuava lá me deixando comer sua boca ferozmente. E então ela fez o que ensinei na primeira vez que me chupou. Arrastou os dentes devagar da base até a glande. Oh! Merda! Eu quase gozo. Tive que puxar para fora apressado e tomar uma respiração profunda. _ o que você queria com isso, escrava, hein? _ puxei seus cabelos com força. Ela choramingou. _ responda, porra!

_ E-eu só queria... Só queria que você... _ balbuciou parecendo assustada. Puxei outra respiração, tentando me acalmar. Ela nem sabia o que tinha feito para mim. Nem tinha ideia do quanto me enlouquecia.

_ Você queria que eu gozasse na sua boquinha linda? Hum? _ minha voz suavizou e me abaixei tomando sua boca num beijo lento, com o intuito de excitá-la mais. _ eu vou gozar em você todinha hoje. Meu pau é todo seu. Você é a minha putinha gostosa de novo. _ gemeu quando mordi seu lábio um pouco mais forte. Chupei sua língua macia até senti-la pronta. Arranquei meus lábios dos dela e fui para trás de novo. Abri um preservativo rapidamente e me vesti. Sua boceta era uma poça de líquidos escorrendo. Me abaixei e caí de boca, lambendo todo o seu creme, bebendo tudo sedento. Circulei seu rabinho com a língua, ávido, querendo tudo dela. Minhas mãos estapearam sua bunda. Gritou, miou, choramingou, enquanto combinava os tapas como minhas lambidas. Desci mais e chupei duro em seu clitóris. Ela estava quase lá de novo. Levei líquidos para seu rabo e fui alargando-o com um dedo, logo meti mais um. Sua bunda toda rosada me excitava além do limite. Passei a comer seu rabo bem forte e meti a língua em sua vulva, girando-a lá dentro. Seu corpo ondulou, sua respiração travou e ela explodiu num lamento lindo pra caralho quando gozou. Engoli tudo, meu pau se debatendo com o banquete diante dele. Eu a lambia rosnando como um animal. Dei mais um tapa em sua nádega direita e me inclinei sobre ela, me alinhando em sua vulva inchada. Ela ainda estava estremecendo quando empurrei em seu canal numa estocada funda. _ ahhhhhh! Cassie... Oh! Santa Mãe! Que gostosa... _ gani me alojando em seu útero. Deslizei as mãos dos ombros estreitos pelas costas elegantes e voltei aos ombros, engatando-as neles. Tirei tudo e me deliciei vendo apenas a ponta, abrindo sua vulva. Joguei a cabeça para trás e bati de volta, rasgando-a num golpe brutal. Um arquejo saiu da sua boca. Ela ainda estava mole embaixo de mim. Me deitei em suas costas, gemendo com o contato com a pele branca, perfeita e macia. Passei a fodê-la com vontade, estocando duro e profundo em sua quentura apertada. Suas pernas juntas deixava seu canal muito, muito apertado. _ ohhh! Cristo! Não vou durar... Você é gostosa demais, escrava! Muito gostosa, porra! _ chupei e mordi sua nuca, convulsionou e gemeu.

_ Oh! Jay... Oh! Deus... _ miou prensada, dominada sendo fodida duramente por mim. Ela já estava se excitando outra vez. Ela gosta disso. Somos da mesma essência. Gosto de dominar e ela de ser dominada. É isso que somos. Fiz o mesmo processo por seus ombros, pescoço, costas. Ela ficaria marcada, mas a fera estava incontrolável hoje. Ela a despertou.  

_ Estou louco para gozar em sua boceta sem essa porra de preservativo. _ rosnei e girei o quadril devagar. Ela gemeu mais alto. Sua boceta vibrando, mamando gostoso em mim. _ mas vou me contentar com isso, por enquanto. _ puxei e meti de novo. Levei uma mão para seu clitóris e o massageei levemente. _ porra! Tão apertadinha... Santa Mãe! Muito apertada. Parece um punho espremendo meu pau... Gostoso pra caralho! _ A comi assim até ela estar gemendo descontrolada caminhando para outro orgasmo. _ isso, minha putinha safada! Goze comigo! Goze bem gostoso no meu pau, escrava! Goze, porra! _ ela quebrou se debatendo e gemendo daquela forma suplicante, indecente, sexy para caralho que me enlouquece. _ oh! Merda! Eu vou gozar... Cassie... Tão gostosa... Bocetinha deliciosa, meu anjo... Amo você gemendo assim bem gostoso embaixo de mim. _ rosnei, sentindo um choque descomunal percorrer minha coluna e esporrei, gozando duro. _ ahhhhhhhhhhhhh! Deliciosa... _ continuei batendo nela com golpes fundos. Mordi sua nuca outra vez e fui me deixando acalmar, perdendo a força das estocadas aos poucos. Ela soluçava baixinho agora, seu corpo todo tremendo. _ não posso mais ficar sem isso. Não posso, Cassie... _ grunhi em seu ouvido e meus lábios desceram espalhando beijos e lambidas suaves em suas costas. Saí dela devagar e ofegamos com a perda do contato. Abri as algemas e massageei seus pulsos, fazendo o sangue circular. Fiz a mesma coisa com seus tornozelos. Levantei seu corpo mole nos braços e a levei para a cama, deitando-a suavemente contra os travesseiros. Puxei a venda e meu coração idiota saltou com a expressão perdida nos olhos azuis lacrimosos. Nossos olhares se prenderam por um longo momento. Me senti tão afetado como na primeira vez que a tomei. Levei a mão para tocar seu rosto, mas recolhi antes disso. Desci da cama atordoado, irritado e fui ao banheiro. Me livrei do preservativo e me encarei no espelho da pia. Que merda estou fazendo? Que porra estou fazendo deixando-a me atingir dessa forma? É só sexo, porra! Sexo, muito sexo. É só isso que quero com ela. Não posso me enfeitiçar por seus malditos olhos azuis e a falsa fragilidade que vejo neles. Ela é uma farsa. Apoiei as mãos no mármore frio e joguei a cabeça para trás, fechando os olhos. Não posso voltar a isso. Cristo! Eu não posso. Ela me desestabiliza completamente.

Dom e Helena partiram na manhã de domingo. Cassie, eu e os meninos fomos leva-los na pista de pouso. Meu irmão não perdeu a oportunidade de me jogar indiretas. Eu ainda não contei nada dos meus planos de casamento. Estou amadurecendo a ideia. No fundo queria que houvesse outra saída, mas sei que não há. Além disso, Leon e tio Max falaram comigo ontem. Eles querem conhecer os meninos. Terei que ir à Ardócia, mas antes disso quero resolver essa situação com a mãe deles. Preciso fazer a maldita proposta.

Passamos uma semana fodendo como coelhos. Simplesmente não conseguíamos ficar perto sem arrancar nossas roupas. O tesão só aumentava. Minha fome por ela voltou com força total. Nunca era o suficiente.

_ Oh! Uau! _ dei um assovio baixo quando a porta do seu quarto abriu e meus olhos pousaram nela. Usava um vestido preto tomara que caia com uma saia meio solta. Curto. Porra! Muito curto, na verdade. _ pensei em jantarmos na varanda do meu quarto. Tem uma vista linda e...

_ Eu... Hum, vou jantar com Vítor. Ele está vindo me buscar. _ revelou, nervosamente saindo e trancando a porta. O quê? Então ela se vestiu dessa forma indecente para jantar com o maldito almofadinha? Meu sangue se agitou, uma ira sem tamanho me invadindo. Nem fodendo ela ia ver o babaca! Só por cima do meu cadáver!

_ Mesmo? E você vai terminar com ele? Porque você só vai vê-lo se for para manda-lo passear. Do contrário não vai dar nem mais um passo. _ intimei e minha respiração ficou suspensa aguardando a resposta.

_ Sim, Jayden. Vou terminar com ele. _ disse num tom derrotado, desgostoso. Obriguei-me a me acalmar. Menos mal. Aproximei-me devagar, prendendo-a contra a parede com meu corpo. Minhas mãos puxaram sua cintura delicada e me esfreguei em sua pélvis. Ofegou levantando o rosto para mim. Nossos olhos travaram por alguns instantes e fui abaixando minha boca para a sua lentamente. Grunhimos quando nossos lábios se tocaram. Seus braços vieram ao redor do meu pescoço e saqueei sua boca. Enfiei uma mão em seus cabelos e a comi com ânsia como se não tivesse fodido seu corpo há poucas horas em cima da mesa do escritório. Moí meu pau mais embaixo, forçando-a a abrir mais as pernas. Minha outra mão amassou sua bundinha linda e foi descendo procurando a barra da saia. Infiltrei-me pelas coxas macias e rosnei quando senti sua calcinha empapada. Arquejou quando massageei seu clitóris por cima do tecido.

_ Se livre logo dele. _ rugi, afastando o tecido, deslizando os dedos pela boceta melada. _ vou te esperar no meu quarto. Não demore. _ meti dois dedos em sua vulva. Bebi seus gemidos, enquanto a golpeava bem devagar, girando-os, cavando em suas paredes internas.

_ Jay... Ohh! Deus... _ choramingou, seu corpo amolecendo em meus braços. Sorri pecaminoso em sua boca, mordendo seu lábio inferior.

_ Eu sei. _ sussurrei, acelerando as estocadas. _ sei do que precisa, Cassie. Você terá assim que se livrar do imbecil. _ mergulhei em sua boca de novo com mais fome, mais posse dessa vez.

_ Então é isso? Está fodendo com esse bastardo? _ a voz furiosa do almofadinha fez Cassie se retesar em meus braços e arrancar a boca da minha. Estávamos arfando. Eu ainda a mantinha presa contra a parede, minha mão entre suas pernas, por baixo da saia. Abri um riso irônico, puxando os dedos de dentro dela bem devagar e levei a mão para a cintura pequena, puxando-a, colando-me à ela. O homem das cavernas dentro de mim se negava a soltá-la. Ela estava atônita, estática, os grandes olhos azuis arregalados. _ você me cozinhou por seis meses! Seis meses! _ ele rangeu os dentes. _ e abriu as pernas para ele logo que chegou? Responda, sua vadia miserável! _ meu sangue ferveu ao ouvi-lo chama-la assim.

_ Você não vai falar assim dela, seu babaca! _ avancei para ele, jogando-o contra a outra parede com força. _ ela é a mãe dos meus filhos e vou me casar com ela!_ ouvi o grunhido surpreso de Cassie atrás de mim. O imbecil a olhou surpreso também.

_ É mentira, Cass! _ cerrou os dentes. _ ele está mentindo para ter você de novo. Não consegue ver isso? Ele vai transformá-la em mais uma de suas putas! É isso que você quer? Ser a puta desse bastardo? _ o mantive prensado pelo pescoço e desviei meus olhos para ela. Seu corpo tremia e os olhos estavam marejados. _ mas o que estou falando. _ ele tornou, seu tom frio, jocoso. _ você já é a puta dele, não é? Ele estava praticamente fodendo você aqui onde qualquer um podia ver! Eu amei você, sua vadia! Amei! _ perdi as estribeiras de vez e o arremessei no chão. Ele saiu deslizando no piso do corredor. Saquei o celular e chamei Isaac, meu chefe da segurança.

_ Saia, porra! _ rosnei quando se levantou avançando em nossa direção de novo. _ saia, ou terá muito mais do que um maxilar roxo amanhã. _ meu tom foi mortal e isso o deteve. Bufei. Covarde! Odeio covardes. _ ela não quer você. Supere isso, parceiro. _ não resisti a uma última provocação. Seu semblante foi tomado pela cólera e ele veio rápido para mim. Meu punho o acertou mais rápido ainda em seu supercílio e ele foi ao chão outra vez. Revirei os olhos, entediado. Era só isso?

_ Chefe, já chega. _ Isaac pediu, chegando até o infeliz que parecia tonto, ajudando-o a levantar.

_ Ele não pode entrar na ilha de novo, Isaac. Não vou tolerar. _ rosnei. Ele assentiu e puxou o babaca.

_ Vocês dois se merecem. _ o almofadinha ainda resmungou e cuspiu no chão numa expressão enojada. Sangue escorrendo do pequeno corte na sobrancelha. Olhou para Cassie mais uma vez e se deixou levar pelo corredor. Ela finalmente pareceu sair da inércia e abriu a porta do quarto. Sua postura derrotada, abalada mexendo comigo mais do que eu gostaria. O idiota não tinha o direito de falar daquela forma com ela. Ok. Ele foi traído. Eu o entendo. Torci os lábios ironizando-me. É claro que eu entendia. Fui traído também. Coincidência ou não, pela mesma mulher. Situação fodida do caralho!

Cassandra

_ Saia, Jayden. Eu quero ficar sozinha. _ cerrei os dentes, meu corpo todo tenso quando ele entrou atrás de mim antes que fechasse a porta. Eu estava drenada, humilhada. Vítor descobriu da pior forma. E ele estava certo. Ah! Deus! Ele estava certo. Eu sou a puta desse bastardo de novo. Então meu cérebro cansado recordou o que Jayden havia berrado lá fora. Que ia se casar comigo. Bufei. Nem fodendo ele vai se casar comigo. Definitivamente não!

_ Não vou sair, Cassie. _ abri um riso que não alcançou meus olhos. É claro que ele não vai sair. Afinal ele é o dono, não é? Cretino territorial! _ o que disse lá fora é a verdade. Vou me casar com você. Vou soltar um comunicado à imprensa de Londres e...

_ Não. _ sibilei, meu sangue fervendo pela forma como informou. Ele me informou. É muita arrogância, tirania e sei o lá o que mais juntas numa só pessoa. Os olhos escuros alargaram surpresos. Há! Não contava com isso? Foda-se, seu imbecil pretencioso!

_ O que disse? _ seu tom foi baixo, seus olhos brilhando perigosamente. Ele odeia ser contrariado. É isso aí, sr. Controle!

_ Leia meus lábios, Jayden. _ usei seu tom debochado. _ Eu. Não. Vou. Me. Casar. Com. Você. _ repeti pausadamente. Os olhos escuros me analisaram e então abriu um de seus risos sarcásticos.

_ Você prefere continuar sendo a minha puta? _ estremeci com a crueza das palavras. _ porque por mais que tenha odiado ouvir isso da boca daquele babaca é isso que é agora. Vai dizer não a meu sobrenome e tudo que vem junto com ele? As regalias, o status, o dinheiro, o...

_ Sim, estou dizendo não. _ murmurei sentindo-me fraca. Ele parecia um rolo compressor passando por cima de mim desde que nos reencontramos. Eu não quero estar presa a ele mais do que o necessário. Estar com ele assim seria perigoso demais. Eu não conseguiria manter meu coração tolo a salvo. O que estávamos fazendo agora era sexo. Eu sabia disso e me lembrava constantemente  a cada dia que amanhecia na cama dele. Mas casamento para mim é algo sagrado. Não vou brincar de casinha só porque ele decidiu que quer. _ eu nunca quis o seu dinheiro ou qualquer outra coisa material, Jayden. _ nossos olhares se sustentaram. Ele ficou lá tentando me ler. Ele era especialista nisso. Seus olhos estreitaram.

_ O que você quis, Cassie? _ seu tom foi frio. _ além de me trair e tentar me roubar? _ sua voz tremeu um pouco no final. Uma emoção desconhecida brilhou no fundo da íris negra, mas ele piscou e ela se foi.

_ Nada. Isso não tem importância agora, Jayden. _ disse abraçando a mim mesma. Eu estava esgotada, cansada dessa merda toda. Mas principalmente revoltada por ainda deseja-lo, por ainda não ser capaz de me controlar quando vinha para cima de mim exigindo minha submissão. Isso só pioraria se me casasse com ele. E quando o tesão dele por mim acabasse? Meu peito doeu com essa possibilidade. Ah! Deus! Me senti sufocando de repente. Estou caindo por ele de novo. Fechei os olhos e soltei um suspiro desgostoso. _ você está falando nisso agora pelas razões erradas. Não vou me casar por causa dos meninos e porque quer me foder.

_ Não preciso me casar para foder você. _ rebateu. _ posso ter você na hora que eu quiser e nós dois sabemos disso. _ seus olhos queimaram em mim. Desafiando-me a negar. _ mas agora tem a porra de um título pesando em minhas costas. Quando os meninos forem descobertos pela mídia serei cobrado. Meu tio e meu irmão maricas, que por acaso é um rei já estão me cobrando. Dom, que era o maior libertino de Nova Iorque há até bem pouco tempo também está me pressionando. _ torceu os lábios cinicamente. _ você vê outra saída? Eu não vejo. Vamos nos casar.

_ Não, não vamos. _ afirmei. _ agora saia, eu preciso ficar sozinha. _ ele deu um suspiro impaciente. Parecia cansado, atormentado com alguma coisa. Um clarão invadiu o quarto seguido por um trovão barulhento. Pingos grossos bateram no telhado. Meu corpo arrepiou com o susto.

_ Você tem essa noite para pensar e mudar de ideia porque não vou desistir. _ seu tom foi mais baixo e controlado. _ temos mais que a maioria dos casais tem. Nos desejamos. Ser minha mulher não será um sacrifício tão grande. Sabe disso. Temos tesão de sobra.

_ Tudo para você se resume a sexo? _ cuspi irritada. _ não vou me casar por tenho tesão em você. Só vou me casar um dia quando amar e ser amada de volta.

Seus olhos brilharam de novo naquela emoção fugaz, mas ele abriu seu riso desdenhoso em seguida e ela se perdeu outra vez.

_ Aconselho você a tirar os óculos cor de rosa. Tesão é tudo que terá da minha parte. _ seu tom e olhar foram duros agora. _ é sexo, Cassie. Mesmo se nos casarmos ainda vai ser só sexo entre nós. _ não era para machucar ouvi-lo dizer algo que eu já sabia, mas machucava. Eu o odiei. Me odiei por dar esse poder a ele.

_ Saia. _ minha voz foi só um fio.

_ Eu vou. _ disse num tom apertado, irritado. _ mas amanhã estará na minha cama de novo. Mesmo que faça essa bravata toda ainda virá para mim! _ berrou, seus olhos inflamados. Ele odeia ter seus planos frustrados. _ sabe por que, Cassie? Você ainda é minha. Será até eu dizer que pode ir, entendeu? Você só vai quando eu disser que pode ir!

_ Caia. Fora. _ rangi os dentes. Cretino arrogante!

_ Vou dormir no chalé, bem longe de você! Sua provocadora do caralho! _ rosnou, sua postura dizendo-me que estava puto porque não teria seu brinquedinho hoje. Abriu a porta e um novo clarão veio através da janela. Parecia um dilúvio. Mesmo na minha raiva ainda consegui dizer:

_ Você está louco? Não pode ir até lá com um temporal desses.

Ele me fulminou longamente e saiu batendo a porta com um estrondo. Andei nervosa pelo quarto por alguns minutos. Ah! Merda! Por que estou preocupada com aquele bastardo? Deus! Ele estava irado, exaltado. Isso não era uma boa combinação com volante, muito menos numa tempestade dessas.  Uma sensação ruim começou a tomar conta de mim. Por mais cretino que ele seja, é o pai dos meus filhos. Um pai que só agora eles estão tendo acesso. Liguei no seu celular e tocou até ir para a caixa de mensagem. Andei até a janela, lá fora era turvo. Pingos grossos batendo sem trégua. Um arrepio me percorreu de novo. A sensação ruim se agigantando a tal ponto e antes que pensasse mais sobre o assunto eu já estava do lado de fora do resort, correndo para um dos jipes destinados aos turistas. A chuva me ensopou rapidamente. O rapaz simpático que tomava conta dos veículos me olhou incrédulo.

_ O sr. King? Por onde ele foi? _ indaguei. Ele estava mudo, apenas indicou com a mão na direção da estrada de terra. Agradeci e pulei no banco do motorista. Segui pela estrada estreita e escorregadia. Ah! Cristo! O que estou fazendo nesse temporal atrás de um imbecil que tem o ego maior que o Brasil? Bufei. O jipe não tinha capota e a chuva me castigava sem dó. Meus olhos quase não viam nada. Meu corpo já começando a estremecer, mas eu não conseguia parar. Algo me levava para ele. O percurso durou uma eternidade, por fim consegui chegar ao primeiro chalé. Divisei o outro jipe estacionado na frente. As árvores dançavam se dobrando, açoitadas pelo vento forte. Um barulho ensurdecedor, sinistro. As luzes da casa estavam apagadas. Desci, meus pés afundando no terreno lamacento. Corri em direção à construção, meus olhos tentando encontrar algum vestígio dele. A chuva caía pesadamente, cegando-me. Eu estava tremendo de frio, meus dentes batendo e então o avistei. Meu sangue gelou e não foi por causa dos pingos fortes e gelados sobre a minha pele. Ele estava caído, prensado sob um galho da árvore frondosa que ficava bem na parte de cima do chalé. Ah! Deus! Um medo feroz me invadiu vendo seu corpo ali, caído e inerte. Lágrimas terminaram de turvar minha visão. O que ele foi fazer?

_ Jayden! Oh! Meu Deus! _ um gemido de pavor deixou meus lábios e corri até ele. _ Jayden! Cristo! Fale comigo! Jay! _ as lágrimas se misturavam aos pingos de chuva agora. Ele gemeu e meus olhos correram por ele, parando na ferida aberta bem abaixo das costelas. Havia uma poça de sangue se misturando com a água no chão. _ oh! Meu Deus! _ grunhi de novo sem saber o que fazer.

_ Cassie... _ sua voz saiu fraca e ele mal abria os olhos. _ o maldito galho me atingiu. _ grunhiu e desviei meus olhos para a ponta fina do galho quebrado, sujo do sangue dele. _ chame Isaac. _ falou levando a mão à cabeça e percebi outro ferimento na sua fronte.

_ Não vou deixar você aqui! _ neguei veementemente. _ Precisamos sair daqui agora! Você está ferido, precisa de um médico! _ minha voz foi esganiçada, desesperada.

_ Você não vai conseguir me levantar. _ gemeu, seu tom doloroso e irritado. _ chame Isaac! Vá! _ rosnou.

_ Não, droga! _ eu estava soluçando agora. _ não vou deixa-lo aqui ferido! _ e antes que pudesse protestar, livrei-os dos galhos que o mantinham enrolado. Uma força hercúlea tomou conta de mim e eu só fiz. Apenas fiz. _ vamos, Jayden! _ chamei, meu tom firme não dando margem para contestação. _ levante-se, droga! Levante-se! Se apoie em mim. _ ele rosnou insatisfeito, mas se movimentou. Ficou de joelhos, levou a mão para a ferida do lado direito que jorrava sangue. Fui para o outro lado e o firmei. Minhas pernas quase cederam quando se levantou e seu braço pesou sobre meus ombros. Puta merda! Muito pesado! Fomos andando, trôpegos até o jipe. O ajudei a se acomodar e tomei meu lugar atrás da direção. Meu corpo estava dormente. Eu não sentia mais nada. Não sei como consegui dirigi de volta, mas consegui.

Levei o copo de chocolate quente aos lábios. Meu corpo ainda tremia um pouco, mas já conseguia sentir todos os membros. Puxei a manta sobre meus ombros e me sentei na antessala do posto médico do resort. Nossa sorte é que o médico não tinha ido ao Rio com o temporal que se formou. Jayden foi atendido prontamente quando chegamos. Há mais de uma hora estava na enfermaria. Parece que o ferimento apesar de feio, não foi tão profundo de acordo com o enfermeiro que veio me tranquilizar ainda há pouco. Eu ainda não consigo entender o que me deu para sair atrás dele como uma louca. Mas estava feliz que tenha feito porque ele poderia estar bem encrencado agora. Mais galhos poderiam cair e... Ah! Deus! Gemi e me levantei de novo. Eu não conseguia entender toda aflição que senti quando o vi machucado, sangrando. Mentirosa! É claro que eu sabia.

_ O sr. King quer vê-la, senhorita. _ a voz do médico de meia idade me tirou do meu dilema interno.

_ E-ele está bem? _ meu tom foi ridiculamente frágil. Ele abriu um pequeno sorriso gentil.

_ Sim, está. Mas poderia ter sangrado até a morte se não fosse encontrado a tempo. _ revelou e eu estremeci com a mera possibilidade de Jayden... Cristo! Não! _ ele a está chamando.

_ Obrigada, doutor. _ agradeci e empurrei a porta e minha respiração travou quando o vi sentado na cama. Seu torso musculoso todo à mostra. Um grande curativo abaixo das costelas. Meus olhos passearam por ele esfomeados, sem pressa. Eu simplesmente não conseguia me acostumar com a visão dele. Quando o encarei havia um arremedo de sorriso em seus lábios e os olhos escuros me fitavam com o mesmo descaramento que eu à ele. Havia um pequeno curativo na fronte do lado direito. Mas isso não diminuía em nada seu apelo sexual, primitivo, dominador. Arfei e pus minhas pernas para funcionar indo devagar até ele.

_ Você está bem? _ meu tom saiu pateticamente apreensivo.

_ Sim, estou. _ seus olhos me prenderam, me sondando. _ por que foi atrás de mim, Cassie? Não sabe que só idiotas saem de carro num temporal desses? _ seu tom foi um pouco debochado e ele riu. Um riso lindo quase livre de sarcasmo. Nos encaramos por alguns instantes e eu acabei rindo também. Uma intimidade gostosa se instalou na pequena sala. Meu peito aliviado de vê-lo fora de perigo. Aquela emoção desconhecida tomou a íris escura de novo e ele ficou sério, me olhando fixamente, prendendo-me de forma intensa. _ você se arriscou por mim. Por que, Cassie? _ sussurrou, sua voz viajando por mim, me fazendo tremer, dessa vez de desejo, tesão, meu sexo palpitando por ele. Mas havia algo mais que me engolfou quando entrei e o vi tão lindo, imponente, inquebrável. Ele era muito. Ele sempre foi muito... E eu gemi quando finalmente me dei conta de que todo o desespero que senti ao vê-lo sair zangado, depois machucado só significava uma coisa: eu ainda o amava. Ah! Deus! Eu ainda o amava. A constatação afundou em mim. Fechei os olhos, sentindo-me fraca, impotente diante desse homem que voltava com força total atropelando minhas defesas, me deixando na lona de novo.

_ Eu não sei, Jayden. _ menti. Seus olhos estreitaram daquele jeito sagaz dele. _ você vai ficar em observação? _ mudei de assunto.

_ Não. O médico me liberou. _ disse, seus olhos ainda me atravessando como lasers.

_ Ótimo. Vamos? Estou exausta e preciso de um banho quente. _ ele desceu da cama, se encolhendo um pouco. O amparei até chegar ao jipe. A chuva era bem fina agora.

_ Cassie? _ me chamou quando o deixei na porta do seu quarto. Virei-me devagar. _ eu... Hum, obrigado por ter ido lá. _ meu queixo foi ao chão. Jayden King agradecendo. Acho que a pancada na cabeça foi forte. Ironizei. Seus olhos ainda tinham uma intensidade desconcertante e eu precisava correr, me esconder dele e principalmente da minha nada animadora descoberta. Eu estaria ferrada se fosse por esse caminho de novo.

_ Por nada. Foi realmente muito idiota dirigir na chuva. _ murmurei. Ele abriu um riso sexy, daqueles que usa muito quando me quer na cama dele. Aquela intimidade ridícula e inoportuna se instalou entre nós outra vez. Os olhos escuros me chamavam silenciosamente para entrar com ele. Meu corpo balançou em sua direção. Pisquei, obrigando-me a quebrar seu feitiço e voltei a andar. _ boa noite, Jayden. _ falei já dando as costas. Tive a sensação de que ele ficou lá me olhando até virar no corredor.

Depois do banho relaxante de banheira, passei no quarto dos bebês. Eles já dormiam tranquilamente. Parei perto do berço. Meu coração se enchendo de amor com a visão deles. Meus lindos bebês.

_ O que vou fazer agora, meus anjinhos? Hum? _ sussurrei acariciando suas cabeleiras negras. _ ele é muito para a mamãe. Sempre foi. _ os beijei e voltei para o meu quarto. Um silêncio ensurdecedor me envolveu. Vesti minha camisola e já ia me deitar quando meu celular tocou. Franzi o cenho. Era um número desconhecido.

_ Alô. _ atendi intrigada. Houve um breve silêncio do outro lado da linha e repeti: _ alô.

_ Olá, irmãzinha! _ eu gelei, aquela voz... Oh! Meu Deus! O tom debochado, cruel que eu não ouvi por dois anos. Minhas pernas fraquejaram e me sentei na cama. Meu segundo maior pesadelo havia me encontrado também. Era Mark.

 

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