Retrouvailles [COMPLETA]

By demislangford

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+18 || Emery Young Scott e Nick Harris Reed se conheceram quando crianças, criando uma conexão instantânea. E... More

OLÁ DE NOVO!
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By demislangford

NICK






Nunca pensei que eu poderia sentir tanta falta de alguém como eu senti durante esses dias. Pra falar verdade, acho que eu nunca tive alguém que eu pudesse, de fato, sentir falta.

Eu passei um ano longe da Emery, deveria estar acostumado com a distância. Mas acontece, que eu não estava acostumado a dormir agarrado com ela praticamente todos os dias.

Sentir o corpo dela no meu enquanto eu durmo, é a melhor droga do mundo. Nem com reabilitação, eu conseguiria superar.

Cheguei algumas horas atrás em Nova York, e só não fui correndo atrás dela porque ela não estava em casa. Sua primeira consulta com sua antiga psicóloga é hoje. Como ela iria sair quase às 18h do consultório, decidimos que eu iria pega-la no local para irmos comer  e matar as saudades.

Meu peito dói só de imaginar que em poucos minutos eu vou vê-la. Estou morrendo de saudades.

São 18h em ponto agora. Estou parado no estacionamento do lado de fora, esperando ela sair. Não sei bem o que esperar da Emery depois da sua primeira consulta em de anos. Ela costumava sair extremamente estressada das suas sessões de terapia.

Depois de mais dez minutos, finalmente eu a vejo se aproximando. Quando meus olhos encontram os seus, percebo que estava chorando, mas o sorriso que ela me dar me deixa perdidamente alheio a tudo ao nosso redor. Emery está usando aquela calça jeans rasgada que deixa as curvas da sua bunda em um destaque perfeito para me levar ao inferno pelos meus pensamentos impuros.

Acho que nossa saudades é tanta que seus passos começam a acelerar para terminar a mínima distância entre nós antes dela agarrar meu pescoço.

Seu cheiro me invade de uma maneira avassaladora. Meu peito sente um alívio do caralho por ter ela aqui comigo agora.

— Eu senti tanta sua falta. - ela me enche de beijos e me abraça novamente, enterrando sua cabeça em meu pescoço. — Principalmente desse cheirinho gostoso que só você tem.

Dou uma risadinha, sem deixa de abraça-lá. — Eu também senti sua falta... Pra caralho. - acaricio seus fios loiros.

Não sei quanto tempo ficamos encostados no meu carro, só abraçados em silêncio. Ela continua com a cabeça deitada em meu ombro e eu com meus braços em volta da sua cintura.

— Foi tudo bem? - pergunto em relação a sua consulta.

— Horrível... - responde baixo.

— Horrível bom ou horrível muito horrível?

— Os dois. - ela solta uma risadinha baixa.

— Quer conversar sobre?

— Quero. - ela levanta a cabeça. — Mas eu estou fome. A gente pode comprar comida calórica e ir pra casa comer?

— Pode. - sorrio.

Emery dá a volta no carro e entra, eu faço o mesmo e dou partida para o Burger King.

— Recebeu sua nota em química? - eu pergunto.

— Sim. - ela diz com um sorriso. Gabaritei.

— Parabéns! - estendo minha mão para ela bater. — Eu sabia que você ia conseguir.

— Graças a você. - ela se inclina pra me dá um beijo na bochecha.

— Eu só ajudei. - sorrio. — Você está animada hoje?

— Não muito. - faz uma careta. — Por que?

— Hoje é dia de Drive in. - respondo. — Pensei em irmos juntos com o pessoal. Pode chamar a Addy também.

— Pode ser. - concorda um pouco animada. — Vou falar com ela. Qual vai ser o filme dessa semana?

— E o vento levou. - digo. — É romance.

— Meus pais vivem vendo esse filme. - comenta. — Deve ser bom.


Depois de passar no BK, comprar nossa comida, milkshake, batata frita e refri, chegamos em casa. Decidimos ficar na minha já que seus pais estão em casa e queremos privacidade.

— Você acha que já está na hora de contarmos que estamos namorando? - Emery sai do banheiro, vestindo só uma blusa vermelha minha e com o seu copo de milkshake na mão.

— Você quer contar? - mordo uma batata.

— Acho que sim. - ela anda até a cama e senta na minha frente. — Já quero esfregar na cara de todo mundo.

Dou risada. - Ok. Vamos contar hoje, então. Falou com a Addy?

— Falei. - ela pega uma batata. — Ela vai.

— Como vocês duas estão? - pergunto.

— Bem. - me responde. — Não vou negar que as palavras dela me afetaram muito. Mas estou tentando deixar isso de lado.

— Como foi na psicóloga?

— Ela me fez reviver aquela droga do primeiro sonho. - ela diz irritada. — Eu odeio aquela mulher.

— Você adora ela. - rio. — Quer me contar com o que você está sonhando?

Emery fica quieta por alguns minutos, mastigando sua batata pra enrolar.

— Não precisa, se não quiser. - digo.

— Eu quero. - ela suspira. — Só não sei como fazer isso sem chorar.

— Você não precisa segurar suas lágrimas comigo. - sorrio.

— Falou como um verdadeiro psicólogo. - ela revira os olhos. — Segundo minha psicóloga, eu só vou conseguir superar isso se eu reviver o sonho. - Emery morde o cantinho da boca. — E voltar a tomar remédio.

— Quanto tempo? - mordo um pedaço do meu hambúrguer.

— Alguns meses. - responde baixo.

— Odeio que isso tenha acontecido com você. - suspiro.

— Eu também. - ela arrasta o corpo pra perto do meu. — Mas vai passar. Quem eu preciso já está do meu lado. - sinto ela me dá um beijinho gelado no meu ombro.

— Sempre. - sorrio.

— Me dar um pedaço. - ela abre a boca pra mim.

Levo meu hambúrguer até sua boca e a deixo morder. — Pode ficar com esse.

— Obrigada.

Terminamos de comer em silêncio, exceto pela Emery fazendo barulho com o canudo do milkshake, tentando sugar todo o líquido.

— Acho que acabou. - olho pra ela.

— Tem um restinho aqui. - ela olha pelo buraquinho do copo e arrasta o canudo pra algum canto.

— Talvez você devesse abrir o copo e passar a língua. - sugiro, brincando.

— Não parece um ideia ruim. - ela me encara, pensando se faz ou não.

— Mais tarde, eu compro mais milkshake pra você. Consegue aguentar até lá? - rio.

— Consigo. - ela sorri e coloca o copo de milkshake em cima do criado-mudo. — Quero o do Bobs.

— Compro do lugar que você quiser. - pisco.

— Eu te amo. - ela me dá um beijo.

— Também te amo. - retribuo seu beijo.

Emery passa seu braço em volta do meu pescoço no mesmo tempo em que pega impulso para sentar no meu colo. Seguro em sua nuca com uma mão e sua coxa com a outra, puxando-a pra ainda mais perto de mim.

Sua língua invade minha boca e explora cada canto de mim. Ela está tão sedenta. Meu pau se enrijece dentro da minha bermuda causando um atrito delicioso com seu sexo. Desço meus beijos pelo seu pescoço enquanto subo sua blusa.

Emery joga sua única peça de roupa no chão e começa a rebolar no meu pau. — Porra. - gemo junto com a arfada que ela dar contra minha boca.

Quando ela assumiu o controle pela primeira vez, estava confiante com o que iria fazer, foi um tesão ter ela rebolado essa bunda no meu pau, mas agora ela sabe exatamente o que está fazendo e descobriu como me torturar.

Sua mão apalpa meu pau por cima da minha bermuda, ela dá um leve aperto e passa seu dedo na cabecinha. Fecho meus olhos quando uma onda de eletricidade percorre pelo meu corpo. — Você não acha que uma semana longe não é o suficiente para me torturar?

Ela ri contra minha boca. — Isso está sendo torturante pra mim também, mas é tão excitante ver seus olhos se revirando por minha causa.

— Você pode ver isso quando meu pau estiver dentro da sua buceta. - aperto sua bunda com força, fazendo ela gemer.

— Eu gosto quando você faz isso. - ela sussurra, tirando meu pau pra fora.

Sinto o friozinho do quarto no meu membro, mas logo a mão quente da Emery me causa arrepios.

— Gosta quando eu te dou uns tapas? - envolvo meu braço esquerdo em sua cintura para levantar o seu corpo o suficiente para meu pau ficar na sua entrada e arrasto sua calcinha pro lado.

— Aham. - ela admite, deslizando sua buceta no meu pau sem tirar seus olhos dos meus.

— Porra, como eu senti falta disso. - desço meus beijos para o seu pescoço e massageio seu mamilo.

— Nick... - ela geme, rebolando e puxando o meu cabelo ao mesmo tempo.

Dou um tapa na sua bunda, incentivando suas reboladas. — Mais rápido, Emery.

— E se eu não for? - ela empurra meu corpo na cama, me fazendo deitar.

— Eu vou assumir o controle. - desafio. Arrasto sua calcinha pro lado quando ela volta pro lugar. — Por favor...

— Sem pressa. - ela revira os olhos. — Quero sentir cada pedacinho seu dentro de mim.

Sinto sua buceta se contrair no meu pau quando ela começa a deslizar sobre ele lentamente. — Cacete, você é tão apertada. - dou mais um tapa em sua bunda.

Emery arfa contra minha boca sem deixar de cavalgar em meu membro. Conforme suas quicadas, ela vai acelerando o ritmo, causando um barulho delicioso dos nossos corpos se colidindo.

Levo minha mão até sua nuca e a puxo para um beijo cheio de prazer. Exploro sua boca, chupando sua língua e seus lábios. Emery desce seus beijos para o meu pescoço e me dar um chupão.

— Quer me marcar, é? - provoco.

— Vingança pela marca que você deixou no meu peito antes de viajar. - suas unhas arranham todo o meu peito.

— Agora que você já teve o que queria, é a minha vez. - viro seu corpo na cama.

— Eu te odeio. - ela me puxa pra mais perto. — Vai, me fode, Nick.

Suas palavras me pegam de surpresa, mas o tesão que eu sinto me faz meter dentro dela com força.

— Porra, isso... - seus dedos puxam os fios do meu cabelo.

— Gostosa pra caralho. - acelero minhas estocadas, penetrando meu pau o mais fundo que eu consigo.

Seus olhos se revirando de prazer é a imagem perfeita que eu tenho do seu rosto. Sua bochecha rosada e sua boca entreaberta me pedindo para ser beijada. Ela é a porra de uma deusa.

— Você fica tão linda gemendo meu nome. - beijos seus lábios.

Meus músculos ficam tensos junto com suas pernas trêmulas. Diminuo o ritmo das minhas estocadas, sentindo nosso orgasmo se aproximando. Massageio seu mamilo, proporcionando mais prazer para o seu corpo.

— Goza comigo. - ela pede, me encarando.

Sinto suas unhas fincarem em meus ombros e logo nós dois chegamos em um orgasmo delicioso.

Viro meu corpo pro outro lado da cama, completamente ofegante.

— Deus, como eu senti falta disso. - digo com a respiração acelerada.

Emery rola seu corpo pra perto do meu e abraça minha cintura, jogando sua perna em cima da minha e enterrando sua cabeça em meu pescoço. — Essa é a melhor parte.

— Com certeza. - começo a deslizar meus dedos por suas costas, aproveitando o silêncio confortável entre nós dois. Só curtindo estar perto dela.

— Ontem, eu peguei um livro pra ler na intenção de ficar acordada à noite toda. Eu não estava querendo dormir, apesar do meu corpo ter ansiado por uma boa noite de sono. Depois de ter lido umas trintas páginas, eu peguei no sono. - ela para de falar por um tempo. — Eu estava na floresta do acampamento, com onze anos, eu sai da nossa cabana para beber água e escorreguei na rampa...

Suas lágrimas escorrem por minha pele. Abraço mais o seu corpo, desejando ter protegido-a anos atrás.

— Eu cheguei no final daquele morro desmaiada, e quando eu acordei eu estava com dezessete anos vestindo o pijama que eu estava com onze. Eu comecei a correr por aquelas árvores tentando voltar para o acampamento, perto de todo mundo. Como eu não consegui, procurei outro caminho e me perdi... Depois, eu encontrei aquela casa e fui pra dentro dela, mas adivinha quem estava lá dentro? - escuto seu soluço, causado pelo seu choro.

— Jacob? - Pergunto baixo.

— Uhum... - ela abraça meu corpo mais apertado. — Foi horrível! Ele me dava tantos... tapas e tentava tirar minha roupa. Foi pior do que meus sonhos anteriores. Pelo menos, eu só ficava dentro daquela casa sozinha.

Sete anos atrás, os pais da Emery decidiram fazer um acampamento junto com seus tios, avós e alguns amigos. Eu fui convidado porque meus pais nunca estavam em casa e a Emery insistiu. No segundo dia em que estávamos acampados, Emery saiu da cabana de madrugada para beber água, só que estava muito escuro e ela acabou escorregando em um barranco alto e caindo em um lugar difícil para uma garota de onze anos sair. Como todo mundo estava dormindo, não escutou ela chamando, ela teve que tentar voltar para onde estávamos por outro caminho.

Emery não conhecia nada naquele lugar, então ela se perdeu. Ela conta que ficou andando por aqueles matos por muito tempo, tempo o suficiente para escurecer. Ela só tinha onze anos, obviamente estava com muito medo. Por um lado bom, ela conseguiu achar uma casinha pequena no meio daqueles matos e ficou lá.

Aquele dia pode ser considerado um dos piores da minha vida. Eu nunca havia sentindo uma dor tão grande no meu peito enquanto via aqueles polícias e bombeiros rodando por todo lugar procurando por ela. Hardin e Tessa estavam desesperados.

Emery foi encontrada no outro dia, às quatro da madrugada. Esse episódio, acarretou uma série de problemas que ela veio desenvolver mais pra frente. E um deles, foi os seus sonhos.

Eu dormia com ela todos os dias porque assim ela não ficava com medo e não sonhava. Depois de um tempo, tudo voltou ao normal.

Mas mesmo com o normal, isso foi algo que marcou todo mundo. E não foi de uma maneira muito boa.

— Eu sinto muito. - abraço mais o seu corpo. — Você não está sozinha. - dou um beijo em sua testa. — Eu estou aqui, seus pais e amigos também. Você começou sua terapia e logo tudo vai melhorar. Eu prometo.

— É tudo que eu quero. - ela diz com a voz de choro. — Eu odeio que meus sonhos tenham voltado. Odeio que eu tenha que passar por tudo isso novamente. E eu ODEIO que eu esteja odiando tudo porque é cansativo. Estou exausta.

— É normal você se sentir desse jeito. Não tem nada de errado se permitir ter ódio, mágoa ou tristeza, Emery. - afasto seu rosto do meu pescoço para poder encara-lá. — Você precisa tirar tudo que está ai dentro pra fora, sem se sentir culpada por isso. São seus sentimentos, aceite-os e trabalhe para que você aprenda a lidar com eles da maneira correta... E agora você pode dormir tranquilamente, se quiser. Estou aqui. - limpo suas lágrimas. — Promete que vai tentar parar de se odiar por odiar? - rio baixo. — Eu sei que você consegue.

— Prometo. - ela seca seu rosto molhado dando uma risadinha.

A puxo pro o meu peito de volta. — Quer tentar dormir?

— Acho que sim... - ela responde baixo. — Por favor, me acorde se eu fazer qualquer coisa que indique que estou sonhando.

— Ok. - tranquilizo-a. — Prometo.

— Obrigada! - ela me abraça apertado. — Eu te amo muito.

— Eu também te amo. - dou um beijo em sua testa.


Gente, perguntinha:

Mas antes, espero que tenham gostado de conhecer um pouquinho sobre a Emery.

&

Eu tenho bastante coisas pra contar sobre o Nick e a Emery. Acontece que não iria conseguir botar tudo nessa porque iria ficar enorme e muita coisa para uma única história.

A pergunta é, vocês apoiaria um Retrouvailles Parte II?
Porque caso não, eu teria que organizar tudo direitinho pro final.

Enfim, me falem a opinião de vocês.
Beijão (;

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