Teen Mermaids

By _EuVitoria_

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Pertencente a dois mundos, Lydia, Rebeka e Luce precisam encontrar suas verdadeiras identidades. Seus c... More

Mudança
Festa na praia
Pulando na água
Poderes
Salva vidas
Uma nova sereia
Cardume
Uma dança
Sentimentos expostos
Doce chamado
Emboscada
Carta reveladora
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Visitando a vovó
Doador anônimo
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Livro de porções
capitulo especial - Morgana
Enfrentando tubarões
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Para sempre, meu amor.
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Recuperando a humanidade
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Capítulo especial - Morgana
Encontro desagradável
Capítulo especial - Morgana
Indo as compras
Capítulo especial - Morgana
Oferta
capítulo especial - Morgana
Resgate
Capítulo especial - Morgana
Primeiro beijo
Capítulo especial - Morgana
Baile de natal
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Novidades

Evento de talentos

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By _EuVitoria_

Era o dia do evento de talentos, a escola inteira estava em êxtase. Parecia uma data importante para eles, ponderava Lydia, que junto com os demais alunos telespectadores, havia se sentado em uma das muitas cadeiras postas diante de um palco. Já havia tido várias apresentações, teatro, música, piadas, entre tantas outras coisas que não haviam chamado sua atenção.

As fênix subiram no palco, logo após o apresentador chamar pelo nome das líderes de torcida. Olhando rosto por rosto, a sereia encontrou Luce. E sorriu, conhecia sua melhor amiga bem demais para saber o quanto a garota estava nervosa. Mas ela não, pois já havia a visto dançando e podia apostar milhões na jovem, pois confiava no potencial da mesma de fazer a melhor de todas as coreografias.

Seus olhinhos castanhos e brilhantes dançaram pela plateia, até que seus lábios sorriram e seus ombros pareceram relaxar consideravelmente. Acompanhando o olhar da amiga, Lydia encontrou Luca sentado, ele parecia distraído, mas somente sua presença fizera a sereia relaxar. Os lábios da morena que os observava, tornaram a se abrir em um sorriso, eles ficavam tão fofos se vistos de fora. "um belo casal" pensou.

Os movimentos começaram. Era perfeito. Elas quase flutuavam sobre o palco, pareciam profissionais, dançavam como se fizessem aquilo a anos. Até que os olhos de Betty captaram o olhar de seu ex namorado sobre sua maior rival, fora ali que o desastre começou. Pois a abelha rainha perderá o foco e passará a tentar ofuscar Lucinda. Indo para sua frente, empurrando-a pro lado, enquanto a outra também reagia, elas ficavam em uma competição para ser o centro e as demais dançarina confusas tentavam seguir o combinado, mas vez ou outra erravam algum passo. Graças a isso, a plateia começou a vaia-las e elas literalmente desistiram e pararam, iniciando uma briga sobre o palco, o que era para ser uma apresentação de dança, se tornará o espetáculo de um reality show.

- Eu vou acabar com você, sua ladra de namorados de meia tigela! - gritará Betty, sua voz e sua raiva no auge. Todos ouviam, todos riram. Eles estavam amando presenciar aquela nova apresentação. Uma briga de duas adolescentes lutando pela pirâmide social.

- Eu nunca o roubei de você. Não tenho culpa se ele não foi capaz de aguentar os seus surtos. - retrucou Luce e a outra ofendida lhe empurrou para trás. Logo elas estavam agarradas uma nos cabelos da outra, cambaleando sobre o palco enquanto os telespectadores gritavam se divertindo, o apresentador tentou separar mas fora empurrado de bunda no chão, arrancando ainda mais risos, parecia uma cena de comédia.

Alguns professores subiram no palco e retiraram elas dele, enquanto o diretor e o apresentador se desculpavam pelo ocorrido e tentavam restabelecer a ordem no ambiente. Lydia ergueu seu corpo com a intenção de ir até sua amiga, mas na mesma hora congelou no lugar, pois James Alves havia subido no palco. Seus olhos imediatamente se encontraram. Seu coração maldito e traidor começou a pular descompensado em seu peito, tal como suas pernas fraquejaram lhe levando a tornar a cair sentada na cadeira. O queixo caído, ele iria cantar, havia ouvido seu conselho e iria cantar.

- Eu não vou cantar sozinho. - a voz de James finalmente se fizera ser ouvida, ele se voltava para a plateia, mas suas pupilas estavam exclusivamente sobre a sereia. - Lydia Paker vai cantar comigo. - Todos os pares de olhos presentes se voltaram na direção da garota, pondo-a em estado de choque e vergonha, suas bochechas coradas e o corpo trêmulo. James lhe pagaria por aquilo, sobre o palco ele sorria divertindo-se imensamente com a cena. - Acho que ela está com vergonha. Que tal uma motivação? - ela o fuzilou e ele piscou, enquanto todos os alunos e professores, pais e qualquer outro, gritavam seu nome, lhe incentivando a subir. O corpo da jovem estremeceu e em meio aos incentivos ela se ergueu, andou a passos nervosos e intimidados até a frente do palco.

- Eu vou matar você. - murmurou com raiva, assim que o capitão lhe esticou sua mão, ajudando-a a subir. - Meu Deus. Eles são muitos... - sua voz denunciava o tamanho de seu nervosismo, o garoto ao seu lado sorria, nem um pouco intimidado com a euforia dos alunos que os observavam.

- Quem liga para os súditos quando se está ao lado do rei? - seus olhos se viraram para encara-lo e ele sorria da forma mais gostosa e contagiante possível. Enquanto ela estava corada, ele parecia gostar de ser o centro das atenções. Era um líder nato e ela apenas uma jovem marrenta com medo do mundo. Dois opostos que acabaram atraídos. - Aqui. - James lhe esticou um papel e quando os dedos trêmulos dela tocaram acidentalmente os dele, fora impossível esconder a ligação que sentiam, pois imediatamente seus olhos tornaram a buscar um pelo outro. Lydia engoliu em seco, ela não sabia o que havia lhe feito subir até ali. Talvez a pressão que os telespectadores colocaram, talvez as esmeraldas azuis...

- Me sinto tão distante e ao mesmo tempo tão perto. Tentando decifrar o seu silêncio e então me imagino dentro de sua pele mas me perco na tentativa. - em sua deixa, ela deixará sua voz ecoar de forma doce, ao mesmo tempo em que seus olhos eram forçados a encarar os dele, pois mesmo que quisesse, não conseguia desviar suas pupilas das de James.

- E por mais que eu tente te dar amor, você nunca me nota. Se você soubesse que eu posso morrer por você, por você... - a voz dele lhe trazia uma série de sentimentos genuínos, confusos e por ela evitados. James cantava com os olhos também e parecia que cada pronuncia era emitida para ela, ele cantava para ela... Não, não podia ser, Lydia deveria estar fantasiando.

- Inalcançável como uma estrela tão distante, um amor quase impossível, invisível como ar... Você é tão inalcançável, tão sublime como um anjo, um amor quase impossível como o fogo que não queima, você se tornou tão inalcançável para mim. Inalcançável. - os olhos da garota permaneciam focados no capitão de Lacrosse. Aquela música os definiria bem. Um amor quase impossível, inalcançável.

- Sobrevivo na trilha da solidão, quando alguém te machuca que vontade de te dizer que não existe ninguém mais que te ama sem medidas. - ele tocava seu violão e sorria. Aquele maldito sorriso era o ponto fraco de Lydia, o ponto fraco de tantas...

- Como dói te ver suspirar por uma pessoa que não pode te fazer feliz. Se soubesse que posso morrer por você, por você... - a lembrança de quem James realmente era fora daquele palco, fez a jovem sereia desviar seu olhar, ignorando as borboletas em seu estômago. Mas ele continuava a lhe olhar com tanta intensidade que lhe deixou intimidada, lhe fazendo colocar uma das mechas de seu cabelo para trás da orelha. Ele percebera e rira de sua timidez.

- Inalcançável como uma estrela tão distante, um amor quase impossível, invisível como ar... Você é tão inalcançável, tão sublime como um anjo, um amor quase impossível como o fogo que não queima, você se tornou tão inalcançável para mim. Inalcançável. - inesperadamente, James se ergueu enquanto cantava e caminhou até ela com seus típicos passos confiantes.

- Inalcançável, Inalcançável, Inalcançável. - Ela sabia que ele estava perto, podia sentir sua presença e seu perfume. Cantou a última nota com borboletas batendo asas em sua barriga, fingindo encarar a plateia simplesmente para não ter que encara-lo.

Foi quando sentiu as mãos dele tomarem posse de seu rosto, ouviu o grito eufórico dos que observavam, seu coração acelerou, quando encontrou novamente os olhos tão lindos como diamantes. Ele lhe fitou e sorriu, enquanto ela se derretia. Sabia que deveria estar parecendo mais uma daquelas adolescentes patéticas, mas não se importava naquele momento e por mais que quisesse muito, não conseguia se afastar. Tentou esconder seu nervosismo, porém estava o denunciando. Percebeu o que estava prestes a acontecer e tentou se esquivar, no entanto as mão de James não lhe soltaram e quando os lábios dele tocaram os seus, ela sentiu que tocava o céu. Mas ele era inalcançável.

A rainha da escola Magic City estava dentro do vestiário feminino, sentada reclamando para todas as garotas que quisessem lhe ouvir, fazendo naturalmente o seu papel de mocinha vítima e levando todas as garotas acreditarem que Lucinda era a vilã, que ela estava se insinuando para o namorado da outra e que por causa dela, o grupo havia falhado pela primeira vez, por causa dela, pelo primeiro ano as Fênix não ganhavam o troféu. Como era de se esperar, todas estavam falando mal de Luce e querendo lhe atacar. A jovem sereia havia tomado cuidado ao se infiltrar no meio do covil, pois não queria mais problemas e era o que teria assim que Betty Denver pousasse suas esmeraldas azuis sobre ela.

- Pense em algo positivo, Betty. - uma das garotas pediu com sua voz fina, abanando a garota que fazia toda uma cena. Obviamente todas elas queriam lhe acalmar simplesmente porque temiam vê-la zangada. Elas seriam o saco de pancadas caso a bomba não fosse desarmada. - Você não ia hoje escolher sua fantasia? Isso é bom, não é?

- E se sua festa for um máximo, eles não terão tempo para falar sobre o desastre que fomos sobre o palco. - uma outra completou.

- É claro que a minha festa vai ser um máximo! - Betty aumentou seu tom de voz e ergueu seu corpo, intimidando imediatamente a outra jovem. - Não existe, "se" entendeu? E só por causa da sua ousadia, você não vai ir. - empurrou a jovem para o lado que pareceu ter ficado realmente abalada por estar sendo excluída. Era como se seguir a Barbie falsificada fosse uma dádiva. As outras em geral ficaram penalizadas por uma das membros do grupo, mas ninguém resolveu contrariar a líder, apenas se ergueram e seguiram-na para fora do local.

Alinhada a parede, Luce se espremeu ainda mais quando as Fênix passaram por ela, se escondendo. Tudo estava melhorando, aquilo era exatamente o que ela precisava para por o seu planejado com seus amigos em ação. Pegou o celular e discou o número de seu melhor amigo.

- Betty está indo comprar sua fantasia. Provavelmente vai ir no shopping local. Me encontre lá. - pediu em um murmúrio, tapando sua boca com a mão em concha para que nenhum som escapasse além do necessário.

- Não a perca de vista. - o outro pediu animado. A garota lhe garantiu que não perderia e ambos encerraram a ligação.

Um pouco mais tarde, Luce ainda seguia um bando de patricinhas vestindo rosa e falando besteiras de roupas e garotos, falando mal de estudantes que não se igualavam a elas. As mesmas eram tão superficiais que a sereia tinha que se controlar para não rir de suas mentes sem culturas. Era inacreditável a paciência que elas mantiveram procurando pelo shopping inteiro uma loja perfeita para obter uma fantasia perfeita. Não pararam um único instante e Lucinda se sentia cansada, exausta, não se reconhecia, parecia que algo estava sugando suas energias, sentia-se até mesmo tonta. A um tempo o seu corpo vinha agindo de forma estranha, ela se sentia fraca e sabia haver algo de errado, pois vez ou outra chegava ao ponto de crer que ia desmaiar. Mas ainda assim não contará nada para ninguém.

- É essa! - o grito estridente e histérico da abelha rainha lhe trouxe de volta. Ela olhou para a mesma que apontava para a fantasia e sorria. Luce sorriu também, realmente, nada definiria melhor Betty Denver.

De onde estava, Rebeka se mantinha boquiaberta, igual a muitos outros que presenciaram o beijo épico de James Alves e Lydia Paker. Ao fim do momento, eles continuaram um tempo próximos, as mãos dele ainda no rosto da jovem, que caiu em si somente quando a plateia começou a gritar e aplaudir. Ainda um pouco incrédula ela se afastou, parecendo perdida. O seu "par" no entanto parecia a vontade com toda atenção que ele recebia. Se voltou para seus "súditos" com um de seus fabulosos sorrisos de divertimento, talvez tivesse passado despercebido pelos demais, mas não por Rebeka, ela percebeu que os olhos dele brilhavam.

Rebeka voltou seus olhos para sua amiga durona, esperando que a reação dela fosse algo como um tapa na cara do capitão. Mas compreendeu que ela não havia odiado ser beijada por ele, parecia confusa e tímida, talvez um pouco mexida, mas não zangada. Quando pareceu cair em si, logo fugiu dali o mais rápido que pode. Sua fuga de cima do palco, deixou sua amiga com uma pulguinha atrás da orelha, ela conhecia Lydia, não era uma garota que fugia, só não batia de frente com seus problemas quando estava... Vulnerável. Era aquilo? James Alves a fazia se sentir vulnerável?

Quando a dupla tornou-se um só, todos começaram a gritar por ele e aplaudir ainda mais, chochados com a apresentação perfeita. Evidentemente, Beka esperava que o garoto ficasse parado ali e desfrutasse de toda aquela adoração, mas para a surpresa da garota, ele não esperou sequer um minuto para praticamente sair correndo atrás da sereia.
Aquilo não estava cheirando bem, Rebeka sabia como James era, sabia que deveria intervir e ir ao socorro de sua amiga, por tanto fora a terceira a abandonar o local aonde as apresentações estavam sendo feitas.

Ambos haviam ido para uma sala próxima, a garota não queria bisbilhotar, apenas intervir, mas quando os encontrou, percebeu que aquela conversa precisava ser desenrolada, talvez houvesse mais sobre aqueles dois do que qualquer um pudesse entender.
Para ela que observava, era impossível não perceber a forma que Lydia ficava desconcentrada e nervosa com a presença de James.

- Por que fez aquilo? - a menina cheia de marra perguntou, fitando suas mãos.

- Para dar um final mais marcante. - ele sorriu, deu de ombros e cruzou seus braços volumosos.

- Nunca mais faça nada parecido. - ordenou, daquela vez finalmente o olhando nos olhos, como se quisesse retomar suas barreiras, mas provavelmente se arrependeu no processo, pois logo tornou a desviar o olhar.

- Foi só um beijo, pequena. - tornou a dar de ombros, sem perceber a mudança no olhar da menina e dando lhe um sorrisinho cafajeste. - Nada demais.

- Claro que não foi nada demais. - repetiu tentando fingir não estar afetada, mas Rebeka percebeu pelas lágrimas contidas em suas pupilas esverdeadas que aquelas palavras haviam lhe machucado. - Só não faça de novo.

Como um foguete, Lydia passou por ele, batendo seu ombro no braço do mesmo. Por mais que ela tivesse conseguido conter diante do rapaz, assim que lhe deu as costas, duas lágrimas escaparam, partindo o coração de Rebeka. Quando ela se afastou, James jogou sua cabeça para trás e suspirou com força. Beka queria ir até ali e socar a cara do garoto, mas ele também parecia abalado, então ela manteve seu autocontrole e esperou a outra sair para poder entrar.

- Por que disse para ela que não foi nada demais? - Perguntou com autoridade, sem conseguir se conter e sem paciência para não ser direta. Estava evidente que aqueles dois se gostavam, era irritante ficar vendo-os tentando negar.

- Porque foi só um beijo. Nada demais. - continuou batendo na mesma tecla.

- Certo, escute aqui. - ordenou como uma irmã mais velha, pousando o dedo indicador no peito dele e dando lhe uma surra de verdades. - Você pode dizer o quanto quiser que aquele beijo não foi nada demais. Mas você e eu sabemos que isso não é verdade, eu vi como você olhava para ela. Minta para mim se quiser, mas não para si mesmo. Eu sei que gosta dela, Alves, e nós dois sabemos que ela não é essas garotas com as quais está acostumado. Se continuar agindo como um babaca, vai perde-la.

Rebeka tinha razão, James sabia daquilo. Mas ele não queria ceder ou lidar com seus sentimentos, por tanto bufou e como Lydia, fugiu. Mas mesmo que ele negasse, já não era mais o mesmo, estava tornando-se melhor pois finalmente havia conhecido alguém que lhe despertava sua melhor versão.

Quando o garoto partiu, a sereia também abandonou o local, pois graças ao evento de talentos, as aulas haviam sido suspendidas e ela não poderia estar mais grata.
Quando saiu da sala percebeu que o pátio da escola ainda estava ocupado por muitos adolescentes e todos eles comentavam sobre o que viram sobre o palco. A briga de Betty e Lucinda, o show de James e Lydia, tudo havia se espalhado pelo formigueiro. Rebeka prestará a atenção em alguns comentários, mas se desligara deles quando seu olhar cruzou com o de Eduardo. Ficará surpresa ao vê-lo ali, com o belo corpo masculino encostado de forma charmosa em uma moto. Os lábios dele sorriram e a mão lhe acenou, exatamente como um namorado indo buscar sua namorada no final de uma tarde.

- Venho me buscar? - questionou com humor na voz, enquanto se aproximava. - Combinamos que não agiríamos feito um casal. - havia uma falsa repreensão em sua voz, mas qualquer um perceberia que ela estava feliz em vê-lo.

- Podemos fingir que eu sou apenas um cavaleiro me certificando de que uma dama chegara em casa sã e salva. - ele revidou ao humor, enlaçando seu braço em torno da cintura dela e a puxando para si. Foi impossível para Rebeka não sorrir em meio a esse ato.

- Poderíamos. - concordou depositando selinhos nos lábios dele a cada palavra. - Exceto pelo fato de que você é o vagabundo.

Eduardo faz beicinho enquanto se fingia de ofendido.

- Bom, de qualquer forma, hoje eu serei cavaleiro e te levarei para casa.

Segundos mais tarde os cabelos cacheados da garota voavam com a velocidade na qual eles se locomoviam pelas ruas de Magic City. Eduardo era quase um velocista no controle de uma moto, mas ela não estava com medo, na verdade, sentia-se mais segura e livre do que nunca.

- Está entregue, bela dama, - Uma vez que encostou em frente a casa dela, Eduardo retirou seu capacete e esperou-a desmontar de cima do automóvel.

- Obrigada. - ela se inclinou na ponta dos pés e lhe deu um beijo suave e doce nos lábios. Mas Eduardo lhe pressionou os lábios com mais desejo, adentrando em um beijo intenso que fora visto por uma mulher especifica, Ana assistia tudo pela janela do quarto da garota e não é preciso dizer que a advogada não havia gostado de ver sua filha nos braços do garçom. Ela não podia permitir aquilo, sua boa filha chegando da escola sobre a moto de um rapaz perdido, era demais para ela. Mas logo acabaria com aquela palhaçada, Rebeka não sabia, mas se dependesse de sua mãe, os dias de seu amor proibido estavam contados. Alheia a presença dela, a sereia se despediu do rapaz e começou a se conduzir pelo gramado bem cuidado, com o mais belo sorriso apaixonado emoldurando sua face.

- Rebeka... - a voz infiltrou-se na cabeça da menina sem ser convidada. Mas depois de ter falado com ela pessoalmente dentro das masmorras, a menina sereia reconhecia o chamado de Maila. - Eu tenho um recado para você e suas primas. Shelby quer vê-las, hoje a noite.

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