XXXXX
8 de janeiro de 2000. Asgard.
Quando ele explicou a Frigga, ela chorou, soluços horríveis de desespero. Quando ele contou a Thor sobre sua decisão, o garoto lhe ofereceu um sorriso tenso e um suspiro preocupado, mas nenhuma quantidade de ação conseguiu esconder o desejo que iluminou seus olhos azuis. Fazia mais sentido enquanto Odin praticava esse discurso na frente de um espelho, dizendo a seu reflexo que isso era o melhor, que era necessário e que Loki entenderia eventualmente. Com o tempo, uma vez que o mortal estivesse morto e desaparecido e seu filho nunca esquecido por muito tempo, Thor e Loki olhariam para trás neste período de suas vidas eternas e ririam dele, lembrando-se daquela vez que um humano quase veio entre eles, quase os arruinou, mas não o fez, porque Odin havia feito o que era melhor para todos eles. ( N/A Vai dar merda.)
Mas agora que ele estava sentado diante de Loki e Harry, Thor e Frigga, de repente, ele de repente não tinha tanta certeza de que era uma boa ideia. Não, ele ainda não queria que essa criança existisse, nunca um filho de Loki poderia nascer e criar sobre Asgard, nem deveriam sofrer para viver, mas ele não teve coragem de matar os outros, apenas os baniu. E onde ele poderia banir essa criança? O meio humano que não sobreviveria em Niflheimr, Alfheimr ou Jötunheimr, apenas na Terra ou Asgard, ambos ao alcance de Loki, ambos ao alcance da profecia, e Odin mantivera a paz por muito tempo para permitir que essa criança trouxesse à luz o Ragnarök enquanto ele ainda estava sentado no trono de Asgard.
Frigga ainda estava chorando, dessa vez pelo menos suavemente. Lágrimas gordas deslizaram por suas bochechas, e ela manteve o rosto virado para o chão, envergonhada demais para olhar para o filho, porque Odin tinha tanto medo dessa criança que nem sequer tentara dissuadi-lo.
Thor assistiu em silêncio, meio chocado com a audácia de Loki enquanto ele realmente tentava atacar o rei. Os guardas o puxaram para trás, um contendo os braços, mas o feiticeiro cuspiu e sibilou para o pai, gritando palavrões em um idioma que Harry não conseguia entender, mas com tanta raiva que ele se encolheu a cada grito de qualquer maneira.
Odin parecia cansado, exausto de fato, mas permaneceu resoluto. Se Harry se casasse com Thor, ele poderia permanecer em Asgard e Loki poderia vê-lo sempre que quisesse e vice-versa. Não era como se Odin estivesse forçando-os a existir em extremos opostos da terra, nem se recusando a permitir-lhes suas relações. Se Thor estava disposto a compartilhar seu novo marido com seu irmão, então essa era a escolha de Thor, Loki poderia foder Harry quantas vezes quisesse, de tantas maneiras e lugares, na frente de uma audiência por todos que Odin se importava com isso. Mas, ao se tornar a esposa de Thor, os únicos filhos que ele poderia ter filhos eram seus maridos. Nunca é do amante dele. Nunca do Loki. Havia poções que podiam se livrar dessa criança, antes que Harry se apegasse a ela, e elas eram indolores e fáceis de preparar.
Harry não estaria mais grávida de Loki, mas ele estaria lá, com Loki. Casado com Thor. Se o menino realmente quisesse ter um filho, Thor o daria, Odin tinha certeza. A julgar pelos olhares que seu filho mais velho estava lançando na direção do mortal, Thor apreciaria a prática.
"Não!" Harry sussurrou de repente. Foi a primeira palavra que ele disse desde que entrou na sala, e apesar de ser sussurrado tão suavemente, teve o efeito de silenciar todas as outras pessoas na sala imediatamente. Thor parou de tentar acalmar seu irmão, Loki parou de gritar abuso para o pai, Frigga parou de chorar, embora suas bochechas continuassem molhadas, e os guardas pararam de exigir que Loki pedisse desculpas ao rei.
Todos eles se viraram para olhar para o homem mais baixo. Ele era pequeno, o rosto extremamente pálido enquanto se balançava de choque, nojo e terror, mas sua coluna era reta e seu estômago era um pouco maior do que há duas semanas atrás, e suas mãos se fecharam sobre o solavanco com cuidado enquanto ele olhava furiosamente. Odin para baixo.
"Passei a vida inteira me dizendo o que fazer, porque alguém pensou que sabia melhor do que eu o que era melhor para mim. E eu fui embora".
Ele olhou ao redor da sala, lançando olhares para todos, menos Loki, cujos olhos se fecharam em pesar, esperando que Harry fosse tirado dele.
"Se você pensa por um segundo que pode pedir que eu case com alguém que não quero e que não ame, ou faça algo para machucar meu bebê, ou tente me dizer que é 'para o bem maior' novamente e pense que você vai se safar, você tem outra coisa por vir! "
Odin abriu a boca, mas Harry apenas levantou a mão para silenciá-lo. Os guardas ofegaram, pois nunca alguém tinha sido tão desrespeitoso com o rei. E até Odin pareceu surpreso, mas ele permaneceu calado, mais chocado que qualquer respeito pelos desejos de Harry.
"Se você me interromper novamente, eu vou amaldiçoá-lo, e isso vai doer, porra, então não me teste, velho! Eu sou hormonal e chateado e você aborrece Loki e minhas costas doem e fiquei doente esta manhã, então apenas foda-se na minha opinião. Você não vai se aproximar do meu bebê. Você não interfere no meu relacionamento e no Loki, e a menos que Loki queira que eu vá embora, porque ele quer que eu vá, e não porque você disse a ele para me fazer sair, então eu vou ficar bem aqui, com ele, casar com ele , e nós estamos tendo esse bebê e você vai dar um fora, ou eu voltarei para a terra e deixarei meu bebê lá e prometo que você não encontrará nenhum de nós se eu optar por me esconder de você. "
"E eu vou com eles, se eles me receberem?" Loki sussurrou, quebrando o silêncio desesperado que se instalou na sala quando Harry parou de gritar.
Harry caminhou até Loki, os guardas se afastando do feiticeiro sem avisar. O homem mais jovem ofereceu um sorriso suave, olhos verdes brilhantes e inclinou o queixo para um beijo, aceitando Loki sem palavras com essa ação, simplesmente sorrindo para ele. Loki o beijou, arrastando Harry para a frente pelos bíceps até que o garoto foi pressionado firmemente contra ele, seu estômago agora uma pressão familiar contra a dele, enquanto eles permaneciam sem espaço entre eles, bocas se movendo juntas, mãos segurando e degustação de línguas. Harry sorriu largamente, seus lábios se movendo contra os de Loki, que pararam em seus beijos para oferecer um sorriso mais amplo, que fez todo o rosto se iluminar.
"Obrigado", ele respirou contra a boca de Harry. "Ninguém nunca me defendeu dessa maneira antes."
"Acostume-se", Harry disse a ele, oferecendo outro sorriso e um leve aperto de mão no braço de Loki com conforto. Ele sabia como era crescer em segundo lugar, sentir-se indesejado e não amado, embora ele realmente fosse e na época Loki não fosse.
"Nós terminamos aqui?" Harry perguntou a Odin, sem sequer se virar para encará-lo.
"Há uma profecia..." O rei começou.
No momento em que a palavra saiu de sua boca, Loki ficou rígido em seus braços, corpo tenso e pronto para a batalha, mesmo quando seu coração se alojou em sua garganta. Ele sempre pensou que a profecia considerava a mãe que ele escolhera para aqueles filhos, mas agora, agora parecia que a profecia era sobre seus filhos, independentemente de quem os tivesse. Pois eles eram dele , e aí estava o problema.
" Besteira ". Harry sibilou, girando nos calcanhares para seguir em direção ao rei novamente. "Minha vida foi arruinada por uma profecia uma vez, e você sabe por quê? Porque um velho intrometido, como você, pensou que sabia o que era melhor. Devo lhe contar a melhor coisa sobre profecias? Se você as ignora, elas desaparecem. " Loki estendeu a mão para puxar Harry para trás, para puxá-lo de volta para seus braços e longe do alcance de Odin. "Então não me dê esse lixo e espere que eu acredite só porque você acha que é verdade. Você nem sempre tem razão Odin Kronosson, Pai de Todos ." Harry cuspiu a palavra como um insulto, a raiva fervendo em seu peito e a dele. magia surgindo sob sua pele.
O instinto exigia que ele defendesse seu filho, e o orgulho insistia em defender seu amante e sua escolha de amante. A lealdade esperava o mesmo, mas havia a menor parte dele, bem no fundo, que dava ouvidos e ouvia, considerado, porque, embora ele não acreditasse em Ragnarök ou em uma profecia, isso não significava que outra pessoa não acidentalmente coloque em movimento. Mas não, porque este ainda era seu filho, seu primeiro membro real da família de carne e osso desde os quinze meses de idade, e Loki estava tão sem fôlego quando lhe disseram, tão reverente e honrado, e Harry queria esse filho para ele mesmo que tanto queria uma família e para Loki a quem havia sido negada. Profecia ou nenhuma profecia, ele defenderia essa criança até seu último suspiro, e Odin pareceu perceber isso, pois de repente mudou de tática.
Harry estava a meio caminho da porta, de mãos dadas mais uma vez com Loki, quando Odin falou novamente.
"A criança vai te matar."
Era tão ... certo, do jeito que ele disse isso, nem um pingo de dúvida nas palavras, enquanto ele duvidava de si mesmo enquanto falava em substituir essa criança por uma das de Thor.
"O que?" Loki perguntou, virando-se para encarar o pai. Havia medo em seus olhos e desespero em seu rosto, e o coração de Harry doeu ao vê-lo sucumbir às mentiras de seu pai tão facilmente, simplesmente porque elas brincavam com todos os medos de Loki.
"Não, ele não vai." Harry disse, tão certo. Ele segurou o rosto de Loki entre as duas mãos, polegares circulando suas bochechas, macios e reconfortantes, como fazia quando Loki perdia a paciência e precisava de um momento para se acalmar antes de falar. "Ele não vai me matar, eu prometo."
"A criança não vai, não, suponho. Mas a gravidez vai". E porque Odin ainda não conseguia admitir que Loki era um Gigante de Gelo, um Jötun e não um Asgardiano, porque, no que dizia respeito a Odin, ele era seu filho e sua raça não importava, ele pensou na próxima melhor desculpa .
"Por que você acha que não existem outras crianças meio-mortais e meio-Asgardianas, meu filho?" Ele disse a Loki, finalmente levantando-se do trono para seguir em direção a eles, puxando Loki dos braços de Harry e sacudindo-o levemente, como se o fizesse entender. "O corpo dele não será capaz de lidar com a gravidez; isso o matará, meu filho."
Os olhos de Thor estavam arregalados de horror com o pensamento. Ele estava disposto a permitir que Harry ficasse com o filho de Loki, e criasse depois do casamento deles, e nunca invejaria seu irmão por ter um vínculo com o marido de Thor, mas seu pai havia sido inflexível quanto ao fato de a criança morrer antes do nascimento. Ele nunca disse o porquê, exatamente, embora sua mãe tenha murmurado algo sobre uma profecia antes de começar a chorar novamente, na semana anterior, e seu pai insistiu que Thor poderia substituir o filho por um dele.
"Isso é verdade, pai?" Thor perguntou, apertando a mão em volta do cabo de Mjölnir. "Você disse que eu poderia cuidar dele, essa criança também não o mataria?"
Odin esperava que Thor ficasse calado, esperava que isso deixasse tudo passar sem comentários, mas é claro que não. Thor simplesmente teve que insistir em fazer a conversa sobre ele, de transformar o que seria uma mentira simples em uma extravagante, e, embora eles não fossem biologicamente relacionados, alguém poderia assumir que Loki herdou o talento de seu pai antes dele. Liesmith, de fato.
"Sim. Eu esperava falar com Harry depois, para permitir que ele dissuadisse você da idéia. Loki, quando você trouxe de volta um homem, achei uma bênção, mas qualquer mágica que você tenha lançado sobre ele, você deve desatar antes de se casar com seu irmão. Uma criança, qualquer criança, o matará. " Odin tentou argumentar com eles novamente. Ele pegou o olhar obstinado no rosto de Harry e se perguntou por um momento se o garoto concordaria com o término, se Odin lhe dissesse que o pai daquela criança era capaz de se tornar um gigante de gelo de dois metros e meio de altura (ainda curto comparado ao resto de sua raça), mas grande o suficiente para que a criança dentro dele não tivesse um tamanho confortável e que seu tamanho por si só fosse suficiente para esmagar a maioria de seus órgãos internos antes que o parto pudesse começar. O trabalho em si, se a magia realmente havia causado essa gravidez, seria natural, e dar à luz um filho do tamanho de um pequeno gigante destruiria o menino. Não houve cura de alguns ferimentos, e o envolvimento de Odin agora deveria ser tomado como uma bênção, Harry deveria ser grato por isso e por sua interferência, e talvez fosse, se pudesse pegá-lo sozinho para explicar isso a ele. Cuspir a verdadeira paternidade de Loki aqui e agora só faria mais mal do que bem, e assim ele continuou a manter o segredo apertado contra o peito, com as duas mãos, sem vontade de deixar passar.
"A criança não vai me matar." Harry repetiu novamente, principalmente para si mesmo, pois ninguém mais parecia prestar muita atenção nele.
"Sim vai." Odin sussurrou de volta, afastando-se de um Thor zangado e evitando os olhos assombrados de Loki.
"Como você, apesar de o tapa de Sigyn ter me matado? Não negue, eu poderia dizer pelo seu rosto que você pensou que ela tinha quebrado meu pescoço." Ela tinha, na verdade, mas Odin não precisava saber disso, nem Loki. Loki sabia que a magia rúnica o curara e o protegera de ferimentos, mas ele não sabia que as Relíquias da Morte o haviam devolvido à vida mais uma vez, continuando a cumprir seu dever com o mestre sobre a morte. "O fato é que isso não me matou, e se esse é seu único argumento contra essa criança, porque todos os outros eram péssimos, então eu estou tendo esse bebê e você pode ver seu nete ou não pode. É seu assim como esta gravidez é minha escolha, não sua. "
Ele decidiu se tornar uma Chave de Portal, se possível, para levá-lo a Hogwarts ou Gringotts, caso Odin tentasse fazer alguma coisa com o bebê e Loki não estivesse lá para apoiá-lo. Tinha que haver alguma maneira de imitar a maneira como Loki viajava entre mundos e aprisionando-o em magia familiar a Harry para que ele pudesse aproveitá-lo também. Precisava haver.
Harry se afastou de seus pensamentos e virou-se para Loki novamente, silenciosamente estendendo a mão. Loki pegou e, embora seu rosto estivesse calmo, seus olhos ardiam de tristeza e terror e Harry odiava vê-lo.
Estou bem, o sorriso de Harry disse a ele exatamente como suas palavras haviam feito antes.
Eu ficarei bem, ele disse com seus beijos, antes de permitir que Loki o conduzisse da sala do trono em silêncio.
Ele não ficaria bem, Harry percebeu, não completamente. As Relíquias não permitiram que ele morresse, e as runas curariam sangue, machucados e ossos quebrados, mas a gravidez seria difícil quanto mais progredisse. A menos que Harry tivesse gêmeos, o que duvidava, a criança seria enorme. Ele já tinha visto pessoas grávidas antes, e normalmente ele não seria capaz de dizer, mesmo olhando para elas que elas estavam grávidas até que tivessem pelo menos quatro meses de gravidez, não importando apenas três meses! Mas você já podia ver o inchaço do estômago de Harry, por menor que fosse grande o suficiente para disparar sinais de alerta no subconsciente de Harry. Ele não se arrependia do filho, e nunca se ressentia disso ou de qualquer dor que isso lhe causasse. Algo estava errado sobre isso, no entanto,
Loki não precisava estar lá para o nascimento.
Ele supôs que iria à Madame Pomfrey, perdido em pensamentos, quando se deslizou na cama ao lado de seu noivo, porque ela sabia do que ele era capaz e já havia experimentado algumas das estranhezas de sua vida. Ela poderia remover a criança magicamente, o que, esperançosamente, não a machucaria tanto assim. Mesmo que a criança o machucasse, Loki poderia permanecer fora da sala, longe da dor, derramamento de sangue e lágrimas, longe da morte, e todas as lembranças de Loki do nascimento seriam do filho nos braços de Harry esperando para se encontrar. ele, e não de Harry pálido, imóvel e ensanguentado, ou pálido, gritando e ensanguentado.
" Harry?" Loki sussurrou, vendo seu amante deitado de costas com as duas mãos pressionadas contra o estômago. Harry olhou para o teto, pensando profundamente, mas virou a cabeça ao som da voz de Loki e olhou para os olhos verdes correspondentes. "Tudo vai ficar bem." Ele disse isso mais por causa dele do que por Harry, e o jovem sabia disso.
Harry riu suavemente, baixo e gutural e rolou para o lado, deixando a barriga muito mais pronunciada. "Eu sei", ele disse. E foi isso.
Na manhã seguinte, Harry explicou o que era fuga e Loki o levou em segredo a Las Vegas, primeiro e depois a Londres, onde Harry o levou ao Ministério da Magia, consciente dos dedos pontudos e dos suspiros altos de surpresa como seu Salvador. mudou-se entre os assistentes. Loki seguiu Harry primeiro para um homem vestido com uma peça de poliéster branco e uma peruca ruim e depois para um mago idoso em roupas de borgonha profundas, e eles se casaram duas vezes, uma vez aos olhos de trouxas e outra vez de Wizardkind, e depois tudo isso sobrou para anunciar a união a Asgard, para consuma-la (embora já tivessem feito isso várias vezes antes do casamento, não que não estivessem dispostas a fazê-lo novamente), então, se surgir o desejo, professem-se diante de Frigga e perguntam: por sua benção. Porém, a julgar pelo apoio silencioso a Odin na noite anterior não sabiam se teriam.
Mas ele tinha Harry, diante dos olhos do Deus humano e dos pagãos, e sua família saberia o que eles haviam feito. Os outros deuses nórdicos não importavam, pois Loki era, para Harry, o único importante que havia. E Loki era quem Harry acabara de se casar.
Continua...