• My Little Piece Of Happines...

By mochideleite21

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> Adaptação < (Vhope version ) 📌 Depois de se livrar de um relacionamento abusivo ao qual ficou preso por qu... More

hey babes!
• A New Start •
• First Contact •
• Attraction •
• Danger •
• Maybe I like the danger •
• Sweet Creature •
• Sweet Surprise •
• Show me how to be whole again •
• It Looks like a family day •
• I'm in love with Hoseok, and an his little things •
• He makes this feel like home •
• You don't know you're beautiful, that's what makes you beautiful •
• Once Upon A Time... •
• Yes, I do. •
• Happiest than ever •
• The best gift that life gave me •
• Unexpected visit •
• Jealous •
• New family member •
• To be loved and to be in love •
새로운 fanfic
• Confidence •
• Daddy •
• Do you wanna marry us- •
• Plans •
• Scared •
• Discovering •
• He will be my light •
• Fullness •
• Little gossipers and private sun •
• kim-jung •
• To Belong •
• Taehyung B-day •
• I feel safe in your arms •
• Happy days, birthday parties and unwanted returns •
• You're still the one •
• I'll protect them at all costs •
Nova adaptação ( Look After You )
• More happy than I ever asked for •
• The first day of the rest of my life •
• Welcome to the world, Kim Jung Chaeyoung •
• A happy moment •
• Little things •
• Truly, madly, crazy, deeply in love •
Before you go ( fanfic nova )
• Cause you light up the path •
• Life is better by your side •
How did I fall in love with you ( aviso)
• Omg, i'm pregnant again •
• Heaven is by your side •
• The best of me •
Oioi
• The luckiest guy in the world •
• I feel like life is smiling for me •

• My safe place •

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By mochideleite21

Espero que estejam gostando mores

Eu sofro pra caramba pra adaptar esses caps pra vocês, então comentem pfv

Expressem tudo o que vocês estão sentindo lendo.. hahaha

Boa leitura

...

Pov Hoseok.

.

Pov Hoseok. 



Fechei a porta de meu carro com um pouco de dificuldade, devido ao fato de que minhas mãos se encontravam ocupadas pelas duas caixas de pizza que eu segurava.

Achar a chave reserva que Taehyung revezava entra deixar dentro de vaso de flores na entrada da casa, a caixinha de correios ou embaixo de um tapete, foi mais uma batalha. Equilibrar as pizzas foi um tanto quanto difícil e eu quase deixará as caixas cair por duas vezes. O que teria sido realmente desastroso, já que eu tinha vindo fazer uma surpresa para Taehyung e as meninas, trazendo comigo um jantar nada saudável. 

Finalmente achei a chave escondida no canto direito do tapete, coloquei a mesma na fechadura e abri a porta de forma suave, tentando não fazer barulho. 

,
Era pouco mais de seis horas da tarde. Eu estava em casa com minha mãe quando SunHee a ligou, chamando ela para passear um pouco pelo shopping. E, quando ela saiu de casa, decidi que não ficaria sozinho, passando em uma pizzaria e vindo em seguida para a casa de Taehyung. 

Falando nelas...

Na quarta feira dessa mesma semana decidimos fazer um jantar para que as duas pudessem se conhecer e o encontro entre minha mãe e minha sogra foi como um reencontro de almas; elas se deram bem de forma instantânea, fazendo uma amizade incrível. Parecia que se conheciam a anos. 

Fato esse que deixou tanto Taehyung quanto eu imensamente felizes. 

Era como se isso fizesse sólido de que nossa família poderia prosperar junto. 

Fechei a porta atrás de mim e me deparei com uma cena um tanto quanto interessante. Coloquei as caixas de pizza em cima do aparador ao lado da porta de entrada e cruzei os braços em frente ao peito, ficando em silêncio e observando o que acontecia. 

— Passa esse qui. — Minseo— que estava vestida em uma bermuda jeans com algumas florzinhas espalhadas e uma blusa branca simples — apontou alguma cor na paleta de maquiagem que Minjae segurava nas mãos.

Taehyung estava deitado no sofá, a televisão ligada em um canal infantil, seus olhos estavam fechados e sua boca levemente aberta. Ele deveria estar em um sono realmente muito pesado, já que sua boca tinha um batom vermelho e uma das suas pálpebras fechadas brilhavam em uma cor roxa, e ele nem sequer se mexia com toda a travessura das meninas.  

— Vai fica bunitu. — Minjae mergulhou o pincel na paleta, calcando o mesmo e juntando mais um tanto de sombra, levando aos olhos de Taehyung em seguida, tingindo sua pálpebra agora com uma cor prateada cintilante.

Elas não tinham me reparado ali ainda, me fazendo ganhar mais tempo para observar aquela cena que era no mínimo adorável. 

O próximo passo das meninas foi encher a bochecha branca de Taehyung com um blush rosa que não combinava nem um pouco com seu tom de pele. 

— Aí, qui bunitu, qui bunitu. — Minseo elogiou, admirando o trabalho da irmã no rosto do pai. 

Elas estavam de costas para mim, então eu não podia ver seus rostinhos, mas, quando Minseo virou um pouco de lado, pude ver que também estava maquiada e sua blusa branca estava borrada. 

Coloquei as mãos em frente a minha boca, abafando uma risada ao imaginar a reação de Taehyung quando ele acordasse e pudesse se ver refletido em um espelho. 

— Passa mais batom. — Minjae pediu e eu vi Minseo destampar o batom vermelho que eu não tinha reparado estar em suas mãos e borrocar mais um pouco a boca de Taehyung. 

A única pergunta que se passava na minha cabeça era: Como ele não tava sentindo toda aquele mexe mexe que as meninas estavam aprontando em seu rosto? O sono dele realmente deveria estar muito pesado! 

Peguei meu celular e coloquei na câmera, passando a fazer curtos vídeos e tirar algumas fotos daquele momento. 

— Vish, miseo! — Minjae parou com as pinceladas no rosto de Taehyung, assumindo uma expressão meio assustada e se voltando para a irmã. — O papa tá acodanu. 

Taehyung deu uma remexida no sofá, levantando a mão e coçando um pouco os olhos, espalhando sombra para perto de seu nariz. Só naquele momento reparei que suas unhas estavam pintadas! 

— Eita! Corri! — Minseo advertiu, pegando parte do material que elas tinham usado e deixando o resto para sua irmã recolher. Em seguida elas saíram de sala de forma apressada, subindo as escadas e — presumo eu — indo para seu quarto. 

Ainda com o celular em mãos, me aproximei mais de Taehyung no sofá. Ele realmente parecia estar acordando, piscando a pálpebra ainda fechada. Tirei mais algumas fotos e enfiei o celular de volta no bolso. 

— Ei, Sun. — Sussurrei próximo ao seu ouvido, passando as mãos por seu cabelo. Ele soltou um som incompreensível pela boca em resposta ao meu chamado, se acomodando ainda mais no sofá e abraçando o travesseiro que tinha próximo a si. — Taehyung? — Sussurrei um pouco mais alto. 

— Hmmmm? — Resmungou, parecendo uma criança quando não queria acordar e fazia manha. 

— Acorde, sim? — Pedi gentilmente, continuando a escovar seus cabelos com os dedos. 

— Só mais um pouco. — Sua boca cheia de batom resmungou, me fazendo soltar uma risadinha. 

— Vamos, amor. Acorde. — Deixei um beijo em sua testa, me esquivando das partes borradas de seu rosto, evitando de me sujar também. 

Seus olhos foram abrindo de forma lenta, inchados pelo sono e ainda mais Claro do que eu estava acostumado. 

— Acho que ainda estou sonhando. — Fez uma graça e um sorriso surgiu em seu rosto, junto das covinhas que apareceram fundas em suas bochechas. 

— Não! Você está acordado. E está lindo. — A julgar pelo sorriso que que ele me deu, ele levou o elogio a sério. Não que ele não fosse lindo! Porque ele é! 

E, de forma mais rápida do que eu consegui reagir, Taehyung me agarrou pela cintura, me puxando para colar meu peito junto ao seu, nos virando no sofá e ficando por cima de mim.  

Desse ângulo ele parecia ainda mais engraçado, e eu gargalhei, em partes pelo susto e em partes por sua cara toda maquiada. 

— E você é lindo. — Abaixou o rosto para beijar minha boca. 

— Não! — Desviei rindo, virando o rosto de lado, fugindo de seu beijo. Mas foi inevitável que sua boca pegasse em minha bochecha, provavelmente deixando um borrão de batom ali. 

— O que é isso? — Fez uma cara confusa, se sentando no sofá e me levando a sentar junto. Suas mãos foram até sua boca, passando por ali e voltando com o dedo vermelho. — Mas que porra! O que é isso? 

Bem que eu queria ter respondido, mas tudo que eu sabia fazer ara gargalhar alto. Apertei minhas mãos em minha barriga, de tanto que doía pela risada que eu dava. 

— V-você... — Respirei fundo, tomando uma longa lufada de ar e voltando a falar. — Você e-está... — Sua expressão confusa era demais pra mim, me levando a uma nova onda de gargalhada. 

Taehyung se levantou e foi até a estante da sala, pegando um pequeno espelho ao lado da televisão e voltando para o sofá em seguida. 

— Argh! — Exclamou ao ver seu rosto todo borrado de maquiagem. — Foi as meninas, não foi? — Perguntou de forma retórica, mas eu respondi mesmo assim. 

— Sim. — Eu estava mais calmo agora, apenas não conseguia tirar o sorriso do rosto. — Ficou lindo, Sun. — Ele fez uma careta em minha direção. 

— Você viu elas fazendo isso? — Assenti com a cabeça, meu lábio inferior preso entre os dentes para evitar que o sorriso rasgasse meu rosto. — E você não fez nada, Hoseok? — Ele tentava parecer bravo, mas eu sabia que ele estava se divertindo tanto quando eu. 

— Fiz. — Puxei o celular do bolso de trás de minha calça, colocando na galeria de fotos. — Tirei fotos, e fiz alguns vídeos também. 

— Meu homem e minhas meninas tramando contra mim. — Fez um drama exagerado, colocando a mão borrada na testa, como se tivesse encenando. 

Meu homem. 

Senti um calor se espalhar por meu rosto e uma sensação aquecida no pé de minha barriga. 

— Ficou bonito. — Beijei de leve seus lábios. — Admita que nossas garotas são talentosas. 

Fiquei com vergonha no momento em que 'nossas garotas' escapou por minha boca, mas eu não podia mais voltar atrás. O sorriso que Harry abriu quando me ouviu falando dessa forma, me fez sentir mais seguro. 

— Só se for em maquiagem abstrata. — Se encarou novamente no espelho. — Como eu tiro isso, meu Deus? 

— Acho que é só lavar o rosto. — Sugeri, já que eu tinha visto Taeyeon e Jihyo fazer isso diversas vezes para remover a maquiagem. 

— Vou tentar. — Deixando mais um beijo em meus lábios, Taehyung sumiu de minha vista, indo até o banheiro pra se livrar de todo aquele borrado em seu rosto. 

Fui até o aparador, pegando as duas caixas de pizza e me dirigindo para a cozinha. Eu estava mais íntimo na casa de Taehyung, assim como ele estava na minha. Claro que ambos ainda tínhamos limites um na casa do outro, mas para coisas básicas já tínhamos liberdade o suficiente para fazer sem precisar consultar um ao outro. 

Coloquei a pizza dentro do forno para tentar manter um pouco aquecida e pensei em montar um mesa para jantarmos, mas a ideia de jantar na frente da televisão devorando as pizzas os quatro sentados no chão também era tentadora para mim. 

Quando retornei para a sala, Taehyung estava descendo as escadas, estava sem camisa e seu peitoral definido totalmente amostra pra mim. Seu rosto ainda tinha a maquiagem lá, praticamente nada havia sido removido. 

— Não sai! — Ele exclamou um pouco alterado, parecendo aterrorizado com o fato de ter que ficar com aquilo em seu rosto por mais tempo. — Vou ligar pra Jennie. — Pegou o celular e discou o número da irmã, sentando-se ao meu lado no sofá e colocando o celular apoiado em sua perna, no viva voz. 

Chamou três vezes até que a voz de Jennie soou pelo aparelho. 

— Hey! Cara de sapo. — Taehyung revirou os olhos e eu ri. 

— Como eu removo maquiagem, sua adotada? — Sem fazer cerimônia, ele foi direto ao ponto da ligação. 

— Pra que você quer saber disso? — Ela parecia desconfiada. 

— Anda, Jennie! Fala! — Ele estava começando a ficar impaciente. 

— Com demaquilante. Mas dependendo a maquiagem, água e sabão já é o suficiente. — Sua voz era de dúvida. 

— E se por um acaso eu já tiver tentado água com sabão e mesmo assim não tiver removido? — Ele tinha o dedinho mínimo dentro da boca, mordiscando a pele de forma agitada. Eu observava tudo em silêncio, apenas passando as mãos de um lado para o outro em seu sofá e sentindo a textura macia do mesmo. 

— Isso tem algo a ver com a paleta que eu dei pras meninas? — Ela parecia tentar entender o que estava acontecendo. 

Mas é claro que tinha Jennie a entregar isso na mão de crianças de quatro anos de idade! 

— Sim, Jennie! Totalmente tem a ver com a paleta que você entregou pra elas! — Seus olhos borrados de roxo e prata piscavam incessantemente. 

— Então... — Sua voz hesitou um pouco. — Ela meio que é permanente. — Taehyung soltou um som irritado pela boca. 

Aquela cena estava cômica demais pra minha sanidade! 

— Como você entrega maquiagem permanente na mão de crianças de quatro anos? — Ele estava repreensor.

— Dura só doze horas, Taehyung! Relaxa. — Sua voz tranquila vinha do aparelho, me levando a soltar risadinhas baixa, sem querer ser notado. 

— Doze horas? Você tá de sacanagem com a minha cara! — Taehyung exclamou, incrédulo. 

— Elas se sujaram muito? — Eu podia imaginar minha cunhada agora. Seus olhos arregalados, sua cara assustada, mas mesmo assim se divertindo com a situação. 

— Sim, bastante. — Os olhos de Taehyung voaram e minha direção. Ele sabia, assim como eu, que se Jennie soubesse o que tinha acontecido, ela não iria deixá-lo esquecer por um bom tempo. 

— Jennie? — Me fiz presente na conversa assim que percebi que Taehyung não contaria o que estava acontecendo. 

— Oi, cunhadinho. — Ela havia passado a me chamar dessa forma agora, e era algo que eu estava aprendendo a gostar. 

— As meninas meio que... — Olhei para Taehyung novamente. Ele negou com a cabeça, mas deu de ombros em seguida. Entendi aquilo como uma permissão para contar. — Eu cheguei aqui e peguei seu irmão dormindo no sofá. — Ela apenas se mantinha quieta, prestando atenção no que eu dizia. — Só que elas meio que estavam usando o rosto do Taehyung como tela pra uma obra de arte abstrata. 

— Mentira? — Eu podia perceber que ela estava segurando a risada. — Como você não acordou, seu tapado? 

— Eu tenho o sono pesado, você sabe disso! E eu estava muito cansado! — Se exaltou um pouco. 

— Tem demaquilante próprio pra esse tipo de maquiagem. — Ela disse com o tom risonho. — Vem buscar aqui em casa. 

— Nem fodendo que eu vou sair assim. — Sua voz estava um pouco histérica. 

Devido ao fato dele ter esfregado os olhos com a água e o sabão, a maquiagem tinha se espalhado por boa parte de seu rosto, deixando tudo ainda mais borrado do que já estava. 

As meninas ainda estavam presas em seus quartos. Nem se quer sabiam que eu estava aqui ou que Taehyung já havia de fato acordado. 

— Não, não! Eu vou levar aí pra você. — Jennie exclamou um pouco alterada demais. — Não posso perder essa cena, Senhor! — Eu estava vendo que esse drama todo era coisa de família. 

O telefone foi desligado em seguida, sem deixar tempo para Taehyung responder.

— Coisa um e dois? — Taehyung gritou do pé da escada, ouvindo as meninas resmungar algo em resposta. — Desçam aqui! 

Menos de dois minutos depois elas desceram as escadas, ambas amuadas e sujas de maquiagem. 

— Oi, papa. — Minjae respondeu pelas duas. Seus olhos castanhos maquiado em um tom dourado cintilante e com muito gliter encarando Taehyung. — Oi, Hobie. — Sorriu pra mim e pude ver que elas tinham batom até no dente. 

— Porque vocês aprontaram isso? — Ele não estava realmente bravo, mas, como um educador infantil, eu sabia que crianças tinham que ter certos limites. Era algo até que fofo o que elas tinham feito e, com certeza, renderiam boas risadas no futuro, mas, por hora, Taehyung tinha que fazer seu papel de pai e as repreender. 

— Fico bunitu. — Minseo se declarou pela primeira vez. Sua expressão era meio caída, como se estivesse a ponto de chorar por estar sendo advertida. 

— Vocês já se olharam no espelho? — Taehyung perguntou e eu pude notar o tom divertido em sua voz. Ambas balançaram a cabeça em negativa. Pegando o espelho que estava esquecido no sofá, ele virou na direção delas. As duas fizeram cara de assustadas quando se viram refletidas ali. 

— Eita! 

— Vish! 

As exclamações deixaram a boca das duas em sincronia. Eu continuava quieto no sofá, só observando tudo e com vontade de rir. 

— Agora não sai, vocês sabiam? — Ele apoiou as duas mãos no joelho, encarando as duas de forma séria. 

Eu juro que se não fosse por toda aquela maquiagem espalhada em seu rosto, aquilo teria me deixado excitado. 

— O qui nois vamu faze? — Minseo perguntou ao pai. 

— Vamos ter que ficar os três assim, estão vendo? — Eu estava com pena das meninas por Taehy estar mentindo pra elas. 

— Nois só quiria dexa você bunitu. — Minjae disse, os olhos arregalados por estar assustada com o fato de ter que ficar com a cara daquele jeito. 

— E deixaram. — Me pronunciei pela primeira vez desde aquela 'bronca' havia começado. — Eu me casaria com você, Taehyung. — Brinquei, olhando em sua direção e vendo seus olhos brilhar pra mim.

A campainha interrompeu nosso momento antes que qualquer um dos Kim's ali presentes pudessem me responder. Anunciei que eu atenderia e fui até a porta, dando de cara com uma Jennie risonha. Ela segurava Kwan em seus braços e uma de suas mãos carregava o tubinho de demaquilante.  

Peguei Kwan de seu colo, dando um beijo em seu rosto e deixando que ela adentrasse a casa. Meu sobrinho estava gorducho e pesadinho. Suas mãozinhas, que antes estavam em sua boca, foram até meu cabelo, grudando um tufo de fios e espalhando baba por todo lado que ele conseguia encontrar. 

— Aí meu Deus, Taehyung! — Ela tentava se conter, olhando de Taehyung para as meninas, mas falando miseravelmente. — Vocês estão muito engraçados. 

— Cala a boca, me dá isso aqui! — Taehyung pegou o tubo da mão dela, indo até uma gaveta no aparador e trazendo um saco de algodão em suas mãos. — Não sei o que deu em você pra entregar maquiagem permanente pras meninas, fala sério! 

As duas apenas ficaram quietinhas, absorvendo tudo que o pai falava. 

— Eu não imaginei que elas fariam isso. — Jennie tentando conter a risada deixava a cena toda ainda mais cômica pra mim. 

— Ah, claro! — Ironizou. — Você pensou que elas iam fazer o que? — Parou seu serviço de esfregar (suavemente) o algodão nos olhos de Minseo, olhando para Jennie com uma expressão de deboche. — Um tutorial de maquiagem no YouTube?  

— Oi meninas, tudo bom? — Jennie entrou na brincadeira, nem sequer se abalando pela irritação de Taehyung. — No tutorial de hoje vou ensinar a vocês como maquiar meu pai e de quebra deixar ele puto da vida. 

Todos caímos na gargalhada, até mesmo Taehyung e as meninas ( que eu tenho certeza, riram apenas para entrar no embalo, já que não haviam entendido nada). 

Sentei-me no sofá oposto ao que eles estavam, Kwan em meu colo. Decidi deixar Taehyung fazer seu serviço de tirar a maquiagem das meninas e de seu próprio rosto. 

Para uma criança de três meses — quase quatro — Kwan era bem espertinho. Seus olhos castanhos claro herdados de Jackson observavam tudo ao redor, sua mãozinha se prendeu em um colar que eu usava, puxando o mesmo pra baixo e ele se manteve entretido nessa missão. 

Depois de cerca de vinte ou trinta minutos, eu não estava exatamente contando, Taehyung havia acabado seu serviço de remover a maquiagem dos três, deixando seus rostos limpos, porém cheios de creme. 

Jennie foi embora com o bebê e eu fiquei com a missão de dar um banho nas gêmeas enquanto Taehyung tomava seu próprio banho. 

Cerca de uma hora e meia depois que eu havia chegado, estávamos os quatro sentados em frente a televisão. Um filme infantil (talvez zootopia? Eu não sei ao certo), estava passando na televisão, as meninas agora vestidas em pijamas confortáveis e Taehyung também estava mais a vontade, de camiseta e shorts. Eu ainda vestia a mesma calça de moletom que usei pra vir até aqui. 

Aquecemos as pizzas no microondas, claro que não ficaram tão gostosas quanto estava na hora em que cheguei aqui, mas estavam boas mesmo assim. Taehyung preparou um suco natural de maracujá com hortelã, uma das pizzas que eu tinha trazido era doce, então já serviu como sobremesa. 

Um colchão tinha sido jogado no chão da sala, e os quatro nos acomodamos ali, assistindo ao filme e comendo ao nosso jantar. 

— Nossas mães estão juntas? — Taehyung Sussurrou. Eu estava com a cabeça apoiada em seu peito e nossas pernas estavam entrelaçadas, um edredom preto estava jogando em cima da gente e as meninas estavam ao nosso lado, cobertas por um edredom com vários personagens de filmes animados. 

— Sim! Sua mãe chamou minha mãe pra sair e ela me deixou sozinho. Ai eu vim comer com meu namorado e as nossas lindas menininhas. — Brinquei, mais confiante para chamar as meninas de 'nossas', embora eu soubesse que a realidade não era essa. 

— Elas se deram bem, né? — Comentou ele, depois de deixar um beijinho em minha boca. 

Cheguei a conclusão de que pode se passar quando tempo for necessário, Taehyung nunca vai deixar de me arrancar reações de um adolescente apaixonado. 

— Muito! Parece que são amigas a anos. — Nem nove horas da noite era ainda, mas os carinhos de
Taehyung em minhas costas e meu cabelo estavam me deixando um pouco sonolento. 

— Minha mãe se empolgou com ela. — Deslizou sua mão por minha cintura, as minhas estavam jogadas por cima de seu tronco. — Disse que ela é uma pessoa incrível e que não se surpreende dela ter criado você tão bem. 

— A sua mãe não fica muito por trás. — Agarrei o pano de sua blusa entre meus dedos, apertando o mesmo e o mantendo bem perto de mim. — Criou filhos incríveis. — Levantei a cabeça para ver ele olhando pra baixo, me encarando. Juntei minha boca com a sua e iniciei um beijo calmo e não muito empolgado, já que as meninas assistiam filme ao nosso lado. 

Elas tinham as mãozinhas entrelaçadas e prestavam atenção no filme. Os olhos piscando de forma pesada, indicando que sono ja estava vindo. 

— Minha mãe me disse que amanhã elas vão pegar as meninas pra passear. — Meu dedo brincava em seu peitoral, indo e vindo lentamente. — Disse que vão ter 'um dia das garotas'. — Fiz aspas com os dedos. 

— Amanhã vamos ficar sozinhos? — Seu tom era malicioso, mas era proposital, apenas brincando comigo. 

— Sim, vamos. — Confirmei. 

— E você vai vir pra cá? Ficar comigo? — Pediu meio manhoso, fazendo um biquinho, que eu, claro, não resisti e beijei. 

— Depende. — Assumi uma expressão pensativa e embalei em seguida; — Quais são suas intenções comigo? 

— As piores possíveis. — Sussurrou no meu ouvido, apenas para que eu pudesse ouvir. Senti um arrepio atravessar meu corpo, sua mão me segurando com mais firmeza agora, mesmo que ele estivesse brincando. 

— Então eu venho. — Brinquei de volta, subindo um pouco meu corpo, até alcançar sua boca, iniciando um beijo calmo, mas cheio de significados e promessas. 

Estávamos mais íntimos agora, até nossos pequenos toques estavam diferentes. Era gostoso viver essa fase, não pular nenhuma etapa do que os relacionamentos devem ser. 

— Eca. — Uma voz doce e infantil alcançou meus ouvidos, fazendo eu me separar de Taehyung, rindo contra seus lábios. 

— Eu vou te atacar com cócegas. — Ameacei quando vi Minseo com os olhos vidrados na gente. 

— Non, Hobie! — Protegeu a barriga com as mãos pequenas. — Po favor. — Implorou com uma carinha pidonha. Minjae parecia já estar pronta para atacar a irmã caso isso acontecesse. 

— Vou deixar passar só dessa vez. — Prometi a ela, ganhando um sorriso sonolento como resposta. 

Não demorou muito para que elas dormissem. Até cogitei a hipótese de ir embora, mas recebi uma mensagem de minha mãe, me dizendo que ela e SunHee iriam passar a noite fora junto com James e mais alguns amigos deles, então decidi ficar por ali mesmo. 

Tomei um banho não tão rápido no quarto de Taehyung e vesti uma de suas roupas confortáveis, ficando com seu cheiro pertinho de mim, embalando meu sono, quando eu finalmente dormi em seus braços, ao lado das meninas no colchão jogado na sala, tendo um dia completamente doméstico e familiar. 

Tendo a certeza que era assim que eu queria passar o resto de minha vida. 

••• 

Nosso café da manhã tinha sido animado. Acordamos todos por volta da dez da manhã, talvez pouca coisa antes disso. Como estávamos na sala, a claridade vinda de fora não nos deixou dormir muito. 

Taehyung e eu tínhamos acordado alguns minutos antes das meninas, e permanecemos ali, trocando carinho. Meu rosto enterrado em seu peito e seus dedos subindo de forma suave por minhas costas. 

Quando as meninas acordaram, elas se juntaram a nós e ficamos os quatro enroscados um no outro até termos coragem o suficiente para preparar o café. 

A tarefa de escovar os dentes de dois adultos e duas crianças foi mais difícil do que eu imaginava que seria e levou cerca de meia hora até que todos estivessemos devidamente higienizados. 

Depois de já estar com a higiene matinal feita, Taehyung e eu trocamos um beijo descente e longe das meninas para não sermos interrompidos. Beijo esse que devo dizer foi bem atrevido, com direto a mão de Taehyung escorregando para minha bunda e apertando a mesma com vontade. 

Eu disse que tínhamos nos tornado mais atrevidos...

Estávamos na cozinha agora, uma bacia com massa para panqueca em cima da mesa. As meninas tinham nos ajudado a preparar tudo, desde a massa até a organização da mesa. Taehyung estava fritando as massas e eu fazendo um suco, para as meninas, leite com achocolatado. 

Organizamos todo em cima da mesa, com direito a calda de chocolate e um jarrinho com flores para decorar. Quando íamos começar a comer, a campainha tocou. 

Eram nossas mães. 

— Oi, meus amores. — Minha mãe entrou na casa, era a primeira vez dela na casa de Taehyung e ela já entrava como se tivesse o hábito de estar ali diariamente. 

Ela era tão sem noção. 

— Oi, mãe. — Aceito o beijo que ela deixa em meu rosto e vejo SunHee fazer o mesmo com Taehyung. Vindo me cumprimentar em seguida e minha mãe faz o mesmo com meu namorado. 

— Vovós. — As meninas gritam em uníssono. Cada uma pulando no colo de uma das mulheres presentes ali. Minseo com SunHee e Minjae com Sandara. 

Sim, elas estavam chamando minha mãe de avó, mesmo que os episódios de me chamar de pai fossem extremamente raros e acontecessem apenas pela parte de Minseo. 

— Bom dia, minhas paixões! — Minha mãe foi até Minseo, ainda com Minjae enroscada em seu colo, e deixou um beijo em sua bochecha, virando o rosto para ganhar um também. Que foi dado com um enorme sorriso de covinhas presente em seu rostinho. 

Elas estavam ali para buscar as meninas, então acabaram ficando para tomar café com a gente. 

Passei a observar o quanto minha mãe e minha sogra eram mulheres lindas. SunHee usava uma calça jeans escura e uma camiseta preta, um óculos de sol preso ao topo de sua cabeça, sua maquiagem era leve e no pés ela usava uma bota de cano curto e salto alto. Só de se olhar pra ela, já sabia que era uma mulher de negócios. Já minha mãe usava um vestido tubinho preto que caia perfeitamente bem em seu corpo, uma sandália de salto nos pés e também tinha um óculos preso ao topo da cabeça. Ela era linda, contagiava onde quer que passasse com a sua alegria. 

San e SunHee ficaram com a tarefa de arrumar as gêmeas, vestindo as duas de forma igual, levando uma roupa de banho, já que, segundo elas, iam levar as meninas pra ficar na piscina da casa de SunHee antes de saírem para ter o seu 'dia das meninas'. 

— Já vamos indo, solzinho. — Minha mãe fez um leve carinho na minha bochecha. Eu amava a forma como ela me olhava. Eu via o amor refletido ali. 

— Se divirtam, okay? — Pedi a ela, sabendo o quando era merecido aquele tempo que ela estava tendo aqui. 

— Eu vou. — Beijou minha testa. — E te digo o mesmo. — O tom malicioso estava na sua voz, mas eu nem me importei muito, apenas sorri. 

Eu pretendia mesmo me divertir. 

— Você não muda, não é? — Perguntei divertido. 

— Eu só quero o seu bem, filho. Quero que você aproveite as coisas boas da vida. — Mesmo que estivéssemos praticamente falando sobre sexo, ela ainda tinha um tom emotivo. — Você já sofreu demais, merece ser feliz. 

— Obrigado. — Eu não tinha muito a dizer naquele momento, mas tudo que precisava ser dito, eu fiz com um abraço apertado. 

— Tchau, Hobi. — Minha sogra também deixou um beijo em minha bochecha. 

— Tchau, Hobie. — Minjae abraçou minha pernas. 

— Tchau, minhas coisinhas. — Elas me olharam com vincos na testa, formando uma expressão zangada, o que me fez rir. — Se comportem, okay? — Pedi em um tom quase paternal. 

— Otay. — Responderam as duas, sumindo pela porta junto com SunHee e San. 

— Enfim sós. — Taehyung parou ao meu lado, dizendo aquela famosa frase em um tom brincalhão. Suas mãos se fecharam ao redor da minha cintura, puxando meu corpo contra o seu. 

Eu não o respondi, apenas me virei no seu abraço, ficando frente a frente com ele, passando meus braços ao redor de seu pescoço e começando um beijo cheio de provocações. 

Eu mordiscava seu lábio inferior, vez ou outra escorrendo minha boca até seu queixo e dando uma mordidinha ali. As mãos de Taehyung apertando minha cintura com uma certa possa causava arrepios em mim. 

Mas estava cedo demais pra esse tipo de coisa. 

Literalmente, já que não passava do meio dia ainda. 

— Vamos ajeitar a bagunça da cozinha. — Cortei o clima de forma abrupta, fazendo Taehyung me olhar repreensor. Eu imaginava o quanto deveria ser frustrante pra ele cada vez que eu fazia isso, mas eu não podia negar que eu gostava desse clima de provocação entre nós. 

Levamos a louça e organizamos tudo de forma bem rápida. Taehyung escolheu alguns filmes para assistirmos e fomos tomar banho, cada um em um banheiro. 

Eu estava novamente em suas roupas, já que minha intenção não era dormir aqui, mas acabou acontecendo. 

— O que nós vamos almoçar? — Perguntei, eu estava deitado no sofá e Taehyung estava enrolado no meu peito. Minhas mãos faziam carinho em seu cabelo e ele prestava atenção na televisão. 

— Eu queria almoçar você. — Ele brincou, sendo atrevido da forma que eu já estava me acostumando. 

— Taehyung! — Estralei um tapa em seu braço, tentando fazer uma expressão séria e parecer bravo, mas acabei rindo junto com ele. 

— Não sei, Kitten. — Usou o apelido que as meninas me chamavam as vezes. — Mal tomamos café e você já está pensando no almoço? 

Aquilo era uma verdade, tínhamos tomado nosso café a pouco tempo, mas comer nunca era demais pra mim, ainda mais se fosse algum tipo de besteira. 

— Talvez a gente, lê-se você, possa preparar um macarrão. — Pedi manhoso, eu sabia que ele não era totalmente imune a mim. Bom, na verdade, ele não era nem um pouco imune a mim. Nem a mim e nem as gêmeas. Taehyung comia nas nossas mãos. 

— Eu faço. — Deixou um beijinho na minha barriga, que era o local onde sua boca alcançava. — Você está com fome agora? 

— Nah, só mais tarde. — Voltamos a prestar atenção no filme. O sofá de Taehyung era espaçoso, caberia nois dois deitados lado a lado, mas ficar abracadinho era mais gostoso. 

Aquela tarde estava sendo preguiçosa, era o tipo de tarde que eu raramente tinha tido em minha vida.  

A tensão entre nós estava presente em cada toque, desde os pequenos aos maiores, não importava momento. 

E era claro que ela estava presente agora. 

Taehyung passeava com sua mão por minha barriga, fazendo minha respiração engatar, ficando mais pesada. A dele não estava diferente. Ele adentrou minha blusa e o contraste de seus dedos gelados contra a minha pele quente me causavam um formigando gostoso por onde ele passava. 

Suas mãos subiam e desciam em minha pele de forma despretensiosa. Era um carinho gostoso, mas que me acendia mesmo assim. 

Continuavamos a olhar para o filme, mas eu sabia que ele, assim com eu, não estava prestando atenção. 

E, antes que eu me desse conta, o filmes havia sido esquecido e Taehyung estava em cima de mim, me beijando de forma afoita. 

Era engraçado como as coisas aconteciam rápido e de uma forma que nem conseguíamos explicar. 

— O-o filme. — Pedi a Taehyung, mesmo que eu não quisesse parar com o amasso. 

— Esquece o filme. — Ele pegou o controle que estava jogando em algum canto perto de nós no sofá, desligando a televisão sem nem mesmo olhar pra ela. 

A partir daí, as cosias engataram de uma forma estranha. 

Taehyung deixava chupões em meu pescoço, me fazendo arfar. 

Suas mãos estavam em todas as partes que ele alcançava de meu corpo, e as minhas arranhavam suas costas por cima do pano fino da blusa.  

O jeito que o rosto de Taehyung estava afundado em meu pescoço, me deixava acesso para, de forma um pouco desajeitada, espalhar alguns beijos por seu pescoço também. 

— Você é gostoso, sabia? — Essa era uma retórica, apenas sua excitação o fazendo soltar palavras sujas pra mim. 

Tomei um impulso e empurrei Taehyung pelo peitoral. Entendendo o que eu queria, ele se deitou me puxando junto a si. 

A cena de certa forma até se parecia com o amasso mais quente que tivemos no sofá, mas hoje eu tinha certeza que hoje não seríamos interrompidos. 

Passei a distribuir beijos por seu peitoral ainda coberto pela camiseta. O pano me incomodava, já que não me deixava sentir totalmente a pele de Taehyung. 

— Tira isso. — Grudei minhas mãos na barra da blusa, puxando pra cima. — Quero beijar você. — Sentenciei, fazendo um gemido contido escapar de sua garganta. 

Taehyung se sentou no sofá e puxou a peça de roupa pela cabeça, deixando a visão de seu peitoral largo e levemente definido exposta pra mim. 

Ele se deitou novamente e sua cabeça caiu pra trás no sofá. Tirei alguns segundos pra apreciar sua expressão; Ele estava com os olhos fechados e a boca levemente aberta, sua respiração fazia seu peito subir e descer de forma rápida. 

Não perdi mais nenhum segundo e passei a distribuir beijos por sua pele nua. Comecei em seu pescoço, deixando ali um pequeno chupão, não o suficiente para marcar. Desci até seu peito, observando seu mamilo excitado, parecia que me chamava. Coloquei um dedo dentro da boca e molhei bem com a saliva, para deixar lubrificado. Abocanhei seu mamilo direito entre minha boca e passei a estimular o outro com meu dedo lubrificado. 

Sempre quando eu pensava em algo no sentido sexual acontecendo entre mim e Taehyung, eu jamais imaginava que quem fosse ter a maior iniciativa seria eu. Mas aqui estava eu, chupando seu mamilo e sentindo seu membro duro cutucar minhas coxas por cima do pano da calça moletom que ele usava. 

A claridade da casa ajudava a formar um clima gostoso e sensual, já que, por mais que ainda fosse a metade do dia, o sol estava fraco lá fora e as cortinas fechadas deixavam o ambiente com a iluminação um pouco baixa. 

Minha boca agora deslizava por sua barriga, perto demais de sua V line. Arrisquei olhar para cima e o encontrei me encarando com aqueles grandes olhos castanhos carregados de excitação. Ele mordia seus lábios e isso os deixavam mais cheios e avermelhados. 

Voltei a deixar alguns beijinhos por sua barriga, apenas provocando. Suas mãos embrenharam nos fios castanhos de meu cabelo e passaram a empurrar minha cabeça pra baixo, na direção de seu membro. Eu sabia o que ele queria. E eu queria também. 

A sua calça estava marcada com um volume enorme e eu passei a deslizar minha boca por ali, provocando ele por cima do pano. Fechei a boca na extensão de seu membro e chupei de forma superficial. 

— Porra! — Taehyung gemeu pelo contato, jogando a cabeça pra trás. Seu pescoço tinham veias saltadas devido ao esforço que ele fazia para manter seu corpo controlado. 

— Gostoso. — Tirei minha boca de seu membro apenas para que pudesse sussurrar essa provocação, surtindo efeito, ao que os dedos que estavam em meus cabelos forçaram minha cabeça a subir. 

Eu me deixei ir de boa vontade, ficando cara a cara com ele novamente. Trocamos mais um beijo. A mão de Taehyung que não me segurava pela nuca, tentava abaixar a calça que vestia. Quebrei o beijo e, olhando bem dentro de seus olhos, falei: 

— Eu quero fazer isso. — Me referi a tirar sua peça de roupa. Deslizei novamente pra baixo e enrosquei meus dedos no cós de sua calça, puxando a mesma lentamente para baixo. 

Taehyung ergueu um pouco o corpo, me ajudando no processo de o livrar da peça de pano, ficando agora somente de cueca. 

Eu ainda estava completamente vestido. 

Passei a brincar agora com a barra de sua cueca, tentando reunir coragem para o livrar daquela peça também. 

Meu estômago borbulhava em expectativa. 

As pernas de Taehyung estavam levemente abertas no sofá e eu me acomodava no meio delas. Deixei minha bunda empinada propositalmente para que ele tivesse um estímulo visual. 

— Porra, babe. — Ele gemeu quando eu passei a balançar minha bunda de um lado para o outro. — Você é muito gostoso. 

Ouvir aquilo era o eu precisava pra tomar coragem e finalmente começar a agir. Desci minha boca até a parte interna de sua coxa e passei a deixar beijinhos por ali. Minha mão estimulava seu pau por cima da cueca. 

— Porra babe, vai. — Puxou minha cabeça novamente em direção ao seu pau. 

— E-eu nunca... — Hesitei um pouco, com vergonha de admitir. — Eu nunca f-fiz... com... hm a boca. — Finamente falei. A expressão em seu rosto era confusa e ele me olhava com o cenho franzido, até que finalmente pareceu entender o que eu tinha dito. 

— Porra, Hobi. — Se sentou de forma rápida, me assustando e me fazendo quase cair do sofá, já que eu estava no meio de suas pernas. — Não precisa fazer se não quiser, amor. 

— Eu quero. — Fui mais do que rápido em responder, sem deixar espaço para que ele duvidasse de que aquela era minha vontade. — Só... eu s-sou inexperiente. Tenho medo de você não gostar. — Falei de forma tímida e baixa, deixando toda minha insegurança transparecer.

Eu tenho certeza que eu estava parecendo frágil naquele momento. 

— Hobi. — Sua mão fez um carinho em meu rosto. — Eu tenho certeza que vou gostar. Porra! Eu posso gozar só de assistir você balançando sua bunda pra mim. 

Deixei um risinho escapar. Aquele momento estava fluindo de forma tão natural, que não existia espaço para constrangimentos. Éramos dois namorados se descobrindo. 

Taehyung então, se sentou no sofá com os pés para o chão, desci do sofá e passei a tirar minha roupa, deixando apenas a cueca preta que eu usava. Ele abriu levemente as pernas e eu me encaixei ali no meio. 

Deslizei sua cueca por suas pernas e ele gemeu ao ter o membro livre. Ele estava orgulhosamente ereto, totalmente excitado e vazando pré gozo para mim. Minha boca salivou com aquela imagem. 

Com uma de minhas mãos, agarrei o membro de Taehyung pela base, o masturbando de forma preguiçosa, arrancando gemidos lentos dele. Meu dedão passou a fazer movimentos circulares na glande. 

— Me põe na boca, Hobi. — Pediu ele, mesmo que parecesse mais com uma ordem. 

Com uma última olhada em seus olhos, abaixei a cabeça e recebi o comprimento de Taehyung dentro de minha boca quente. 

— Ahhhh — Ele gemeu assim que sentiu o meu calor em volta de seu pau. — Chupa, vai. 

Era estranho, em um primeiro momento, sentir ele em minha boca, sua grossura que era difícil de abrigar, seu tamanho e também o gosto. 

Passei a fazer movimentos circulares de minha língua em sua glande, sentindo leves tremores em seu corpo toda vez que eu repetia esse movimento. Forcei minha boca a descer um pouco mais, abrigando pouco mais da metade.

Eu me atentava ao fato de cobrir os dentes, queria que aquele momento fosse de puro prazer para Taehyung. 

Não! Eu não era nenhum especialista em boquetes, mas já tinha assistido a vários vídeos pornôs sobre isso, o que me fazia ter uma noção sobre o que eu deveria fazer. 

— Você é bom nisso. — Olhei para Taehyung com seu pau ainda dentro de minha boca, seu rosto estava corado e ele suava, seus olhos fechados e a boca aberta, por onde as lufadas pesadas de ar escapavam. Tirei ele por completo de minha boca e passei a estimular somente a cabecinha, minha língua estava estirada pra fora e fazia seu trabalho naquela região. — Que boquinha deliciosa. 

Eu estava muito duro, minha entrada se contraia e eu sentia minha cueca molhar com a quantidade de pré gozo que eu estava liberando. 

Coloquei o pau de Taehyung na boca novamente e passei a descer a cabeça de forma rápida, fazendo os gemidos vindo do cacheado aumentar ainda mais. 

Ele se curvou no sofá, pegando em meus cabelos com as duas mãos. Fiquei parado, minha mãos agora entrelaçadas atrás de minhas costas, deixando que ele tomasse conta da situação. Seu quadril passou a investir contra mim, fodendo minha boca, uma quantidade excessiva de saliva escorria pela mesma, alcançando meu pescoço, deixando tudo ainda mais molhado. 

Engasguei em um momento que Taehyung estocou um pouco forte demais, atingindo o fundo de minha garganta com sua glande. Um pouco de lágrima ameaçou correr por meus olhos e ele recuou, voltando a estocar de forma mais suave agora. 

— Caralho! Eu vou gozar. — Sua voz era carregada de excitação. 

Levei meu corpo um pouco para trás, tirando completamente seu membro de minha boca, mostrando a Taehyung que eu ainda não estava pronto para deixar ele fazer isso em minha boca, e ele assumiu o controle agora, agarrando seu membro e começando a se masturbar. 

Deitei no chão de sua sala e Taehyung se ajoelhou na minha frente. Levei minha mão para dentro de minha cueca, estimulando meu membro que não tinha sido tocado até agora. Eu poderia gozar apenas pelo fato de ter dado prazer ao meu homem, mas eu estava muito necessitado de atenção naquela área. 

Fechei os olhos e senti o momento que o sêmen quente de Taehyung atingiu minha barriga, chegando até perto de meu peitoral. 

— Isso, porra! Que gostoso. — Eu não imaginava que Taehyung era tão... sonoro durante qualquer tipo de atividade sexual. Eu era o oposto dele, não falava muito, apenas gemia e aproveitava o momento. 

Cheguei ao meu orgasmo com um gemido fino e alto deixando minha boca, vindo em minha mão e minha cueca. 

Ambos estávamos suados e exaustos, Taehyung se deitou ao meu lado com a respiração ofegante, me puxando pela cintura e trazendo meu rosto para perto do seu. 

Trocamos um beijo calmo, deixando transparecer todo relaxamento que passava por nosso corpo. 

E, ter intimidade com alguém era isso, eu não achei nojento naquele momento beijar Taehyung logo após ter chupado ele...

Ficamos os dois ali, deitados no chão durante algum tempo, trocando carinho e nos recuperando do orgasmo recente que tínhamos compartilhado. 

— Vou tomar um banho, me acompanha? — Pensei por um momento, mas o que tínhamos tido a pouco foi o suficiente pra mim, neguei com a cabeça. 

— Eu vou quando você sair. — O encarei. Taehyung deixou mais um beijo em minha boca e se levantou, recolhendo toda a roupa que estava espalhada por ali e andando (nu!! Devo ressaltar) até desaparecer pela escada que levava ao andar superior. 

Fiquei um tempo ainda deitado ali, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Eu nunca tinha feito um boquete na minha vida!! Aquela era, pra mim, uma prova do quanto a minha confiança e intimidade com Taehyung estava grande. 

Tomei um banho depois de Taehyung ter saído do seu e ele ficou na sala me esperando para continuarmos a nossa maratona de filmes. 

Almoçamos macarrão com queijo que Taehyung preparou e passamos uma tarde preguiçosa, curtindo a companhia um do outro. 

— Hobi? — Taehyung me chamou, depois de um tempo deitados em silêncio no espaçoso sofá da sala. 

— Hm? — Murmurei para que ele prosseguisse. 

— Posso te fazer uma pergunta? — Ele parecia meio hesitante, o que me deixou intrigado. 

— O que quiser. — Respondi, ainda sem olhar em seu rosto, deitado em seu peitoral que estava nu, ele usava apenas uma calça moletom cinza.

— Você não precisa responder se não quiser, okay? — Fiz que 'sim' com a cabeça e ele prosseguiu. — Como era o seu relacionamento com o Kai? 

— Porque isso agora? — Estranhei a pergunta repentina sobre meu ex marido. 

— Porque, sabe... — Tomou uma respiração profunda antes de continuar. — Você foi casado por quatro anos e nunca tinha, sabe... feito um boquete. — Percebi que ele estava envergonhado em me perguntar aquilo, mas a sua curiosidade era maior. 

— Era conturbado. — Pensei um pouco antes de falar, finalmente decidindo que eu confiava nele o suficiente para lhe contar tudo. — Kai era muito... conservador, se é que eu posso usar essa palavra. Eu me casei com ele sendo virgem, nunca tivemos relações antes do casamento. Quando finalmente nos casamos, ele me fazia acreditar que a minha parte no sexo era apenas satisfazer as vontades dele. — Falar tão abertamente sobre a minha vida sexual com Taehyung estava me deixando envergonhado, mas seu falaria mesmo assim. — Ele basicamente usava meu corpo para se dar prazer e depois simplesmente dormia, nem se quer se importando se eu estava ou não satisfeito. — Taehyung estava um pouco tenso abaixo de mim, mas mesmo assim não me interrompeu, deixando eu continuar a falar. — Nunca tivemos preliminares, vulgarmente falando? Ele metia, gozava e pronto. 

— Eu sinto muito, babe. — Foi a única coisa que ele foi capaz de dizer, suas mãos a todo momento sendo gentis ao acariciar a pele de minhas costas por dentro da blusa. 

— Estávamos a dois anos sem sexo. Sabe o que é ser casado e passar dois anos sem qualquer contato sexual com seu marido? Eu tentava, mas ele me rejeitava sempre. — Eu não podia evitar de me sentir amargurado, lembrando de tudo que eu tinha passado e todas as vezes que tinha me sentido insuficiente. 

— Eu tô tremendo, Hobi! — Eu sentia suas mãos trêmulas. — Eu odeio te imaginar passando por isso. 

— Shhhh, não precisa. — Beijei sua bochecha. — Está tudo bem agora. 

— Eu quem deveria estar te consolando. — Lamentou ele. — Como eu gostaria de ter sido o cara, o seu primeiro. Fazer tudo certo com você, mostrar o quanto você é lindo e especial. 

— Mas você é O cara. — dei ênfase na sentença 'O' para o fazer entender o quanto estar com ele era especial. Finalmente meus olhos castanhos encontraram o seus. — Acredite, você não foi apenas o meu primeiro boquete. — Brinquei um pouco para tentar quebrar o clima pesado, levando ele a rir um pouco. — Você foi o primeiro a me despertar desejo, a me fazer sentir parte de algo. Eu amo estar aqui com você, amo tudo que você tem me proporcionado. 

— Um dia eu vou me casar com você. — Declarou ele, fazendo meu coração disparar. — E aí nós vamos curtir a vida de casado, eu, você e as nossas meninas. — Eu só sabia sorrir, sentindo uma felicidade sem medidas tomar conta do meu corpo. — Ai, depois de um tempo, eu vou te engravidar- — Ele não tinha terminado de falar ainda, mas eu tive que interromper. 

— Você vai querer filhos comigo? — Perguntei bobamente. 

— Vários. — Levantou a mão no ar, em um gesto sonhador. — Eu vou surtar por ver a sua barriguinha e saber que foi eu quem colocou aquele bebê ali. 

— Eu vou amar carregar um pedacinho seu dentro de mim. — Eu também estava sonhador, imaginando a minha barriga grande e todos os momentos que aquilo iria me trazer. 

— E as coisas vão ser diferentes pra mim também. — Prosseguiu ele, sem quebrar o contato de suas mãos em minhas costas em nenhum momento. — Porque eu vou poder acompanhar a gravidez, ser um pai presente em todos os momentos. Te acompanhar nas consultas, ouvir o coração do bebê batendo, realizando os desejos que a gravidez vai trazer a você. 

— Eu quero viver tudo isso, Taehyung! — Eu estava começando a ficar animado apenas em imaginar essa vida. Aquilo me deixava tão empolgado que a minha vontade era de pedir pra ele fazer um filho em mim agora. 

— E nós vamos. — Apertei o pano de sua blusa entre os dedos, sentindo ele sorrir contra meu cabelo, cheirando o mesmo. 

Eu costumava pensar que Taehyung e as meninas eram o meu recomeço, mas nunca parei para pensar que eu era o recomeço deles também. De certa forma, eles estavam tão quebrados quanto eu, talvez fossem apenas mais fortes e deixavam que as dificuldades os abatessem menos.  

— Prometo que vou te proteger sempre. — Ele voltou a falar com sua voz rouca. — Vou te manter sempre em segurança e não deixar nada te fazer mal. 

— Você é o meu lugar seguro. — Segredei. 

E ele era! Estar nos braços de Taehyung me fazia sentir seguro e protegido, como eu jamais havia me sentido antes. 

.....

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