Teen Mermaids

By _EuVitoria_

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Pertencente a dois mundos, Lydia, Rebeka e Luce precisam encontrar suas verdadeiras identidades. Seus c... More

Mudança
Festa na praia
Pulando na água
Poderes
Salva vidas
Uma nova sereia
Cardume
Uma dança
Sentimentos expostos
Doce chamado
Emboscada
Carta reveladora
Respostas
Hipnose
Visitando a vovó
Doador anônimo
O plano
Executando o plano
Livro de porções
capitulo especial - Morgana
Enfrentando tubarões
Evento de talentos
Malévolas
Festa na piscina
Banho de lua
Desafio
Para sempre, meu amor.
Perda de humanidade
Cupcake encantado
Recuperando a humanidade
Expostas
Uma novidade em Magic city
Concha prisão
Capítulo especial - Morgana
Encontro desagradável
Capítulo especial - Morgana
Indo as compras
Capítulo especial - Morgana
Oferta
capítulo especial - Morgana
Resgate
Capítulo especial - Morgana
Primeiro beijo
Capítulo especial - Morgana
Baile de natal
Agradecimentos
Novidades

Capítulo especial - Morgana e Shelby

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By _EuVitoria_

Morgana estava bem ferrada, ela sabia daquilo. Mas mesmo assim não entregaria suas amigas metade humanas, entregaria a si própria. Como não contaria a história das meninas sereias para Kate, ela contaria para Shelby o que sabia e assim, Morg faria companhia para sua mãe nas masmorras.

A irmã de Noah apareceu no local combinado, com um sorriso sugestivo, já vitorioso. Quem ela pensava que a outra era? Um judas que entregaria a cabeça de Lydia, Luce e Rebeka de bandeja? Não era o tipo que guardava mágoas de ninguém, mas não podia deixar de guardar daquela ali, que toda linda vinha em sua direção, os lábios tingidos por um batom vermelho, combinando com o top que escondia seus seios. Na hora que se aproximou perto o bastante, não enrolou um mísero segundo e a questionou de prontidão:

- E então? O que tem pra me contar?

- Eu... - As palavras ficaram presas em seus lábios, talvez ela ainda fosse a mesma garotinha covarde de antes, talvez ela não conseguisse salvar ninguém, porque estava morrendo de medo. Mas mesmo assim, engoliu em seco e criou coragem, não o suficiente para esconder o desespero em sua voz. - Eu não tenho nada para lhe contar. Pode me entregar a Shelby, se quiser.

Diferente da reação que ela esperava, ela deu de ombros e esticou sua mão, pegando entre seus dedos e enrolando neles, um dos cachos ruivos de Morgana.

- Eu não vou entregar você, baby. - disse, como se já imaginasse que a outra se negaria a lhe contar.

- Não? - surpresa arqueou uma de suas sobrancelhas.

- Vou entregar a bola de cristal. - finalizou, fazendo o alívio sumir das pupilas de Morgana e o desespero voltar para sua face angelical.

- Por favor... Não faça isso. - pediu baixinho e algo em seu jeito inocente fez o coração de Kate estremecer. Naquele momento Morg pensará que a outra cederia, pois os olhos da mesma ganharam certa sensibilidade lhe observando, como se a pequena ruiva fosse um ser frágil e indefeso, mas logo sua face assumiu a dureza de antes.

- Ninguém me diz o que fazer.

Aquelas palavras secas foram o ponto final do diálogo, pois sem dizer mais nada, Kate nadou para longe, levando consigo a esperança da sereia ruiva e possivelmente, a segurança das meninas sereias.

Seu aposento real estava um verdadeiro caos, havia coisas espalhadas por todos os lados. Enquanto ela o revirava ainda mais. Shelby se detestava naquele momento, pois se tivesse percebido desde o princípio que aquilo nada mais era do que uma armadilha, nada daquilo estaria acontecendo. Deveria ter suspeitado da porção metamorfose, mas só se dará conta do uso dela, quando conversou com Noah, o verdadeiro, e o mesmo lhe contou que não estivera em seu quarto e que não havia passado mal. Juntando as peças a rainha correu para encontrar sua bola de cristal, mas não a encontrou e mesmo horas depois do sumiço, ainda procurava por ela.

Não e não! Shelby não podia acreditar no quanto havia sido tola, três sereias idiotas haviam lhe manipulado, três meras adolescentes haviam lhe passado a perna e deixado os seus mais prendados tubarões inconscientes. Pelo jeito suas sobrinhas eram muito mais poderosas do que ela havia imaginado. E ainda havia entre os seus, um traidor. Alguém que beberá a porção e passara-se por Noah.

Enquanto ela se ocupava em vasculhar o quarto, sem se importar em quebrar objetos ao atira-los longe em meio a sua busca frenética, as portas largas de seu aposento foram abertas e um rosto feminino surgiu, olhando para cada canto com espanto.

- Que furacão passou por aqui? - Kate questionou.

- Quem diabos deixou você entrar, garota? - voltou-se para a sereia com intolerância, o caos não se estabelecia apenas em seu quarto, mas também em seus olhos.

- Eu trouxe... - ela abriu sua boca para revelar, sabendo o porque daquela confusão e bagunça, ela diria que trouxe o que ela procurava, mas Shelby ergueu seu dedo e lhe interrompeu.

- Escute bem, pirralha, não é porque estou noiva de seu irmão que você tem parte do meu reinado. Você não é nada. Insignificante. E assim que eu me casar com Noah, vou convence-lo a evaporar com você.

Kate odiou a si mesma já que por um segundo ter considerou a hipótese de entregar a bola de cristal a sua cunhada. Ela sabia que a rainha não era flor que se cheire, mas considerou aquilo porque precisava cair nas graças dela, mais cedo ou mais tarde ela e seu irmão seriam oficialmente um casal e ai a rainha tornaria sua vida um inferno, por hora na frente de Noah ela agia amavelmente com a outra, mas como ela mesma dissera, somente até o casamento... Sabia que precisava ganhar a confiança da sereia, ela era forte e imbatível, se fossem amigas talvez as coisas fossem fáceis para ela de um jeito que nunca fora desde a morte de seus pais. Mas não conseguia engolir aquela tirana.

- Boa sorte em encontrar o que procura. - Kate murmurou, sabendo que Shelby não encontraria, uma vez que estava de posse do objeto mágico.

Abandonada sozinha, a tia das meninas sereias sabia exatamente o que faria. O ponto fraco das garotas era a humanidade e era para aquele lado que ela apelaria. Com seu coração em chamas e seu humor negro, nadou com fúria até sua masmorra. Assim que lhes viram, os tubarões mutantes automaticamente abriram passagem, abrindo entrada para o local de tortura.

Enquanto ela desfilava por frente as celas, olhava com prazer para cada sereia e tritão detidos, muitos injustamente. Todos eles encaravam-na com medo e desespero nos olhos, temiam-na mais do que qualquer outra coisa naquele oceano. Pois sabiam que Shelby não era uma boa rainha, tão pouco tinha misericórdia. Passando seus olhos de cela para cela, encontrou os primeiros pares que não lhe fitaram com espanto, que não se intimidaram com sua presença e que não pareciam carregar nenhum tipo de dor, era um olhar desafiante e poderoso, até mesmo familiar.

- Ora, ora. - Shelby cumprimentou Mila com seu habitual tom de superioridade. Como se fosse melhor do que a detida e pudesse humilha-la, e de fato, podia. Mas ainda assim se incomodava com o fato da sereia vidente não sentir nenhum pouco de medo com sua presença. - Quanto tempo.

- Não tanto quanto eu gostaria. - a voz doce retrucou mostrando o quanto odiava a presença da sereia. Mila era a melhor amiga das irmãs da rainha, fora ela que vira em uma visão o que Shelby pretendia, ela havia alertado as outras três princesas e graças a isso, elas conseguiram encontrar uma brecha na crueldade da tirana, e essa brechas era três bebês que no futuro salvariam o cardume do péssimo reinado.

- Eu sei que conseguiu se comunicar com aquelas pragas. Eu sei que trouxe uma delas até aqui... - Os olhos azuis e ameaçadores não davam uma trégua, cortavam feito lâmina. - Por isso, você dará um recado a minhas sobrinhas.

- Por que eu faria isso? - contemplando o olhar da outra, Mila deu um sorriso cínico. - Você é uma vilã, Shelby. Destruiu suas irmãs, me deixou condenada por anos, está arruinando esse cardume... Por que eu faria qualquer coisa por você?

- Porque se não fizer isso, eu não pouparei mais as suas garotas. - executou cada palavra com tom de alerta, sabendo que ela tinha poder para cumprir suas ameaças. Era ela quem mandava e desmandava em tudo por ali. - Pelo o que fez, eu deveria ter matado ambas, mas as deixei viva para viver a vida miserável que teriam. No entanto, se não fizer o que eu digo, considere-as mortas.

Ela era forte. Oh se era, mas suas duas filhas eram seu calcanhar de Aquiles. O único medo que Mila tinha, era de perde-las. Passará dezessete anos presa em uma masmorra, porque havia feito a coisa certa, perderá dezessete anos da vida de suas meninas, porque quisera ser a heroína, havia dado uma possível salvação para o cardume, mas perderá a oportunidade de ver Morgana crescer e de acompanhar a melhor fase de Maila. Não poderia deixa-las morrer, não poderia... Já havia as metido naquela confusão toda a anos atrás, pois quando soube que Shelby lançaria uma porção do esquecimento, nadou com sua filha mais velha para longe das fronteiras do cardume laranja, impedindo que a porção atingisse a mente da pequena, e assim ela pudesse crescer sabendo a verdade. Fora um erro, pois não havia adiantado em nada, chegou até seus ouvidos que sua garotinha havia crescido sendo considerada louca, pois possuía um conhecimento que todos os outros haviam perdido.

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