• My Little Piece Of Happines...

By mochideleite21

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> Adaptação < (Vhope version ) 📌 Depois de se livrar de um relacionamento abusivo ao qual ficou preso por qu... More

hey babes!
• A New Start •
• First Contact •
• Attraction •
• Danger •
• Maybe I like the danger •
• Sweet Creature •
• Sweet Surprise •
• Show me how to be whole again •
• It Looks like a family day •
• I'm in love with Hoseok, and an his little things •
• He makes this feel like home •
• You don't know you're beautiful, that's what makes you beautiful •
• Once Upon A Time... •
• Yes, I do. •
• Happiest than ever •
• The best gift that life gave me •
• My safe place •
• Jealous •
• New family member •
• To be loved and to be in love •
새로운 fanfic
• Confidence •
• Daddy •
• Do you wanna marry us- •
• Plans •
• Scared •
• Discovering •
• He will be my light •
• Fullness •
• Little gossipers and private sun •
• kim-jung •
• To Belong •
• Taehyung B-day •
• I feel safe in your arms •
• Happy days, birthday parties and unwanted returns •
• You're still the one •
• I'll protect them at all costs •
Nova adaptação ( Look After You )
• More happy than I ever asked for •
• The first day of the rest of my life •
• Welcome to the world, Kim Jung Chaeyoung •
• A happy moment •
• Little things •
• Truly, madly, crazy, deeply in love •
Before you go ( fanfic nova )
• Cause you light up the path •
• Life is better by your side •
How did I fall in love with you ( aviso)
• Omg, i'm pregnant again •
• Heaven is by your side •
• The best of me •
Oioi
• The luckiest guy in the world •
• I feel like life is smiling for me •

• Unexpected visit •

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By mochideleite21

( Comentários pfv)

Votem pfv

.

Pov Hoseok.

Espreguicei meu corpo na cama macia e espaçosa de Taehyung, aos poucos eu estava acordando, mesmo que a preguiça ainda tomasse conta de mim.

Virei o corpo e joguei meus braços e pernas para me enroscar em Taehyung e ter mais algumas horinhas de sono, mas tudo que eu encontrei foi seu travesseiro e um vazio onde ele tinha passado a noite ao meu lado.

Inalei uma respiração profunda sem sequer abrir os olhos ainda e o cheiro característico de Taehyung invadiu minhas narinas, me fazendo sorrir involuntário.

Fiquei passando as mãos pelos lençóis macio de sua cama, me recordando de todos os acontecimentos do dia anterior.

Foi um dia bem agitado...

Minseo havia me chamado de papai e só de me recordar disso eu sentia meu peito bem aquecido.

Elevei minhas mãos ao alto da minha cabeça e estiquei minha perna o máximo que eu pude, meus olhos ainda fechados e um sorriso brincando em minha face, a preguiça que corria por meu corpo era tão boa, soltei um som preguiçoso e estranho por meus lábios.

Foi quando escutei algumas baixas risadinhas infantis e me forcei a abrir os olhos.

De onde eu estava deitado pude ver Taehyung escorado no batente da porta, ele trazia uma bandeja em mãos, olhei um pouco mais pra baixo e vi as gêmeas, uma de cada lado seu, segurando um copo plástico transparente com leite dentro.

- Bom dia. - Minseo veio até a cama, se apoiando na beira da mesma e subindo com um pouco de dificuldade. Ela ainda usava o pijama da noite anterior e seus cabelos estavam bagunçados em todas as direções. Ela largou o copo que segurava no criado mudo e se jogou em cima de mim, rindo logo em seguida. Senti mais um peso ser depositado em cima de mim e soube que Taehyung tinha juntado Minjae aquele abraço.

- Nois fez café na cama. - A voz de Minjae estava rouquinha, me fazendo querer aperta-la por ser tão fofa.

Olhei por cima dos ombros delas e pude ver a bandeja que Taehyung deixou próximo a nós. Tinha tanta coisa alí; sucos, pães, bolachas, chá, frutas. Era realmente uma bandeja variada.

- Vocês estão querendo me ganhar pelo estômago, é? - Me sentei assim que elas saíram de cima de mim.

- Non tamo. - Minseo fez uma carinha de ofendida, olhando na direção de Taehyung. Ela provavelmente não tinha entendido o que eu quis dizer com aquilo.

- Parece uma delícia. - Senti minha boca salivar e meu estômago roncar com todas aquelas guloseimas a minha frente.

- Parece mesmo. - Taehyung respondeu, mas seus olhos não estavam na bandeja, estavam em mim. - Pena que não deu pra comer.

Levantei os olhos da comida e olhei pra ele, a expressão frustada de ontem a noite ainda estava lá. E, okay! Eu poderia ter ficado bravo pela forma suja que ele estava se referindo ao nosso momento, ainda mais na frente das meninas. Mas tudo que eu consegui fazer foi olhar pra ele e segurar uma risada.

Eu não era o único sexualmente frustado, pelo que vejo.

- Come essi qui, papa. - Minseo pegou um morango, enfiando no potinho com chocolate derretido e colocado na boca de Taehyung. Ele não teve sequer tempo de negar e a fruta já estava toda dentro de sua boca. Não pude conter a gargalhada alta que escapou por minha boca, sendo acompanhado por ele assim que engoliu o morango.

- Vou escovar os dentes. - Avisei em meio às risadas, arrastando minha perna para fora da cama e ficando em pé.

- Vamos esperar o Hoseok. - Vi Taehyung parar sua mãozinha de enfiar outra fruta em sua boca segurando ela pelo pulso de forma bem suave.

Caminhei pelo curto caminho de sua cama até a porta de seu banheiro rebolando provocativamente.

- Hoseok! - Ele exclamou. Sua mandíbula estava travada e sua respiração acelerada.

- O que?! - Fingi inocência e desentendimento, batendo meus cílios de forma apressada em sua direção.

- S-seu... - Ele nem conseguiu terminar o xingamento e eu, obviamente, estava me divertindo com a situação.

Sorte as meninas estarem alheias ao que acontecia ali.

Entrei no banheiro e peguei a escova que eu tinha deixado aqui no dia anterior.

Ah se Minseo soubesse...

Não era bem a fruta que ele estava se lamentando por não ter comido....

Enchi a escova de pasta e levei a minha boca, começando a escovar os dentes. Fechei os olhos enquanto fazia aquela ação rotineira e me coloquei a pensar; claro que não chegaríamos a fazer sexo na noite passada, eu não queria dessa forma e tenho certeza que Taehyung também não, mas, despejar um pouco dessa tensão estava liberado, sim?

Sinto meu corpo todo pegar fogo só de lembrar os amassos que demos ontem no sofá. Abro os olhos e, com as mãos que não segurava a escova, abaixo um pouco a gola da camiseta que eu usava. Haviam marcas arroxeadas por ali, me confirmando que tudo aquilo não tinha sido mais um dos meus sonhos molhados.

Merda! Queria tanto que tivéssemos terminado aquilo!

Cuspi a espuma do creme dental na pia e liguei a água para limpar a sujeira que eu estava fazendo. Lavei a escova e coloquei um pouco mais de pasta, repetindo a escovação por uma segunda vez.

Fechei os olhos novamente e senti um par de braços fortes circulando a minha cintura. Abri os olhos e vi a imagem de nós dois refletida no espelho. Ambos de pijama, ambos com cara de sono. O queixo de Taehyung estava apoiado em meu ombro. Continuei minha escovação com ele enroscado em mim.

Seu corpo estava todo grudado no meu e eu empinei minha bunda um pouco mais pra trás, sentindo o pau de Taehyung em meu traseiro.

Eu não sei da onde eu tava tirando tanta coragem, mas Taehyung me deixava desinibido.

- Você tá virando um provocadorzinho de merda, huh? - Deixou um beijo em meu pescoço.

- Você gosta. - Devolvi, depois de já estar com a boca limpa. Me virei dentro do seu abraço, ficando de frente pra ele. - Bom dia. - Biquei seus lábios cheinhos e vermelhos.

- Bom dia. - Iniciou um beijo lento, cheio de carinho, prendendo meu lábio inferior entre os dentes assim que terminou de me beijar, mantendo contato visual enquanto sua boca soltava a minha aos poucos.

- Senti sua falta na cama de manhã. - Eu disse, assim que separamos o beijo.

- Papa! Hobie! - As meninas gritaram de forma sincronizada, sem que Taehyung tivesse tempo de me responder.

Fomos atender ao chamado delas e, chegando novamente no quarto, pude reparar de fato na bandeja de café da manhã que eles prepararam pra mim.

Eu sei que posso facilmente me acostumar com isso.

As manhãs em família, café na cama, os amassos durante a noite no sofá, como se fôssemos dois adolescentes.

- Eu fez o suco. - Minseo me estendeu um copo com suco de laranja quando eu já estava sentado na cama, em frente a todas as guloseimas.

- Eu fez o pão. - Minjae colocou um pão na minha mão. Taehyung apenas ficou sentado na beira da cama, assistindo a nossa interação.

O suco estava doce demais e o pão tinha muita margarina, o que me fez ter certeza que foram elas mesmo quem preparou as coisas ali.

Comemos quase tudo que tinha na bandeja e Taehyung me contou que as meninas tinham ido até o quarto, o chamando para fazerem um café pra mim, já que elas haviam tentado sozinhas, mas não tinham alcançado nada nos armários da cozinha.

Estávamos apenas eu e Taehyung agora em seu quarto, as meninas decidiram que iriam brincar um pouco na sala do andar de baixo.

- Eu tenho que ir. - Anunciei. Eu estava na casa dele desde a manhã de ontem.

- Ah, não. - Se lamentou ele, apertando os braços em minha cintura e me prendendo no lugar. Ele estava com as costas apoiada na cabeceira da cama e eu com as minhas apoiadas em seu peitoral. O programa na televisão completamente esquecido por nós. - Fica aqui, vai.

- Preciso ir, Taehyung! Já tô aqui a tempo demais. - Eu precisava organizar minha casa, preparar a aula de amanhã.

- Só até o filme acabar. - Propôs ele e eu acabei por concordar.

Passei a tentar prestar atenção no filme que passava na tela. O amor não tira férias, eu amava aquele filme. Mas Taehyung não deixava, beijando meu pescoço e me fazendo rir com as cócegas que aquilo causava.

- Queria tanto ter terminado aquilo ontem. - Disse com a voz carregada de excitação.

- Eu também, Sun. - Sussurrei, fechando os olhos e aproveitando as sensações que os beijos de Taehyung me causavam.

- Você tem certeza que quer mesmo isso? - Questionou ele, fazendo com eu virasse minha cabeça em sua direção, sem entender o que ele quis dizer. - Eu sou um pai, Hoseok, as coisas não vão ser fáceis. Você viu ontem? Não podemos agir como adolescentes e nos agarrar por todo canto. Temos que ser cuidadosos. Você tem certeza que quer isso? - Tornou a perguntar.

Me desenrosquei de seu abraço, me virando de frente pra ele e ficando de joelho no meio de suas pernas.

- Isso é tudo que eu mais quero. - Respondi com toda a sinceridade que aquele momento exigia. - Eu quero tudo isso com você. Com elas. Quero viver isso, entende? - Peguei seu rosto entre minhas mãos. Seus olhos castanhos me encaravam de forma intensa. - Eu tô apaixonado por você, Taehyung! E eu tô apaixonado por aquelas duas meninas que estão lá embaixo. Não me pede pra ir agora, porque eu não vou. - Fui determinado em cada uma das minhas sentenças.

- Você tá apaixonado por mim? - Seus olhos brilhavam e um sorriso de criança estava presente em seu rosto.

- Isso não é óbvio? - Fui sarcástico, apenas porque eu não podia perder o costume. E talvez, apenas talvez, porque confessar aquilo em voz alta tinha me deixado um pouco envergonhado.

- Eu também estou apaixonado por você. - Mordi meu lábio inferior, tentando controlar o sorriso. - Apaixonado pelos seus olhos castanhos, pelo seu sorriso de ruguinha ao redor dos olhos. - A cada coisa que ele listava, ele passava o dedo, como que para enfatizar. - Pelo seu narizinho de botão. - Apertou meu nariz entre o seu polegar e indicador. - E... - Chegou perto do meu ouvido, sussurrando em seguida. - Pela sua bunda bonita.

A felicidade daquele momento estava querendo transbordar em forma de sorriso.

Passei minha perna ao redor do seu tronco e Taehyung juntou as suas pernas, para me acomodar melhor ali. Sentei em seu colo com seus braços fortes circulando minha cintura e me puxando para perto, capturando minha boca em um beijo, diferente dos beijos calmos que tínhamos trocado durante aquela manhã, esse era afoito e apressado.

Não consegui resistir ao impulso de dar algumas reboladas no colo de Taehyung, mesmo sabendo que não deveríamos começar nada que a gente não ia conseguir terminar. As mãos dele me prenderam no lugar, não deixando que eu continuasse a minha provocação. Sua boca separou da minha e passou a chupar meu pescoço.

A porta de seu quarto estava aberta e as meninas poderiam entrar a qualquer momento, então, decidi parar antes que uma delas entrasse e nem eu nem tão pouco ele soubesse explicar o que estava acontecendo ali.

- Tenho que ir Taehyung. - Juntei nossas testas, ambos com a respiração falha, acelerada.

- Não quero que você vá. - Fez um biquinho infantil e, hey, eu não sou imune ao bico infantil de meu namorado. Deixei um beijo ali, sentindo as duas mãos grandes de Taehyung se fechar ao redor da minha bunda, pegando boa parte da carne e apertando.

Eu não faço ideia de como tínhamos nos tornado isso, mas tudo entre nós estava ficando meio... safado. Eu jogo a culpa pra cima de toda a tensão que os dois estava acumulando.

Juntei minhas coisas e fui pra minha casa, deixando para trás meu namorado e meus dois pacotinhos de sonho.

•••

Claro que tirei um cochilo quando cheguei em casa, meu sábado tinha sido bem agitado e eu não tinha tido sequer tempo de descansar, aproveitando pra fazer isso agora.

Acordei por volta das três horas da tarde, começando a organização por meu quarto, trocando a roupa de cama e colocando algumas roupas para lavar. Desci pra cozinha e organizei o pouco de louça que tinha acumulado ali. Hoje eu não iria cozinhar, pediria uma pizza ou qualquer coisa de um fastfood. Pensei em lavar o banheiro, mas decidi deixar para fazer isso no meio da semana, apenas uma organizada e uma boa passada de pano já resolveria meu problema.

Quando estava terminando de tirar o pó da sala, escutei minha campainha tocar.

Só podia ser o Taehyung, já que ele é basicamente a única pessoa da cidade que me faria uma visita. Sorri, pensando no quanto eu nunca tinha o suficiente de sua presença e da presença das meninas. Quanto mais tempo eu passava com eles, mas eu desejava estar com eles.

- Já vai. - Gritei, assim que a campainha tocou mais três vezes seguidas.

Larguei o pano que eu utilizava para limpar o pó em cima da estante e fui a caça da minha chave, achando a mesma em cima da mesa da cozinha.

Fui até a porta, girando a maçaneta e puxando a mesma, esperando encontrar Taehyung ali. Mas, não era ele e a pessoa que estava ali atrás fez meu coração disparar de alegria.

- Mãe! - Pulei em seus braços, fazendo ela largar a mala que carregava no chão para poder retribuir o gesto.

- Meu amor. - Ouvir a voz dela pessoalmente fazia meu coração desmanchar. Só agora me dei conta do tamanho da saudade que eu estava.

- O que você está fazendo aqui? Porque não me avisou que vinha? Cadê as meninas? - Comecei a disparar perguntas em sua direção.

- Estou aqui para te ver, estava com saudades do meu bebê. - Passou as mãos por meu rosto, em um carinho suave. - As meninas ficaram porque o outro motivo de eu estar aqui é que eu preciso de férias daquela família louca. Deus me livre! Filho, eu sou tão normal, não sei como criei gente tão maluca, credo! - Fez uma careta e eu ri, porque, normal não é muito bem uma palavra que se encaixe em dona San. - E eu não avisei porque queria fazer uma surpresa. - Ficou na ponta dos pés, analisando minha sala e voltando a me olhar em seguida. - E também porque imaginei que eu interromperia uma tarde de sexo, mas... estou desapontada. Limpando a casa, filho? - Fingiu decepção, me levando a gargalhar.

- Vem, entra. - Peguei a mala dela no chão, não era muito grande e nem estava pesada. Ela ergueu os óculos de sol que usava, deixando preso em seu cabelo, seus olhos castanhos visíveis pra mim agora.

- Sua casinha está tão linda, solzinho. - Encarou até onde sua vista alcançava.

- Obrigado. Vou te levar pra conhecer o resto depois. - Me coloquei a admira-la. Ela usava uma blusa cinza simples sem nenhum detalhe, uma calça jeans e uma sapatilha nos pés. Estava tão linda.

Não! Espera! Ela é muito linda.

Levei minha mãe até a cozinha, arrastando uma cadeira para ela sentar e preparei um chá, passamos um tempo conversando, colocando o papo em dia, ela me contando de todas as novidades de casa. Dei boas risadas com as histórias de minhas irmãs. Estar com a minha mãe era tão bom.

- E, aí? - Ergueu a sobrancelha em forma de questionamento um tempo depois que estávamos ali, jogando conversa fora. - Como anda o namoro?

- Bem. - Senti minha bochecha corar, lembrando de Taehyung e da noite passada.

- Ah, não! - De repente ela bateu as mãos na mesa, me assustando. - Você está corado, Hoseok! Pode me contar o que aconteceu! - Bateu algumas palminhas animada. Revirei meus olhos, não era possível que toda aquela campanha para que eu transasse fosse real! Ela é minha mãe! Mães devem querer que os filhos se mantenham longe do sexo!

- Mãe! Você sabe que não é muito a cara de uma mãe essa campanha que você faz para que eu transe, né? - Eu sempre fui tímido quando o assunto era sexo, com a minha mãe então, isso só piorava.

- Deus me livre ser aquelas mães caretas que não quer que o filho viva o que há de bom na vida. - Fez um drama exagerado. - Tem mais é que transar mesmo, você é novo filho e sexo é bom!

Ai meu Deus! Porque não abre um buraco no chão da minha cozinha pra eu entrar dentro?

- Oi, mãe? Tudo bem? O chá estava bom? - Ela deu risada da minha tentativa de mudar de assunto.

- Eu não te criei careta desse jeito. - Me acusou, um dedo apontado pra mim de forma divertida. - Porque não está com seu namorado?

- Eu estava, vim de lá hoje de manhã. - Falar em Taehyung me fazia sorrir de forma automática.

- Dormiu lá? - Disse sugestiva.

- Sim! - Revirei os olhos, já esperando pelo que vinha a seguir. - Ele tem filhas, mãe! Duas crianças.

- E daí? - Deu de ombros, como se aquilo não fosse grande coisa. - Tive sete filhos. E adivinha como eu consegui isso? Fazendo sexo!

- Mas criança limita. - Acusei, me lembrando do ocorrido da noite anterior.

- Limita quem quer, filho! Pra tudo se tem um jeitinho. - Aconselhou, amorosa.

- Vai falar isso pras filhas dele. - Devolvi de forma rápida demais, sem me dar conta da gafe que cometi.

- Ah, então é isso? - Sorriu ladino. - As crianças têm limitado vocês?

- Elas são ótimas, na verdade. - Apoiei meu cotovelo na mesa, arrastando a xícara agora vazia para longe de mim. - Mas... - Ponderei se deveria contar ou não.

- Mas...? - Me incentivou a continuar.

- Elas meio que nos atrapalharam ontem. - Se eu já estava com a bochecha quente, agora ela estava pegando fogo. Não era como se minha mãe soubesse o que aconteceu, mas lembrar de eu implorando para Taehyung me foder com seu dedo era totalmente constrangedor.

- Vocês vão ter que aprender a lidar com isso. Vai por mim, vocês acostumam. - Falava de forma séria. - Algumas rapidinhas no banho, um sexo matinal. Vocês vão se adaptar. - Bati minha cabeça na mesa de forma exagerada. Ela era muito crua no que dizia, não tinha filtros.

- Você não filtra as coisas que diz. - Olhei para ela pelo vão do meu braço.

- Que seja. - Revirou os olhos. - Moleque chato. - Essa parte foi um sussurro, mas eu ouvi mesmo assim, fazendo uma cara de ofendido pra ela. - Cadê seu namorado?

- Na casa dele. - Ajeitei o cabelo da minha franja que caia em meus olhos. - Vou pedir pra ele vir te conhecer, quer?

- Claro que sim! - Voltou a ficar animada. - Quero muito conhecer ele, filho.

Mandei uma mensagem para Taehyung, pedindo pra que ele fosse até minha casa com as meninas e, cerca de vinte minutos depois, a campainha de minha casa estava soando pela segunda vez naquele dia.

- Não aguentou ficar muito tempo longe? - Me perguntou ele, assim que abri a porta. Ele estava um pouco mais a vontade em suas vestimentas, uma bermuda jeans, uma camiseta preta e chinelo no pés. As meninas estavam com shortinhos de calor e regata, rasteirinhas nos pés e os cabelinhos cacheados estavam presos.

- Na verdade. - Comecei, aceitando o beijo que ele me deu. - Quero que conheça alguém. - Fechei a porta assim que ele e as meninas já estavam dentro da sala.

- Oi di novu, Hobie. - Minseo me cumprimentou e eu a peguei no colo.

- Conhecer quem? - Ele parecia curioso.

- Olá. - Minha mãe se fez presente, ela estava sorridente e os olhos dela brilhavam para a criança em meu colo.

- Mãe. - Chamei ela com as mãos e ela se aproximou. - Esse é Taehyung, meu namorado. Taehyung, essa é San, a minha mãe. - Fiquei na expectativa para como iriam reagir um com o outro.

- Olá, San! - Taehyung se aproximou dela, pegando em sua mão e deixando um beijo no dorso, fazendo ela me olhar com aquela cara de "como ele é gentil".

- Olá, Taehyung. - Em seguida ela abaixou, ficando da altura de Minjae, que praticamente se escondia atrás das pernas do pai. - E você? Como chama? - Minjae olhou para Taehyung, como se questionasse o que deveria fazer, e ele fez um aceno positivo em direção a ela.

- Mijae. - Ela colocou o dedo indicador na boca de forma envergonhada, um dos braços enroscados na perna de Taehyung.

- E você deve ser...? - Minha mãe estava em pé agora, parada a minha frente e analisando Minseo em meu colo. Ela sabia quem era, mas mesmo assim a fez falar.

- Miseo. - A voz dela era baixa e, assim que respondeu minha mãe, escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

As meninas não quiseram interagir muito a princípio, deixando que minha mãe e Taehyung se conhecessem um pouco. Minseo estava agarrada a mim e Minjae agarrada a Taehyung, me fazendo lembrar de quando eu as conheci, como se portavam perto de mim, de forma tímida e recatada.

- Tá de parabéns, filho! Arrumou um homão! - Minha mãe exclamou depois de um tempo de conversa com Taehyung. - Além de lindo, é gentil. - Taehyung sorriu de forma convencida. - E gostoso. - Essa parte ela sussurrou no meu ouvido, mas não foi baixo suficiente, fazendo Taehyung soltar uma gargalhada alta e eu virar uma pimenta de tão constrangido.

- Ela é louca, Tae. - Falei, tentando justificar sua atitude.

- E ele é chato! - Ela devolveu. - Tenha em mente que você namora um velho de oitenta anos preso no corpo de um jovem de vinte e dois. - Fez um pouco de graça. - Não gosta nem de falar de sexo comigo, acredita? - Parecia indignada e realmente ofendida, mas eu sabia que era só cena.

- Ei! Temos crianças presente! - Alertei aquela maluca, ao que as meninas começaram a prestar atenção no que dizíamos.

Taehyung só sabia rir, parecendo achar divertido o fato de minha mãe me constranger daquela forma.

- Você é a mamãe do Hobie? - Minjae Perguntou, depois de já estar mais habituada a presença de minha mãe.

- Eu sou a mamãe do Hobie. - Minha mãe parecia encantada.

- Sabia que ele é namoradu do meu papa? - Minjae contou, como se tivesse dando a notícia em primeira mão.

- Aí meu Deus! Isso é sério? - Fingiu-se de desentendida para a criança.

- Uhum. - Minseo confirmou, balançando a cabeça pra cima e pra baixo. - O Hobie vai ser meu papa tamem, meu e da Mijae. - Ela falava aquilo com um tom de orgulho, parecendo realmente gostar daquele fato.

Vi os olhos da minha mãe marejar, ficando emocionada, e eu sabia o que ela sentia. Tudo estava muito confuso na minha cabeça ainda, pois era muito recente para receber o título de papai, mas elas eram crianças, deveria ser mais confuso ainda em suas cabecinhas.

- Você vai se minha vovó? - Minjae perguntou de forma tímida. - Vovó SuHee é a mamãe do papa, o Hobi vai se nosso papai tamem. - Ela parecia tentar entender em sua mente, me levando a ficar orgulhoso.

- Vem aqui. - Minha mãe estendeu os braços pra elas, chamando as duas e, de forma meio hesitante, elas foram, cada uma sentando em uma perna, ainda meio acanhadas. - Eu vou ser a vovó de vocês. - Ela deixou um beijo na testa de cada uma das minhas meninas. - Aí, senhor! Eu sou tão nova para ser avó. - Ela fez graça pra mim e para Taehyung e eu conheço a dona San, ela estava apenas tentando não chorar pela emoção que estava sentindo.

Pedimos duas pizzas e esse foi nosso jantar, ainda gastamos mais um tempo conversando e as meninas se soltaram melhor na presença de minha mãe, Minjae mais do que Minseo, já que ela era menos tímida.

Taehyung foi embora com as meninas perto das nove horas da noite, quando elas já aparentavam bem cansadinhas.

Arrumei o quarto de hóspedes para minha mãe. Ela me informou que passaria a semana ali, me levando a ficar feliz com esse fato. Depois de já ter tomado um banho e minha mãe também, ficamos na sala conversando por um tempo, assistindo um filme juntos.

- Eu tô feliz por você, Hoseok. - Ela disse meio sonolenta.

- Eu também tô feliz mãe. - Meu sorriso era tão grande que quase não se podia ver meus olhos. - Parece que tudo está entrando em seu lugar.

- E está. - Deixou um beijo em minha testa. - Você está construindo uma família linda. Não vejo a hora de me dar mais netos.

- Vamos com calma, ainda é cedo. - Gravidez era uma coisa que não estava nos meus planos por um bom tempo. - Elas são adoráveis, não são?

- São lindas! - Falou um pouco alto demais. - Eu não acredito que já sou uma avó.

- A Minseo já me chamou de papai duas vezes. - Contei a ela, demostrando a insegurança que sentia com isso.

- E como você se sentiu? - Virou o rosto em minha direção, pegando minha mão e apertando entre a sua.

- Sinceramente? - Fez que sim com a cabeça. - Realizado! Filhos é tudo que eu sempre quis.

- Esse homem veio pra mudar sua vida. - Constatou um fato que eu já sabia.

- Ele já está mudando. - Abracei ela, tentando não ser muito sentimental.

Subimos cada um para o quarto em que passaríamos a noite. Ainda demorei para pegar no sono e fiquei um tempo trocando mensagens com Taehyung. Ele me dizia o quanto tinha gostado de minha mãe e o quanto ela era a única coisa que as meninas falavam desde que saíram de minha casa. Também disse que precisávamos combinar algo para que nossas mães se conhecessem antes que San voltasse para Doncaster.

Quando achei que já estava tarde o suficiente, me despedi dele, guardando meu celular e virando em minha cama, agarrando meu travesseiro e soltando um suspiro de satisfação.

Aquele tinha sido mais um dia feliz para agregar a sequência de dias felizes que eu estava vivendo. E a visita inesperada de minha mãe só veio para somar a essa fato. Saber que ela se deu bem com Taehyung era muito satisfatório pra mim, e saber que as meninas tinham gostado dela ao ponto de a querer como vó fazia meu peito inflar com a felicidade.

Dormi com um sorriso no rosto, pronto para viver aquela semana com minha mãe pertinho de mim.

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