Imperfeito (Degustação Dispon...

By andressafelix01

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Quando se passa por tudo o que ele passou, o mundo perde a cor. Tudo se torna preto e branco, e os pesadelos... More

Prólogo
Capitulo 2
Capítulo 3
SURPRESA!

Capitulo 1

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By andressafelix01

Olho para o meu apartamento e vejo todas as pessoas a minha volta. Hoje e meu aniversário e lógico que a minha mãe, não deixaria passar batido.

Até hoje ainda acho engraçado chama-la de mãe, a diferença de idade entre nós dois é muito pouca, oito ou nove anos eu acho. Mas ela fez questão de ser chamada assim logo depois que os papéis de adoção ficaram prontos, mas só consegui mesmo depois que eu quase a perdi. Quando eu poderia imaginar que uma menina tão nova, na flor da idade, assumiria uma responsabilidade tão grande? Nunca me passou pela cabeça que eu estaria sendo adotado junto com a minha irmãzinha.

No início, quando nos conhecemos foi difícil aceitar que eu não precisava mais me preocupar com a Maria. Que tínhamos pessoas que cuidariam de nós, que nos protegeriam. Eu demorei a entender isso, na verdade só fui entender quando a Yza me viu lavando as roupas da minha irmã e minhas, nas mãos. Ela surtou, chorou, disse que eu a odiava e que não a queria como mãe. Lógico que depois descobrir que o que ela fez foi um teatro, para me fazer sentir em casa. Mas no início eu realmente fiquei preocupado, já que o marido dela era enorme e tinha a cara de bravo. Nós conversamos e eu tentei explicar o que eu estava fazendo.

Eu não queria que eles deixassem de amar a minha menina, só porque ela dava trabalho. Eu não queria que eles se cansassem e nos mandassem embora, ou para um abrigo. Então eu cuidava dos coisas da minha irmã, fazia comida, lavava a louça e com o dinheirinho que eu ganhava para ajudar o Tavinho, eu comprava as coisas da Maria. Eu não sabia ser diferente, pois eu sempre cuidei dela a vida inteira. Depois o Gael, que agora é meu pai, me explicou que eu e Maria éramos um pacote só e que o amor deles não era só para Maria, mas para mim também.

E foi depois de uma conversa de horas, depois de realmente ver que o que eles dizia era verdade que passei a acreditar e me permetir ser mais tranquilo em relação a minha irmã.

Otávio e o Roberto, me salvaram do monstro e da vida que eu vivia, mas os meus pais? Eles me salvaram de inúmeras maneiras, me salvaram do inferno que eu vivia dentro da minha cabeça. Gael me deu muito mais que uma casa, cama quente e comida boa. Ele e a minha mãe me deram uma nova vida, me direcionaram no caminho certo. Me ajudaram a conviver com o monstro dentro da minha cabeça.

- Ei garoto, aqui. -Meu pai me entrega uma cerveja. - Vamos comemorar o seu aniversário bebendo uma cerveja juntos. Desculpa, eu sei que você não gosta de comemorar o seu aniversário, mas a sua mãe é impossível quando tem uma coisa na cabeça.

- Eu não ligo pai, sei que ela faz com todas as intenções. Depois de dez anos a gente aprende a aceitar o que a dona Yza Reed quer. -Falo rindo e tomo um gole da minha cerveja.

- Realmente, ou nós aprendemos ou aprendemos. Não dá para ser diferente, ou ela tornará a nossa vida em um inferno. Agora me diz, como estão as coisas no trabalho? -Ele pergunta.

Se ele tivesse me perguntado isso a uma semana atrás, eu diria que estava tudo bem. Mas depois que um tornado apareceu, meus dias tranquilos se transformaram em pesadelos.

- Estava tudo tranquilo até uns dias atrás. Mas o Otávio contratou a porra da menina mais irritante do mundo. Ela fala mais que a boca, vive sorrindo e feliz. Até mesmo de manhã cedo, agora me diz, quem acorda feliz as sete horas da manhã? Pai, a mulher da bom dia até pras moscas na sala!

A garota é insuportável e fez sua missão na terra, me fazer rir. Diz ela que sou muito fechado, e que morrerei antes dos trintas ou quebrarei alguns dentes. Ela parece a Luna quando era pequena, emenda um assunto no outro, ri das suas próprias piadas. Ela é uma bola de energía fumegante e tem a mania de colocar apelido em todos, até mesmo em mim. Rabugento! De onde ela tirou isso? Essa garota desperta o meu pior lado e me deixa confuso de tantas maneiras.

- Huum... Interessante. E o que ela faz lá? É arquiteta também?

- Deus me livre, aquela lá não é capaz de contruir nada pai,é mais atrapalha que tudo! Ela é decordora, e o Tavinho achou uma boa idéia contratá-la! Mas aposto que ela deve ter insistido a vida toda, como dizia a fadinha. Mas vamos mudar de assunto, por falar em fadinha, onde ela e a Maria estão? -Pergunto mudando de assunto.

- Elas foram buscar o bolo na delicatessen aqui da rua.

- Sozinhas!? -Pergunto já começando a ficar nervoso.

Elas duas são as meninas mais lindas que existe. Maria vai fazer dezesseis anos e a Luna quatorze. E vivem cheias de sorrisinhos e segredinhos pelos cantos, uma vez um projeto de idiota veio pedi-la em namoro, quase levando o meu pai ao infarto de tão nervoso que ele ficou.

- Lógico que não! Seu tio Don foi com elas. Agora com esse negócio de abrigo de cães da Luna, elas estão se achando adultas! Não sei o que aquele Douglas estava pensando. -Meu pai diz bravo.

Sim... O Douglas é literalmente da Família, casou com a minha vó Marta a oito anos já, mas meu pai sempre irá implicar com ele. Desde que ele casou, a sua antiga casa estava fechada. Ele a comprou logo depois que se recuperou do acidente e começou a namorar a vovó. E a exatamente cinco meses atrás, ele deu para a Luna a casa para montar o abrigo de animais e mais para frente sua clínica veterinária. Se ela não mudar de idéia né! Lógico que é tudo supervisionado por todos da família, e isso atrai muitos meninos metido a besta que dizem que querem ajudar.

Derrepente uma confusão acontece na porta, e Luna entra vermelha de raiva com um Valentin igualmente irritado. Meu tio Don e a minha Maria entram na sala rindo. Valentin vai diretamente para perto do pai, e planta os dois pés separados e cruza os braços fazendo cara de mau.

- O que foi filhão? Porque esta nervoso? -Meu tio Dylan pergunta.

- Não dá não pai! Acho que você precisa trancar a Luna no orfanato. -Valentin diz bravo.

- O quê!? Que história é essa Valentin Reed!? -Tia baby exclama revoltada.

- É culpa sua mamãe! Fica comprando essas roupas curtas pra ela, agora todos os meninos ficam mexendo com ela. Cadê meu tio Gael? -Valentin pergunta olhando pela sala até achar o meu pai.

Todos na sala ficam olhando o menino atravessar a sala e ficar frente à frente com o meu pai.

- O que foi dessa vez Valentin? -Meu pai pergunta.

- Eu bati no menino que foi beijar a minha Maria, então eu te ajudei e o senhor tem que me tirar da cadeia! Eu bati nele e chutei o amigo dele que estava mexendo no cabelo da minha irmã. Eu não posso ir preso não sabe? Se eu for, quem vai tomar conta delas? O Vicente é um banana, não bate em ninguém! -Valetin duz bravo.

- Beijou a Maria? Maria Júlia Reed, pode vim aqui agora e me explicar direitinho essa merda!!!-Meu pai grita pela minha irmã, que esta se escondendo atrás da mamãe.

- Ursão... -Minha irmã tenta falar, mas o meu pai a corta.

- Quem tentou beijar você? Que intimidade é essa!? -Gael quase grita tamanha sua raiva.

- Paizinho... É mentira do Valentin! O Rick esta me cumprimentando com um beijo no rosto. -Ela diz baixinho e eu a puxo para o meu colo.

- Ursinha, o que já falamos sobre isso? Nada de meninos, nada de beijos, nada de abraços.

- Mas ele é meu amigo Júlio, amigos se comprimentam assim. O Valentin é um fofoqueiro.

- Esta de castigo até os trinta anos, sem celular, sem passeio no shopping, sem internet e sem mesada! -Meu pai diz bravo.

- Será que não tem um homem normal nessa família!? Ela não vai ficar de castigo Gael D'Avila. Ela não fez nada de mais! Pelo amor de Deus, a menina tem quinze anos e é normal ela ter amizade com meninos. -Minha vó Belle entra na briga.

- Belle...

- Belle nada! Isso já está ficando ridículo, quer transformar a menina em uma carola sendo que ela não é! E você Valentin, sabia que é feio fazer fofoca?

- Não é fofoca não vó! Eu estava relatando o acontecimento, estava passando informações para o meu tio. É assim que os homens tem que fazer. -Valentin diz sério e tudo o que eu quero é rir.

Meu avô Wiil e meu tio Don acalmam os ânimos de todos. Tia Katrisca pega o Valentin pela orelha e fala um monte, tio Dylan tenta remediar, mas sem sucesso. Minha mãe chama o meu pai para ajudá-la em alguma coisa e ficámos Maria e eu sentados no sofá.

- Ursinha...

- Não Juju, eu não fiz nada demais. Eu sei que sou nova para namorar e nem gosto dos meninos da minha sala. Eles são muito novos e muito bobos. Rick é apenas meu amigo, assim como os outros meninos, só isso.

- Mesmo assim, você é muito linda e os meninos ficam doidinhos. Tem que estudar, se formar e só então pensar em namorar.

- Isso se chama hipocrisia, você sabia? Eu vou fazer dezesseis anos, todas as meninas da minha idade ja namoram. Mas você e o papai me tratam como bebê, e eu não sou! Vocês agem como se eu fosse casar, fugir com alguém. Os meninos são muito novos pro meu gosto, só falam besteira.

- A senhorita esta tentando me dizer que gosta de meninos mais velhos, Maria Júlia Reed!? -Pergunto preocupado e ela revira os olhos.

- Você é um saco, não é? Não tenho estrutura de mentalidade não! Sabia que você tem outras irmãs? Vai encher o saco delas vai! -Ela diz revoltada e sai do meu colo.

- Quando vocês vão parar de tratar as meninas como bebês? -Vicente pergunta sentando ao meu lado. - O Valentin é um idiota possessivo, elas não estavam fazendo nada demais. E eu não sou um banana, só gosto de deixá-las quietas com as coisas delas. Lógico que se alguém machucar ou magoar elas, eu irei me meter, mas fora isso fico na minha.

Vicente é tão diferente do irmão, não apenas na aparência, mas no jeito também. Vicente ama ler, jogar videogame ou ouvir música. Já Valentin não consegue ficar parado um minuto, nem dormindo ele é tranquilo. Ainda mais se a Dominique estiver por perto.

- Acho que você é um velho que possuiu o corpo de um menino! -Me aproximo do seu rosto e arregalo seus olhos com meus dedos. - Ei ancião! Saia desse corpo que não te pertence.

- Você é tão infantil! -Ele diz rindo.

- E você é maduro demais pro meu gosto. Aonde esta a sua sombra?

Se a Mini é a parceira de crime do Valentin, a Olívia é a sombra do Vicente. Não existe um lugar que os dois estejam, que não estão grudados.

- A Olí fez o tio Tavinho ir buscar o controle dela. Nós vamos fazer uma maratona de games hoje, quer jogar?

- Hoje não dá pouca sombra. Amanhã tenho compromisso cedo, mas que tal no sábado?

- Pode ser. Agora vou ali salvar meu pai de um surto e a Luna do convento. -Ele diz rindo e vai socorrer a irmã.

Fico olhando todos interagirem, cada um com a sua loucura. Quando todos se reúnem é uma bagunça total, todos falam ao mesmo tempo, meu pai e o tio Dylan fazem seus dramas básicos. Lila e Otávio se provocam o dia todo e minha vó Belle protagoniza as melhores bagunças e loucuras. Eu amo essa família e sou grato a tudo o que eles fizeram por mim. Meu celular apita e eu vou ver quem me mandou mensagem.

Feliz aniversário rabugento.
Beijos Vida!

Essa menina é desconcertante!

- Quem foi que deixou esse olhar em seu rosto? -Minha mãe pergunta sentando ao meu lado.

- A nova decoradora. Ela me lembra muito você, maluca e que não consegue parar de falar. A missão dela é me enlouquecer, ela tem um problema sério com o meu sorriso.

- Aaaah, você está falando da Vida. Ouvi dizer que ela é linda, o que você me diz? -Ela pergunta curiosa.

- Ela realmente é linda... Quando esta calada ou seja, nunca! Ela me enlouquece, as vezes tenho que me trancar na minha sala. Isso dona Yza, é desconcertante. Nunca ninguém me sentir assim, perdido e com raiva ao mesmo tempo.

- Huumm... Interessante. Você não quer voltar pra casa? Sinto falta dos meus bebês em casa. -Ela diz mudando de assunto.

- Mãe...

- Eu sei, eu sei, eu sei. Não custa nada tentar. Você é um chato! Porque tinha que ser tão certinho? Fui colocar suas roupas para lavar e não tinha uma cueca suja, isso é revoltante. Até a geladeira esta abastecida.

Eu moro sozinho a quatro anos e ela ainda não se acostumou. Meu avô me deu um apartamento e ela me ajudou a decorar, mas ainda assim não aceita que já sou um adulto. Ela chorou uma semana quando me mudei, ela até dormiu aqui no primeiro mês.

- O que posso dizer? Sou um menino crescido e muito responsável. Desencana mãe, semana que vem eu deixo umas roupas pra você lavar, OK?

Cantamos parabéns, comemos bolo e depois pedimos pizza. Amo estar rodeado da minha família, mas quando eles vão embora tenho o silêncio que tanto amo. Mas junto com o silêncio vem o vazio e é dele que não gosto. Tomo um banho e me deito, respondo algumas mensagens dos amigos que me mandaram felicitações, coloco em uma série e logo adormeço. Mas como sempre, meu sono não dura muito já que meus pesadelos aparecem.

Mesmo que aquele monstro tenho morrido a anos, ele ainda permanece vivo na minha cabeça. Tem coisas que nunca contei para ninguém, quer dizer, só uma pessoa sabe e carrega comigo o peso do meu passado.  Pretendo levar comigo para o caixão quando morrer. Esse homem fodeu a minha vida, me tirou toda e qualquer dignidade. Se não consigo seguir a vida, ser um homem normal é graças aquele desgraçado. Levanto da cama pingando de suor e corro para o banheiro. Ligo o chuveiro no máximo e pego a esponja de banho e tento lavar toda a sujeira que o pesadelo trouxe de volta.

Eu só queria que essa merda parasse! Só queria ser um cara normal, mas graças a ele não posso. Já sai com algumas mulheres, ja beijei minha cota de bocas, mas nunca consegui namorar, nunca consegui dormir com uma mulher na mesma cama. Antes que perguntem, eu não sou virgem a muito tempo e perdir da pior forma possível. Esse é mais um segredo que levarei comigo para o túmulo.

Me troco, pego uma muda de roupa para ir trabalhar e vou para a casa dos meus pais. De vez em quando faço isso, quando não consigo dormir sozinho, quando a solidão se torna demais, eu vou para a casa dos meus pais e durmo no meu antigo quarto. Quando chego, tento não fazer barulho quando entro. Deixo minhas chaves no aparador e vou para o meu quarto. Mamãe sempre deixa minha cama feita, ela sabe que a qualquer momento posso vem dormir aqui. Deixo minha mochila aos pés da cama e me deito. Em poucos minutos adormeço e só acordo com o dia claro. Se minha irmã não entra no quarto, eu poderia muito bem me atrasar para o trabalho.

- Bom dia Juju! -Maria diz se acomodando na cama ao meu lado.

- Bom dia meu amor. Você tem aula hoje?

- Sim, mas só depois das dez. Aula de educação física. E depois tenho consulta no oftalmologista, estou tendo dificuldades para enxergar de longe.

- Então vai se arrumar que eu te levarei pra escola hoje.

- Adoro quando você me leva! Não gosto muito quando o papai me leva, as meninas ficam loucas. Falam que ele é lindo, que é forte e que gostariam de ver ele sem camisa! Ecaaaaa. -Ela faz uma careta e eu acabo rindo.

- Não deixa a mamãe ouvir isso, ou é bem capaz dela deixar suas amigas carecas.

- E eu não sei! -Ela me beija e sai correndo se arrumar.

Eu me levanto, tomo um banho e me arrumo para ir trabalhar. Quando saio do quarto, já consigo ouvir a loucura da dona Yza.

- Nana, tem aquela torrada que o Júlio gosta? Tem! Ai que bom, vou fazer o ovo mexido que ele ama. Gael, vai apressar a Gaia ou ela vai chegar atrasada de novo. E eu juro que se eu receber mais uma ligação da escola, vou colocar essa menina no colégio interno.

- Mãe! -Ouço a minha irmã protestar.

- Ah já esta pronta? Que bom. Seu pai já viu sua cara hoje? Não, então eu acho melhor você lavar esse rosto. Eu juro por Deus, você ainda vai acabar matando meu marido menina! -Minha mãe diz.

- Oi Juju! A mamãe esta surtada hoje, então nada de dizer que não vai tomar café. -Gaia passa por mim e me beija antes de ir lavar o rosto.

- Acho que vou te levar para escola também, quero saber porque esta indo para a escola toda pintada.

- Não começa Júlio  D'Avila! -Ela resmunga. - Já não basta meu pai, agora o mini urso.

Entro na sala e meu pai esta sentado vendo televisão.

- Bom dia!

- Bom dia filho, porque eu não me surpreendo por te ver em casa hoje? -Ele pergunta curioso.

- Noite difícil, não quis ficar sozinho.

- Quer conversar? -Ele pergunta.

É isso que eu gosto nele. Meu pai não me pressiona para contar, ele sempre me pergunta se eu quero. Ele é o único que sabe de tudo o que aconteceu, e quando eu digo tudo é TUDO mesmo.

- É a mesma coisa de sempre. Nada que o senhor deva se preocupar. Não vai trabalhar hoje?

- Não, Alícia tem médico hoje e sua mãe tem uma reunião importante. Depois a Maria tem oftalmo, então meu dia é todo delas.

- Que horas é o médico da Maria? Falei pra ela que poderia levá-la.

- Depois do almoço.

- Então eu pego ela na escola, almoçamos fora e eu a levo. Não tenho nada importante hoje, então minha tarde é livre.

- Tudo bem, ela vai gostar de passar um tempo com você.

- O café esta pronto! -Minha mãe grita.

- Acho melhor a gente ir, ou ela vai surtar. Me fez sair cedo para comprar as coisas que você gosta. Acho que vou passar uma temporada com você, só para ver se tenho o mesmo tratamento VIP.

Sentamos todos a mesa, e a bagunça me conforta. Senti saudades disso, as vezes é ruim morar sozinho, perco toda a diversão. As meninas estão crescendo muito rápido, daqui apouco cada uma segue suas vidas e não vão querer mais saber do irmão.

É... Estou me tornando um dramático. Acho que deve ser mal de família.

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