Nós Crescemos [✓]

By Mogridd

186K 19.6K 34.3K

[ESSA É A CONTINUAÇÃO DE - "VOCÊ CRESCEU".] Depois da noite onde Dilan e Lory choraram nos braços um do outro... More

Dedicatória.
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Epílogo.
Contos da Duologia. Venham ler!

Capítulo 3.

6.3K 603 1.1K
By Mogridd


Dilan.

Tentei me mexer na cama, sentindo algo pesado em cima do meu rosto. O empurrei, sufocado com seus pêlos.

-Smuff... - Tentei recuperar o fôlego, enquanto ele me olhava com os olhos brilhantes. - Bom dia, filho. - Dei carinho em sua cabeça, e ele lambeu meus dedos como resposta. Meus olhos ainda estavam pesados, e eu não tinha acordado completamente. Pisquei, bocejando logo em seguida.

Ontem, depois de comermos, fomos embora. Na ida, ficamos em silêncio. Eu me sentia envergonhado e tímido com seus olhos que pareciam mais intensos. Eu sentia algo novo dentro de mim, algo que nunca tinha sentido antes.

Um sentimento quente e perigoso, um sentimento de necessidade.

- Dilan! - Me cobri quando Tess entrou chutando a porta do meu quarto. - Conte-me tudo. - Ela se aproximou sorridente e se jogou ao meu lado na cama. Usei o travesseiro para esconder meu rosto, eu não queria conversar sobre esse tipo de coisa com a minha prima. - Nem comece, sua criança mimada! - Ela começou a puxar o travesseiro do meu rosto, e então pegou meu celular que estava no criado-mudo. - Eu ligo para Lory se você não me falar. - Ameaçou, se levantando da cama e se afastando.

- Você não ousaria... - Me levantei, me aproximando dela.

- Não duvide de mim, Peterson caçula. - Sorriu de maneira estranha, me forçando a parar.

- Smuff, morde ela! - Apontei, encarando Smuff, que apenas colocou a língua para fora e me olhou parecendo alegre. - Bom cachorro... - Suspirei, me aproximando de Tess que ria da cena. - Eu falo, agora meu celular. - Estiquei a mão, e ela me deu, completamente satisfeita.

- Comece. - A observei seriamente, enquanto ela se sentava na minha cama e colocava Smuff em seu colo. - Que pêlo macio, qual o xampu dele? - Juntei as sobrancelhas, me apoiando na parede atrás de mim.

- Sério isso? - Ela revirou os olhos, e então colocou uma mexa dos cabelos atrás da orelha. A observei, e então Tess gesticulou para eu continuar.

A contei tudo, com os mínimos detalhes possíveis. Na verdade, eu só falei "Nos beijamos e saímos para comer." Tive que fingir calmaria, mas na verdade eu estava morrendo de vergonha por ter que falar aquilo.

- E obrigado por ter me chamado. - Coçei o pescoço, não conseguindo encará-la. - Eu não iria para lá se você não tivesse me mandando aquela mensagem. - Tessa sorriu, me abraçando com força logo em seguida.

- Como foi o pedido de namoro? - Indagou radiante. Admirei seu sorriso feliz, sem saber como responder aquela pergunta.

- Não aconteceu. - Engoli em seco, encarando meus pés enquanto sentia o olhar incrédulo dela em minha pele. - Nós apenas saímos correndo pelas as ruas e comemos torta. - Sorri, me lembrando de como seu rosto ficou vermelho ao ver que tinha cobertura na ponto de seu nariz. - E, eu nunca a pediria em namoro agora. Não agora... - Molhei os lábios, passando a mão pelos cabelos. - Mesmo que ela me amasse como a amo, eu não faria isso agora. - Admirei os olhos de Tess, eles tinham um sombra triste e tentei não me culpar por aquilo.

- Você deveria conversar com ela. Você não devia enfrentar isso sozinho. - Neguei com a cabeça, sentindo meu peito dolorido.

- Claro que devo. Foi minha culpa, eu não quero que ela se preocupe com meus problemas. - Espremi só lábios, tentando segurar a angústia que me dominava. - Não seja como a mamãe, por favor me entenda. Eu tenho que lidar com isso. - Tess assentiu, e eu podia ver como aquilo doía nela. - Não se preocupe. Hoje eu tenho psicólogo, ela vai me ajudar. - Forcei um sorriso quando seus braços me cobriram com força.

- Não foi sua culpa. - Sussurrou me abraçando apertado. Fechei os olhos, tentando segurar a tristeza que enchia meu peito. - Não é sua culpa. - Neguei com a cabeça, sentindo minha garganta dolorida. - Ele não morreu por sua culpa, Din. - A afastei, me negando a olhá-la.

- Eu vou tomar banho. - Minha voz saiu mais fraca do que eu esperava. - Depois conversamos. - Forcei um sorriso, seguindo até a porta. - Obrigado... - Sussurrei, segurando a porta para ela passar. Tess bagunçou meus cabelos antes de sair sem falar nada.

Eu sei que ela estava mentindo, ela sabe que foi minha culpa.

Eu sei que foi minha culpa.

×××

Lory.

- Mãe, eu sei que você está aí. - Mordi minha torrada, observando a curva do corredor. Mamãe está ali desde que eu levantei, ela está me encarando e se escondendo, como se fosse uma stalker perseguidora.

- Ah - Murmurou saindo de seu "esconderijo". - Que vergonhoso ter sido pega assim... - Juntei as sobrancelhas, não acreditando em suas bochechas levemente vermelhas. - Desculpa, filha. Eu estava apenas observando seu comportamento. - Achei ainda mais estranho quando ela se sentou sorridente ao meu lado.

Que sorriso estranho.

- Por quê? - Me ajeitei no banco, apoiando os cotovelos na ilha da cozinha. Seu sorriso aumentou, e eu quase me esgasguei quando suas mãos foram parar em meus cabelos, os tirando do meu rosto. - Mãe, você está me dando medo. - Admiti, engolindo a torrada. Mamãe me olhou por alguns segundos e depois riu, uma risada estranha e baixa.

- Ontem eu vi quem veio te deixar aqui em casa. - Contou, deixando meus músculos tensos. - Eu vi quando ele saiu do carro e te abraçou, como ele te abraçou. - Desviei a atenção de seus olhos verdes, sentindo meu coração acelerado e meu rosto quente.

Ela não pode saber o que aconteceu.

- C-claro, ele é meu amigo - Mordi os lábios, fitando estrela que comia sua ração. Seu pelo preto está mais brilhante por causa do banho. - Não fique pensando nessas coisas, não aconteceu nada. - Respirei devagar, e então a fitei. Mamãe tinha os olhos semicerrados, como se estivesse observando meu rosto, tentando encontrar algum traço de mentira.

- Eu não acredito! - Bateu na ilha da mesa, fazendo eu me afastar e quase cair do banco. - Como você pode não ter feito nada? - Seu tom de voz voltou ao normal, mas seus glóbulos incrédulos continuavam os mesmos. - Não foi assim que eu te ensinei - Apontou, parecendo irritada.

Me levantei do banco, levando minha torrada junto comigo.

- Eu não sou uma tarada. - Mordi minha comida, indo em direção as escadas. - Papai me ensinou a não ser pervertida como a senhora. - Subi os degraus, rindo com sua expressão surpresa.

Entrei no meu quarto, observando a nova cor de parede. Acho que o azul bebê caiu melhor do que o branco. Me joguei na cama, relembrando toda a noite de ontem. É impossível não ficar com o coração descontrolado e com um sorriso no rosto ao lembrar de tudo.

Realmente aconteceu...

Mordi os lábios, encarando o teto e tentando segurar um sorriso idiota em meu rosto. Peguei o travesseiro ao meu lado e escondi minha face com ele. Eu podia sentir minhas bochechas quentes e meu peito latejando.

Esse sentimento é incrível.

Meu celular vibrou, me tirando dos meus queridos desvaneios. Me levantei ainda agitada, e peguei o aparelho, ficando paralisada ao ver as mensagens em minha tela.

Caminhei até a cama, me sentando logo em seguida. Meus lábios estavam secos e eu podia sentir a euforia em minhas veias.

Encarei a tela, tentando me acalmar para ler as mensagens.

"Aqui é o Trevor"

"Posso te ligar?"

Levei as unhas até a boca, respirando com dificuldade. Molhei os lábios e comecei a escrever.

"Sim"

Encarei a mensagem, me perguntando se deveria enviá-la. Antes que eu me decidisse, Tess entrou no meu quarto, me abraçando com força.

- Lory... - Ela murmurou entre meus cabelos, e então, desabou em meus braços.

- Tess? - A afastei, fitando seus olhos vermelhos. - O que foi? - Indaguei preocupada. A ruiva espremeu os lábios e se sentou ao meu lado, sem me soltar. Seu estado estava me preocupando, eu nunca vi ela chorar, principalmente desse jeito. Seus olhos estavam inchados e vermelhos, e diferente de sempre, seus lábios não carregavam um sorriso. - Tessa, por favor, me responde. - A sacudi de leve, mas não obtive resposta, apenas mais lágrimas descendo por seu rosto.

Tirei os fios de seu rosto, os colocando atrás das orelhas. Suas bochechas estavam molhadas, e quando percebi, estava chorando junto com ela.

- Por quê você está chorando? - Indagou com dificuldade. Neguei com a cabeça, não sabendo o porquê. Eu apenas não consigo ver ninguém chorando e não fazer o mesmo.

- Porque você está. - Sequei suas lágrimas, sentindo meu rosto molhado. - Se você não quiser me dizer o motivo, tudo bem. Eu estou aqui com você. - Meus músculos relaxaram quando ela sorriu e me abraçou.

- Você é doida. - Contou rindo. - Eu estou bem. - Passou a mão pelo rosto, parecendo mais calma. - Foi apenas um deslize. Isso raramente acontece. - Juntei as sobrancelhas, não acreditando que aquele era o real motivo.

- Tudo bem. - Sorri, tentando não fazer ela se sentir forçada. - Mas qualquer coisa, eu estou aqui. - Ela revirou os olhos, sorrindo e me abraçando logo em seguida. A escutei sussurrar um "obrigado" antes de se afastar.

- Agora me conte tudo. - Pediu, e eu me assustei com sua mudança radical. - Quero detalhes. - Sorri com ela e comecei a contar.

Depois de ficarmos meia hora gritando e rindo, descemos as escadas. Tessa ressaltou que o beijo foi de língua, me deixando ainda mais envergonhada.

- Pelo o que você me falou, você se saiu muito bem para o primeiro beijo. - Afirmou com um sorriso estranho. Mordi os lábios, não conseguindo encará-la. Me ajeitei no sofá, observando a cortina balançar.

- Vamos mudar de assunto, por favor. - Meu rosto queimava, e eu não conseguia completar uma frase sem gaguejar. Só de pensar que beijei meu melhor amigo, o menino que amei durante tantos anos, eu não sei como agir.

- Você deveria ter conversado com ele, ter perguntado o porquê. - Revelou, ignorando meu pedido. Fitei seus olhos negros, me sentindo nervosa com tudo.

Está acontecendo tantas coisas ao mesmo tempo. Eu não sei o que fazer.

- Não. - Mordi os lábios, observando suas sardas. - Eu apenas queria aproveitar o momento. E ontem eu estava muito aérea para pensar nisso. - Engoli em seco, não querendo continuar com aquele assunto.

Tess suspirou, pegando meu celular sem permissão. Tirei ele rapidamente de suas mãos, a deixando surpresa.

- Você está escondendo algo, Lory? - Indagou, me encarando com atenção. Ela estava me lendo.

- Não. - Menti com o peito descontrolado. - Eu apenas não gosto que mexam nas minhas coisas. - Revelei, fazendo-a juntar as sobrancelhas.

- Conta outra. - Ela se esticou, tentando tirar o aparelho de minhas mãos. Me levantei rapidamente, saindo de perto dela. - Você não vai dar uma de Dilan. - Se levantou, se aproximando de mim. Antes que eu pudesse processar algo, suas mãos ágeis roubaram o telefone. Meu fôlego foi embora, e rapidamente, tomei-o novamente.

- Para, Tess. Ele é meu. - O escondi dentro do bolso, fazendo a menina bufar.

- Tudo bem. - Se jogou no sofá, cruzando os braços. - Se você manda nudes para alguém, não é mesmo da minha conta. - Arregalei os olhos, e meu rosto começou a arder no mesmo momento.

- E-eu nunca faria isso! - Apontei, me sentindo completamente envergonhada.

- Sei. - Me olhou de maneira calma. - Então deve ver coisas inapropriadas, sua virgem tarada. - Tentei não me sentir ofendida com aquilo, mas foi impossível.

- Tess, você - Antes que eu pudesse continuar falando, o celular começou a tocar em meu bolso. Meu coração acelerou, e eu o peguei com cuidado.

Senti o sangue ir embora de meu rosto quando vi quem era. Molhei os lábios, me tremendo ao aceitar a ligação. Fiz sinal de silêncio para Tess, que concordou.

- Oi, pai. - Falei com dificuldade. - O que aconteceu? - Eu já sabia do que se tratava, afinal, papai não para de falar isso com mamãe.

- Você já sabe, filha. - Respirei lentamente, tentando me manter calma. - Esse é seu último ano, você vai ter que entrar para uma faculdade. Sua mãe e eu conversamos sobre isso desde que você completou quinze anos. Agora chegou a hora. - Me sentei no sofá, não conseguindo mais me equilibrar. - Sua escola está dando uma bolsa para a faculdade aqui perto de casa. Se você passar poderá morar esse tempo conosco, vai ser bom para nós e para você. - Minha voz estava presa na garganta. Eu não sabia o que falar e nem se deveria. Aquelas palavras estavam me atormentando desde semana passada, e eu nunca pensei em entrar em uma faculdade.

Eu não sei o que quero fazer da vida.

- Pai, depois conversamos. - Pedi, não querendo falar sobre aquilo. Não queria decepcioná-lo. - Eu tenho que fazer umas coisas aqui, até mais. Te amo. - Desliguei o celular com rapidez. Tess me observava com cuidado, e eu apenas sorri.

- Não tem problema. - Ela segurou minhas mãos. - Eu também não decidi ainda, e olha que já terminei a escola há um tempo. Não se preocupe. - Suas palavras eram reconfortantes, e eu me sentia mais calma com aquilo.

Porém, a pressão que eu sentia não me deixava relaxar.

- Vamos sair. - Afirmou de repente, fazendo eu juntar as sobrancelhas. - Quero te levar em um lugar. - Contou sorrindo.

×××

Observei Becca colocar os fios de Tess na boca, enquanto a ruiva escutava música.
Olhei a tela do meu celular novamente, me perguntando se deveria responder a mensagem de Trevor.

Estamos em uma loja confortável. Ela é uma loja antiga, onde vende discos de vinil. As paredes são vermelhas, tem pouca luz e cheira a mofo, mas mesmo assim é reconfortante.

- Para de fazer isso, Becca. - Contou sem abrir os olhos. Acabei rindo quando a garota de cabelos azuis colocou mais fios na boca. - Que nojo, Rebecca. - Rapidamente Tess abriu os olhos, parecendo aflita. - Becca. - Se corrigiu com velocidade.

Guardei o aparelho, querendo aproveitar esse momento com elas.

- Você sabe que - Antes que a pequena menina continuasse falando, Tess deu um selinho nela.

- Eu sei. Desculpa. - Sorriu, parecendo feliz. Admirei a cena, ficando alegre. É muito bom ver que elas são tão decididas, eu queria ser assim também.

Queria que tudo fosse menos complicado entre mim e Dilan.

Parei de pensar tanto e me aproximei de um disco que chamou minha atenção. Tessa e Becca me seguiram, rindo de alguma coisa que eu não sabia. Peguei o objeto, o colocando para ser reproduzido. O doce som começou a ser escutado, e eu sentia que conhecia aquela melodia, mas não sabia de onde era.

- Eu gostei. - Sorri, me sentindo leve. - Acho que virei com frequência para essa loja. - Tess abraçou meus ombros, revelando que já sabia.

O som me fazia relaxar e um sentimento genuíno crescer em mim. Algo parecido com a infância.

- Para de colocar meus cabelos na boca, Becca! - A ruiva gritou, e logo consegui escutar a risada estranha da menina de cabelos azuis.

Ela faz barulho de porco quando ri.

Depois disso nos sentamos em alguns sofás que tinham lá. As meninas me falaram como a festa durou pouco, porque Emily colocou todos que estavam usando drogas para correr.

- E eles sumiram durante a festa toda. - Becca contou sobre Emily e Ben, fazendo Tess concordar.

- Provavelmente estavam aproveitando, se é que me entendem. - Seu sorriso malicioso cresceu, fazendo eu empurrar seu ombro.

- Não comecem. - Pedi, e ambas riram. Passamos mais algum tempo naquela loja, apenas apreciando música antiga.

Quando fomos embora, já tinha se passado da hora do almoço.

- Sua mãe não vai brigar? - Becca indagou mexendo com o cinto. Neguei, me acomodando no banco dos passageiros. O sol quente queimava meus joelhos, e a brisa leve entrava pelas janelas abertas. A música calma que saia do rádio, me deixava relaxada.

Era bom.

- Não. Ela provavelmente está no veterinário. - Afirmei, subindo e descendo a janela. - Ela foi pegar os exames da estrela e ver o Travis. - Tess me enviou um olhar sério, fazendo eu deixar a janela quieta.

- Travis é seu padrasto, né? - Becca indagou, me olhando pelo retrovisor. Assenti, mexendo com uma mecha de cabelo.

- Sim. - Ficamos conversando sobre comida até chegarmos em minha casa. As meninas se despediram de mim e foram embora. Observei o carro partir, enquanto sentia o sol queimar minha pele.

Hoje está muito quente.

- Você demorou. - Meu coração deu um pulo com a voz grossa atrás de mim. Me virei, encontrando Trevor apoiado no capô de seu carro. Seus olhos me analisaram com certa tristeza, e tentei não me preocupar com isso.

- O que faz aqui? - Indaguei cruzando os braços. Tenho que ficar na defensiva perto dele, devo escutar o Din dessa vez.

- Quero conversar. - Contou se aproximando. Me afastei, não querendo ele perto. - Desculpa, Lory. - As palavras saíram de sua boca de forma arrastada, fazendo meu peito doer.

- Você lembra do que fez? - Meu coração dava batidas rápidas com seus olhos verdes sobre mim. Era difícil ficar perto dele depois do que aconteceu. Vi seu pomo-de-Adão subir e descer, demostrando que ele estava engolindo em seco.

- Vamos conversar...

"Ela não pode saber o que aconteceu."

Esse foi o capítulo 3!

Espero que tenham gostado♥️

Quem vocês acham que é o Stephan?

Muito obrigado por tudo e amo vocês.

Próximo capítulo quarta.

Continue Reading

You'll Also Like

83.8K 9.8K 72
Helena Wheeler sofre de Transtorno Dissociativo de Identidade, era como se existissem duas dela mesma dividindo o mesmo corpo. Apesar disso conseguia...
16.3K 747 62
Nunca acreditei em amor à primeira vista. Nunca mesmo. Sempre achei a coisa mais idiota da face da Terra. Mas, bem que dizem que você não acredita em...
NECKLACE By camyla

Mystery / Thriller

327K 26.1K 49
Você já se sentiu observada alguma vez? Alyssa Stewart sente essa sensação todos os dias quando sai de sua casa, ela só não sabia que essa pessoa só...
138K 7.7K 31
Aurora é uma adolescente de 17 anos que se encontra em um momento crítico: sua mãe acaba de falecer e ela não tem nenhum familiar por perto. O único...