If You Do » Mark Tuan

By addictmint

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❝Jisoo sempre ouviu de seu pai: "não acredite em ninguém, além de mim e seu irmão". E como uma boa menina, co... More

nota
prólogo
um
três
quatro
quinto

dois

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By addictmint

- Que merda vocês estão fazendo? - Grito em direção aos garotos com armas em mãos. Logo Mark guarda a sua correndo em minha direção.

- Alguém entrou aqui? - Segura em meus braços, que estavam tremendo por ainda ver Bambam armado.

- Não foi nada, apenas derrubei uma caixa no meu pé - Digo chorando, totalmente descontrolada.

- Me desculpe - O mais alto me abraça nervoso, não sei o que está acontecendo, mas consigo me sentir mais aliviada. Vejo Bambam se desarmando e me olhando ainda assustado. - Eu achei que pessoas ruins tinham feito algo ruim com você.

- Que tipo de pessoas ruins? - Indago confusa e limpando lágrimas, mas apenas  vejo ele se afastando rapidamente.

- O tipo que é melhor você não saber - Ouço a voz feminina de Lalisa surgir entrando pelo quarto. - Não acredito que apontaram duas pistolas para minha companheira de quarto.

- Mark surtou quando ouviu o grito, acabou me deixando maluco - Bambam resmunga coçando a cabeça.

- Eu não posso deixar esses acéfalos sozinhos que já fazem esse tipo de coisa - Jackson aparece com um risinho debochado no rosto.

- Você devia respeitar um pouco mais quem manda aqui - Mark responde olhando furiosamente para o garoto. Observava seu rosto tentando analisar sua expressão, mas era um enigma. Parecia tentar esconder o medo, entretanto não era isso que os outros viam. Depois que ele disse com essa voz imponente, parecendo clamar por respeito, todos se calaram rapidamente.

- Alguém pode me explicar porque essa merda está acontecendo? Não é todo dia que dois homens me apontam pistolas. - Cansada de ouvir essa conversa sem sentido, peço por respostas.

- Você não tem nada a ver com essa história e é melhor que seja assim. Então te imploro que fique quieta enquanto ainda há tempo - O mesmo garoto que me abraçou há alguns minutos atrás não estava mais ali. Parecia ter se fechado para o resto, o que me incomoda.

- Não sei porque eles aceitam você falando assim, mas não quer dizer que eu vou. Ninguém me manda calar a boca - Digo no mesmo tom. Me olha surpreso novamente com a resposta, mas apenas abre um sorriso debochado.

- Válido - Apenas diz isso enquanto sai do cômodo acompanhado pelos meninos.

- Mesmo ele sendo um grosso, Mark está certo, é melhor se você não saber - Lalisa aconselha.

- Já que você está dizendo, irei evitar fazer mais perguntas - Estava cansada para tentar revidar, era como se sentisse a cabeça doendo só de pensar em pedir por mais explicações.

- Vamos para lá agora? - Pergunta ainda esperançosa. Não sei se ainda quero olhar para aqueles três, estava ainda afetada por toda a situação. - Você precisa de álcool.

Bom, isso é verdade.

- Não precisa falar mais nada - Solto uma risadinha fraca. Lisa passa o braço entre o meu, me puxando para a sala.

Bambam e Jackson estavam jogando videogame, que era um grande contraste para Mark com uma garrafinha de cerveja. Dos três, apenas o tal líder não sorri quando nota minha presença.

- Vem jogar com a gente - Bambam me chama e me puxa para ficar entre os dois. Olho para trás, a procura do outro, e acabo me assustando com seu olhar vazio para o teto da casa. Não sei porque fico tão incomodada quando ele age dessa maneira, nem o conheço! Volto a prestar atenção na televisão, antes que começasse a puxar assunto com Mark.

- Vamos jogar fortnite? - Jackson pergunta para mim.

- Nunca joguei, mas posso tentar - Sorrio tentando ser simpática.

- Gosto do seu otimismo - Jackson brinca me fazendo realmente sorrir.

- Vão para um quarto - Bambam brinca fazendo-me corar. Era uma piada idiota, mas mesmo assim conseguiu me deixar com vergonha.

- Se ela quiser, eu vou - Não consigo distinguir se era uma piada ou se ele estava realmente flertando comigo. Antes que eu possa responder, Mark se levanta do sofá com a cara emburrada. - Ensina para ela como se joga, vou pegar bebidas.

Jackson diz se levantando e se direciona a cozinha. Bambam me ensina o básico e começa uma partida para me mostrar como funciona. Assisto seu jogo com o maior foco possível, parecia ter muitos comandos o que acaba me deixando com preguiça de tentar aprender.

- Acho que prefiro apenas beber - Digo pegando um dos copos que Jackson acabava de trazer.

- Desistiu rápido - Lalisa diz se aproximando de nós com uma pequena mesinha e algumas carnes para tira-gosto.

- Você é Deus em minha vida - Bambam comenta rindo levando um pedaço em sua boca.

- Onde está Mark? - Jackson pergunta.

- Foi em casa buscar o carregador do celular - A garota responde tirando o controle da mão do tailandês.

- Ya! - Bambam reclama.

- Vamos parar com o joguinho crianças, quero ouvir música - Lisa ordena.

- Só se você ganhar de mim no Guitar Hero - Bambam desafia.

- Será mais fácil que conseguir uma arma nos Estados Unidos - Os tailandeses se olham como se fossem entrar em guerra. Bebo um pouco do Soju em minha mão, esperando que Jackson puxasse algum assunto.

- Mark está demorando - Não era isso que eu queria.

- Vá ao apartamento dele para ver se está tudo bem - Lisa fala enquanto jogava com todo o seu ódio.

- O.K - Jackson se levanta para sair, mas corro atrás dele antes.

- Posso ir junto? Estou entediada. - Praticamente faço meus olhinhos do gato de botas implorando que me tirasse dessa situação chata.

- Não sei se é uma boa ideia - Ele diz.

- Por favor! - Peço mais uma vez porque talvez ganhasse com o cansaço. Vejo seus olhos se revirando e parece se encontrar em uma luta interna gigante. Qual é o grande problema em ir até o apartamento vizinho?

- Mas você fica do lado de fora - Assinto rindo e comemorando. - Você é teimosa.

- Fazer o quê? - Dou de ombros seguindo ele até a porta. Andamos até o apartamento, com Jackson pedindo que eu não me assustasse caso visse algo estranho.

- Eu cresci com dois homens, acho difícil superar meus traumas - Sorrio de lado lembrando de minha família. Posso falar que quero ser independente o quanto quiser, todavia sempre sentirei saudade de casa.

Flashback ON

- Eu não acredito que você se machucou de novo - Jinyoung me lançava um olhar de repreensão combinado com um sorriso acolhedor. - Você não devia ter me seguido, é muito novinha para andar de skate

- Eu já tenho oito anos - Emburro o rosto. - Quero poder fazer as mesmas coisas que você, sempre parece tão legal.

- Quando tiver minha idade, eu te ensino a andar de skate. Mas agora, você deve fazer coisas mais simples. - Ele me dizia seu discurso de irmão mais velho, enquanto limpava meus joelhos machucados e preparava os curativos - Quer brincar de esconde-esconde?

- Mas e seus amigos? Eles não são velhos para brincar disso? - Pergunto e reclamo quando sinto ele passando o remédio na ferida. - Está ardendo!

- Vai arder um pouco, mas é porque o remédio está matando os bichinhos que estão dentro do seu machucado. - Abre um sorriso com algumas lágrimas em seus olhos. - Mas e eu? Também sou velho para esconde-esconde!

- Mas você é meu irmãozinho, sei que brincará comigo independente da sua idade. - Sinto-o me abraçando forte e chorando ainda mais.

Se era eu que estava machucada, por quê era Jinyoung que estava chorando?

Flashback OFF

- Mark, Mark! - Acordo dos meus pensamentos com Jackson gritando na porta de seu amigo.

- Você não tem a chave? - Pergunto, eles são amigos afinal.

- Ele tinha esquecido a dele dentro de casa, com a porta trancada. Então pediu a minha emprestada, agora está trancada novamente. - Parecia completamente desesperado. Talvez ele só estivesse dormindo, não entendo toda essa crise. - Eu vou arrombar.

- Você não vai fazer iss- - Antes que eu pudesse ter a chance de terminar a frase, Jackson empurra a porta com um dos seus braços, abrindo-a com todo o ódio do planeta. - Qual a porra do seu problema?

- Vou chamar Lalisa e Bambam, procure Mark agora - Esfrega um braço com a mão do outro, provavelmente estava doendo muito. - Segura essa porra, talvez precise.

Ele me entrega uma faca o que me deixa bastante apreensiva. Por que de todos os companheiros de quarto que eu poderia ganhar, tem que ser logo os porra louca? Jackson sai correndo em direção ao quarto vizinho e eu entro no apartamento deles, procurando algum resquício de Mark.

Passo pela sala de estar e cozinha, as coisas estavam jogadas no chão e pareciam que alguém havia feito uma vistoria, o que faz meu coração disparar. Só de lembrar quando fizeram em minha casa a procura de provas contra meu pai. Mas como não era surpresa, não encontraram nada. Meu pai pode ser tudo, mas não é criminoso.

Corro até os quartos, quando encontro uma cena não muito agradável. Mark estava jogado no chão, em uma posição quase fetal. Chego perto de seu corpo, esticando-o, ajeitando sua cabeça em uma almofada da cama. Estava respirando com dificuldade e seus batimentos cardíacos estavam baixos. Sua testa estava suada e sua boca estava semi aberta.

- JACKSON! LALISA! BAMBAM! ALGUÉM POR FAVOR - Grito quase chorando. É por isso que eu não fiz medicina, não sei lidar com situações de emergência e não posso ver ninguém tão vulnerável. Odeio me sentir vulnerável. Algumas lágrimas descem e consigo me sentir pior que antes.

- Eu estou bem, acalme-se - Sinto uma mão posicionada acima da minha, levo um susto tão grande que até paro de chorar. - Não precisa desse escândalo.

- Caralho, você está numa situação deplorável e eu estou fazendo escândalo? - Revido. - Só pode ser brincadeira.

- MARK - Ouço o grito de Bambam atrás de mim. Me viro rapidamente, vendo os rostos espantados atrás de mim. Levanto do chão para dar espaço para os outros. Lalisa, calmamente se abaixa e coloca a mão em sua testa.

- Está com febre. O que aconteceu? Que bagunça é essa? - Ela começa a perguntar, vejo que Mark estava quase desmaiando. - Jackson, pegue minha maleta no meu quarto. Bambam traga uma toalha molhada com água gelada, precisamos abaixar essa febre.

Logo os dois já voltavam com os pedidos de Lisa. Ela sabia exatamente o que fazer, me pergunto se fazia medicina.

- Preciso ter noção do que aconteceu para te medicar, fale comigo. - Ela quase grita para ver se ele acordava.

- Eu cheguei e o apartamento estava assim. Vim até o quarto e tomei a minha lactase para poder comer um pedaço de pizza que estava na geladeira. - Não parecia o mesmo homem que estava ameaçando todos há alguns momentos atrás. Estava pálido e aparentava medo em seu olhar. Quantos Mark's existem? - Só me lembro de ter acordado com a voz de Jisoo.

- O que está sentindo? - Lalisa já parecia saber o que estava acontecendo. Coloca a toalha em sua cabeça e começa mexer em sua maleta.

- Eu estou com dor de cabeça e náuseas. Meu corpo parece estar todo lutando contra mim. - Diz com uma voz destruída e parece fazer força para manter os olhos aberto.

- Não devemos levá-lo no hospital? - Indago.

- Ninguém pode saber disso - Bambam diz, colocando sua mão em um dos meus ombros. - Acho melhor você vir comigo, vamos sair daqui e deixar Lisa resolver.

- Eu prefiro que vocês fiquem aqui, se eu ficar sozinha, talvez não consiga manter-me calma. - Lalisa pede, e vejo os dois assentirem. - Mark, eu acho que colocaram alguma coisa no lugar de seu remédio. E eu sei muito bem quem foi e o que era.

- K? - Jackson sussurra no ouvido de Bambam, mas é possível escutar, graças ao fato de estar próxima deles.

- Provavelmente - Resmunga apertando o maxilar. - Sério, a gente não tem um minuto de paz.

Mesmo curiosa, mantenho-me calada para perguntar sobre a identidade de K. Só não quer dizer que não vou interroga-los depois.

- Eu preciso que você vomite, vai ser uma merda, mas o que está dentro do seu corpo, precisa sair - Lisa diz para Mark, que apenas assente tremendo. - Você tem bicarbonato aqui?

- Não - Responde com a voz fraca.

- Merda, o meu acabou ontem. - Lisa mexia incontrolavelmente em sua malinha de remédios, na esperança de encontrar algo.

- Eu tenho - Digo lembrando da minha bolsinha de remédios novos que meu irmão havia comprado para mim.

- Sério? Busque rápido - Lalisa ordena. Assinto, indo sair do quarto quando ouço a voz de Mark.

- Jackson, vá com ela. Não sabemos o que pode ter para lá.

Assim, eu e Jackson, corremos até o apartamento de Lalisa. Ele vai comigo até o quarto e espera na porta para que eu voltasse com o remédio. Abro minha mala vermelha, e tiro minha bolsa, sem ter que procurar muito, encontro o potinho intacto de bicarbonato. Abro o lacre para facilitar o trabalho da quase médica.

- Achou? - O garoto pergunta e eu assinto. Corremos de volta para encontrar Mark, entrego o objeto para Jackson, e pego um copo de água que provavelmente será usado.

- Você é um anjo - Lisa pega o copo de água e mistura uma quantidade de bicarbonato. - Preciso que levante, se quiser ir até o banheiro, será até melhor.

- Não sei se consigo levantar - Mark reclama.

- Vamos te levantar então - Bambam sugere.

- Tudo bem - Ele aceita sem pestejenar. Ajudamos ele a ficar em pé e logo vejo-o indo até o banheiro. Fico um pouco longe para dar privacidade. Como estava nervosa, começo a arrumar a sala, quem será que fez tudo isso? Não tem como ter sido os moradores daqui, é quase impossível alguém ter feito essa bagunça sem ser de propósito. Jogo alguns cacos de vidro fora e sem querer corto minha mão, não é nada de muito grande, mas devo precisar de um band-aid. Quase estava quase terminando de arrumar tudo quando Bambam, Lisa e Jackson aparecem.

- Ele está bem? - Pergunto vendo seus rostos abatidos.

- Vai ficar - Lalisa sorri calma para mim. Não sei como ela consegue manter a pose em uma situação dessas, até eu estava quase arrancando os cabelos. - Não tentaram matar ele. O objetivo era só dar um susto, conhecemos K.

- Eu não quero ser intrometida, mas é que eu realmente estou perdida. Se puderem me falar pelo menos quem é K. - Digo colocando as almofadas de volta no sofá. Fiz um bom trabalho arrumando a sala, estava tudo organizado.

- Não sabemos quem é K - A garota responde. - Mark não gostará que eu abra a boca sobre outras coisas.

- Eu não me importo se Mark ficará bravo, mas não podemos deixar ela perdida dessa maneira. Ela irá morar com você Lalisa, isso também terá consequências para a segurança dela. - Jackson diz. - Jisoo precisa saber onde ela está se enfiando antes que continue aqui.

- Jackson está certo. - Bambam apoia.

Eu já estava ficando com medo de toda essa conversa. Eles são tão perigosos assim? Por que é tão impossível deles me contarem? E por que Mark é sempre o centro de tudo?

Merda.

- Eu não posso fazer nada, me desculpem. - Lisa diz mostrando-se estar insatisfeita com essa situação. - Sei que envolve outra pessoa, mas aceitamos que Mark mandaria. Então é isso. Ele fala e nós ouvimos.

- Você está fazendo uma grande burrada - Jackson diz saindo do apartamento. Logo Bambam segue-o.

- Desculpe-me não queria ter causado isso. - Digo arrependida por ter perguntado, não tinha ideia que era algo tão grande e perigoso.

- Sei que não fez por mal, mas me ouça, vai ser melhor assim. - Ela diz indo até a cozinha. - Posso te pedir mais um favor?

- Se eu puder realizar - Falo seguindo-a.

- Eu vou ter que ir até um lugar, tem como você olhar Mark? Volto antes dele acordar. - Pede.

- Claro. Eu cuido das coisas aqui. - Sorrio.

- Obrigada - Me abraça e sai pela porta depois de ter pego seu casaco.

Continuo a arrumar o apartamento, limpo a cozinha e organizo os objetos. Estava tudo pronto então resolvo ir até o quarto, para ver como Mark estava. Abro a porta com cautela, encontrando o garoto sentado na cama, sem falar nada, apenas olhando fixamente para a parede. Corro ao seu encontro, quando ele finalmente percebe que eu estava no quarto.

- Cadê Lalisa? - Curto e grosso.

- Saiu. Somos só nós dois. - Aviso. - Você está bem?

- Eu pareço bem? - Revira os olhos levantando da cama. Respiro fundo e relevo sua grosseria porque entendo que está com raiva, afinal estava doente.

- Não levante, se precisa de algo é só me pedir - Seguro seu corpo em direção ao edredons, mas é em vão. Porque o bruto, empurra-me para levantar.

- Eu consigo fazer sozinho. - Resmunga indo até a cozinha.

- Você também estava sozinho até ser envenenado por um ser misterioso. Acho que é melhor abaixar sua moral se quiser continuar em pé. - Sigo ele até o final. Quando começa a fazer um escândalo.

- Por que você arrumou tudo aqui? - Grita.

- Por que será? Porque estava bagunçado caralho. - Grito de volta. - Acho melhor você abaixar esse seu tom para falar comigo, eu não aceito que ninguém grite comigo.

Aproximo meu corpo ao seu encarando em seus olhos. Se ele ousar aumentar sua voz novamente, eu prometo que viro um tapa em sua cara.

- Você não podia arrumar isso daqui, eram pistas sobre quem invadiu. - Podia ser um sermão, mas pelo menos não era gritado.

- Desculpe-me, eu só queria ajudar - Abaixo meu olhar. Ele estava certo, não devia ter encostado em algo que não é meu.

- Agora já foi. - Sua expressão era de desgosto. Achei que iria me mandar para fora a qualquer momento.

Meu telefone toca salvando minha vida. Acho que nunca fiquei tão feliz de poder sair de uma situação, como agora. Vejo o nome de Minhyuk brilhando na tela dele.

Lee Minhyuk é meu namorado faz um pouco menos que um ano. Nos conhecemos em uma festa com membros da elite, realizada pelo meu pai. Gosto dele, mas seu ciúmes excessivo, seu ego gigante e sua preocupação com apenas seus sentimentos, separou-nos um pouco.

- Licença Mark, preciso atender. Se precisar de algo, me chame. - Falo errando as palavras. Ainda estava nervosa depois do discurso de ódio que ouvi.

- Vá - Responde sem nem ao menos olhar em meu rosto.

Dramático.

- Oppa? - Atendo ao telefone sentindo o olhar de curiosidade do garoto em minha frente. Ignoro-o me direcionando até o banheiro, onde poderia ter mais privacidade.

- Jisu, estava preocupado. Devia ter me ligado quando chegou aí. - Ciúmes excessivo, check. - Não gosto de me sentir preocupado. - Preocupação com seus próprios sentimentos, check.

- Desculpe-me, estou lotada de tarefas. Não achei que daria tanto trabalho. - Brinco.

- Quando eu estava na faculdade, consegui tirar notas máximas em tudo e ainda conduzir a empresa. - Ego, check. - Mas sei que você também consegue, afinal, é uma mulher foda.

Quando ele quer, ele é um cara legal.

- Obrigada. - Sorrio. - Estou com saudades, aqui tudo parece uma bagunça.

- Também estou com saudades. Vamos jantar amanhã? Acho que será bom para podermos relaxar um pouco, também ando estressado. - Nunca gostei tanto de algo que ele havia falado. Eu realmente preciso sair desse ninho de gente louca que são esses apartamentos.

- É tudo que eu mais quero. - Digo.

- JISOO-SSI ACHO QUE ESTOU MORRENDO - Ouço Mark gritando do lado de fora. Que merda aconteceu agora?

- De quem é essa voz amor? - Minhyuk fala ao telefone.

- É o amigo que fiz na faculdade, não precisa ficar com ciúmes, ele é gay - Uso a desculpa mais idiota do mundo, eu só não queria que ele pensasse em coisas que não devem ser pensadas. - Ele bebeu muito ontem e está com ressaca, vou ajudá-lo, tudo bem?

- Óbvio. Amanhã nos vemos então? - Pede a confirmação e respondo com um "sim". - Ótimo. Eu te busco, então esteja pronta as nove.

- Tudo bem. Te vejo lá. - Digo.

- Te amo. - Minhyuk fala, deixando-me assustada. Nunca havia dito isso antes.

- JISOOOOOOO - Os gritos ficam mais agudos então apenas desligo o celular pelo pânico.

- Meu deus do céu, o que foi? - Saio do banheiro irritada, encontrando um Mark sorridente tentando pegar algo em cima da geladeira.

- Pega para mim? - Pede.

oi sumidos,

eu atrasei com esse projeto que faltava só a mayra me bater para esse capítulo sair meu deus do céu.

mas é o seguinte, to me adequando a um ritmo novo e fim de ano é um belo dum saco né, então perdão por esse atraso mas eu espero que não se repita mesmo...

de qualquer maneira, capítulo fresquinho e lindo aí com varias confusões e mistérios...

quem é k?
por que mark e o grupo tem tantos segredos? por que obedecem a mark sempre?

bom, leiam e descubram...

com amor,

mafe.

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