Adorável Dançarina

By DizisFanfics

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ORIGINAL PLAGIO É CRIME LIVRO COMPLETO PROIBIDA PARA MENORES DE 18 ANOS Livro 1 da Série: Dançarinas REVISÃ... More

Informações do livro
Prologo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Bônus 1. Ian
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Bônus 2 - Ian
capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Bônus 3 - Ian
Bônus 4 -Ian
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Bônus 5 - Ian
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Epilogo

Capítulo 3

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By DizisFanfics

Boa noite:estou sentindo falta da opinião de vocês sobre a história, se começarem a comentar eu estou pensando em postar um capítulo por dia. boa leitura 

Capítulo 3

Corri em direção aos banheiros mesmo sem saber exatamente onde ficavam, esbarrei em algumas pessoas e em meio a protestos continuava a seguir meu rumo.

−Naty, o que pensa que está fazendo?−Aurora segurou em meu braço assim que eu cheguei à porta do banheiro feminino

− Essa não sou eu, nem o conheço, e já estava o beijando, daqui a pouco eu iria para cama com ele.

−levando em conta que quase todas as garotas da boate o desejam, você levaria a sorte grande. –ela falava sorrindo ainda, não percebia que minha situação estava passando dos limites.

− Não brinque, do jeito que vão as coisas é possível que ele sugerisse que as duas loiras com ele ainda participassem −tremi só de pensar nesta possibilidade sórdida.

−Calma Naty, foi só uma dança, Ian é assim, ele não pede permissão a nada.

−Mas eu não sou assim. –falei duramente − então vamos embora.

− Tudo bem, se você quer, mas tem certeza? Ele é o Cara mais lindo, gostoso do pedaço, e estava te dando a maior bola.

−Aurora!!!! –encarei ela firme

−Tudo bem! –ela levantou os braços −Não está mais aqui quem falou.

Por mais que estivesse gostando desta vida de boate, e de viver em Karfin, eu ainda era fruto de uma cidade pequena, e minha mente era muito puritana para certas ideias moderna, como ficar com desconhecidos, imaginar-me na cama dele, e até uma orgia ou ménage seria o cumulo. Eu ainda queria rever meus conceitos em certos assuntos, entretanto, certamente eu não iria ao extremo.

Ainda era daquela que esperava o homem certo para ter um relacionamento, e certamente isto não mudaria somente por um Play Boy que acha poder ter toda mulher que desejar.

Ao sair, e passar pelo salão Ian me encarou e levantou seu copo em sinal de brinde, eu simplesmente virei meu rosto e desci as escadas. Ignorei Aurora indo na mesa de July avisar de nossa partida, ela estava rodeada de sua nova turma de amigas do escritório, o que me deixou sem remorso de ir embora.

Fiquei parada do lado de fora da boate e logo que Aurora chegou ela puxou o celular para ligar e chamar o taxi.

A porta da Boate novamente foi aberta e por instinto olhei para trás e Ian estava saindo por ela.

−Aurora, ferrou!!

−Calma. –ela disse observando acima de meu ombro. − veja ele só esta ali fumando um cigarro.

Ele estava com seu cigarro na mão e encostou-se ao poste próximo da entrada, seu olhar era de devorador e sedutor, confesso que se tivesse tomado mais uns drinks talvez eu tivesse coragem de ir até lá e tentar ter uma conversa decente.

O alivio me invadiu ao taxi parar no meio fio e eu entrar nele tão rápido como se fugisse de algo. E eu fugia da tentação chamada Ian Smitch. Ao taxi passar por ele, me encarou pelo vidro e ainda acenou.

Quando chegamos a frente ao prédio, Aurora como da ultima vez continuaria no taxi.

−Nataly, não esqueça que amanha tem compromisso! –ela falou antes que eu fechasse a porta.

− Compromisso? –indaguei.

− Sim, esqueceu, amanha vai conhecer meu outro trabalho.

− Ah! Sim, claro, até amanha então.

Subi meio tonta, os drinks e a dança ainda zumbiam em minha mente. Entrei no chuveiro e não parava de pensar no sorriso de Ian, na sua barba roçando minha clavícula, seu cheiro de uísque misturado a tabaco, de como ele me encarava.

Pensei em seu ar sedutor, certamente ele era um cafajeste de marca maior, e conseguia qualquer mulher que quisesse, será que fui idiota ao fugir, não eu sabia qual eram meus princípios e não os deixaria somente por um sorriso torto, que aliá era perfeito e maravilhoso.

A noite chegou ao fim depois de sonhos nada puros com Ian.

O sábado se iniciava tarde, dormi além do normal, não vi quando July chegou, e ao constatar que estava sozinha, imaginei que ele deveria ter saído com Mike resolver alguma coisa.

O apartamento estava desorganizado, o que me levou a tentar me distrair organizando-o.

Ian Smitch, era uma praga que se instalou na minha memoria, parte de minha consciência ficava tranquila pela atitude que tomei, porém uma parte totalmente nova dentro de minha cabeça martelava a ideia de que eu fui estupida, deveria pelo menos ter aproveitado o beijo.

A lembrança dos cabelos negros refletindo as luzes, os olhos azuis que não deixavam o meu me atormentaram durante o dia inteiro.

Depois de tudo feito resolvi que teria de assistir algo para retirar de minha cabeça as imagens da noite anterior.

Escolhi um filme tão parado emocionalmente que peguei no sono, acordei com o celular tocando.

−Alo! –nem me dei trabalho de observar quem estava do outro lado da linha.

−Naty daqui a meia hora estou ai, esteja pronta garota! –Aurora, havia me esquecido completamente do compromisso.

−Estou pronta− menti

Assim que desliguei corri escolher uma roupa, certa que estaria completamente mal vestida para onde fosse que Aurora me levasse.

A campainha tocou e assim que abri a porta Aurora estava vestida normalmente, com Jeans e uma regata.

−Até que você não está tão mal. –ela falou e eu observei em suas mãos dois capacetes.

−o que é isso? –perguntei

−Isso, se chama capacete, acho que do interior de onde vem existe isso também!

−Eu sei o que é! –falei indignada –Para que?

−Naty, como você é leiga, se usa na cabeça, é ridículo eu sei, mas temos que usar ao andar de moto.

−Você está engraçadinha hoje, você tem uma moto?

−Até que enfim –ela gargalhou –sim eu tenho uma moto, agora vamos.

Assim que descemos encarei a moto vermelha, eu não entendia nada de marca de motos.

−Vamos.

−Você se dá bem nisso? Digo, dirige há algum tempo?

−Naty, suba na moto logo.

Coloquei o capacete e subi na garupa da moto segurei firme na cintura de Aurora e o medo percorria, então fechei os olhos tentando não encaram a paisagem passando rápida demais.

−Sua medrosa –Aurora falou assim que descemos da moto.

Observei o local era bem reservado, muitos carros estacionados, mas nenhuma agitação que pudesse denunciar o que se tratava o local.

−Onde estamos?

−Você irá ver. –Aurora me puxou pela mão pela lateral do prédio. –Entro pelos fundos.

Observei que ela não era a única garota a entrar, e assim que entramos pela porta lateral caminhamos por um corredor, as garotas que passavam por nos duas cumprimentavam Aurora sorrindo.

−Hoje teremos show da Lady Vênus. –uma garota usando um robe chegou a nossa direção, sua maquiagem era artística e usava uma peruca de cor azul. –garota nova?

−Não Atena, ela é minha amiga a trouxe para conhecer, conheça Nataly

−Nataly, prazer me chamo Astride.

−Mas a Aurora te chamou de Atena. –as duas sorriam

−Querida, é nosso nome artístico, eu sou Atena assim como ela é a famosa lady vênus.

Famosa, nome artístico, Aurora fazia algum tipo de show?

−Estou atrasada Atena, ate depois.

Entramos em um local claro e bem arrumado, cheio de penteadeiras com luzes em volta, me senti em um filme de Hollywood, talvez "Moulin Rouge", as meninas se posicionavam cada uma em um espelho, Aurora chegou em um e notei suas fotos envolta da bancada, cheia de maquiagens.

−Você?

−Sim, eu sou dançarina Naty.

−Este é seu segundo emprego! –observando as fotos eu notei o tipo de dança que Aurora fazia. A minha primeira reação foi de espanto, meu lado puritano atacava, e claro reprovava tal trabalho.

−Naty, não fique assim, eu sou dançarina e não uma garota de programa.

−E tem diferença? –ela me encarou séria com a minha pergunta.

−Assim você me ofende Naty.

−Desculpe, é que...

−Sei exatamente o que se passa em sua mente agora, é por isso que não conto a quase ninguém sobre isso, as pessoas confundem.

−E por que contar para mim?

−Naty, eu quero te apresentar alguém, vamos. −ela me puxou até o fundo da sala e entrou em uma porta que levou até um escritório

Assim que entramos um homem estava sentado analisando alguns papeis sobre a mesa, ele levantou os olhos em nossa direção.

−Naty, quero que conheça Baltazar.

−Boa noite meninas, Aurora, quem é a garota?

−Ela é quem você está procurando, Nataly.

O que Aurora queria dizer? Eu? O que eu podia ter que este homem procurava?

−Certamente ela é de uma beleza inigualável e doce.

−O que vocês estão falando? –perguntei temerosa.

−Naty, você precisa de um emprego que sustente as suas necessidades na cidade, e Baltazar precisa de uma nova atração , podem se ajudar.

Ela estava dizendo que eu teria de ser uma Dançarina? Como?

−Mas eu não sei dançar.

−Naty sei que o choque inicial é complicado, mas por isso te trouxe hoje, você pode nos assistir e ver que não é um bicho de sete cabeças, e que é um trabalho honesto como outro qualquer.

−Mas vocês não...? E os clientes? –minha preocupação que isso passasse além das barreiras, eu não havia vindo para uma cidade grande e acabar me prostituindo para me sustentar.

−Naty esta é uma casa restrita, somente atendemos clientes vips vamos assim dizer, classificamos as pessoas que frequentam, e todos sabem que aqui só se olha e não se toca.

Uma morena linda com olhos cor de mel entrou na sala.

−Querida quero te apresentar Nataly.

−Nataly esta é Carmen, minha esposa, para provar que aqui é sério, Carmen é quem treina as meninas e ela mesma era uma dançarina desta casa.

−Prazer Nataly.

Estendi a mão em direção a mulher.

−Tenho me retirar, vou me preparar para meu show. –Aurora saiu da sala, um medo invadiu mas ao observar o sorriso de Carmem eu me sentia reconfortada.

Caminhamos pelos corredores  ela me mostrou todas as dependências internas.

−Essas são as salas privadas. –observei o Pole dance ao meio de um palco, e um sofá.

−Isso quer dizer que podem ficar sozinho com uma dançarina, mas ... –ela segurou em meu ombro

−Calma, temos regras na casa muito rígidas, como Baltazar disse, não podem tocar em nenhuma garota, inclusive no privado, o mistério da dança e a nossas regras fazem de nosso trabalho muito bem visto aos olhos de muitos.

−Mas eles estão sozinhos aqui.

−Observe, há câmeras em todos os locais privados, se uma regra for quebrada, os seguranças entram e retiram o homem que estiver aqui, não importa se ele for o presidente.

−Isso é exagero –ri dela.

−Claro que é um tanto exagerado, mas atendemos aqui muitos políticos, atores, homens da sociedade conhecidos, se eles estão atrás de programas, eles que vão ao local certo, aqui as meninas são para serem admiradas.

−Entendo, problemas assim acontecem com frequência? –perguntei temerosa

−Não, só alguns filhos inconsequentes jovens que não costumam seguir as regras, entretanto isso é raridade.

Engoli a saliva observando ela falar naturalmente dos detalhes.

−Naty, acima de tudo, além dos homens seguirem regras as menina também tem.

−E quais são?

−Para se assegurar a nossa credibilidade, é extremamente proibido flertar com clientes e muito menos se relacionar com um, isso faria da casa um prostíbulo e não é o que somos.

−Vamos, é hora do Show de nossa atração principal, Lady Vênus.

−Aurora?

−Sim.

Caminhamos até atrás de umas cortinas, observei as mesas todas espalhadas em meio ao salão, todos homens bem vestidos, e ninguém fazia nenhuma euforia, as luzes foram apagadas, a escuridão me deixou na expectativa.

Algumas luzes se acenderam em direção ao palco que estava repleto de faixas que iam do teto ao chão.

Quando a musica começou duas menina desceram pelas faixas, elas estavam com chapéus pretos, elas vestiam mini shorts preto com bustiês, e botas na altura da coxa.

Ao som da voz de Madonna com a musica, Girl gone Wild, elas se moviam de forma a seu corpo se moldar as faixas, e quando elas alcançaram o chão, continuavam a mover seus corpos.

Nas faixas do meio Aurora, descia bem de vagar, ela vestia uma roupa igual as meninas só que vermelha, e usava uma mascara.

Aurora não, mas sim Lady Vênus igualmente se moldou a faixa central, e quando atingiu o chão ela se moveu e seus pés subiram à faixa a deixando de ponta cabeça. Ela abriu as pernas em angulo totalmente reto, e logo se envolveu com a faixa.

Incrível como os olhares eram voltados a cada movimento, eu mesma não acreditava que um corpo pudesse conseguir tais manobras. Ela deixou a faixa e no meio do palco ela começou com movimentos, e suas companheiras a acompanhavam.

Á medida que ela chegava à borda do palco percebia-se a ansiedade dos homens presentes para vê-la de mais de perto. O uso da mascara dava um ar mais misterioso. O corpo de Lady Vênus tinha horas que parecia de borracha.

Ela voltou a Faixa e com uma força ela se pendurou e logo se balançava nelas, ela fazia movimentos sexys e alguns bem sexuais ali mesmo no palco. Suas pernas envolviam as faixas, e era como se nada existisse ao redor dela somente a musica que comandava suas ações.

A dança foi chegando ao fim, e pelo reflexo da luz dava para ver o suor escorrendo em seu corpo. Mas mesmo com a mascar percebia que seu semblante era tranquilo.

−Então o que achou? −Carmem me perguntou.

−Uau, impressionante. –Falei ainda sentindo meu folego faltando somente por observar.

−Este era meu numero, então passei a ela quando casei com Baltazar, ela é muito boa com as faixas.

− E o porquê da mascara? −perguntei

−Mistério, Aurora gosta de manter em segredo sua identidade.

−Entendo! Principalmente que nosso trabalho envolve muitos dos frequentadores de sua casa.

Deixei Carmem seguir e estava indo em direção aos camarins encontrar Aurora

−Então Nataly, o que acha? –Baltazar chegou ao meu lado.

−Sobre o show, é muito bom mesmo. –ele sorriu

−Não sobre o show, mas sobre fazer parte disso.

−Como?

− Trabalhar conosco?

Pensei no que ele estava acabando de me propor, mas de longe eu conseguiria algo igual ou parecido com o que acabara de ver.

−Eu não conseguiria.

−Ninguém nasce sabendo, acha que Aurora não caiu muito tombos daquelas faixas até que Carmem conseguisse que ela aprendesse a subir nelas, e Naty, Aurora me disse que te viu dançar.

−Danças em Boates, isso não conta –falei desdenhando

−Naty, se você tem a desenvoltura que Aurora comentou você só precisa de muito treino.

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