GOD IS A WOMAN, imagines

By aindignaa

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| DEUS É UMA MULHER | "Meu amado, no fim das contas Você acreditará que Deus é uma mulher" Imagines e preferê... More

GOD IS A WOMAN
Lost Shoes - Luna Lovegood
Black Lake's Mermaid - Harry Potter
Intense Kiss - Remus Lupin
French Girl - James Potter
Sneaking out at night - Sirius Black
Diners - Peter Pettigrew
Narguilés - Luna Lovegood
Peter is cute - Peter Parker
Various other possibilities - Cole Mackenzie
Plans - Draco Malfoy
He had the imprinting - Jacob Black
I love you - Ander Muñoz
Amortentia - Ron Weasley e Harry Potter
Soldier - Bucky Barnes
Fault - Edward Cullen
Permission - Gilbert Blythe
Feelings - Carol Denvers (Capitã Marvel)
Fire Whiskey - Hermione Granger
One Chance - Cheryl Blossom
Marry Me - Fred Weasley
It's You - Alice Cullen
I Wanna Be Yours - Harry Potter
Darling - Steve Rogers
Redamancy - Harry Potter

Pregnant - Dean Winchester

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By aindignaa

Série: Supernatural

Grávida

Dean Winchester × Leitora (Yasmin Petrova)

Pedido da fofisromanoff

QUANDO DECIDI QUE PRECISVA ESQUECER DEAN eu não contava com um lembrete eterno, quase podia sentir que o pequeno ser no meu ventre seria parecido com ele.

Já faziam quatro meses que eu o deixei mas foi ele que me abandonou primeiro.

Dean deixou claro pra mim depois da nossa noite que ele não queria uma família, ele não podia ter uma. E o que mais me enfureceu foi perceber que eu sabia disso desde o começo e mesmo assim me senti humilhada com suas palavras.

Eu não sabia que estava grávida na época e nem teria como saber, mas agora penso comigo que foi o melhor.

Parei na frente da chocoloja e observei a vitrine, procurando a minha razão para sair de casa. Sorri de orelha a orelha quando achei o doce, era uma torta de chocolate, a minha preferida, e agora, a preferida do meu bebê.

— Neném? – chamei baixinho em português, encarando minha barriga debaixo da jardineira que eu vestia. — A mamãe acabou de achar o nosso lanchinho, você não pode ver mas parece delicioso.

Desde o começo eu sempre falei com o meu bebê, justamente porque no começo eu não queria aceitar. Falar com ele, poder me comunicar e senti-lo responder foi o que me fez amá-lo.

Entrei no lugar e me sentei numa mesa esperando ser atendida, quando a garçonete veio, fiz o pedido e descansei a mão na minha barriga.

— Sabe, filho – continuei falando em português. — eu estava pensando em comprar um carro. Quero dizer, não vou poder andar de moto com você tão pequeno, meu amor.

Observei os carros na rua pela janela, sussurrei alguns nomes para o bebê. Eu tinha adquirido o hábito de falar na minha língua materna com o meu neném, mesmo que eu não soubesse se voltaria para o meu país algum dia.

— Aqui está seu pedido. – a garçonete finalmente trouxe e eu sorri e agradeci a ela, antes que ela se movesse de volta ao balcão.

— Nosso lanche chegou, querido. – disso para o bebê, senti um leve chute e ri. — Também estou com fome.

Levei uma colher até a boca e quase gemi de satisfação, aquilo era incrível. Olhei de volta para a rua para procurar mais modelos de carros e congelei na cadeira.

Um impala 67 preto.

Vi os irmãos saírem do carro usando ternos, provavelmente mais um caso. Justo aqui, em Riverdale, onde nada acontecia.

Pelo menos nada sobrenatural.

Institivamente levei minha mão a barriga. Eles estavam vindo para a chocoloja e eu não sabia o que fazer. Decidi que o melhor seria fingir que não os tinha visto e continuar comendo minha torta. A mesa em que eu estava sentada era quase no final então eles não me veriam a menos que fossem até mim.

O problema era que eu estava de frente para a porta então meu plano foi por água a baixo, antes que pudesse pensar em qualquer coisa, eles já estavam vindo até mim.

Sam me olhou congelado. Tentei manter minha expressão neutra mas nunca fui muito boa em fingir.

— Yasmin? – Foi Dean quem falou. — Por onde você andou?!

— Quase morremos de preocupação quando você parou de atender nossas ligações. – Sam disse, magoado.

Depois daquela noite com Dean eu não fui embora imediatamente, na verdade eu não tinha intenção de ir embora. O que aconteceu foi que, mais ou menos duas semanas depois eu comecei a ficar enjoada muito facilmente.

Então veio a dúvida. Comprei um teste de gravidez e me tranquei no banheiro. Positivo. Naquela noite eu chorei até dormir, porque eu não sabia o que fazer e não podia conversar com ninguém sobre isso.

No dia seguinte eu arrumei minhas coisas. Disse pros meninos que uma amiga do Brasil precisava de mim, então eu voltaria, prometi que ligaria para dar sinal de vida. E foi o que fiz durante o primeiro mês, passei pelo menos dois no meu país.

— Sinto muito. – Foi tudo o que eu consegui dizer antes que fosse puxada por Dean para um abraço, e como eu sentia falta disso. Pude ver a cara assustada de Sam quando viu a minha barriga.

— Que diabos?!

— Puta merda, você está grávida! – Dean constatou assim que me soltou. Confusão em seu rosto.

— Sério? Nem tinha percebido. – revirei os olhos.

— Yasmin, o que você andou fazendo nesses quatro meses? – Sam me fez sentar, sentou na minha frente e Dean do seu lado.

— De quem é? – Sam perguntou de repente. — Nós conhecemos?

— Eu prefiro não falar sobre isso.

Os meninos pareciam realmente preocupados mas eu não queria mentir pra eles, não sabia se conseguiria, na verdade.

— Quantos meses? – Dean perguntou, hesitei. Parecia que ele estava decepcionado, ou com raiva, mas não parecia que era de mim ou do meu bebê.

— Acho que três, estou certo? – Sam chutou. Analisei suas expressões antes de enfiar outro pedaço de torta na boca.

— Quatro.

Uma expressão de surpresa nublou o rosto de Dean, ele se levantou e olhou da minha barriga pro meu rosto repetidas vezes. Abaixei a cabeça já sabendo que ele se lembrava.

Eu realmente pensei que Dean não ligaria as coisas tão rápido. Sam, no entanto, não parecia ter percebido nada, como a troca de olhares nervosos entre nós dois ou como Dean ficou branco como papel.

— Precisamos ir, temos um caso pra resolver. – Dean disse e saiu do lugar. Sam me olhou e segurou minha mão em cima da mesa.

— Você está bem?

— Estou.

— Está se alimentando direitinho?

Ri.

— Sim, senhor. – ele abriu um sorriso.

— Porque não ligou? – sua voz estava baixa e soturna.

— Não queria atrapalhar, e sinceramente, não queria que vocês soubessem dessa gravidez.

Sam levantou da mesa e me puxou para um abraço.

— Você não atrapalha, okay? – assenti quando nos separamos. — Posso tocar? – apontou pra minha barriga.

Meus olhos marejaram mas acenei como sim.

— Olá bebê, eu sou o tio Sam. – Ri baixinho quando o neném chutou. — Wow, quanta força.

E de repente eu percebi que tinha começado a chorar. Olhei mais a frente e vi Dean nos observando, os olhos marejados foram escondidos quando percebeu que eu tinha visto.

— Sam. – ele chamou.

— Até mais e se cuida. – beijou a minha testa e saiu.

Eu estava sentada no sofá comendo um pote de sorvete de chocolate com umas rodelas de abacaxi quando ouvi batidas na porta.

— Porque nunca apertam essa porcaria de campainha? – perguntei a mim mesma.

Soltei o pote e me levantei devagar, a dor nas costas se fazia cada vez mais presente e minha barriga ainda nem estava tão grande, pelo menos pro meu tamanho.

— Dean. – suspirei ao vê-lo na minha porta.

— Podemos conversar?

Olhei pro meu apartamento e abri passagem para ele. Ele entrou e olhou ao redor.

— É bem bonito. – voltou seus olhos pra mim.

— Dean, se é sobre... – hesitei. — sobre a gravidez, eu imagino que você já tenha juntado as peças. Quero que saiba que não espero que você assuma essa responsabilidade, sua vida não é fácil, está constantemente em perigo e eu...

Era horrível pôr isso em palavras por que eu sabia que o senso de herói de Dean nunca o deixaria me abandonar grávida. Mas eu não queria que o único motivo pra tê-lo ao meu lado fosse a minha gravidez, eu não estava tão desesperada assim.

— Yasmin, – ele me interrompeu, olhei pra ele esperando que ele continuasse. — eu quero.

Congelei.

— O quê?

— Eu quero o nosso filho. – disse sem hesitar, ele se aproximou e colocou as mãos no meu rosto. — Eu quero cuidar dele e ensiná-lo sobre tudo, e quero estar com você todos os dias pro resto da minha maldita vida.

— Dean, – meus olhos encheram de lágrimas confusas. — aquele dia – solucei. — você me disse que isso entre nós não podia acontecer, você disse que não queria, que não podia formar uma família.

— Eu me lembro, – ele encostou nossas testas e minhas lágrimas já caíam sem controle. — e não sabe o quanto me arrependo todo dia, desde que você foi embora eu sinto sua falta, e eu pensei em você todos esses meses porque percebi que eu queria tudo com você.

Me separei dele e segurei seus ombros o fazendo olhar pra mim, coloquei uma expressão dura em meu rosto para mostrar que era sério.

— Você não pode fazer isso comigo, Dean. – comecei. — Você não pode simplesmente aparecer na minha casa e dizer que quer ficar comigo apenas porque eu estou grávida.

Ele segurou meu rosto não me deixando fugir, mas, honestamente, eu não sei se fugiria.

— Isso não é porque você está grávida. Você é a pessoa que mais me entende nesse mundo, nem mesmo Sam entende. – uma lágrima solitária desceu por sua bochecha. — Você esteve lá pra mim, me apoiando, cuidando de mim mesmo quando eu não merecia. Yasmin, nós temos traumas em comum.

Ele juntou nossos narizes e fechou os olhos, também fechei os meus.

— Como eu poderia não amar você depois de toda a nossa história? Mesmo tendo começado daquele jeito, você sendo perseguida por cães do inferno por causa de um maldito pacto.

— Malditos hormônios – reclamei, secando as lágrimas enquanto separava nossas testas para olhar em seus olhos. — Dean, não sabe o quanto esperei por isso, eu amei você e foi por isso que fui embora, eu não aguentei sua rejeição e não aguentaria mais uma.

— Eu amo você. – ele disse e me beijou, correspondi enquanto minhas mãos iam para os seus cabelos e as suas para minha cintura. O bebê chutou e eu ri no beijo.

Ele sorriu, olhou para minha barriga. Parecia que ele queria tocar mas não sabia muito bem o que fazer e foi tão fofa sua expressão que eu não aguentei. Selei nossos lábios enquanto trazia um de suas mãos para minha barriga, ele sorriu quando nos separamos.

— Você já sabe o sexo? – passei a mão sobre a barriga e neguei.

— Não, eu ainda não fiz a ultrassom e nem sei se já da pra fazer, francamente. – Ele riu. — Por isso ainda não tem um nome, por enquanto é só bebê.

— Você tem alguma ideia?

Eu tinha algumas. Queria que o meu bebê carregasse um nome que tivesse um significado importante, não do tipo supersticioso, é claro. Uma homenagem a alguém que eu amava, ou Dean amava.

— Se for uma menina, ela se chamará Charlie. – afirmei, deixando claro que já estava decidido, ele riu da minha mudança de humor e vi seus olhos marejarem pela menção da nossa amiga ruiva que já não estava mais aqui. — Se for um menino, quero que seja John.

— Como meu pai? – ele perguntou abrindo um sorriso pequeno, assenti.

— Dean Winchester, eu é que sou a grávida sensível e você está a ponto de chorar. – Ele cruzou os braços fazendo uma pose de durão, mas tinha um brilho divertido em seu rosto.

— Não sei do que está falando.

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