hey my smells... Boa leitura <3
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POV Hoseok
A minha primeira Semana na Holmes Chapel High School tinha se passado sem muitos problemas. As crianças eram adoráveis e em sua maioria não me davam muito trabalho, eu realmente estava gostando muito mais de trabalhar lá do que eu imaginava que iria gostar.
Jennie tinha reclamado de algumas dores incômodas nos dois dias seguintes ao de sua consulta, onde o médico a tinha alertado que ela poderia entrar em trabalho de parto a qualquer momento. Mas mesmo assim ela acabou indo trabalhar. No fim de semana ela havia tido um alarme falso de que Kwan iria nascer, sendo levada as pressas por Jackson ao hospital e voltando pra casa.
Na semana seguinte ela ficou de repouso em casa e eu assumi finalmente a sala como sendo minha. Achei que teria alguma dificuldade com as crianças, mas elas me aceitaram super bem. Não era difícil passar atividades para elas, qualquer coisa as alegravam eu procurava sempre saber com o que elas mais gostavam de interagir, fazia algumas atividades em grupo e muitas atividades musicais.
Nessa uma semana que eu convivi com Jennie tínhamos nos tornado muito amigos, poderia descrever assim uma pessoa que eu se é que eu conhecia a apenas alguns dias. Mas ela era de fato uma pessoa muito fácil de lidar, sempre prestativa e foi minha luz nessa nova cidade. Ela era praticamente a única pessoa que eu conhecia, se é que eu poderia descrever assim uma pessoa que euconhecia a apenas alguns dias Mas ela era de fato uma pessoa muito fácil de lidar, sempre prestativa e foi minha luz nessa nova cidade. Ela era praticamente a única pessoa que eu conhecia, se contarmos que eu estava indo do serviço para casa e de casa para o serviço e quando ela não estava na escola, conversávamos por mensagens de celular
Nesses dias em que Jennie estava em casa, Taehyung quem estava levando as gêmeas para a escola. Tínhamos trocado algumas poucas palavras e ele sempre achava um jeito de flertar comigo, o que obviamente não funcionava, pois ele era péssimo embora fosse engraçado e eu não estava muito interessado em um relacionamento por agora.
A verdade era que eu tinha medo de me envolver com alguém e toda a história se repetir. Eu nem sequer sabia se Taehyung estava de fato interessado ou apenas tirando uma com minha cara, o homem era um Deus Grego na terra e eu era apenas... eu.
Na quarta feira da mesma semana em que Jennie se afastou da escola a bolsa dela estourou durante a madrugada e ela foi levada as presas ao hospital por seu marido Jackson, dando a luz ao pequeno Kwan. Ela tinha me mandado algumas fotos do bebê e ele era a coisinha mais linda, possuía todos os traços de Jackson e quase nada de Jennie.
As gêmeas tinham estado eufóricas nesses dias em sala de aula, me fazendo até estranhar um pouco seu comportamento. Minjae tinha vindo a minha mesa e dito algo como "Hoseokie, meu piminho nasceu" de uma forma completamente afobada que me fez rir. Elas estavam empolgadas com a chegada de um novo integrante na família e isso era visível.
E por falar nelas, eu estava aos poucos ganhando suas confianças - assim como a de todas as outras
crianças em sala de aula. Mas elas eram especiais pra mim, e eu nem sei explicar o porquê. Agora sempre que eram deixadas por Taehyung na da sala. Elas vinham até minha mesa e me davam um beijo e iam sentar em seus lugares de costume. Acredito que eu também era um pouquinho especial pra elas e isso me deixava muito feliz.
Eu também havia aprendido a diferencia-las, embora algumas vezes ainda as confundisse. Minjae era menos tímida e se vestia mais como uma "pequena adulta". Estava quase sempre em calças jeans, camisetas de cores escuras e tênis ou botas( as botas acredito eu que por influência de seu pai ) enquanto Minseo corava por praticamente tudo e estava quase sempre vestida de uma forma mais delicada, usava vestidos de cores claras e sandálias sapatilhas nos pés. Claro que essa não era uma regra, elas invertiam os vestuários também, por isso esse não era o critério principal para reconhece-las.
Minseo tinha as bochechas mais gordinhas e o cabelo um pouco mais claro, além de que a curiosidade estava em seu olhar. Sempre avaliava tudo e tocava em tudo, mas raramente perguntava sobre algo, embora eu percebesse que ela quisesse fazer. Enquanto Minjae tinha a curiosidade na ponta da língua, bastava algo atrair sua atenção e ela perguntava. Elas eram adoráveis.
Eu sempre ficava algum tempo admirando a forma como elas se relacionavam com Taehyung. Sempre que ele as deixava em minha sala, eles tinham muita demonstração de carinho e cumplicidade. Trocavam afeto, beijos e abraços, além de sempre estarem falando o quanto se amavam.
Deixo um suspiro escapar.
Eu não tenho nem como negar que esse homem me atraia de alguma forma. Me atraía desde o dia em que o vi no supermercado. Eu fiz um primeiro julgamento totalmente errado dele. O julguei como um babaca. Mas ainda o achava conquistador, já que ele estava sempre lançando seu charme pra cima de mim... com aqueles olhos lindos, aquelas covinhas charmosas, aquele sorriso elouquecedor.
Com quantas pessoas mais ele não fazia isso?
Mas apesar dessa imagem 'conquistador', a primeira
impressão que eu tive dele estava se esvaindo aos poucos. Um babaca canalha jamais seria tão carinhoso e atencioso assim com os filhos. Sei lá, pelo menos assim penso eu.
Arrgh!
O que esse homem estava fazendo comigo? Pensar nele me deixava confuso.
Dou uma olhada no relógio para conferir as horas.
02:24am.
Tinha passado mais tempo perdido em pensamentos do achava que tivesse. Era sempre assim, era só pensar nesses três pares de olhos castanhos que a hora voava e eu nem me dava conta disso. Eu estava encantado com as filhas, mas também estava encantado com o pai.
Amanhã eu iria ver Jennie, ela tinha chegado do hospital hoje pela manhã e eu iria visita-la amanhã já que era sábado e eu não teria nada para fazer. Não posso negar que estava louco de curiosidade para ver o pequeno Kwan e pega-lo no colo.
Acomodo-me mais em meu cobertor quentinho, decidindo finalmente me entregar ao sono.
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Cheguei ao endereço que Jennie tinha me mandado e sabia que estava no lugar certo quando vi o SUV prata de seu irmão estacionado em frente ao portão. Analisei a casa por alguns
minutos enquanto tomava coragem para descer do carro e ter que passar algum tempo ao lado de Taehyung mais uma vez.
Era um grande e bonito sobrado, todo pintado em cores claras e com um belo jardim na parte da frente. Havia dois carros estacionados na garagem e eu supus que um era o de Jennie. Ela ficou proibida de dirigir por um tempo, e esse era o motivo de seu marido a levar e buscar na escola todos os dias.
Desço do carro e travo as portas, enfiando a chave no bolso. Antes de chegar aqui eu tinha ido a uma loja de bebês no shopping. Fiquei um bom tempo me decidindo sobre o que comprar, até que peguei loção para bebês que tinha um cheirinho bem suave e um sapatinho de crochê no estilo all star todo azul clarinho e com as bordas brancas. Aquilo me parecia totalmente algo que Jennie usaria em seu filho. Algo que eu usaria em um filho meu…
Também peguei um pequeno buquê com seis rosas brancas perfumadas para entregar a Jennie. Era um momento importante para ela afinal, não? A chegada de seu primeiro filho. Ah, essa deveria ser um sensação incrível. Olhar para aquele ser todo pequenininho e saber que ele era seu.
Um pedacinho seu junto com alguém especial..
Com os presentes em mãos chego até a entrada da casa, abandonando os pensamentos anteriores para depois. Toco a campanha e espero até que alguém decida atender. O que levou bons segundos,mas pareceu uma eternidade.
- Quem é? - Ouço uma voz infantil responder e é automático a forma com que um sorriso desponta de meus lábios. Eu só não sabia dizer qual das duas tinha atendido, mas eu apostava em Minjae, já que ela era a irmã desinibida.
- Oi, é o Hoseok. - Respondi e no mesmo segundo ouvi uma voz surgir ao seu lado, exclamando um "Hoseokie" completamente animado. E foi aí que eu vi que estava enganado, pelo visto era Minseo quem havia me atendido.
- Oi Hoseokie, Kwan tá qui.
- Ele tá? Eu vim ver ele. - Ouvi a voz de Jackson ao fundo perguntar com quem elas estavam falando e o que eu supus ser Minjae responder "cum Hoseokie" e logo em seguida o interfone foi desligado em minha cara, sem nenhum tipo de aviso prévio.
Deixei uma risada escapar pelo quão adorável elas eram e no instante seguinte Jackson apareceu na garagem da casa. Ele estava muito diferente do dia em que o vi. Estava vestido uma bermuda jeans e camiseta Simples branca, nos pés ele usava um chinelo e o cabelo loiro estava despenteado.
- Oi Hoseok, que bom que veio. - Ele me cumprimentou sorridente e eu vi que ele e Jennie formavam um belo par. Acho que o casal mais alto astral que eu conheço, e olha que só os conheço a duas semanas. Conheço Jennie a duas semanas na verdade, não tinha convivido com eles como um casal, mas eu via o amor transbordando de seus olhos quando os via juntos. Eu achava isso tão lindo. - Entra, a Jennie está te esperando. - Ele me tirou de meu breve devaneio já com o portão aberto e dando passagem para que eu entrasse.
- Oi Jackson, parabéns pelo bebê. - Eu disse sorrindo enquanto o dava um abraço, sendo prontamente correspondido.
- Obrigado. - Ele tinha um sorriso
tão orgulhoso no rosto.- Ele é lindo, tão parecido comigo, modéstia a parte.
- Olha, eu vi uma foto e achei ele a cara da Jennie. - Resolvi provocar um pouco.
- Ah! Para vai, pode admitir que é
lindo igual o paizão aqui. - Ele disse batendo a mão de leve no peito. - Ele não tem os traços dos Kim's como eles gostam de se gabar, ele é totalmente um Wang
- Me deixe ver ele então. - Eu pedi ansioso
Jackson me conduziu para dentro da casa, passando por uma sala de visitas vazia, porém com alguns brinquedos espalhados pelo chão. Chegamos até a escada, onde eu podia ouvir um barulho de conversa, embora fosse tudo sussurrado.
Ele parou em frente a uma porta marrom e apontou para que eu seguisse em sua frente. Dei olhada uma dentro do cômodo grande, vendo Jennie sentada na cama com as costas apoiadas na cabeceira. As gêmeas estavam uma de cada lado de Jennie e Kwan estava deitado sobre a cama, com uma manta azul cobrindo ele.
Dei dois toques na porta e a atenção dela se voltou pra mim, assim como a das meninas, que ao me verem, colocaram grandes sorrisos em seus lábios, com covinhas aparecendo em suas bochechas e olhos cor de mel brilhando em minha direção.
- Oi - Eu disse, adentrando o quarto parando ao lado de Jennie.
- Hoseokie. - Minjae se levantou, saindo da cama e vindo em minha direção, parando em minha frente e segurando a minha mão. - Meu
sobinho. - Ela disse apontando para Kwan e me fazendo rir.
- É pimo, Mijae. - Minseo corrigiu a irmã e eu a olhei. Ela abaixou a cabeça e um sorriso tímido estava lá ao me pegar a observando.
- Obrigada por vir Hoseok. - Jennie se fez presente na conversa e eu a olhei.
Eu não poderia deixar de conhecer rapazinho.- Estendi os presentes pra ela. - Eu trouxe isso para o Kwan. - Lhe estendi as caixas com o sapato e a colônia. - E isso para a mamãe do Kwan. - Dei o pequeno buquê em sua mão.
- Obrigada Hoseok. Até que enfim alguém lembrou de presentear a mamãe aqui. - Eu sabia que ela
estava brincando. Jennie era sempre muito descontraída. Ela cheirou as rosas e inspirou profundamente, soltando um sorriso de satisfação. - Isso é muito gentil de sua parte, o buquê é lindo, eu vou pedir para Jackson coloca-lo na água.
Ela colocou as rosas em cima de uma mesinha de cabeceira que continha um porta retrato dela e de Jackson juntos. Ela estava com a barriga de fora e Jackson ajoelhado em sua frente, beijando a mesma, era uma linda foto. Em seguida ela pegou as caixas de presente e começou a abrir. As crianças observavam atentamente.
- São lindos Hoseok. - Ela segurava os sapatinhos presos em dois de seus dedos, em seguida abriu a a colônia e cheirou. - Obrigada, eu amei. Eu amei tudo.
- Eu posso pega-lo? - Eu estava ansioso por isso. Não era um segredo que crianças eram o meu
ponto fraco.
- Claro que sim. - Ela pegou Kwan da cama com todo cuidado do mundo, segurando ele meio em pé e passando o bebê para os meus braços. Eu o acolhi no meu colo, observando suas feições, ele era loirinho e estava com olhos fechados. Realmente, era uma miniatura de Jackson, com as bochechas rosadinhas e tudo.
Me sentei ao lado de Jennie na cama e as meninas vieram para perto de mim. Elas estavam quietinhas e só observavam tudo o que acontecia. Passei os dedos desde a testa de Kwan até o seu pequeno nariz. Ele reagiu levando a mãozinha de dedos pequenos até o rosto, como se tivesse coçando onde meus dedos passaram e as meninas deram risada.
- Ele é tão lindo Jennie. - Eu sussurrei. Aquele momento me transmita tanta paz e fragilidade. -Todo pequeninho.
- Sim, ele é um pequeno Jackson. - Ela disse com um sorriso brincando em seus lábios. Eu conseguia sentir um pouco de sua emoção ao falar aquilo. E novamente me peguei pensando em quantos dos meus sonhos tinham se perdido pelo caminho. Embora eu saiba que ainda sou novo, tenho muitas chances e oportunidades pela frente, a chama da esperança havia se apagado dentro de mim.
Eu sentia como se eu não merecesse aquele tipo de felicidade. Viver aquele tipo de emoção que eu via transbordar dos olhos de Jennie.
Eu estava observando atentamente Kwan, que a pouco abrirá os olhos e eu pude ver o tom escuro de castanho me observar por breves segundos antes de fecha-lo novamente. Ele tinha um cheirinho tão suave e fazia barulhinhos com a boca que me passavam uma calma. Segurar ele nos braços me dava uma sensação tão relaxante.
O meu momento foi quebrado quando ouvi o som de risadas entrar pelo quarto. Eu finalmente tirei a minha atenção de Kwan para observar Jackson aparecer pela porta, sendo seguido por Taehyung, que vestia uma camiseta de manga curta preta um pouco transparente, deixando a mostra várias tatuagens em seus braços que eu não sabia que ele tinha. Ele estava com um ar tão jovial que eu me detive olhando pra ele por alguns segundos. Meu dedo indicador estava preso na mãozinha de Kwan e com meu polegar eu fazia carinho suave na mesma. Mas a minha atenção estava voltada para aquele belo homem em minha frente. Quando eu percebi os seus olhos brilhando na minha direção, logo tratei de me concentrar novamente no bebê em meu colo e nos sons que sua risada e a de Jackson produziam no ambiente.
- Shhhhh Dad. - Minjae repreendeu о pai. Colocando o pequeno dedo em frente a boca em um gesto de 'silêncio'. - Kwan tá domindo, non faz barulho.
- Me desculpe Little Princess. - Taehyung pediu. Caminhou em direção a filha e a puxou para seu colo, depositando um beijo na bochecha da mesma enquanto se acomodava ao meu lado. Minseo deitou a cabeça peitoral de Taehyung e levou uma de suas mãos até o cabelo comprido do no mesmo, fazendo um carinho ali. - Oi Hoseok. Ele disse por fim.
Oi Taehyung. - Respondi, ficando subitamente nervoso ao que ele se aproximou um pouco mais de mim e alcançou a mão do sobrinho. Ele passou os dedos suavemente em cima dos meus ao que fez um carinho na mãonzinha de Kwan. Puxei uma respiração profunda e pude sentir o cheiro de seu perfume.
Deus, ele é tão cheiroso.
- Jack, você pode colocar essas flores em um vaso com água por favor, amor? - Jennie nos interrompeu ao que pegou o buquê em cima da mesinha e o entregou ao marido.
- Claro amor. - Jackson pegou as flores das mãos de Jennie e deu um selinho na mesma. - Me ajuda Minjae? - Ele estendeu a mão vazia em direção a garotinha. Antes de aceitar, ela olhou em direção a irmã, que tinha dormido recostada ao peitoral do pai. Finalmente pegou as mãos do tio e desapareceu pela porta.
- Ganhou flores sua azeda? - Taehyung arrumou melhor a filha nos braços. Ele tinha um tom de voz divertido de provocação.
- Ganhei, seu poste. - Ela retrucou, mostrando a língua.
- Não me chame de poste, sua adotada.
- Não me chame de adotada, sua vara de cutucar estrela.
Taehyung estava pronto para retrucar, mas recuou assim que deixei uma risadinha escapar pelo tamanho da infantilidade dos dois. Dava pra ver como eles eram ligados. Isso me fez sentir falta das minhas irmas.
- Coloque ela na cama Taehyung. - Jennie disse assim que a cabeça de Minseo deslizou um pouco pro lado em seu braço. Ela deu um suspiro profundo em seu sono e parecia desconfortável.
Ele a arrumou eu seu colo novamente e se levantou, murmurou um "já volto" e sumiu de nossas vistas.
- Já conheceu a cidade Hoseok? - Jennie me questionou, pegando uma chupeta que estava ao seu lado e colocando na boca de Kwan assim que o pequeno ameaçou chorar.
- Ainda não. - Eu respondi, segurando a chupeta até que o bebê fizesse sucção suficiente para mantê-la em sua boca sem a ajuda de ninguém.
- Então eu acho que você deveria. - Kwan soltou a chupeta no mesmo momento que ela disse isso e começou um choro estridente. Eu não sabia o que fazer para acalma-lo, então o entreguei para Jennie. - A cidade é pequena, mas tem alguns lugares até que legais.
Ela se ajeitou na cama e colocou Kwan na direção de seus seios. Arrumou uma frauda de pano para cobrir sua nudez e o bebê imediatamente silenciou.
- É... quem sabe? - Eu disse meio incerto. - É ruim sozinho e eu ainda não conheci ninguém além de você e o pessoal lá da escola.
- Eu posso ir com você. - Taehyung se fez presente novamente no cômodo.
- Hã... obrigado, mas... eu acho que não preci- Fui interrompido por ele antes que pudesse concluir a minha negação.
- Por favor Hoseok, eu só quero te apresentar um pouco da cidade. Hoje é sábado, a gente pode ir tomar um café quem sabe?
Ele disse tudo em um único fôlego. Ele exalava confiança ao falar, mas eu podia sentir um pouco de ansiedade por trás de suas palavras. Eu sei que estava sendo duro demais com ele. Eu havia me enganado em relação a ele, isso eu conseguia admitir - pelo menos pra mim mesmo. Ele não era o babaca que eu havia imaginado na primeira vez que o vi. Mas tinha uma coisa sobre Taehyung que me incomodava. Ele gritava "Perigo" por todos os lados.
Tinha perigo naqueles olhos castanhos intensos que pareciam querer desvendar meus segredos quando me olhava. Perigo naquele maldito sorriso ladino que me fazia perder fôlego. Perigo naquelas mãos enormes e costas largas que me fazia imaginar coisas impuras com uma pessoa que eu conhecia a tão pouco tempo. Perigo na forma carinhosa e amorosa que ele tratava as filhas
Ele era um risco; um risco enorme pra mim. Eu sabia que tinha um perigo enorme de acabar me apaixonando se o deixasse se aproximar demais. E eu tinha medo de sofrer novamente e tinha criado uma forma de defesa para impedir que isso acontecesse. Mas ele estava em se oferecer apenas sendo gentil para me apresentar a cidade não?
Talvez não fosse tão ruim assim e nos pudéssemos ser amigos ou qualquer coisa assim. Então decidido a ceder pelo menos pouco, eu o um respondi;
- Tudo bem. Podemos sair para tomar um chá ou um sorvete. Eu não gosto de café.
Ele me lançou um sorriso satisfeito e tão lindo, que parecia mais jovem do que eu sabia que ele era.
É... Talvez valha a pena tentar uma amizade.