Depois de tudo - Sam e Cait (...

By barbaravitoriano

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Sam Heughan e Caitriona Balfe se conhecem e se apaixonam enquanto gravam a série Outlander. Mas o que tinha t... More

Capítulo 1 - Depois de tudo
Capítulo 2 - Cait
Capítulo 3 - Não foi por Jamie
Capítulo 4 - Seu único defeito
Capítulo 6 - Nada mudou
Capítulo 7 - Eu faria qualquer coisa por você
Capítulo 8 - Presente de Aniversário
Capítulo 9 - Tarde demais
Capítulo 10 - Vocês são tão óbvios
Capítulo 11 - Fazer o que precisa ser feito
Capítulo 12 - Prova de amor
Capítulo 13 - Diante do amor da vida
Capítulo 14 - Déjà vu
Capítulo 15 - Ainda somos os mesmos
Capítulo 16 - Última chance
Capítulo 17 - Recomeços
Capítulo 18 - Felicidade
Capítulo 19 - Um ano
Capítulo 20 - Prestando contas
Capítulo 21 - Todos querem voltar pra casa
Capítulo 22 - A resposta sempre seria ela
Capítulo 23 - Despedidas
Capítulo 24 - Dos dias que nossas vidas mudam para sempre

Capítulo 5 - A paz que você me dá

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By barbaravitoriano

POV Sam

Consegui avisar Cait sobre o jantar na gravação da última cena, sem mencionar que havia ido até seu trailler.

- Achei que não ia me convidar Heughan! - Ela disse dando uma risadinha.

- Na verdade eu tentei, mas hoje foi um dia e tanto né? - Respondi tentando disfarçar que ela havia sido a primeira pessoa que eu tinha procurado.

Nesses jantares, ela sempre era a primeira a chegar, pela proximidade de nossas casas. Carregava uma garrafa de vinho e um jogo de tabuleiro. Eu a achava linda de qualquer jeito, mas preferia quando estava à vontade com suas roupas casuais. Neste dia, vestida uma calça justa preta e uma blusa branca lisa com um casaco e um cachecol.

- Entra, você é de casa! - Peguei suas coisas e ela foi logo tirando o casaco e o cachecol. A servi com uma taça de vinho e ela foi organizar o jogo na mesa de centro.

Não demorou muito, o resto do pessoal foi chegando. Como era bom ter construído aquelas amizades, éramos uma família.

Volta e meia Graham me olhava e olhava pra Cait. Ele se preocupava com o que pudesse estar havendo entre a gente e o que isso pudesse acarretar em nosso trabalho. Mas não estava havendo nada, pelo menos nada por fora, porque aqui dentro eu já estava nutrindo algo muito diferente e especial por ela.

Com o avanço das horas, nossos amigos foram indo embora um a um. Graham se ofereceu a levar Cait para casa, mas eu o tranquilizei dizendo que poderia ficar tranquilo que eu mesmo levaria.

Depois de fechar a porta para o último convidado, me virei para Cait que agora estava no canto do sofá enrolada em uma manta e com uma taça de vinho na mão me olhando e chamando para sentar perto dela. Aumentei um pouco o volume da música que tocava de fundo e fui.

- Você está cansado? - Ela perguntou fazendo um carinho em meus cabelos quando me aproximei.

- Porque a pergunta?

- Não quero te atrapalhar, mas aqui está tão bom! - Ela respondeu fechando os olhos para aproveitar a brisa fresca que entrava pela janela e sorriu.

Fiquei ali parado olhando pra ela e admirando cada pedacinho seu. A curva dos seus lábios que eu já sabia o gosto como Claire, a sua pele, o contorno do seu corpo e seu cheiro. Ela abriu os olhos de repente me dando um susto, já que estava absorto em meus pensamentos, então não pensei e falei:

- Eu não estou cansado e você pode ficar aqui.... se quiser! Digo! Se estiver cansada, pode dormir aqui. Tenho um quarto de hóspedes, você é de casa, pode curtir seu momento e ir pra cama quando quiser.

- Preciso organizar alguns pensamentos, Sam, alguns sentimentos. - Ela fechara os olhos novamente e encostou sua cabeça no meu ombro. Sabia que o vinho a havia ajudado a relaxar e a pensar melhor do que a estava incomodando. 

Levemente tirei alguns fios teimosos de cabelo que caíam no seu rosto, passei o braço por trás dela e a aconcheguei no meu abraço. E ela ficou ali, respirando tranquila e pausadamente. Beijei o alto da sua cabeça e fiquei sentindo seu cheiro. Achei que ela podia ter adormecido, mas não, levantou a cabeça, abriu os olhos de uma vez e ficou me olhando, sem eu conseguir entender o que queria dizer aquele olhar.

- Sabe, apesar de todo o cansaço e os problemas normais da vida, tem um sentimento bom aqui dentro que pode estar um pouco confuso mas é bom, é uma paz boa. - Ela continuava olhando pra mim muito perto do meu rosto. - Você Sam, ainda não entendi o que você provoca em mim, mas é bom, é muito bom!

Não sei bem quanto tempo se passou e não tenho a mínima ideia do que aconteceu nesse meio tempo. Cait fechou os olhos e quando dei por mim, minha boca tocava delicadamente a sua entreaberta. Beijei cada um de seus lábios separadamente, ela aceitou e devolveu meus beijos.

Senti que ela correspondia, pelo menos algum sentimento, entrelaçou seus dedos nos meus cabelos, fazendo carinho e me puxando para mais perto dela. O ritmo do nosso beijo aumentou. De repente, ela tira a manta de cima de nós e sem dizer uma palavra, senta no meu colo de frente pra mim.

Em seus olhos eu via um arder um desejo. Eu poderia ter bebido demais e estar imaginando tudo aquilo? Mas ela cruzou as pernas atrás de mim e fechou os olhos novamente oferecendo sua boca pra mim mais uma vez.

Segurei Caitriona pela cintura e a puxei para mais perto, beijando-a novamente, começando pelo seu pescoço e seguindo até alcançar novamente sua boca. Nesse momento ela abriu os olhos e me deu um sorriso. Naquela posição ela podia sentir todo o meu desejo por ela.

Coloquei as mãos por baixo da sua blusa e fiz carinho por toda a extensão das suas costas enquanto continuávamos os beijos, até ela pedir que eu a ajudasse a tirar a blusa.

Fazer amor com ela era tudo que eu mais queria, mas sentia um medo absurdo do depois. Jamais seria apenas sexo. Não queria fazer nenhuma burrada, então segurei docemente suas mãos e perguntei:

- É isso mesmo que você quer?-

- Quero Sam, quero e há muito tempo.

Não havia mais nada a ser dito, pelo menos por enquanto. Tirei sua blusa, a minha e seu soutien. Agora eu podia beijar seus seios livremente, e eu aproveitei cada pedacinho deles, enquanto ela curvava o corpo para trás de prazer.

- Vamos para a minha cama? Quero que fique confortável.

- Eu gosto de sofá. - Ela respondeu dando uma risada.-

- Mas é nossa primeira vez, quero que seja inesquecível. - Respondi devolvendo o sorriso.

- Isso significa que terá outras vezes? - Ela perguntou olhando bem nos meus olhos.

- Quantas vezes você quiser.

POV Cait

Depois de algumas paradas no meio do caminho, finalmente chegamos na cama de Sam. Tínhamos uma pressa e uma calma que se alternavam. Ansiávamos por esse momento e não queríamos que acabasse.

Ele me acomodou na cama e ficou uns minutos me olhando inteiramente.

- O que foi? - Perguntei.

- Desculpe, é que é bom demais pra ser verdade! - Respondeu sério se ajoelhando na cama.

Engraçado que eu não tinha lembrança do cheiro dele no teste de química e por muitos dias fiquei me arrependendo disso. Mas agora eu podia sentir e me deliciar com ele. Aproveitei para envolvê-lo em um abraço com todo o meu corpo e para me virar na cama, ficando por cima dele e tomando totalmente o controle da situação.

Tirei o que restava da sua roupa calmamente entre beijos e mordidas leves. Ele gemia e dizia palavras que eu não conseguia decifrar, e talvez nem quisesse naquele momento, mas teve uma que uma frase que ouvi muito bem:

- Eu desejei você, muito, desde o primeiro momento em que te vi, mas não achava que esse momento poderia se tornar verdade! - Disse, seguidos de gemidos e mais palavras indecifráveis.

Então me virou novamente na cama e me beijou, me beijou enquanto ajeitava meus cabelos, me beijou enquanto beliscava delicadamente e deliciosamente meus seios, me beijou enquanto brincava com meu sexo.

Seus dedos exploravam cada partezinha e sentiam todo o meu desejo por ele. Seu beijo foi descendo até chegar no meu clitóris e eu me curvei de prazer na cama, pedi Sam em mim imediatamente e ele atendeu ao meu desejo.

- Você está bem? - Ele me perguntou enquanto me possuía, mas mantinha sua atenção no meu rosto me beijando e estendendo os beijos até meu pescoço.

Entendia que ele pudesse estar preocupado com o que estava acontecendo. Éramos co-stars e isso não era uma situação comum.

Então olhei bem nos olhos deles antes de responder:

- Estou ótima! Só não para!

Essa foi a deixa para ele aumentar a velocidade dos seus movimentos. O clímax estava próximo, dei um gemido alto e agarrei seus braços enquanto sentia os movimentos involuntários do meu corpo devido ao prazer máximo. Assim como Sam sentia o mesmo e me envolveu em um abraço de corpo inteiro, seu membro ainda pulsando dentro de mim.

Nos viramos de lado ainda encaixados para retomar o fôlego. Ele estava com os cabelos bagunçados jogados no rosto olhando pra mim.

Apesar do calor do momento e do seu corpo, ele sentiu que eu começava a tremer. Pegou uma camiseta sua e me vestiu me abraçando em seguida. Quando nossa respiração voltou ao normal, perguntei: 

- O que nós fizemos, Sam?

- O que nós fizemos? Fizemos amor, um amor maravilhoso, como eu nunca fiz na vida. - Respondeu me beijando demoradamente.

- Você Sam? Deve ter sempre muitas mulheres aos seus pés. - Disse e sorri.

- Você acha isso de mim? - Mas ele respondeu sério.

- Não, me desculpe! Claro que não, Sam, eu não queria dizer isso.

Ele me olhava sorrindo, não estava bravo, talvez estivesse até achando engraçado minha mini crise de ciúme, de algo que eu nem sabia o quê.

- Isso aqui não é só sexo pra mim Cait. Quero que você saiba disso. Você é....você é muito especial pra mim. Você me disse que eu te faço bem, e você não tem ideia da paz que me dá.

Eu sorri! Fechei meus olhos e me aconcheguei em seu corpo para me aquecer. Ele tinha razão, aquela noite foi mesmo inesquecível. Fizemos amor mais algumas vezes, nos curtimos muito, até porque não sabíamos o que seria dali pra frente, e independente do que fosse, apenas de uma coisa a gente tinha absoluta certeza, não queríamos que acabasse.

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