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By _kiaz_

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O mundo pensou que eu estava morto, que tinha os abandonados. A guerra destruiu o meu povo e querem destruir... More

oooi
Prólogo
Cap 2

cap 1

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By _kiaz_

Empurrar...

Respirar...

Puxar...

Respirar...

Empurrar...

Respirar...

Puxar...

Respirar...

Erguer...

Uma mini...mini, mini parede de água começa a se formar na minha frente

Respiro...

E puxo mais a parede pra cima.

Dominação da água uma das quatro dominações bases junto com:

Dominação da terra

Dominaçao do fogo...

Dominação do ar

Os dominadores da terra, é o povo com o maior número de dominadores que existe, pena que são humildes como as pedras e se deixam dominar pelos dominadores do fogo

Os dominadores da agua, é o povo com menor número de dominadores, somos divididos entre o polo Norte e o polo Sul, nós dominadores da tribo da água do Sul estamos quase extintos, sobrando somente a mim. Os dominadores do fogo conseguiram matar e dominar a todos nós, deixando somente os não-dominadores vivos. Não conseguiram atacar os dominadores da tribo da agua do Norte, mas pelo menos estamos tentando viver pacificamente por aqui

Dominadores do fogo...os piores dominadores, se acham os donos de todos nós, travando guerras por conquista e poder, pura luxúria e ganância. Matam e destroem vidas por nada

E os dominadores do ar... Não restaram nenhum, foram todos mortos pelos dominadores do fogo a 100 anos atrás.

- Katara? - escuto a voz de Sokka - o que está...-

Paro de dominar a água e me viro a meu irmão sorrindo amarelo

- nada...

- ja falamos que você não pode dominar a água aqui, se os dominadores de fogo...-

- virem irão me matar - repito revirando os olhos - eu só quero aprender mais - forço meu pé na neve arrastando de um lado para o outro

- para de brincar com seus poderes esquisitos, você tem que guardar só pra você

- não são esquisitos, é dobra d'água - faço careta

- vamos! Temos que achar alguma foca-tigre, a vovó já colocou lenha no fogo - aceno com a cabeça e começo a segui-lo

Nessa época de guerra, quase não temos comida, então os poucos jovens que restaram na tribo - Armin, Juan, Allya, Sokka e eu - saem para caçar a comida da tribo inteira. Como eu disse não somos muitos, apenas alguns ansiões, mulheres, e crianças

Armin, Juan e meu irmão são os únicos guerreiros da nossa tribo, nosso pai, o chefe, foi para a guerra junto com todos os outros guerreiros. Minha mãe, morreu, um dominador do fogo a matou, na minha frente e eu...eu...eu não pude fazer nada...

- Katara - Sokka chama minha atenção e uma enorme parede de água vai atrás de mim, me derrubando com o impacto - como você?

Alguma coisa em baixo do gelo começa a se mover

- Sokka - chamo sua atenção

- para de brincar, hoje você está impossível. Já te disse navios da tribo do fogo estão próximos se eles te pegarem, você morre! - ignoro tudo o que ele fala e continuo olhando para o gelo abaixo dos nossos pés - você tá me ouvindo?

- cala a boca, Sokka. Tem alguma coisa aqui em baixo - me levanto com cuidado e sinto o gelo estralar

- espero que sejam focas-tigre, seria muito bom chegar na aldeia com um desses, já pensou - o que você tá fazendo

- vou dobrar a água, tentar abrir um buraco - digo o óbvio

- isso, tente abrir um bem grande, depois tenta puxar ele - pega o machado empolgado

- pensei que eu não deveria usar mihas esquisitices - coloco as mãos na cintura e levanto a sobrancelha

- não atoa, e eu estou preparado pra te proteger, tirando o fato de que essa foca-leão marinho irá dar um belo de um banquete pra se bobear a tribo inteira, e...- antes dele continuar tagalerando eu quebro o gelo

- Sokka, eu acho que não é uma foca-tigre - tento quebrar mais o gelo

A rachadura que fiz, começa a se alastrar pelos nossos pés, e esguichos de água sai por todos os lados. O gelo começa a se quebrar em baixo de nossos pés

- Sokka - chamo

- corre, Katara. Corre - ele grita e saímos correndo

O chão treme e começa a sair algo de debaixo do gelo, caímos com o impacto e só vejo água vindo de todos os lados, Sokka me abraça e crava o machado no gelo

A água quebra o gelo de todos os lados e nos joga pra longe. Depois de breves minutos sinto o bafo quente do Sokka na minha nuca

- você tá bem?

- sim e você? - pergunto de volta

- acho que você fez um buracão - ele ri se levantando e paralisa ainda de joelhos - ou uma bola de ar, o que é isso?

- tô com frio - sinto meu corpo pesado, por causa da roupa molhada, levanto a minha cabeça vendo um grande iceberg em forma de bola na nossa frente, e ele brilha - o que é isso?

- me diz você, você que fez - Sokka me ajuda a levantar

- eu não fiz isso - dou dois passos em direção ao iceberg, mas Sokka me puxa

- tem alguma coisa lá dentro, alguma coisa grande - com uma grande força e sem tirar os olhos do iceberg, Sokka tira seu machado do gelo e me faz recuar os passos

De dentro do enorme iceberg, tinha uma luz que brilhava, mas conforme eu olho ela vai tomando forma, e vejo a sombra de um garoto e algo em cima dele, mas o garoto brilha, não ele inteiro, mas setas de seu corpo

- é um menino - tento avançar

- não vai, é perigoso - Sokka entra na minha frente novamente - e mesmo se ele estiver lá mesmo, deve estar morto

- você tem razão - dou um passo pra trás, olho novamente para o garoto dentro do iceberg e ele abre os olhos que também estão brilhando - ele tá vivo

- o que? - pego o machado das mãos de Sokka e corro em direção do menino - Katara, não - bato no iceberg uma, duas, três, quatro, cinco vezes e ele racha, e esguichos de ar empurram meus cabelos molhados para trás - Katara se afasta - Sokka me puxa pra trás no momento que o gelo fino quebra soltando um jato forte de ar nos fazendo dar cambalhotas para trás

Um brilho forte nos cega por alguns minutos quando desaparece

- é uma cilada - suspiro olhando pro lado ao contrário, onde muito longe, bem depois dos muitos icebergs,um navio, pequeno, mas muito destrutivo da tribo do fogo, muda sua rota em nossa direção

- vamos correr - Sokka diz se levantando - não se mexa - ele aponta o machado pro menino que sai de dentro da cratera de gelo - não se mexa

O menino que parece atordoado cai desmaiado se machucando no gelo

- ele...ele ta vivo! Temos que ajudá-lo - digo correndo em direção do menino

- ele vai trazer a nossa morte - Sokka me puxa pelo braço

- se não ajudarmos ele vamos morrer! - grito de volta - se ele for mesmo da tribo do fogo, vão dizer que nós matamos ele. Está frio aqui e ele está apenas com roupas finas e molhadas - Sokka coloca a mão na cabeça e grita se virando pro horizonte

- droga, inferno - e bate o machado no chão

O menino se mexe no meu colo e abre os olhos

- quem... são vocês? - seus olhos pretos parecem perdidos

- eu sou a Katara...-

- e eu sou o Sokka, da tribo da água do Sul, nós te salvamos, te achamos numa bola de gelo e te ajudamos - diz jogando tudo em cima do menino que tenta se levantar

- quem é você? - pergunto notando tatuagens em sua cabeça e braços

- Aang, me chamo Aang - ele coloca a mão atrás da cabeça que está sangrando e logo após treme

- ta com frio, tribo do fogo? - Sokka debocha

- o-o que? Tribo do fogo? - ele se levanta

- Sokka, não queremos mais problemas, deixe o orgulho...de lado - peço e Sokka se afasta e volta tirando a blusa grossa ficando apenas com uma camisa grossa, mas que uma pessoa normal não aguentaria e morreria de frio em menos de uma hora

- você deve estar com mais frio do que eu, fique - Sokka entrega a blusa pro Aang

- muito obrigado, senhor Sokka - Aang pega e coloca - mas o que querem dizer com tribo do fogo?

- você não é da tribo do fogo? - pergunto espantada e ele nega

- não

- então de que tribo você é? - Sokka toma a frente

Olho suas roupas, enquanto ele não esconde de baixo da blusa de frio do Sokka, calças e blusa amarela, junto com um manto ou capa laranja avermelhado

- um monge? - sussurro, mas não muito alto

- vamos voltar pra aldeia, os outros devem ter achado algo para comermos - digo me levantando

- nada como a nossa presa - Sokka reclama

- ele é a nossa presa - aponto pro Aang que arregala os olhos

- p-presa? - Aang da alguns passos pra trás e suas expressões mudam, como se tivesse lembrado de algo - Appa - sussurra e sai correndo de volta pra cratera de gelo - meu amigo, você está bem? - olho para Sokka que retribui o olhar

O seguimos e vemos um animal que jamais imaginamos ver

- esse é o Appa, meu amigo. Ele é um bisão voador

- quem é você? - pergunto novamente

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