Coração Nobre - O Duque

By JadenCDCP

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Sem herdeiros, a rainha promove a Seleção Real, uma competição para todos os jovens nobres, para decidir qu... More

Capítulo 1- O Duque de Lêonis
Capítulo 2 - A Marquesa
Capítulo 3 - O Conde
Capítulo 5 - A Fera da Noite.
Capítulo 6 - Sob a Luz do Luar.

Capítulo 4 - A Visita

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By JadenCDCP

David dormia profundamente após um dia realmente cansativo. Em seu profundo sonho David via um garoto plebeu correndo no campo na calada da noite. A Lua brilhava com todo o seu esplendor, e se podia ver bilhares de estrelas. Era o céu noturno mais belo.

O garoto correu até parar na porta de um aldeão. Ele bateu na porta e depois de uns minutos a porta foi aberta

- Olá senhora Lucy. A Rose está? - perguntou o garoto.

- Sim David! Irei chama-la. Aguarde só um instante - A senhora Lucy respondeu. Foi quando David teve noção que aquele garoto, se tratava dele mesmo, em algum momento do passado que estava se projetando em seu sonho. Não demorou muito a porta foi aberta. Uma garota de cabelos pretos e feição angelical apareceu.

  - David, aconteceu alguma coisa? - perguntou a garota.

- Eu preciso falar com você agora. Se não for agora não terei outra chance. - ele parecia meio triste.

Ele levou Rose para passear no campo e no meio do caminho conversavam.

- Rose, eu vim me despedir. - disse ele ainda parecendo triste.

- O que aconteceu? - ela perguntou.

- Um homem, amigo do meu pai, apareceu em minha casa. Disse que iria me arrumar algum trabalho na cidade. Minha mãe no início não permitiu, mas com as insistências do meu pai ela acabou sedendo. - ele explicou. - Eu também não queria, mas eu pensei melhor e eu também achei bom. Até porque vou ganhar dinheiro, e vou ajudar minha família. - disse tentando ganhar entusiasmo.


- Não acha que eles estão se precipitando? - perguntou Rose preocupada. - Você vai ficar longe de todos os conhecidos seus.

- Eu também acho mas não posso fazer nada,  além disso eu preciso desse dinheiro! - disse o garoto. - Já não aguento mais viver de migalhas! Eu quero dar o melhor para minha família, não importa como - David falou.

- É assim que você pensa? - Rose perguntou em tristeza.

- Sim - disse ele, dando sua decisão final.

- Então adeus. - ela já o daria as costas quando ele segurou seu braço.

- Espera. Antes de ir, quero te deixar uma coisa. - David tirou do seu bolso esfarrapado um envelope roxo. Era cor que ela mais gostava.

- O que é isso? - Rose perguntou confusa.

- Dentro à uma carta que eu fiz para você. - o envelope que continha a carta, tinha duas espécies de selos : um era o Sol e a outra, a Lua.

- Esse envelope parece caro. - comentou Rose,  impressionada. - Como conseguiu?

- Eu...... Roubei. - confessou David, meio sem jeito.

- Ah, seu ladrãozinho. - disse Rose com ar de riso.

- É bom ver você rindo depois que eu ti falei. - disse David meio entristecido. Quando Rose iria ler, David á impediu. - Será que você poderia só ler depois que eu partir?! - perguntou David um pouco sem graça.

- Está bem! - Rose também sorriu.

- Rose, eu quero que você me prometa uma coisa. - disse segurando suas mãos.

- O que? - Rose perguntou.

- Quero que me prometa, aconteça o que acontecer, que você nunca irá desistir dos seus sonhos. - David falava, segurando a vontade de chorar - Que sempre vai buscar a felicidade em tudo. E que nunca irá perder esse sorriso, não importa qual seja a situação você sempre será superior.

- Está bem eu prometo. - o caso de Rose não era diferente. Ela também segurava a enorme vontade de chorar. David era um dos poucos amigos que Rose tinha e mais antigos. Isto o tornava importante na vida dela.

David abraçou ela bem forte, pois sabía que havia a possibilidade dos dois não se verem mais.

- Eu prometo que eu vou voltar! - disse David, ainda à abraçando forte. Ambos tinham lágrimas escorrendo pelos olhos.

Ele foram pegos pelo barulho de cascos de cavalo batendo. O homem montado de capuz, parou o cavalo perto deles.

- David, está na hora de ir. - disse o homem de forma imperativa.

- Já estou indo. - David assentiu. David se aproximou de Rose mais uma vez e beijou seu rosto em sinal de despedida. O garoto subiu no cavalo junto do tal homem.

- Adeus. - foi o que disseram um ao outro. Depois o cavalo saiu galopando no escuro da noite. David olho a seu eu do passado de distanciar para sempre da pessoa por quem ele tinha realmente afeto. David podia sentir a angústia dos dois, fundidas em seu próprio corpo.

-NÃO! - David acordou de repente na calada da noite. Foi um alivio para ele saber que só foi um sonho (talvez ). David tentou relaxar, se deitando novamente na cama. Ele ficou imaginando se aquilo realmente aconteceu, ou era apenas sua mente le pregando peças.

- Está tudo pronto, Ana? - Diane perguntou para sua dama de companhia. Ambas estavam já dentro da carruagem prontas para partir, só estavam se sertificando que não estavam se esquecendo de nada.

- Sim senhora, já podemos ir. - Ana confirmou. Diane fez o sinal para o cacheiro seguir viagem. Ele, por sua vez, chicotiou os cavalos para eles seguirem. Eles eram quatro corcéis negros bem negros, que logo na primeira chibata seguiram em disparada.

A viagem era um pouco longa, por isso Diane não queria perder tempo.A carruagem partiu para longas distâncias daquela região que Diane  conhecia.

Depois de algumas horas, eles, eles se aproximavam de Lêonis. As damas testemunharam as belezas de Lêonis, após a ascensão de David. As plantações eram bem cuidadas e férteis. O povo parecia satisfeito com a chegada do novo duque, não que o anterior fosse ruim, até porque, Willian, o duque antecessor, foi quem ensinara a David como administrar aquela região.

A vista dos campos, e bosques eram uma coisa muito bonita de se ver até que enfim chegou na residência de David. A casa ficava em um campo de vegetação rasteira, nos limites da floresta e no litoral do reino, ao redor da residência ficava algumas árvores, além de uma encantadora fonte. Diane chegará em Lêonis antes  do meio dia.

David desde o início do dia ficou confinado dentro do quarto sem ter o que fazer,  era um tédio completo, até que alguém bater na porta

- Entre. -David disse. Santiago, o jardineiro da mansão apareceu na porta.
- Senhor, uma senhorita deseja le falar. - disse Santiago.

David pensou um pouco e disse : - Mande dizer que já irei. E Santis... - Santis era forma como chamavam Santiago - Você já cuidou das flores do quarto de Karen?

- Já irei - disse Santis. Depois saiu. David levantou-se, desceu até chegar na sala de star. Quando David desceu as escadas, se deparou com uma dama sentada no sofá.
- Bom dia. O senhor é David Ímort, o duque? - Diane buscou ser logo direta.

- Sim, o próprio - David confirmou.

- Me chamo Diane, da família Valenci. Sou uma marquesa. - David pegou sua mão e a beijou educadamente.

- Encantado,  em conhece-la. - disse ele. 

- Digo o mesmo - ambos trocaram sorrisos.

-Quer se juntar a mim para almoçar? Sempre tem lugar pra mais um - David convidou.

- Claro! Estou faminta! - disse Diane. David ergueu a sobrancelha, meio que surpreso com o modo da marquesa. E ela percebeu : - Perdão, sim. Se você faz questão.

Diane seguiu David até a mesa, que estava repleta de comida : lagosta; salada; carne bovina; carne suína; frutas; legumes; verduras; e outras variedades. Ele puxou a cadeira para ela se sentar, e ela com toda sua cortesia, se sentou, logo depois o duque também se acomodou. Um de frete para o outro.

- Você come tudo isso? - perguntou Diane impressionada.

- Por mim sim. Porém somente a parte das carnes, de verduras eu apenas comeria a cenoura e a batata.

- Então para quem são todo o resto? - perguntou Diane, ainda mais confusa.

- Para a irritante da Laura. - disse David, deixando bem visível sua frustração. - Essa garota come mais salada do que arroz. Diz ela que não quer engordar.
No mesmo instante, Alda e suas duas filhas, Laura e Karen, chegam a mesa.

- David, você esperou por nós? - perguntou Laura, com seu jeito arrogante.

- Imagina! Estou apenas esperando a comida gelar para comer depois. Sabia que comida fria é ótimo para saúde? - David retribuiu da mesma forma. Karen e Diane não puderam deixar de dar um risadinha. Laura iria dar alguma outra resposta, mas sua mãe á deteve.

- Laura! - a expressão de Alda era bem séria. Ela se voltou então para Diane: - Ó, peço perdão pela minha indelicadeza, Alda Ímort, prazer em conhecê-la. Essas são minhas filhas : Laura e Karen. - Karen cumprimentou Diane com muita simpatia, já Laura, se fingiu de desentendida.

- Igualmente. Diane Valenci. - ela respondeu.

- Já podemos comecar a comer? - David perguntou entediado. Todos começaram sua refeição, porém a sessão de perguntas não parou.

- Diane, você de fala de uma forma tão eloquentemente. - dizia Laura. - Que área de posição social você atua em relação aos deveres da nobreza?

David olhou espantado para Laura e disse - O que diabos você está falando?! - perguntou caindo na gargalhada - Nem a rainha iria te entender!!

Bom, - disse Diane. - Pelo o que eu pude entender você quer saber minha posição social, certo?

- Certo. - Confirmou Laura.

- Sou uma marquesa.

- Mas você ganhou esse título por ser de família nobre ou se casou com um marquês? - Laura continuava a perguntar. David percebeu que Diane estava se sentindo meio que incomodada com aquela pergunta e tratou logo de cortar o assunto

- Laura, não acha que você está fazendo perguntas de mais? - perguntou impaciente.

- Ok, não vou perguntar mais nada - disse Laura levantando as mãos. Todos ficaram em silêncio até David e Diane terminarem a refeição e irem novamente para a sala de star.

- Peço desculpas por Laura ter sido meio que "curiosa demais" com respeito a você.

- Tudo bem. Esqueça. - disse de cabeça baixa.

-Mas você ainda não me contou o que trouxe você até aqui.

- É verdade. Bom a razão que me trouxe aqui é quê.... - Diane exitou um pouco em falar a verdade. - Querem que você faça parte da Seleção Real.

- Ah, é isso. - disse em tom de desagrado. - Quantas vezes vou ter que dizer para vocês que não pretendo participar disso?

- Você poderia participar por pelo menos um tempo? - Diane precisava convencer David de qualquer forma.

- Nem pensar. - disse David.

Diane já estava desanimada, quase que prevendo o destino da irmã. David notou isso então segurou seu braço.

- Espera. - David teve uma sensação estranha quando segurou o braço dela, mas continuou. - Vou pensar um pouco e amanhã te dou a resposta. Até lá, quero que fique aqui.

- Verdade? - um sorriso se expandiu no rosto dela. - Ah! Obrigada David! - ela abraçou David com muita felicidade. Novamente, enquanto Diane o abraçava, David teve uma sensação estranha.

Pelo visto, ainda havia esperança para Diane.

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