Oh Jesus, não me aguentei e vim aqui para postar mais um caps dessa obra de arte.
Então, eu quero que vocês imaginem esse Tae da mídia ( imaginem ele com a ponta do cabelo cachorro)
Votem e comentam pfv.. favorzinho ok
Boa leitura pra vocês ;)
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Acordo com o som estridente de meu celular tocando em cima da mesinha de cabeceira, ao lado do despertador que marcava 06:22am. Xingo mentalmente a pessoa ousava estregar meu sono a essa hora da manhã, eu ainda dormiria por uma hora inteira antes de precisar levantar para mais um dia de trabalho, o meu segundo dia na Holmes Chapel High School. Pego o celular e não reconheço o número que aparece no visor, o mesmo não estava gravado em meus contatos e pensei em não atender, mas alguém me ligando a essa hora poderia ser algo realmente importante, com um longo suspiro deslizo o botão verde sobre a tela e coloco no viva voz, jogando o celular em minha barriga e me espreguiçando na enorme cama de casal a qual eu me encontrava em baixo de vários edredons e em cima de muitos travesseiros.
"Hoseok?" Ouço uma voz feminina soar assim que eu respondo um 'alô' meio abafado por ter saído junto com um bocejo. "Hoseok tá me ouvindo"
- Oi, tô sim. - respondo ainda sem reconhecer a voz de quem estava do outro lado da linha. - Quem é?
" É a Jennie, Hoseok eu não tô te ouvindo bem" no mesmo momento que ela se indentificou eu sentei na cama, tirando a ligação do viva voz e levando o aparelho ao meu ouvido.
- Oi Jennie, tá me ouvindo melhor Agora? - Perguntei, coçando meus olhos com uma mão para tentar mante-los abertos e a outra segurava firmemente o aparelho em meu ouvido.
"Sim, agora estou" ouvi o barulho de um sinal soar, o que indicava que ela provavelmente já estava na escola, me fazendo checar mais uma vez as horas em meu despertador; 06:2am. O que será que ela fazia lá tão cedo? E como será que ela tinha meu número? "Você está dormindo?"
- Sim, na verdade eu estava. - Dei mais um bocejo e cai deitado novamente no amontoado de travesseiros, ouvindo a mesa dar risadinha e falar algo animadamente com alguém que provavelmente estava ao seu lado. Essa mulher nunca cansa de sorrir?
"Me desculpe por te acordar" mas pelo seu tom de voz eu percebia ela não lamentava nem um pouco, na verdade ela aparentava estar se divertindo as minhas custas. Revirei meus olhos aproveitando-me do fato de que ela não poderia ver a minha extrema falta de educação
- Sem problemas. - Minha voz saiu um pouco mais sarcástica do que eu gostaria, na verdade eu nem gostaria de ter sido sarcástico, foi algo involuntário e que acontecia toda vez que alguém atrapalhava o meu sono.- Eu também não pretendia ter soado rude…
"A Louise me pediu pra te ligar* Louise, Louise, Louise… Ah sim, Louise Teasdale, a diretora da escola "Só tô ligando pra avisar que não vamos ter aula hoje tá?"
- O que aconteceu? - Eu mal tinha começado a trabalhar e já ia ter folga? Era maravilhoso demais. Talvez eu tenha passado de 'querer estrangula Jennie por te me ligado antes das sete da manhã' para 'querendo dar um beijo na Jennie por ter me ligado antes das sete da manhã'
"Tá faltando água aqui e não podemos receber as crianças assim, então cancelamos as aulas e eu tô te ligando pra avisar que não precisa vir"
- Ah, Sim… Obrigado por ligar, vocês querem eu vá aí ajudar em algo? - Decidi ser solícito e oferecer algum tipo de ajuda.
"Não precisa, estamos terminar de avisar aos pais e já vamos para casa também, pode descansar um pouco, você está com a voz abatida, parece uma noite agitada" Sua voz era bem insinuativa e antes mesmo que eu pudesse responder algo, a mesma disse um 'Tchau' completamente Animada para quem estava acordada de madrugada - tá, talvez eu esteja exagerando um pouco - e desligou a chamada em minha cara, ela nem mesmo esperou eu responder.
Já que eu não precisava ir trabalhar, decidi que dormiria um pouco mais e depois faria algumas compras, minha casa estava praticamente sem alimentos e eu precisava dar um jeito nisso se não quisesse morrer de fome.
...
Quando acordei novamente, o relógio marcava pouco para as dez da manhã e eu decidi não ficar muito de enrolação, pois sabia que se tentasse dormir por mais cinco minutos que fosse eu nunca mais iria querer sair da minha cama quentinha e confortável.
O dia estava bem frio, então depois de um longo e relaxante banho me vesti em roupas quentes e confortáveis, um conjunto de moletom cinza da Adidas, a blusa do conjunto ficavam um pouco grande em meu corpo, as mangas cobriram metade de minhas mãos e me deixava ainda mais confortável e aquecido em um dia de frio como esse, meus inseparáveis vans nos pés e uma touca preta.
Depois de me olhar no espelho e me dar por satisfeito, arrumei meu quarto rapidamente e desci até minha cozinha. Chequei meus armários para ver o que precisava e cheguei a conclusão que precisava comprar de tudo um pouco, eu estava sem quase nada pra comer e a única opção de café descente que me restou foi um copo de iogurte natural, que eu devo ressaltar estava muito ruim, mas era o que tinha no momento. Ou isso, ou morrer de fome até chegar ao supermercado.
Eu não conhecia muito da cidade, fazia quatro dias que eu estava aqui e os dois primeiros dele eu gastei me instalando em minha casa, por isso me perdi algumas vezes no caminho e levei quase vinte minutos para chegar a um supermercado que eu faria o caminho em menos de cinco minutos.
Demorei mais alguns minutos para achar uma vaga descente para estacionar - porque talvez, mas só talvez, eu não seja um motorista tão bom assim - e quando finalmente consegui, sai do carro, pegando um carrinho para as compras ali no estacionamento mesmo.
Já no Interior do supermercado, eu estava enchendo meu carrinho com minha compras, enquanto somava o valor na calculadora do meu celular. Não era como se eu tivesse condições, mas eu gostava de ter um controle dos meus gastos para não gastar mais do que ganhava e acabar tendo uma surpresa no fim do mês, sem contar que se eu fizesse isso, levaria mais besteiras do eu estava permitido a levar. Dei uma olhada dentro do carrinho, vendo todos os pacotes de salgadinhos e bolachas ali, diversas barras de chocolate e garrafas de iogurte de todos os sabores. Okay, talvez eu já estaje levando mais besteiras do que eu estava permitido a levar, penso por um momento se devo devolver algumas coisas ali e decido que são todas essenciais para minha alimentação - eu novamente posso estar exagerando um pouco e essas coisas podem não ser tão essenciais assim, mas decido levar do mesmo jeito.
Quando era casado com Kai ele quase nunca me deixava comer porcarias e comidas calóricas, quase sempre reclamava do meu peso e dizia que não queria um marido gordo, isso por vez destruiu a minha auto estima e me fez sentir como a pessoa mais feia do mundo, eu odiava o meu corpo e me sentia inferior a qualquer pessoas que se aproximasse da gente. Em muitas das vezes em que ele chegava em casa com marcas de chupada em seu pescoço, eu culpei a minha aparência por ele ter que ir procurar alguém na rua. Eu vivia em guerra interna, onde um lado meu dizia que nada daquilo era minha culpa, e o outro que me dizia que se talvez eu perdesse alguns quilos ele não precisaria ir atrás de outras pessoas pra levar pra cama.
Hoje, por mais que eu não me ache a pessoa mais interessante do mundo, sei que tenho a minha beleza e também o meu valor, passei acreditar na beleza e na força de cada pessoa, e era isso a minha maior motivação.
Estava totalmente perdido em meus pensamentos quando paro em um corredor em frente aos cereais, avistando uma última caixa de Lucky Charms e levando a minha mão na mesma, vendo o momento em que uma mão maior e cheia de anéis pousou do outro lado da caixa, puxando a mesma em sua direção enquanto eu puxava para minha.
- Eu peguei primeiro. - Escuto uma voz rouca dizer antes mesmo de poder ver a quem a ela pertencia. Levanto meu olhar encontrando um cara mais alto do que eu, bons centímetros mais alto do que eu, cabelos compridos até a altura de seu ombro e cheio de cachos marrons, os cabelos estavam rebeldes e jogados em um topete, dando ao homem um ar selvagem e misterioso, seus olhos eram de um incrível tom de mel.
Wow.
Eu não tinha adjetivos para descrever o tamanha beleza que estava a minha frente, eu estava provavelmente com a maior cara de babaca do mundo enquanto ainda segurava metade da caixa, impedindo o homem de coloca-la dentro da pequena cesta que ele segurava e ainda sem responder ao que ele tinha dito. Eu nem se quer me lembro o que ele tinha dito.
- Eu peguei primeiro. - Repetiu o cacheado, puxando a caixa levemente de minhas mãos, mas apertei a mesma com ainda mais força, impedindo que passasse para suas mão.
- Não pegou não. - Puxei a caixa com um pouco de brutalidade, fazendo o homem puxar no sentido contrário e a mesma escapar de minhas mãos.
- Não peguei. - Indagou ele, com certo ar de superioridade pra cima de mim. - Que pena, agora ela é minha. - Ele colocou a caixa dentro da sua cesta e eu não pude evitar sentir meu rosto queimar com tamanha raiva que eu sentia no momento.
Eu sabia que precisava me controlar, mas também não podia deixar ele fazer isso e sair assim, ileso. Ta, okay, eu sei que parece patético ficar discutindo com um desconhecido no meio do corredor de supermercado enquanto disputamos uma caixa de cereal. Mas qual é, onde fica minha dignidade se eu simplesmente deixar ele levar a caixa sem nem lutar por ela?
Fiz um sinal de positivo com a cabeça e fui passando por ele, vendo o mesmo me acompanhar com o olhar, até que quando cheguei perto o suficiente de sua cesta tentei colocar a mão dentro, mas o infeliz foi mais rápido, segurando o meu pulso com uma mão e me colocando gentilmente pra longe de suas compras.
Ora! Como ele ousava sequer ser gentil em um momento como esse?
- Na na não. - Ele disse rindo, e... Maldito! Será que ele não consegue ser menos perfeito do que isso? O filho da puta tinha covinhas. Covinhas!
- Olha, é sério que a gente vai ficar aqui brigando por causa de cereal? Te juro que sou melhor que isso. - Respondo fazendo a minha melhor pose atrevida e pronto para me virar, eu não tinha chances contra ele, e por mais que eu quisesse ficar e brigar por causa da caixa, eu não iria me desgastar por tão pouco.
- Melhor do que isso? Sei. - Seu tom de voz continha tanto deboche que eu queria dar um tapa naquela cara perfeitinha dele.
- O que? - Perguntei, arqueando uma sobrancelha em sua direção e soltando o carrinho que eu carregava para poder me virar em sua direção, uma de minhas mãos foram parar em minha cintura e eu batia um de meus pés no chão.
- Nada. - Ele ergueu a mão, tinha um sorriso de lado em seu rosto deixando apenas uma de suas convinhas acentuadas na bochecha. Merda, eu queri.a enfiar meu dedo ali.
Eu não disse mais nada, voltei empurrar meu carrinho indo para outros setores, afinal eu ainda precisava terminar as minhas compras. Ainda esbarrei com ele algumas vezes, e em todas elas ele sorriu pra mim, e eu não fiz mais do que revirar os olhos, qual era a dele afinal?
Babaca.
Um babaca lindo e gostoso, mas ainda assim um babaca.
…
A água da escola tinha voltado ao normal juntamente com a rotina de aulas, acordei cedo e tomei um café reforçado, acabei chegando até um pouco cedo demais, mas Jennie já estava aqui. Ou essa mulher gostava muito de trabalhar ou ela era completamente louca, porque não era possível. Ela chegava aqui todo dia de madrugada era isso?
- Bom dia Hoseok. - Ela disse assim que passei pela porta da sala de depositando minha mochila em cima da cadeira. Ela já tinha um sorriso de orelha a orelha e uma das mão pousadas na enorme barriga.
- Bom dia. - Respondi de forma monótona, tirando o óculos de sol que eu tinha colocado apenas esconder as olheiras e minha cara de mal humor
Se divertiu ontem? - Me perguntou como que para puxar assunto enquanto esperávamos que toda as crianças entrassem. Passei os olhos rapidamente pelas poucas crianças que ali se encontravam e percebi que as sobrinhas de Jennie não tinham chegado ainda.
- Na verdade não. - Respondi. - Fui fazer compras ontem e acabei encontrando um babaca que acabou com meu o dia. - Me recordei do cara do dia anterior, só deixei de mencionar o fato de que era um belo um babaca, gostoso pra caralho e dono dos mais velhos olhos que eu já vi em um cara.
Sério? As pessoas aqui não costumam agir assim, são sempre tão educadas. - A mulher disse com a sobrancelha franzida em minha direção.
- Pois é, parece que temos uma excessão então né? - Disse sarcástico ela deu uma risadinha da minha cara e eu acabei rindo também
Os pais continuava a aparecer na porta da sala, nos dando bom dia e deixando suas crianças ali enquanto Jennie me contava animada sobre como no dia anterior ela tinha aproveitado pra ir com seu marido ao shopping e terminar de fazer o enxoval de Kwan.
Ela falava com tanta empolgação e paixão que eu sentia que uma pitada de inveja, afinal, ela tinha a vida que eu sempre sonhei ter.
Em determinado momento eu vi Minjae e Minseo passar pela porta de mãos dadas e mochilas nas costas, acenando animadas em minha direção e com um sorrisinho tímido nos lábios enquanto caminhavam em direção ao seus lugares no fundo da sala.
Eu acenava de volta para elas com a mesma empolgação até o momento que eu vi Jennie sorrir para quem estava na porta, desviando meu olhar das pequenas para ver a pessoa que estava ali.
Ah não! Eu não acredito nisso.
Assim que meus olhos se encontraram o de quem acenavam para Jennie, encontrei o mesmo cara do supermercado e ele agora me olhava com uma covinha na bochecha com o típico sorrisinho de lado.
Então ele era o irmão de Jennie? Ele era o pai daquelas adoráveis garotinhas pelas quais eu me encantei logo de cara? Suspirei ao que retribuir o aceno que ele me lançava, apenas por educação é claro e naquele momento eu sabia que estava ferrado. Muito ferrado