Comentem por favor!! :(
🌹
Jungkook comia o terceiro pacote de cookies de chocolate, quando a porta foi aberta bruscamente evidenciando um ser pequeno e loiro.
— Consegui! — Jimin cantou vitória entrando no quarto e se jogando na cama. Havia acabado de dispensar os amigos que passaram um terço da noite em seu quarto conversando sobre futuro.
A conversa ficou interessante nos três primeiros minutos, mas ficou facilmente tediante e dolorosa depois que Jimin percebeu uma coisa: ele não faz ideia do que vai fazer no futuro.
E isso era totalmente frustrante.
Pela primeira vez, ele ouviu o namorado comentar que cursava música, um fato que gerou muitas reclamações pela parte de Jimin já que ele não fazia ideia que Jungkook fazia faculdade.
No entanto, foi fácil para Jeon desvirtuar o assunto assim que as coisas precisaram ficar mais explícitas. A conversa tomou um rumo diferente quando começaram a falar de animes e Jimin boiou totalmente.
Mais tarde, Yoongi alegou que precisava ir embora cuidar de seu gato e Taehyung fora junto pois iriam dormir na casa de Yoongi aquela noite. Jimin aproveitou a deixa para expulsar Kihyun e Minseok que foram reclamando por não poderem dormir.
E finalmente, o loiro teve um tempinho com seu dominador novamente, só ele e seu Jungkook.
— Está tarde, acho melhor eu ir para o meu quarto. — Jungkook proferiu verificando o horário em seu Rolex. Já passavam das duas da manhã e no dia seguinte ele acordaria cedo para estudar.
— Você podia dormir comigo... — Park sugeriu, se arrastando até deitar a cabeça no colo do subordinado. — Eles nem vão saber!
Jungkook sorriu, acariciando as madeixas desbotadas de Jimin. Ouviu o menor ronronar, remetendo muito ao ocorrido do dia anterior.
— Eu disse para você não abrir. — disse, fazendo cara de bravo. Jimin o olhou dando uma risadinha sem jeito, logo se justificando.
— Eu fiquei curioso! Poxa vida, aquilo é pra mim mesmo? — falou um pouco ansioso. Seus olhinhos brilhavam de excitação só de se imaginar com um plug e orelhinhas lilás. Graças a Jungkook, agora ele amava lilás.
— Sim, meu amor. Vamos estrear amanhã, que tal? — sugeriu, se abaixando para dar um selinho em seu namorado. — Tenho que ir, príncipe. Vou te buscar na escola amanhã, certo?
— Eu me formo daqui a um mês... — constatou, se levantando do colo do moreno e levantando consigo para acompanha-lo até a porta.
— O que quer de presente de formatura? — perguntou, se encostando na porta.
— Hm... Flores! Rosas! Vermelhas! — disse dando uma risada fofa. Era tão clichê e bobo, de todas as coisas que ele poderia pedir, ele pediu Rosas.
Seria tão clichê e engraçado, se no mesmo instante toda a luz que pertencia a Jungkook não submisso dando lugar a uma expressão triste.
Jeon piscou lentamente, com cada flash vindo como entorpecentes. Jimin falara absurdamente idêntico a ela. Suas rosas, sua beleza, seu carisma. O lapso eterno criado pela dor e sofrimento que ela deixou.
Sua feição continuara surda e muda, preso em seu mundo interno. O menor tocou seu rosto, fazendo ele se lembrar que Jimin ainda estava ali.
Mirou os olhos em Park, vendo seu semblante preocupado tomar o lugar do seu sorriso. Jungkook odiava quando Jimin perdia seu sorriso bonito.
— O que foi, meu amor? — o loiro indagou, acariciando sua bochecha. Teve a mão de Jeon sob a sua em seguida, vendo-o sorrir levemente.
— Nada! Rosas então, uh? — fez a retórica, aproximando seus corpos pela puxada que deu na cintura do namorado. — Terá suas Rosas.
Jimin o olhou desconfiado, perambulando as íris na penumbra exterior de Jungkook. Sabia que havia acontecido alguma coisa, mas talvez não fosse o ideal insistir naquilo. Pelo menos por enquanto.
— Tá bem, então...
— Se cubra e não fique acordado até tarde. Tem barrinhas de chocolate na sua gaveta caso sinta fome de madrugada e água também. Eu te vejo amanhã, doce. — Jeongguk instruiu o submisso, dando um beijo na sua testa.
Jimin fechou os olhos, imerso ao mundo só de sentir o beijinho na testa gostoso de Jungkook. Estava pra botar esse beijo na lista das sete maravilhas de Jungkook, com certeza estava!
— Eu te amo, senhor. — palavras ditas com sutileza por Park Jimin acarretaram na frequência cardíaca alterada em Jeon Jungkook. Este sorriu, aproximando seus lábios perigosamente, dizendo num sussurrar:
— Eu te amo, meu submisso. — selou os lábios sendo atingido com aquela sensação gostosa que só Jimin proporcionava. Era como um remédio que se espalhava na corrente sanguínea, partindo dos lábios até o resto do corpo.
Nada nunca se compararia ao beijo do seu amor.
— Preciso ir. — Jeon se distânciou, abrindo a porta do quarto. Sorriu por fim, deixando o loiro no quarto e caminhando pelo corredor.
Desceu as escadas, passando pela sala até a porta no canto. Tirou uma chave dourada do bolso e colocou na fechadura, virando-a e abrindo a maçaneta. Entrou no cômodo, vendo o celular aceso tocar em cima da cama.
O moreno suspirou, juntando o restinho de paciência que ele tinha para atender ao telefonema.
— Chérie! Pensei que estivesse me ignorando. — era incrível como Jeon sentia ânsia só de ouvir aquela voz.
— O que você quer, Teno? — perguntou impaciente, se sentando na cama.
— Oh. Senti sua falta depois que você foi embora, babe. — ele disse manhoso, fazendo Jeon ferver por completo.
— Eu já disse que não quero que me ligue, não quero que me mande mensagem, não quero que pense em mim se eu não estiver perto de você. Eu não sou mais um adolescente, Euijeong. — disse enfurecido, sentindo as gotas de paciência se esgotarem.
— Certo, não farei mais, já que você insiste. — Jungkook quase agradeceu aos deuses, mas seria rápido demais. — Mas o que será resolvido?
— Já disse que estou tentando, não sou uma máquina, essa é minha maior meta de vida.
— Se livrar de mim, bunny? Vamos, amor, pare com isso. Eu já disso que posso resolver isso pra você.
— O preço a se pagar é alto demais, vou conseguir a merda do seu dinheiro e quando conseguir, vou enfiar cada maldito won no meio do seu cu. — vociferou, apertando o lençol entre os dedos. As veias saltaram no braço, e Jungkook estava extremamente vermelho.
— Certo, Jeonggukie, não vou insistir. Só se lembre o que eu fiz por você, e tenha em mente o quanto você me deve. Boa noite, amor. Eu te... — O moreno desligou a ligação, sentindo o corpo inteiro tremer de um ódio crescente que consumia seu peito.
E o pior de toda a situação, era saber que Teno tinha o direito de manter as cobranças, No entanto, cada ligação assediadora o matava aos poucos e desestimulava tanto que muitas vezes, Jeon já pensara em desistir.
Seus ombros pesaram ainda mais quando ele se deitou na cama, respirando fundo. Jungkook precisava resolver essa situação antes que enlouquecesse, ele daria um jeito, nem que isso custasse muito. Faria de tudo para ter uma vida normal com seu Jimin. De tudo.
A tela do seu celular acendeu de novo, mas dessa vez fora o stopim para acalma-lo. Jeon sorriu, atendendo a ligação e colocando o celular emparelhado ao ouvido.
— O-Oi tio, é o Yeonjun! — Jeon deu uma risadinha contida do menino, colocando a chamada no viva-voz. — Hmm, tio Ju? A-aish, acho que ele d-desligou...
— Estou aqui, Junie. Como você está? — perguntou, ouvindo o menino suspirar.
— Ufa, pensei que tivesse l-ligado errado. Eu to bem tio, e você?
— Bem melhor agora, Junie! — confidenciou, se sentindo verdadeiramente mais leve.
— Que b-bom! Eu liguei escondido por que... Estou com s-saudade. — Yeonjun disse a ultima frase rapidinho, deixando Jungkook com vontade de apertar suas bochechas.
— Eu vou te visitar amanhã, pequeno. Ah, vou levar uma pessoa pra vocês conhecerem!
— É seu n-namorado, não é? Tio Ju, eu já sei de tudo! — o menino disse, dando uma risadinha sapeca.
— Céus, o que sua mãe tem te falado? — Jungkook indagou meio embasbacado de seu sobrinho saber que ele namora um homem. É, isso era bem novo.
— Ela fala que o senhor é s-sortudo por não gostar de meninas! Oh, tio, por favor, vem sim... sentimos muito sua falta. — Jungkook quase derreteu de amor quando ouviu o sobrinho falar com aquele jeitinho infantil. Sem sombra de dúvidas, os gêmeos eram totalmente diferentes.
Jisoo era mais independente e altruísta. Era incrivelmente inteligente e mandona mas tinha um coração enorme e adorava socializar. Já Yeonjun sempre fora mais recluso e introspectivo, vivia na barra da saia da mãe. Contudo, também herdara a inteligência dos pais, mesmo que fosse mais discreto em relação a isso. Os gêmeos eram a vida de Jungkook, literalmente o que lhe dava força em um período muito complicado em sua vida.
Era impossível quantificar a importância que eles tiveram pata que escolhas fossem tomadas em relação a seu futuro. Incríveis pedacinhos de felicidade e entusiasmo.
— Prometo que vou ai amanhã, não se preocupe bebê. — Jeon disse com ternura, verificando o horário no celular. — Já está na sua hora de dormir, Junie. Vá antes que sua mãe me bata.
— Ela é bravinha igual a minha irmã!
— O jeon mais novo fez um som de nojo, e Jungkook conseguiu imaginar exatamente a carinha que ele fez. — Até amanhã tio. Ah, eu aprendi uma coisa legal!
— O que? — Jungkook indagou, dando risada do entusiasmo do garoto.
— I love you! — ele disse, com a língua um pouquinho presa. Jungkook se chacalhou na cama, todo babão pelo sobrinho. Céus, ele definitivamente amava crianças.
— I love you, Junie. Boa noite bebê! — Jungkook disse manso, desligando a chamada depois de ouvir o tchau da criança.
Deixou o celular em cima da cabeceira, mergulhando a cabeça no travesseiro fofo como núvens branquinhas pairando no céu.
Ultimamente, cada pensamento confuso surgia quando ele estava prestes a dormir. Naquele instante, as rosas vermelhas incharcadas rodeavam seus olhos escuros, quase brilhando diante da escuridão.
Não chovia mais, porém ele se sentia tão pesado quanto naquele dia onde as lágrimas salgadas se misturavam perfeitamente a melancolia que exalava do seu interior.
"Já passou!" Jungkook pensou, ajeitando seu corpo na cama.
Mas por mais que tivesse passado, ainda doía como se acabasse de acontecer.
Foi quando ele sentiu falta de Angel, e do que ela sempre dizia que ia ficar tudo bem lhe dando um bom carinho.
[...]
— Foi na minha casa tu senta na pica, e tu da uma rebolada, pra poder me conquistar, depois da uma mamada. — Minseok cantou no banheiro, retocando o gloss nos lábios. — Tu senta com força em cima do caralho, representa dia e noite. Te como em pé te como deitado...
— Dá pra você calar a boca? — Jimin implorou, tentando inutilmente tomar coragem pra enfiar a mão na privada e pegar seu celular.
Aconteceu de Jimin querer fazer xixi enquanto mexia no celular, como sempre. Contudo, ele não contava em abrir um vídeo no Twitter e se deparar com o gemidão do whatsapp, fazendo com que ele tomasse um susto derrubasse o celular.
— Mete a não ai e tira. — Kihyun disse como se solucionasse o santo graau, focado em seu psp antigo que achou quando fazia uma arrumação em seu quarto.
— Tem xixi! — o loiro rebateu fazendo uma expressão de puro desgosto.
— Você pode comprar um novo, aproveita que tu é ricasso — Minseok sugeriu, guardando tacando água em Kihyun que tentava salvar seu videogame.
Jimin choramingou balançando o corpo. Sabia que não seria dificil para si conseguir um novo aparelho, mas ele era absurdamente apegado a seu celular.
— Ele é resistente a água, mas se eu fosse você nao deixaria ai mais de dez minutos. — Yoo alertou, dando um tapa em Minseok que o abraçou de lado, rindo enquanto era estapeado.
— Pega logo esse caralho porra, eu quero ir pra casa. — O Kim berrou, batendo o pé no chão.
Foi praticamente no mesmo instante que a tela do celular acendeu, indicando uma chamada que Jimin rapidamente identificou na tela como "Sr. Coelinho".
Rapidamente, Jimin enfiou a mão no vaso, pegando o celular e atendendo em seguida.
— Alô? — disse, com a cara encharcada.
— Doce? Você já saiu de sala? Eu já cheguei. — Jungkook perguntou, um tanto confuso. Jimin nunca demorava porque era o mais desesperado do trio para sair do Colégio.
— Eu já to indo Jungkook, espera aí rapidinho! — pediu, desligando a chamada antes de ouvir a resposta. — Que nojo, que nojo, que nojo! — cantarolou, levando o rosto e o celular até a pia para lavar.
Minseok e Kihyun se olharam, vontando a Jimin em seguida. Se soubessem que era fácil assim fazer o garoto pegar o celular, teriam pedido para Jungkook ligar para ele a tempo.
Jimin saiu em disparada do banheiro em seguida, correndo pelos corredores até chegar em frente ao portão de entrada, vislumbtando quem sabe o seu novo conceito preferido.
Jungkook de bermuda jeans e blusa de botões.
Era incrível como o moreno ficava extremamente sexy e despojado com as vestes, a ponto de arrancar um suspiro apaixonado de Park.
Habitualmente, Jeon usava roupas sociais para cumprir com o trabalho de segurança, porém quando seu cargo foi alterado, Jungkook começou a mostrar um estilo diferente do que ele costumava usar.
Principalmente as blusas brancas de botão. Droga, as blusas de botão deixavam Jimin perdidinho.
Ele se aproximou do carro, sendo recebido por um abraço caloroso e um selinho discreto, junto a um carinho gostoso na cintura.
— Estava preso na sala, príncipe? — Jungkook perguntou, sentindo a bochecha de Jimin estranhamente úmida. Ele franziu o cenho, perguntando: — Você chorou, Jimin?
O menor riu sem graça, pegando o celular meio ensopado no bolso e mostrando para o subordinado.
— Eu meio que deixei ele escapulir e o coitadinho foi parar na privada... — Proferiu baixo, extremamente sem graça com toda a situação. Droga, ele nunca mais iria fazer xixi enquanto segurava o celular.
Em resposta, Jungkook deu aquela risada gostosa e alta, deixando as bochechas de Park ainda mais vermelhas de vergonha.
— Você é meio atrapalhado, uh? — disse, tentando segurar a risada.
— A culpa é da porra do Twitter que tocou um gemidão e eu me assustei, poxa vida! — ele se justificou, fazendo bico.
Aquele bico que Jungkook simplesmente amava.
— Certo, agora vamos. Estou com fome. — disse, e Jimin deu uma risada entrando pela porta que lhe foi aberta.
E quando Jungkook não estava com fome? Era o que Jimin de perguntava. As vezes, ele ficava realmente assustado com o tanto que o mais velho comia. Parecia um posso sem fundo, mas talvez fosse só o necessário pra suprir seu físico.
O Corpão Gostosão, como diria Minseok.
Jimin balançou a cabeça, tentando não pensar nas dez vezes que ele se referiu a Jeon como "pirocudo" nesse mesmo dia, e tudo aquilo era culpa de Kim e seu maldito apelido chiclete.
É que combinava tão bem...
Novamente, a visão erótica do moreno seu roupa veio em sua mente, deixando-o sem ar. A forma qual os dois se mexiam, presos no corpo um do outro quando Jimin estava bondado, apanhando e implorando por Jungkook.
O loiro apertou a coxa, lembrando de como Jungkook o deixava quente e necessitado de mais e mais toques, em todos os seus pontos erógenos.
Foi quando ele sentiu um pequeno chacoalhar, e deu um pulinho no banco se virando para o moreno.
— Jimin?
— Q-que? Oi? — perguntou, sentindo algo gelado no cantinho dos seus lábios.
— Tem algo doendo? Você está gemendo, doce. — Jungkook entonou preocupado.
E Jimin quis morrer.
— Vamos comer aonde? — desviou do assunto, vendo a feição desentendida de tornar um sorriso simples.
— Na casa da melhor cheff que existe. Ela tem vinte estrelas Michelin. — disse risonho, dando a partida no carro.
O loiro franziu o cenho, tentando achar em seus arquivos mentais quando a Paola Carossela, uma das chefs que participava do seu programa preferido, havia comprado uma casa na coreia.
— Que? — indagou, olhando janela a fora vendo uma movimentação suspeita.
Dois homens discutiam até entrar em um carro, até ele sair cantando pneu. O mais esquisito, era que um deles parecia extremamente familiar, alguém alto e robusto que ele já vira em algum lugar.
Jimin tentou esticar o pescoço, mas foi advertido a colocar o cinto então deixou pra lá.
— Vamos pra casa da minha irmã, amor. — soltou as palavras suavemente, ouvindo o menor tossir desesperadamente. — Anjo?
Jungkook parou no acostamento, assistindo o loiro recuperar o fôlego aos poucos. Tocou no ombro de Jimin, preocupado, até o mesmo sinalizar que estava bem, fazendo um joinha com a mão.
— Jungkook! Eu acabei de sair do Colégio, estou com cheiro de adolescentes fedidos. — resmungou, vendo o moreno analiza-lo.
Em seguida, ele se aproximou de seu pescoço dando uma fungadinha gostosa, seguida de um beijinho na sua pele sensível. Principalmente naquele lugarzinho.
Jungkook sorriu, ronronando em seguida. Jimin sempre tinha o mesmo cheirinho, era sempre aquele cheirinho de:
— Doce. Seu cheiro é sempre doce. — deu um sorrisinho fofo, se endireitando no banco e voltando para a pista.
Park olhou pra baixo, deixando todas aquelas bolhas de paixão explodirem no seu interior e se manifestarem no seu exterior em forma de sorrisos e bochechas avermelhadas. Não sabia ao certo porque cada sensação que Jungkook lhe proporcionava era tão boa. Porque cada mínima ação do mais velho o deixava com um friozinho na barriga e uma ardência no rosto.
Tudo na sua vida se baseou por tanto tempo em atração sexual, que Jimin certamente nunca tinha sentido aquilo, tanto quanto procurado.
Ele virou para Jeon, deixando-se levar pelo jeitinho que só ele tinha. Parecia ser um homem sério por fora, coberto por ironia e um traço sádico, mas por dentro, Jimin sabia que ele era mole feito maria-mole, carinhoso ao extremo e um amor de pessoa.
Se Park Jimin era o paraíso de Jeon Jungkook, Jeon Jungkook era paraíso de Park Jimin.
— Chegamos. — Jeon anunciou, fazendo Jimin despertar de um transe que ele sequer percebera que entrara.
Estavam estacionados em frente a uma casa grande em um bairro nobre. Provavelmente estavam em Seoul, mas ele não sabia dizer ao certo, porque não era sempre que ia ao lugar.
Então, Jimin sentiu aquele aperto no peito e o nervosismo de quando se sentia indefeso e tímido, mas logo sentiu a mão grande espalmar a sua e dar uma apertadinha encorajadoura.
— Vai dar tudo certo, eles são legais e você vai ver que... — Jungkook ia terminar sua fala, mas foi interrompido por batidinhas no vidro do carro que assustaram ambos os garotos.
Do lado de fora, uma menininha sorria com uma janelinha no canino, dando tchauzinho para os dois até ver melhor quem estava no banco caronas.
— Mãe! O tio Ju trouxe um garoto bonito. — eles ouviram o grito abafado da menina, quando ela voltou a analiza-los. — Acho que é o namorado dele!
E mais uma vez.
Jimin quis morrer.
____________
Trouxe att na data certa
Ouvi um: parabéns nao fez mais que sua obrigação???
Eu sei!
Bom, eu quero convida-los e pedir encarecidamente para que leiam minha nova fanfic, Pieces. Irei deixar a sinopse aqui caso queiram ler:
"O segundo ano do ensino médio seria a mesma coisa para Park Jimin, filho de um dos políticos mais renomados da Coréia do Sul. Teria tudo o que ele queria, como ele aprendeu desde quando nasceu: Na base do dinheiro. Contudo, Jimin não contava com a aparição do esquisito Jeon Jungkook, um garoto completamente oposto a si, com a exceção daqueles pequenos pedaços.
Que se encaixavam perfeitamente."
Um beijo meus anjos.
Próxima Att dia: 04/10