E AI GENTE TUDO BACANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA? Espero que sim!
Gente não vou mentir, ta cada vez mais agarrado na faculdade para escrever e atualizar, meu pai, que correria. Mas é isso ai, seguimos, NÃO VOU PARAR E NEM ABANDONAR, só a demora mexmo porque ta tenso.
Mas vamos lá, espero muito que gostem desse capitulo com cheirinho de neném.
Camila abriu a porta do apartamento tentando equilibrar algumas sacolas de compras nos braços, sua bolsa e as chaves. Tudo só ficou mais complicado quando Thunder começou a pular no seu colo desesperadamente, rasgando uma das bolsas e derrubando quase todos os produtos no chão.
- Thunder! – Disse alto finalmente soltando a chave no balcão e restos das bolsas junto. O cãozinho andou de um lado para o outro abanando o rabinho, não conseguia ficar brava com o mesmo e após lhe olhar feio, acariciou sua cabecinha se abaixando para juntar tudo. – Você está bagunceiro que nem a mamãe. – Murmurou quando trançou a frente de seus braços.
Organizou tudo novamente sobre o balcão, iria deixar para Lauren arrumar, pois ninguém melhor do que sua esposa para organizar item por item o armário novo, prendeu os cabelos retirando o celular do bolso da jardineira azul marinho que usava. Conferiu as horas e achou estranhou o silêncio no apartamento.
Retirou as sapatilhas caminhando pelo corredor até o quarto de casal, a cama estava perfeitamente organizada e ninguém ali, o quarto de Maya estava da mesma forma, vazio. Vincou as sobrancelhas, confusa, parada no meio da sala com as mãos na cintura. Pensou em ligar para a esposa, mas notou quando Thunder passou carregando seu brinquedo favorito e saiu pela varanda.
Lauren estava com os olhos fechados, os óculos escuros sobre seu rosto protegiam ainda mais a retina, estava quase dormindo de tão calmo que o dia estava, já Maya dormia em seu peito preguiçosamente aproveitando o final do sol daquele dia em suas perninhas gordinhas.
Camila não evitou sorrir ao avistar a cena das duas na espreguiçadeira redonda que havia na varanda, soltou um suspiro baixo apoiando-se na porta para observá-las; era sua parte favorita do dia, podia passar horas e mais horas naquela posição sentindo todo o amor que as duas exalavam. Voltou para a sala onde deixavam a câmera, ligou e bateu uma foto, logo escutando o barulho da revelação.
- Amor? – Lauren abriu os olhos após virar o rosto e tampar a claridade com as mãos. – Nossa, nem percebi quando chegou.
- Tudo bem. – Deu de ombros deixando a máquina na mesinha e se sentando ao seu lado. Sentiu os dedos finos passando por seu rosto e então a puxando para um beijo rápido e calmo, roçaram seus narizes rindo baixinho. Depois, levantou-se somente para beijar a testa da filha, que apenas ressonou mexendo a boquinha se acomodando ainda mais no colo da mãe.
- Está dormindo tem um tempão. – Lauren disse baixinho olhando para baixo passando a ponta dos dedos pelos seus cabelinhos escuros. – Minha mãe disse para acordá-la, ou vamos continuar acordando de madrugada, mas não consegui. – A chef sorriu deitando no ombro da mesma gastando um bom tempo observando a menina.
- Deixe-a dormir. – Sussurrou sentindo o carinho de Lauren em seu couro cabeludo. – Assim não fica enjoadinha mais tarde.
- Minha mãe pediu para chegarmos um pouco mais cedo, disse que quer minha ajuda. – Lauren disse e as duas riram. – Mas todos sabemos que somente quer ficar com Maya mais um pouquinho antes de todos chegarem.
- Ainda não acredito que essa mocinha vai para a sua primeira festinha. – A chefe brincou passando o dorso do indicador em sua perninha, essa que estava de fora devido ao macacão de bolinha que estava vestida. – Vamos começar a nos arrumar? Senão atrasamos. – Se levantou em um pulo, estavam com a mania de chegarem atrasadas em todo e qualquer compromisso, simplesmente pelo fato de que não conseguiam parar de observar todos os pequenos movimentos de Maya.
Camila e Lauren poderiam dizer que as ultimas três semanas estavam sendo as melhores semanas de suas vidas. Não conseguiam imaginar como eram antes da chegada da pequena, essa que iluminava toda a casa, seus dias, mesmo que estivessem cansadas e estressadas, era estar um minuto com ela e a vida voltava a ser perfeita.
Camila estava dosando a estadia no restaurante e intercalando com Solaris, mesmo Dinah lhe deixando a vontade para ficar em casa curtindo aquele momento mamãe. Já Lauren era a que mais tinha horários vagos para estar em casa, suas aulas eram pela manhã e chegava antes da esposa sair e durante a tarde, ia para a galeria e levava a filha.
A rotina parecia funcionar até o presente momento, mas estariam mentindo se não dissessem estar cansadas. Maya nem sempre dormia a noite inteira, tinha cólicas e era enjoada para mamar. No entanto, as duas estavam se virando bem, dividiam as tarefas, separavam um tempo para estarem juntas, mesmo que somente conversar enquanto jantava ou viam um filme.
A única coisa que estavam enrolando para fazer eram compras, não haviam comprado muitas roupinhas e coisinhas de bebê, como diziam, apenas o essencial e básico, seguindo a dica genuína de Alexa em não comprar muitas coisas devido ao crescimento rápido da mesma, Laurel havia perdido quase todas as inúmeras roupas que ganhou, o que de fato aconteceu. Em menos de um mês a menina já havia engordado e esticado centímetros, não o suficiente para perder macacões, mas estavam bem mais justos.
Outro motivo era que: Michael e Alejandro não conseguiam ir a rua sem comparem qualquer coisa para a netinha, desde meias minúsculas a uma boneca da Barbie, essa que estava guardada junto a outros brinquedos dentro de seu armário, para quando tivesse tamanho para brincar. Clara e Sinu reclamavam e brigavam, mas faziam a mesma coisa.
A família inteira estava em festa com sua chegada, o que alegrava ainda mais as mamães. Era lindo ver como era amada, mesmo chegando de surpresa em tão pouco tempo, é um amor completamente correspondido. A pequena amava ficar horas e horas no colo dos avós, nem mesmo chorava quando acordava com fome, somente resmungava, o que não era inédito, uma vez que a menina era bem calma.
- Nossos planos de amanhã estão de pé? – Camila perguntou saindo do banheiro com uma toalha na cabeça e já dentro de seu vestido branco de alcinha, estava realmente um clima quente. Lauren saiu do closet com suas roupas em mãos assentindo.
- Sairemos da consulta e seguimos para o shopping. – Declarou. – Remarquei a reunião.
- Obrigada por isso. - Sentiu sua mão ser puxada e então grudou seu corpo fresco no da esposa, trocaram sorrisos e então um beijo. – Não vamos contar nada a Alexa. – Lauren negou rindo.
- Vamos comprar o shopping todo. – Sussurrou segurando seu queixo e aproximando seu rosto para beijar mais uma vez os lábios inferiores. A chef suspirou fechando os olhos enquanto rodeava sua cintura de forma firme, entregando-se ao toque saudoso da outra. – Quer entrar comi... - Foi interrompida pelo choro estridente vindo do corredor. – Um...dois...três...
Quando chegou ao fim da contagem, Thunder entrou no quarto rodeando as duas enquanto latia vezes seguidas, era sempre a mesma coisa, Maya começa a chorar e ele vinha avisá-las como se entendesse toda a situação. Camila sorriu lhe dando mais um selinho e batendo de leve em sua bunda dando as costas e seguindo para onde o choro so aumentava.
- Oi meu amor. – Se aproximou do berço vendo a menininha remexendo desesperada no lençol verde, os olhos arregalados e vermelhos rapidamente procuraram a mãe quando entrou em seu campo de visão. Camila tomou a filha nos braços e deitou em seu peito tentando acalmá-la. – A mamãe está aqui, estrelinha. – Sussurrou beijando sua cabecinha andando calmamente de um lado para o outro.
Camila fechou os olhos tendo a melhor sensação do mundo, era segurar seu mundo na palma de suas mãos e aconchegado em seu peito, era incrível como seu coração batia mais rápido sempre que colocava seus olhos na pequena figura. Era tão pequena e delicada, quase cabia na palma de sua mão e ter sua filha ali era a melhor.
- O que foi, hum? Diz pra mamãe. – Murmurou encostada no berço, aos poucos ela parecia se acalmar, até mesmo Thunder estava a sua frente apreensivo. Olhou para baixo vendo seu rostinho molhado e as mãozinhas fechadas em punho como costumava ficar. – Vem, menino. – Chamou Thunder, quando saiu do quarto indo em direção ao seu próprio.
Sentou-se cuidadosamente na cama, sorrindo ao perceber que Lauren havia estendido sua manta e colocado a roupinha escolhida ao lado para que facilitasse trocá-la. Apoiou seu corpinho pequeno ali e pousou as mãos ao lado sorrindo encarando seu rostinho, já não chorava, somente resmungava.
- Adivinha onde nós vamos hoje? – Sorriu observando seus longos cílios e os olhos amendoados rodando pelo quarto de forma curiosa. – Nos aniversário do vovô. – Abaixou-se beijando sua barriguinha sentindo seu cheirinho de neném, o que chamou atenção da menininha. Maya quase sempre encarava suas mamães com o olhar fixo, como se entendessem o que estavam falando. – Vamos colocar essa roupinha linda que a mamãe escolhe... – Camila parou de falar quando viu a roupinha, revirou os olhos soltando rapidamente. – Lauren, não! – Disse mais alto vendo a porta do banheiro aberto, o barulho do chuveiro sessou e somente a cabeça da mulher ficou para fora com um sorriso.
- Lauren, sim! – Assentiu. – Vai ficar a coisinha mais linda do mundo. – Camila cruzou os braços revirando os olhos negando.
- Não vou compactuar com isso. - Declarou observando a esposa atravessar o quarto enrolada na toalha.
- Pode colocar o sapatinho desse seu timinho ai, bom que ela já aprende a pisar no tapetinho de Miami. – Disse e correu de volta para o banheiro quando Camila lhe tacou um travesseiro.
Mesmo contrariada, Camila colocou a blusa azul e vermelha em Maya, essa que não parecia realmente se importar, apenas se preocupava em mexer as perninhas enquanto a chef tentava colocar o macacão por cima, tampando de proposito a blusa dos Patriots. Sorriu beijando sua bochecha quando a pegou no colo para se levantar, Lauren nem percebeu conversando com a filha enquanto Camila se trocava.
- Sofia, como está no restaurante? – Questionou depois de ajeitar a menina entre travesseiros para que não caísse, mesmo que Samantha tivesse lhe avisado várias vezes que Maya nem ao menos sabia se mexer sozinha. – Seu pai foi com a cara dela?
- Ela é francesa. – Ajeitou os cabelos úmidos tendo a esposa atrás de si, beijando seu ombro e abraçando sua cintura. – Ele reclamou que ela usa muito azeite e pouca pimenta. – Riram.
- Ele vai se acostumar. – Apoiou o rosto em seu ombro, Camila levou as mãos para seu cabelo trocando sorrisos através do espelho. – Vamos jantar fora amanhã? – A fotografa vincou as sobrancelhas.
- O que foi?
- Nada. – Se virou sorrindo abraçando sua cintura, Lauren passou a mão em seu rosto notando a feição cansada, mas ainda sim, linda. – Só quero sair um pouquinho com você, jantar, tomar um bom vinho, namorar... – Abaixou a cabeça em seu pescoço distribuindo alguns beijos languidos ali, fazendo-a fechar os olhos. – Nós merecemos, hum?
- Eu vou pensar. – Piscou tomando seus lábios em um beijo rápido. – Vamos sortear quem irá ficar com a Maya.
- É a vez dos seus pais. – Avisou juntando suas coisas e colocando dentro da bolsa enquanto Lauren ajeitava a filha no bebê conforto. – Os meus ficaram com ela na semana passada.
Após deixarem comida suficiente para Thunder, dormindo preguiçosamente no sofá, saíram. Foram no carro de Lauren, que já estava ajustado para receber a cadeirinha, o Jeep de Camila era complicado demais, logo trocavam quando iam levar a filha para algum lugar. Não era tão longe, no meio do caminho pararam para comprar vinhos e seguiram.
Quando chegaram, Clara estava na cozinha com Sinu, Normani e Guadalupe. Os trigêmeos brincando na sala enquanto um filme passava na TV. Mike e Alejandro haviam saído para comprar algumas coisas que estavam faltando e como esperado, havia chegado mais cedo somente para que pudessem paparicar a neta antes de todo mundo.
- Porque ela é tão pequena? – Sean perguntou encarando a pequena Maya já dormindo no colo de Lauren. – Ela e Leo são bebês?
- Aham. – Assentiu ajeitando a filha nos braços, Lea vincou as sobrancelhas olhando seus dedinhos de perto, como se não acreditasse em algo tão pequeno.
- Até o Ringo é maior que ela. – Isaac pontuou deitado no tapete da sala brincando com a bolinha de pelos escuros. Lauren riu baixinho voltando a atenção para a filha, ressonava baixinho com a mão no queixo enquanto a outra agarrava a manta verde com força.
- Mas ela vai crescer. – Aproximou-se de seu rostinho beijando sua testinha, Sean sorriu fazendo carinho em sua bochecha antes de rir para a tia. Os três estavam curiosos em relação a menininha e faziam diversas perguntas, Lea se concentrava em observar e estranhar como era pequenininha, foi a única que não tinha pedido para segurá-la no colo.
- Tia, ela consegue respirar? É pequenininho o nariz dela. – Apoiou em seu ombro chegando o rosto bem perto da filha, Lauren gargalhou assentindo vendo a mesmo cutucar o nariz de Maya, essa que resmungou virando o rostinho contra seu peito.
- Cuidado, filha. – Normani se aproximou com Isaac no colo e sentou-se ao lado de Lauren no sofá. – Mamãe já falou pra vocês que tem que ter cuidado com a Yumi, Leo e agora com a Maya. – Explicou beijando a testa de Lea, essa que sentou ao lado do irmão no seu colo.
Os cinco ficaram em silêncio encarando a mesma dormindo, Sinu vivia dizendo que fazia com que o bebê acordasse, mas Lauren e Camila não podiam evitar encarar a perfeição que sua filha era. Às vezes custavam para acreditar que era real, parecia um sonho muito bom e que a qualquer momento iriam acordar.
- Mas eu já disse que não pode fazer isso. – Sinu entrou na sala parando em frente as duas com as mãos na cintura. – Ela vai ficar com sono agitado.
- Está tudo sob controle. – A fotógrafa explicou sorrindo para a mulher, ajeitou a filha, colocando deitada em seu peito, uma posição mais confortável e que não fizesse seu ombro reclamar. Não demorou três minutos para a mesma resmungar e então abrir a boca para começar a chorar com toda força de seus pequenos pulmões.
- Oh meu amorzinho. – Sinu praticamente correu com os braços esticados, cuidadosamente a pegou e colocou contra seu peito ninando. – Dorme aqui com a vovó... – Camila entrou na sala conversando com Clara, no entanto parou de falar abrindo um sorriso involuntário ao observar a cena.
Sinu estava no meio da sala cantando uma cantiga baixinho enquanto sua filha ainda resmungava alto em seu colo, Lauren e Normani conversavam no sofá e seus afilhados brincavam no tapete com Ringo. Clara não perdeu tempo, atravessou a sala parando ao lado da amiga e acariciando a mãozinha da netinha.
Camila deu a volta tocando o ombro da esposa e foi recepcionada com um sorriso, braços fortes ao redor da sua cintura e então se sentou em seu colo selando seus lábios rapidamente antes de abraçá-los por cima de sua barriga. Era aniversário de Mike e fariam uma grande festa para toda família, então chegaram mais cedo para ajudar com os pequenos detalhes que faltavam.
Maya já havia virado a celebridade da família junto a Laurel, Mike passava o dia enchendo o grupo da família com fotos dos dois, dizia estar vivendo o melhor momento de sua vida.
- Chegamos! – Alejandro avisou da cozinha colocando algumas sacolas sobre a pia, Mike veio atrás sorridente da mesma forma.
- Querido conseguiu comprar a roupa que queria? – Clara perguntou baixo, pois Maya havia acabado de dormir novamente. – Eu não acredito, Michael.
Lauren virou para trás e quase não conseguiu conter a gargalhada vendo a blusa de seu pai, Camila não ficou atrás vendo a blusa idêntica em Alejandro. Era simplesmente uma blusa branca com uma foto dele e de Maya, Laurel, Yumi, Izy, Lea, Sean e Isaac impressas em um mosaico, exibiram a blusa orgulhosamente.
- Eu preciso tirar uma foto disso! – Normani sacou o celular batendo algumas fotos.
- Essa é a melhor blusa que poderia existir. – Passou a mão sobre a foto.
- Fizemos outra. – Apontou para a sacola na cozinha. – No meu aniversário usaremos com a minha foto. – Alejandro disse abraçando os ombros do amigo e ambos fizeram sinal de positivo para o celular de Normani.
- Mas agora é a minha vez! – Clara disse indo em direção a Sinu, mas Camila se levantou.
- Agora é a vez da Maya dormir. – Pegou a filha do colo da mãe recebendo reclamações das duas, Lauren riu se levantando para pegar o bebê conforto e ajudar a esposa. Colocaram a pequena, ali próximo ao sofá, Camila ajeitou sua meia de bichinho que estava saindo.
- Não sei como ela sempre tira a meia. – Sussurrou inclinando o mesmo para que ficasse em posição de dormir.
- Ela tira as duas. – A esposa respondeu.
Normani estava com o rosto apoiado no sofá encarando as duas, assim como os mais velhos, felizes demais por verem como estavam felizes e realizadas, era algo que dava pra sentir.
- Será que é calor? – Camila questionou sentando-se ao lado da esposa, inertes em sua bolha.
- Não sei.
A campainha tocou e Alexa entrou com Laurel acordado e esperto, o homem não tardou em pegar o menino no colo e fazer festa, seus olhos azuis cada vez mais claros e ria atoa quando via Mike. E aos poucos todos foram chegando e a casa foi ficando mais cheia, Lauren andava de um lado para o outro correndo com Laurel no colo fingindo brincar de pique-pega com as outras crianças, enquanto Mike apresentava a netinha, agora acordada e exibia sua blusa com a foto dos netos orgulhosamente aos colegas de trabalho e amigos próximos.
- Lo. – Thomas chamou da cozinha, disse que estava de licença e entrou.
- Fala logo, tio, que eu quero voltar pra brincar. – Disse ajeitando Laurel no colo, esse que riu balançando as perninhas e estendendo os bracinhos para o tio. Thomas se perdeu sorrido para o menino e o pegando no colo, beijando sua bochecha avermelhada.
- Me ajuda, eu, em um surto, convidei o Jordan para vir.
- Ih rapaz. – Abriu a geladeira pegando uma garrafa de água com gás, dando um grande gole.
- Me ajuda!
- Você quer que eu faça o que? – Riu do nervosismo do primo. – Já sei, posso falar que ele é meu namorado, sei lá, depois você se resolve com a Camila! – Thomas arregalou os olhos.
- Nem brinca! – Negou sentando Laurel na bancada da cozinha enquanto ele batia as mãozinhas no mármore gelado e ria. – Sério, o que eu faço?
- Conversou com Alexa como você queria? – O mesmo assentiu. – Então, meu amor, agora é com você. Mas vou te falar uma coisa... – Esticou os braços para o afilhado e sorriu quando ele segurou sua mão. – Eu não me importaria de namorar aquele monumento não.
- Eu gosto que ela não tem nem vergonha de falar uma coisa dessa. – Camila disse entrando na cozinha chamando a atenção dos dois, trazia no ombro a bolsa de Maya e a mamadeira na mão.
- A pronto. – Riu da esposa. – Vai me dizer que se tu senta alguém te tira de cima? – Thomas arregalou os olhos pela normalidade das duas com aquela conversa.
- Mas nem com um guindaste. – Camila confessou colocando o leite no microondas. – Não conheço, mas se a Lo acha bonito eu também acho, confio no taco dela. Deu pra ver né? – Virou de costas rindo passando a mão por suas curvas.
- Viu? – Lauren apontou pra esposa rindo. – Tenha orgulho daquele homem.
- O que foi? – Parou ao lado da fotógrafa fazendo cocegas no pé de Laurel, esse que tentava morder a todo custo.
- Thomas surtou e chamou Jordan pra festa...
- E ele vem! – Camila fez sinal de positivo para o homem.
- Esse momento é todo seu, Tom. – Saiu para retirar a caneca com leite do microondas e começar a preparar a mamadeira da filha. – Mete um beijão nele na frente de todo mundo que é pra Lauren tomar tento que ele é comprometido!
- Só eu né?
- Vocês são estranhas e eu não deveria ter pedido ajuda. – Disse com graça se levantando, no exato momento que seu telefone tocou. Arregalou os olhos tentando pegar no bolso e segurar Laurel agitado. Camila revirou os olhos pegando o afilhado e ajudando o amigo.
- É ele? – Lauren correu até onde estava também encarando a foto do homem sorridente.
- Sim.
- Atende logo! – Camila disse, tirando de sua bolha e atendendo de forma nervosa.
- Oi. – Lauren arqueou uma sobrancelha cruzando os braços com uma feição de deboche pela fala derretida do primo. – Oh sim eu irei ai te encontrar. – E desligou. – Preciso que alguém vá comigo até a principal, eu estou sem carro e ele não sabe chegar aqui.
- Olha se você deixa os homens sozinhos no mundo não duram duas horas. – A chef confessou fazendo a esposa gargalhar.
- Vamos, seu mala. – Sua prima disse já tirando as chaves do bolso. Tom a empurrou com os ombros revirando os olhos, rindo logo em seguida.
- Amor, é aniversário do seu pai e você bebeu. – Camila disse entregando Laurel para Marco, que saia da cozinha com outra garrafa de vinho. Lhe entregou a mamadeira e pegou as chaves. – Deixa que eu vou.
- O que seria de mim sem você? – Segurou o rosto da esposa sorrindo beijando seus lábios. Thomas revirou os olhos movendo o pé impaciente esperando que o beijo terminasse.
Os dois seguiram em silêncio até o carro, a relação entre os dois haviam melhorado bastante, ainda não eram melhores amigos, mas se suportavam e estavam aprendendo a conviver como família. Camila conseguia ver como ele amava Lauren, a aceitava e respeitava, eram como irmãos, fazia de tudo para esquecer de ver o passado e seguir, mesmo que ainda fosse algo que me machucava pensar.
- Ele me mandou a localização. – Entregou o celular quando a mulher deu a partida.
- Sei onde é. – Assentiu dando a volta e saindo da rua, parando logo em seguida no sinal. – Lauren me contou o que você fez.
- O quê? – Perguntou distraído digitando uma mensagem. A latina suspirou assentindo buscado sua atenção e somente respondeu quando obteve.
- Ela me disse que se ofereceu para ser doador caso a segunda inseminação não desse certo. – Os dois se encararam por alguns segundos, antes do homem abaixar a cabeça para seu colo brincando com suas mãos. – E eu queria agradecer. – Disparou verdadeiramente voltando a encarar os olhos esverdeados. – Foi muito importante pra mim saber sobre a sua preocupação, não somente com sua prima ou nossa família, mas comigo. – O homem sorriu mexendo os ombros sem graça. – Foi muito legal da sua parte.
- Eu experimentei a felicidade, Mila. – Confessou. – Algo que eu nunca havia experimentado antes e é maravilhoso. O que quero para mim, quero para vocês também. – Camila sorriu fraco vendo a verdade estampada em seu rosto. – Eu vi o quanto vocês queriam isso, o quanto era importante essa família. Não pensei duas vezes antes de me oferecer, não fiz pensando em nada além de ajudar, juro.
- Eu sei, Tommy. – Assentiu. Realmente, não via as suas ações mais como algo que precisasse ser aprovado, entendia que aquela fase, aos poucos estava passando, Thomas era doce, gentil e muito carinhoso, muito diferente da casca podre que havia encontrado meses atrás.
- Minha proposta não tem data de validade. – Cutucou seu ombro brincando. – Só os meus amiguinhos aqui.
- Ai que nojo! – Fez uma careta pouco antes de começarem a rir. Camila virou mais uma esquina e estacionou, Thomas desceu para encontrar o namorado. Deitou a cabeça no banco e suspirou vendo os dois se beijarem pelo retrovisor, estava escuro e somente um poste deixava o ambiente romântico, sorriu automático.
Respirou fundo sentindo o cheirinho do perfume de Lauren que impregnava seu carro, observou com cuidado todas as suas coisas que ficavam ali; as balinhas no compartimento perto do câmbio, moedas, fone de ouvido, até um batom de morango que ela amava. Era engraçado como tudo ali gritava ela, desde o par de saltos jogados no assoalho do carona até a pequena bandeirinha vermelha com um uma cruz branca pendurada ao lado de um coração no chaveiro.
- Obrigado, mas eu disse para o Tom...
- Oh porra! – Camila quase gritou quando viu o homem pelo retrovisor, deu um pulo no banco encarando seu rosto igualmente chocado. – Dan!
- Meu Deus! – Ele negou piscando varias vezes. – Camila?
Thomas parou de colocar o cinto encarando os dois intrigados com o que estava acontecendo. Camila nem mesmo piscava, chocada demais para falar qualquer coisa. Jordan abria e fechava a boca procurando alguma coisa, enquanto intercalava os olhares entre o namorado e a motorista.
- O meu Deus! – A latina negou tapando o rosto com as duas mãos enquanto negava. – Isso é...
- Chocante. – Jordan concluiu deixando as costas caírem no estofado do carro enquanto passava a ponta dos dedos pelos cabelos curtos.
- Será que alguém se importaria em me explicar? – Thomas questionou cruzando os braços, começando a se irritar com o silêncio e por estar confuso. Camila suspirou assentindo encarando o homem pelo retrovisor, lhe dando a oportunidade de esclarecer tudo.
- Não me olha assim!
- Não estou te olhando assim! – Se defendeu. – Estou esperando para saber o que vai fazer, quem vai contar...
- Você é muito dramática, sempre foi. – Cutucou a latina, que se virou com a mão no peito, ofendida.
- Eu sou dramática? Você é um... Bundão. – Jordan riu irônico com a sobrancelha arqueada.
- É só isso que consegue? – A mulher inflou as narinas cerrando os olhos. – Bundão, sério?
- Olha, eu vou sair e quando vocês resolverem...
- Não! – Jordan segurou o braço do namorado quando ele ameaçou descer do carro. – Espera, tudo bem. – Camila revirou os olhos voltando a virar para frente deixando as costas caírem no estofado do bando, não eram inimigos, mas nunca fizeram questão de serem amigos. E o que aconteceu ainda estava entalado de alguma forma em sua garganta. – Como vocês se conhecem?
- Não, como vocês se conhecem! – Thomas revidou a pergunta.
- Eu não vou falar mais nada. – Decretou ligando o carro e dando partida de volta para casa.
- Você é insuportável. – Jordan resmungou, como sempre fazia, recebendo toda a insignificância da mesma.
- Não fala assim com ela! – Thomas defendeu, surpreendendo a mesma, no entanto, continuou em silencio. – Camila é esposa de Lauren.
- O que? Aquele anjo?
- Sinceramente, a minha vontade é parar o carro e te colocar pra fora no soco, Michael! – Disse alto apontando para o retrovisor, a tempo de vê-lo rindo, voltando para o namorado.
- Tudo bem. – Assentiu. – Não sei como isso aconteceu, mas sabe Dinah? – Thomas assentiu, seu nariz também se lembrava muito bem. – Pode ser que ela seja a minha ex... – Até mesmo Camila prestou atenção no homem ao seu lado quando sua feição foi de confusa para um choque extremo, mas conseguiam se falar. Apenas intercalava o olhar entre os dois, Jordan engoliu em seco apreensivo.
- Oh meu Deus! – Levou a mão até boca. – Seus filhos... São os trigêmeos?
- Você os conhece? – Dessa vez estava em choque era Jordan.
- Claro que eu conheço... – Negou. – Meu Deus! – Voltou-se para frente.
- Jordan você é gay! – Foi Camila quem gritou, quando finalmente seu cérebro processou a informação. Os dois lhe encararam confusos, a mulher parecia no auge de seu processamento mental. – Você é gay!
- Sim, Camila. – Respondeu com um suspiro. – Eu tinha problemas naquela época, não sabia como lidar...
- Porque vocês homens, inseguros e confusos com quem são, colocam nas nossas costas toda a conta disso? – Virou se para Thomas. – Sem querer ofender, mas já pontuando.
- Tudo bem, eu mereci essa. – Deu de ombros passando a mão pelos cabelos. – Não acredito que a mulher da qual me falou era Dinah.
- Nós já conversamos sobre isso. – Camila suspirou algumas vezes com os olhos fechados ao estacionar na porta da casa dos sogros. Precisava pensar, estava com o cérebro trabalhando a mil.
- Normani e as crianças estão aqui. – Avisou retirando o cinto.
- Sério? – Jordan sorriu verdadeiramente já saindo do carro. – Bom, espero que esteja pronto para conhecer meus filhos. – Beijou sua bochecha, o deixando envergonhado. Camila assistia a cena com os braços cruzados e uma feição emburrada no rosto. – Dinah não está?
- Para sua sorte, não. – Foi a última coisa que disse caminhando à frente, fazendo os dois rirem atrás. Entrou primeiro e correu para a cozinha, atrás de Lauren, a encontrando conversando com três senhoras e Michael, que estava com Maya no colo.
- Amor. – Esticou a mão para que segurasse e puxou para se aproximar, abraçando sua cintura logo em seguida. – Essa é Camila, minha esposa.
Trocou cumprimentos antes de beijar a testa da filha e pedir licença, puxando a esposa para um canto mais afastado.
- Menina, eu estou chocada. – Colocou a mão na cintura.
- Ele é muito bonito né? – Disse com graça tomando um gole do vinho, fazendo um careta logo em seguida ao ganhar um tapinha no braço.
- Foca em mim. – Segurou os dois lados de sua bochecha. – Jordan é o mesmo Jordan pai dos trigêmeos.
- Não! – Disse chocada levando a mão a boca. – Está me zoando?
- Eu levei um susto quando vi aquele homem entrando no carro, imagina?! – Sussurrou.
Quem via de longe a cena se divertia, pareciam que estavam tendo uma conversa super séria, se aproximando de uma briga de casal pelas mímicas que faziam, e no fundo estavam somente fofocando.
-Olha... – Normani se aproximou com a mesma feição. – Quando ele disse às crianças que tinha uma pessoa e que era um cara bacana eu nunca iria imaginar isso, Dinah vai ficar chocada.
- Liga pra ela, Mani, precisamos contar a bomba. – Lauren retirou seu celular do bolso já entregando a amiga.
- Não, nada disso! – Camila pegou o celular, fazendo com que as duas lhe encarassem confusas e frustradas. – Vamos fofocar outra hora, primeiro que ela está em uma viagem de negócios e aposto que a última coisa que quer saber é sobre esse namoro com duas pessoas que ela gosta um total de quase nada e segundo... – Sorriu apontando discretamente para frente. – Alexa está vindo e é um assunto muito pessoal para ficar espalhando assim.
- Gente, que loucura... – A médica parou com as mãos na cintura e a taça de suco nas mãos. – E que homem!
E o resto da noite transcorreu bem, mesmo com todas as surpresas, Michael estava contente e feliz da vida falando para quem quisesse ouvir que aquele havia sido o melhor aniversário de sua vida. Ninguém discordava que estava uma festa animada e caseira, somente os mais íntimos e família, deixando todos bem a vontade.
Logo após cantarem o parabéns, Lauren precisou argumentar bastante para que finalmente o homem fosse aproveitar sua festa, deixando que ela e Camila cuidassem da filha um pouquinho. Subiram para o quarto do casal, onde estava mais tranquilo, Lauren com a filha sonolenta no bebê conforto e Camila com dois pratos de bolo.
- Olha que paz trocar a fralda quando ela está com sono! – Riu terminando de abotoar seu macacão. – Não precisamos ficar horas tentando controlar essas perninhas.
- Fala pra mamãe que você é agitada e que já quer correr pela casa fazendo bagunça. – Camila, que estava pendurada na cama com o rosto ao lado da filha, brincando com sua orelhinha, sorriu com ternura. A sensação de paz que preenchia seu coração olhando para os olhinhos caramelos não tinha descrição certa. Lauren aproximou-se, apoiando o braço ao redor da filha lhe encarando com todo carinho possível.
- Ela parece um joelhinho.
- Lauren! – As duas riram baixinho.
- É sério. – Se aproximou beijando sua barriguinha. – Igual Laurel quando nasceu, era o ratinho mais lindo do mundo. - A chef tocou sua mãozinha acariciando, vendo seus olhinhos pesarem com o carinho que ganhava da mãe do meio da testa até a ponta do nariz, haviam descoberto que fazia com que Maya caísse no sono rapidinho.
E quando isso aconteceu, a colocaram no bebê conforto e sentaram ali no chão, uma de frente para a outra, enquanto a fotógrafa balançava de leve a cadeirinha, Camila comia e lhe dava pedaços de bolo na boca. Se surpreendeu quando sentiu os lábios da esposa sobre os seus, o gosto de morango com baunilha, gosto que compartilhava com Michael, tomou outras dimensões de sabores.
Se aproximou sentando entre suas pernas deixando com que sua testa apoiasse em seu ombro, soltando um suspiro cansado quando os dedos da chefe enfiaram em seu couro cabeludo fazendo carinho com a ponta das unhas. Encostou sua bochecha ali e ficaram em silêncio, somente sentindo a presença uma da outra.
Eram acontecimentos novos, diferentes e surpreendentes, todo dia uma experiência nova para com a vida de mães e a vida em si, não tinham muita experiência e ainda estavam curtindo o êxtase da maternidade, mas não ignoravam o fato de que sentiam-se cansadas.
Trabalhavam para que a rotina não alimentasse a falta de tempo que tinham, gostavam daquela nova realidade, mas no fundo ainda sentiam saudades do simples e por tal motivo, aproveitavam toda e qualquer oportunidade para estarem juntas e somente estarem juntas, com ficavam maior parte do tempo. A diferença, e talvez melhor de todas, era que sempre tinha um serzinho miúdo próximo ou sem seus colos.
x
- Amor, o que acha disso? – Camila perguntou virando-se com um macacão repleto de florzinhas e borboletas coloridas para a esposa, do outro lado do corredor vendo sapatinhos das mais diversas cores.
- Filha, a mamãe quer transformar você em um jardim. – Disse baixinho de forma divertida para Maya confortavelmente dentro do sling cinza em seu peito. A chef revirou os olhos rindo, colocando o macacão de volta.
– Vocês são chatas. – Se aproximou colocando as outras roupinhas selecionadas no carrinho.
- Mas vida... – Virou-se para o carrinho vendo estampas de todos os bichinhos possíveis, flores, árvores e mais borboletas. – Parece que ela é uma fada camponesa. – Riu apoiando a mão atrás de sua cabecinha, ajeitando a toca.
- Você é uma fadinha, né meu bem? – Falou com Maya beijando sua testa, mesmo que ela não entendesse absolutamente nada e só encarasse a mãe com seus olhos cada vez mais caramelos. – E essa fadinha precisa de fraldas, já venho. – Selou os lábios com a esposa empurrando o carrinho na direção contrária, deixado a para trás risonha voltando a escolher sapatinhos enquanto conversava com a filha.
- Não, princesa, eu não sei qual você está falando. – Uma moça se aproximou falando ao telefone, vestia uma jaqueta de couro, calças justas e tinha os cabelos longos presos em um coque, parecia confusa enquanto olhava a prateleira de macacões. – Ainda não achei as meias, mas fique tranquila, sim? – Lauren olhou para trás e viu a prateleira de meias, somente se esticou cutucando a mesma e apontando para trás, fazendo abrir um sorriso instantâneo. – Acabei de achar. Tudo bem. – Desligou rapidamente enfiando o celular no bolso. – Obrigada.
- Não há de que. Essas lojas são verdadeiros labirintos para principiantes, já me perdi umas duas vezes. – Comentou.
- Tenho que admitir. – A outra sorriu pegando alguns pares. – O melhor plano foi nos separar, se ela desse a luz agora eu chegaria com meus filhos completando um ano. – Riram. – Laura, prazer. – A morena esticou a mão, fazendo a fotografa arquear as sobrancelhas.
- Wow. – Apertou de volta. – Lauren.
- Não, Laura. – A mulher corrigiu, fazendo Lauren rir.
- O meu nome é Lauren.
- Ah sim. – Laura negou rindo levando a mão vazia ao rosto. – Me desculpe, sou um pouco lerda. – Negou. – E essa princesa? – Aproximou-se de Maya, curiosa encarando sua mãozinha.
- Essa é Maya. – Lauren limpou sua bochecha, aproveitando para beijar sua testa. – Diga oi filha.
- Como você é uma gracinha. – Laura brincou tocando a ponta de seu narizinho de leve. – Parabéns.
- Obrigada. – Sorria toda boba, quase morreu de fofura quando a mesma bocejou cheia de preguiça. – Temos alguém com soninho. – Falou baixinho acariciou suas costas colocando novamente a mão atrás de seu pescoço quando a mesma deitou em seu peito, coisa que fazia pouco antes de adormecer.
- Ela parece ser tão calma. – A outra sorriu abobalhada. – Espero que os meus sejam assim.
- Que nada. – Negou decidindo o que iriam levar. – Não se deixe enganar, está um pouco enjoada, pois tomou vacinas hoje, mas normalmente ela tem um gás que nós não aguentamos. Pior é quando troca a noite pelo dia, a bonitinha aqui pode dormir o resto do dia, mas eu e minha esposa passamos um perrengue no trabalho. – Laura voltou a atenção para a menina quase dormindo.
- Definitivamente ela não tem cara que dá nenhum trabalho.
Do outro lado da loja Camila murmurava algumas coisas enquanto enxia o carrinho com coisas aleatórias que Alexa havia ajudado a colocar na lista, mal percebia dois olhos castanhos lhe encarando de forma curiosa e intrigada por estar falando sozinha. – Achei. – Disse mais alto pegando um pacote enorme de algodões coloridos. Riu de sua própria animação ao colocar dois do pacote no carrinho, iria continuar, mas um pequeno acidente chamou sua atenção no final do corredor.
Uma mulher encarava sem graça alguns pacotes de fraldas caídos no chão e lenços espalhados pelo chão, a mulher intercalava os olhares entre o carrinho no final do longo corredor e os itens, não precisou pensar muito para entender a protuberância por baixo da blusa de frio que usava. Quando a mesma estava começando a se abaixar, a chef se aproximou.
- Ei, deixa que eu pego para você. – Sorriu educada começando a juntar as coisas. – Hoje os funcionários parecem estar de folga, não é possível. – Lhe entregou os pacotes de faldas e voltou a se abaixar para pegar os outros itens. – Vamos, te ajudo até o carrinho.
A mulher sorriu sem graça abaixando a cabeça e começando a caminhar até o mesmo. Camila, falante como sempre, demorou a notar o silêncio da outra. Somente quando viu seus olhos castanhos levemente arregalados e afeição assustada que se preocupou.
- Hum, tudo bem? – A outra rapidamente assentiu.
- Obr... obrigada. – Apontou para os itens já dentro do carrinho.
- De nada. – Sorriu, ainda confusa, vendo-a caminhar rapidamente para o outro corredor. – Tem certeza que está bem? – Perguntou pouco mais alto e somente recebeu um acendo em resposta. – Okay. – Virou-se dando de ombros. – Isso foi estranho.
Voltando para onde estava, conferiu a lista, item por item e também conferiu no carrinho, estava tudo certo, Alexa ficaria orgulhosa, ou nem tanto pela quantidade de roupinhas, essas que Maya perderia em meses, estavam levando. Empurrou o carrinho em direção ao caixa e de longe viu a esposa conversando animadamente com uma mulher na fila.
Aproximou-se tomando cuidado para não atropelar ninguém e só então Lauren notou sua presença, abrindo um grande sorriso e derrubando os sapatinhos dentro do carrinho.
- Camz. – Chamou, logo a mulher ao seu lado sorriu acenando. – Essa é Laura.
- Prazer. – A cumprimentou educada.
- Parabéns pela filha, é linda. – Elogiou, fazendo a sorrir e encarar a mesma dormindo no peito da esposa.
- Obrigada. – Respondeu sincera. – Dormiu agora? – Lauren negou acariciando suas costinhas através do sling. – Vai ser um custo fazê-la dormir de noite. – Avisou.
- Estou aproveitando para dormir tudo que posso, não faremos isso por um tempo. – Laura disse sorrindo observando boba as duas mulheres com a filha.
- A esposa dela está grávida de gêmeos. – Camila arregalou os olhos.
- Wow. Isso é demais, parabéns. – Abraçou a cintura de Lauren como sempre costumava fazer. A outra morena suspirou assentindo.
- Já estou cans... Princesa, te mandei mensagem e você não me respondeu. – Laura parou o que estava falando quando olhou para o lado vendo uma mulher com uma calça jeans, casacos e os cabelos encaracolados jogados pelos ombros se aproximando. Era a mesma mulher calada que Camila havia ajudado. Ela apenas olhou para a esposa lhe passando o carrinho. – Essas são Lauren e Camila, conheci no corredor e essa é minha esposa, Clarice. – Abraçou seus ombros beijando sua temporada carinhosamente.
- Olá. – Lauren disse animada, recebendo um sorriso sem graça da outra.
- Espero que não tenha tido nenhum outro acidente no caminho. – Camila brincou, fazendo a rir, e em um tom super baixo, explicou a esposa o que tinha acontecido, as outras duas apenas observavam como eram fofas.
- Ela tem essa mania de querer carregar o mundo nas mãos. – Brincou lhe encarando carinhosamente. – Mal sabe que já carrega o meu na barriga!
- Você não me fala essas coisas! – Lauren cutucou Camila divertida, fazendo as três rirem.
- Às vezes eu agradeço ao mundo por ter o poder do meu silêncio. – Piscou se aproximando para beijar a cabecinha de Maya e segurar seus pequenos dedinhos.
- Qual... – Clarice começou chamando a atenção. – O nome? – Seu tom era muito baixo, como se estivesse se perguntando.
- Maya. – Camila respondeu sorridente encarando a filha, sentia seu coração acelerando toda vez que o fazia.
- Lindo. – Elogiou voltando a ficar em silêncio encarando as coisas dentro do carrinho.
- E os seus? – Voltou a chamar sua atenção, Clarice encarou a esposa antes de negar.
- Ainda não temos. – Lauren abraçou sua cintura beijando a testa carinhosamente.
- Ainda temos um pouco de tempo para pensar.
-Aposto que escolherão os nomes perfeitos. – Lauren desejou começando a colocar as comprar no caixa, pelo menos as coisas leves, uma vez que Camila retirava tudo de sua mão e dizia para não pegar peso, pois estava com a filha no colo.
Durante todo o tempo que estavam ali, ficaram conversando com Laura e Clarice, o que não foi pouco, em vista que haviam comprado muita coisa e quando se despediram, trocaram telefones quando Camila ofereceu para ajudar Clarice com algumas dicas de livros sobre maternidade. Era um casal realmente bonito e parecia tão apaixonadas quanto elas, e loucas para serem mães.
Depois de acomodarem tudo no quarto, a próxima parada foi a casa dos pais de Lauren, Michael havia estipulado o Dia do Avô, que era basicamente um dia no mês em que todos os seus netinhos iam para sua casa e ele passava a tarde inteira fazendo biscoitos, cachorro quente e selecionando filmes. Alejandro não perdeu a oportunidade de emburrar quando ficou sabendo, no entanto passou logo em seguida, quando recebeu o convite para ser o avô número dois da noite.
Clara e Sinu tentavam conter os dois homens que até mesmo queriam alugar brinquedos, a latina mais velha alegava que eles haviam perdido os últimos neurônios com a chegada de Maya, iria interditá-los. Lauren e Camila toparam logo de cara, seria uma noite no mês para que Maya estivesse com os primos, avós e elas, sozinhas fazendo algo de casal.
Quando estacionaram, Marco estava ligando o carro para ir embora, mas fez questão de descer correndo e pegar a afilhada, mimando como todo mundo fazia com os dois.
- Olha como ela está linda. – Sorriu acariciando de leve a bochecha da menininha, que estava acordada e com os olhos castanhos curiosos em todos os lugares. – Ela se parece comigo. – Brincou.
- Claro que sim. – Lauren assentiu. – Veja o branco dos olhos, idênticos.
- A vai dizer que ela não tem meu nariz? – Perguntou abraçando a mesma contra sua polo amarela. – Não dê ouvidos a ela, princesa.
- Isso tudo é inveja que o Leo tem os meus olhos claros? – Lauren perguntou convencida colocando as mãos na cintura, Camila se aproximou já segurando a risada com a discussão permanente dos dois.
- Ela vai falar os fatos você queira ou não. – Disse ajeitando a bolsa da filha nos ombros. Marco revirou os olhos, logo abrindo um sorriso vendo a atenção de Maya em seu rosto.
- Fala pra mamãe que você parece com o dindo. – Beijou sua testa fazendo as duas rirem como ele era derretido com as crianças.
Entraram pouco tempo depois, os trigêmeos junto a Izy estavam deitados vendo filme enquanto Laurel e Yumi estavam na sala com Clara e Sinu, as duas conversavam enquanto tomavam chá com biscoitos, Michael e Alejandro estavam na cozinha preparando cachorro quente e hambúrguer.
- Não vamos demorar. – Lauren avisou entregando a filha para o sogro. – Viemos somente deixá-la aqui.
- Quando estivermos voltando, passamos aqui. – Camila disse conferindo mais uma vez se estavam todas as suas coisas na bolsa.
- Deixem ela aqui. – Clara disse. – Aproveitem a noite de vocês. – Camila e Lauren se entreolharam conversando em silêncio.
Estavam relutando deixar Maya dormir longe, não era como se não confiassem, era estranho acordar e não vê-la no quartinho ou no carrinho, era como uma sensação de abandono e de não estarem sendo boas mães. Normalmente ficava com os avós por um período de tempo, jantavam ou iam assistir um filme e levavam-na pra casa, dormir não sabiam se estavam prontas.
- Não sei... – A latina coçou a nuca insegura. Clara sorriu segurando uma mão da sogra e a outra da filha.
- Ei, olhem pra mim. – Ambas retiraram os olhos de onde Alejandro estava com a filha e Michael fazendo careta enchendo seus pezinhos de beijos. – O que tem medo?
- Não é medo, é estranho... – Lauren deu de ombros. – Não tê-la perto, em casa...
- Ela é só um bebezinho, precisa da gente... – A outra disse. – E se ela precisar de algumas coisas e não estivermos perto?
- Nós estaremos e logo vocês também. – Sinu explicou, lembrando-se da conversa que havia tido com Dinah anos atrás. – Mija você se lembra do que eu disse a Dinah? – Questionou. – É a mesma coisa agora. Vejam... – Parou ao lado da amiga. – É normal ficar insegura de passar tanto tempo longe, é normal querer estar sempre perto, quando você nasceu eu não te largava por nada. – Camila sorriu fraquinho. – É difícil, mas vocês precisam entender que além da maternidade, vocês precisam de um tempinho. – A fotógrafa entortou a boca, sabia que tinha razão, mas não queria que tivesse.
- Saiam, tenham uma noite agradável e façam o que se sentirem confortáveis, se quiserem buscá-la no meio da noite é só me ligar, ela está aqui e ainda não tem idade para roubar o carro do Mike e fugir como a mãe dela.
- Mãe! – Lauren disse fazendo a mulher rir e Camila encarar a esposa com as sobrancelhas arqueadas. – Você prometeu.
- O quê? – A chef abraçou sua cintura chamando a atenção.
- Talvez, só talvez eu tenha roubado o carro do meu pai uma vez. – A mulher revirou os olhos enfiando os dedos pelos fios da esposa.
- Vai contar que a polícia teve que te trazer de volta ou...
- Sua... Meliante! – Fez cócegas em sua barriga o que fez com que ela gargalhasse e tentasse retirar suas mãos dali.
- Eu era rebelde.
- Nossa, nem me fala. – Clara revirou os olhos. – Se eu controlei os seus dezesseis anos, acho que posso cuidar da Maya por algumas horas.
- E eu controlei a máquina de lesões corporais que a Camila de sete anos virou ao começar a fazer karatê.
- Eu amo essa história. – Lauren beijou sua têmpora logo em seguida, grudou sua testa ali.
- E aí? – Questionou baixinho. Camila suspirou lhe encarando e assentiu.
- Tudo bem.
- Isso! – Clara comemorou.
- Ai ela esta tão crescida dormindo fora de casa. – A fotógrafa disse encarando a filha de longe.
- Eles crescem muito rápido. – A esposa concordou.
- Eu mereço. – Sinu revirou os olhos. – Vão, que já estão atrasadas.
Se despedir da filha não foi fácil, Camila deixou uma ou duas lágrimas escorrerem, disseram que estariam de volta logo pela manhã, Lauren não ficou muito atrás enchendo seu rostinho de beijos e conferindo dez vezes se em sua bolsa tinha tudo necessário. Já Maya estava mais ocupada com as caretas do avó e as cosquinhas em seu pezinho miúdo e em seguida se despediram das crianças rapidamente, tinham um encontro e não poderiam perder tempo.
- Qualquer coisa... – Lauren colocou o cinto já prestes a desistir e buscar a filha. – Liguem imediatamente.
- Os contatos de emergência estão na bolsa. – Camila respondeu incerta.
- Pelo amor de Deus, amadas. – Sinu bateu na lataria da BMW de leve revirando os olhos. – Vão pra lá, vão.
- Também te amo, mãe.
E deram partida, permaneceram em silêncio boa parte do caminho, embora sem saber, pensavam as mesmas coisas, se haviam feito a decisão certa de deixarem a filha com os avós.
- Foi uma escolha certa. – Lauren disse baixo, como se fosse para lhe convencer. – Vamos aproveitar para jantar.
- Isso. – Camila assentiu mexendo nos cabelos. – Ela vai ficar bem sem nós.
- Será que elas vão ficar bem sem a Maya? – Clara perguntou risonha ao fechar a porta, Sinu deu de ombros gargalhando.
- Eu acho que não.
- Meia noite elas estão aqui.
- Eu acho que até mais cedo. – Gargalharam voltando para a cozinha.
x
- Obrigada. – Lauren se dirigiu educadamente ao garçom, esse que sorriu educado deixando as duas a sós. – Você fez um ótimo trabalho aqui. – Elogiou olhando o interior do restaurante, havia sido reformado a pouco tempo.
- Ficou um ambiente mais arejado sem aquelas paredes. – Concordou tomando um gole do vinho.
- Qual será o próximo? – Sua esposa perguntou tocando sua mão sobre a mesa e entrelaçando seus dedos.
- Nenhum. – Sorriu dando de ombros. – Esse foi o último da lista de reformas.
- Então quer dizer que vai voltar para a cozinha por um tempo? – Camila maneou com a cabeça passando os dedos pelos cabelos, os jogando para trás.
-Eu gostei de empreender. – Assumiu. – Amo estar na cozinha, mas administrar também é uma tarefa que eu gosto e nesse momento acho que ficarei fixa nisso mesmo. Claro que não largo minha cozinha, jamais.
- Eu sei que não, coração. – Sorriu lhe lançando uma piscadela. Já haviam conversado sobre aquilo, Camila estava se sentindo mais livre para estar com Maya em casa quando não assumia seu lugar todos os dias na cozinha, ia três vezes na semana para o Patio's, um dia na Solaris com Dinah e outro com Sinu no escritório. Assim como Lauren estava tentando ser o mais flexível com seu tempo, suas aulas iriam começar pela manhã e a tarde ficava na galeria com Louis preparando os próximos projetos.
- Estou pensando em um projeto futuro. – A latina confessou. – Algo grande. – Mordeu o lábio inferior com o olhar intrigado que recebeu.
- Que seria?
- Recebi uma proposta para abrir um restaurante em Nova York. – Pela primeira vez Lauren sentiu-se abalada com uma notícia muito boa, remetia ao período que ficaram separadas pouco tempo antes de Maya nascer e detestava lembrar –se das brigas que tinham por esse motivo.
- Wow. – Arregalou os olhos. – Isso é grande.
- Não quero e não vou ficar longe de vocês agora. – A latina deixou bem claro, dizendo de forma tranquila, como se tivesse realmente pensado no assunto por muito tempo.
- Amor, não. – Lauren negou. – Digo, não quero ficar longe, mas é uma oportunidade...
- Eu não quero. – Interrompeu. – Talvez antes, mas agora... – Negou encarando os olhos verdes brilhantes, não conseguia imaginar-se longe de casa. – Eu só quero estar com vocês nesse momento. Eu e minha mãe tivemos a necessidade de ficarmos longe do meu pai por meses, não tínhamos outra opção e tudo que eu mais queria era que tudo acabasse e pudéssemos estar juntos novamente. – Sorriu fraco brincado com a aliança de Lauren, como sempre fazia. – Eu sei que ela é muito novinha para perceber algumas coisas, mas eu não sou. – Negou. – Eu sei o que é sentir falta de uma das pessoas que você mais ama e não quero sentir isso de novo por alguns dólares ou... outro restaurante. – Deu de ombros. – Nossa vida é boa, não precisamos nos sacrificar ainda mais. Dinheiro e sucesso nenhum trarão de volta os pequenos momentos que ir e vir de Nova York fará com que eu perca da nossa vida. – Lauren suspirou completamente sem palavras. – Da vida da nossa filha.
- Eu não sei o que te dizer. – Fungou com os olhos marejados, realmente costumava chorar de tanto que sentia amor por Camila. – Realmente...
- Não diga nada. – Aproximou-se tocando sua bochecha com um sorriso lindo os lábios, os castanhos estavam brilhantes. – Só quero que saibam que sempre serão as minhas prioridades.
- E você a nossa. – Trocaram um rápido beijo antes de se afastarem. – Mas não se esqueça que quando você quiser voar, nos estaremos logo atrás.
- Não. – Camila negou. – Eu vou levar vocês no colo. – Piscou.
- Isso soou fofo e engraçado ao mesmo tempo. – Lauren gargalhou com a careta que a outra fez.
- Poxa, eu sendo romântica e você rindo de mim. – Compartilharam mais uma gargalhada antes dos pedidos chegarem.
Jantaram em clima romântico e tranquilo, mesmo que conferindo o telefone de tempos em tempos, seu pai havia recusado a mandar qualquer foto fofa que tirassem, alegando que precisavam descansar. Ficavam felizes com a família tão preocupada e atenciosa, mas não reclamariam de receber fotos da filha.
Ao terminarem, somente Lauren pediu sobremesa, a famosa torta de morango que tanto gostava, apesar de ser a mesma receita, ninguém faria tão bem quanto sua esposa e sua sogra. Camila não deixou o estabelecimento antes de ir até a cozinha e conferir como as coisas estavam cumprimentou dois funcionários novos e voltou para o bar, onde a morena estava a sua espera sorrindo feito uma besta para o celular.
Clara havia mandado um vídeo de Maya rindo enquanto Sean e Isaac faziam palhaçadas vestidos com os pijamas de Monstros S.A. e outro de Alejandro balançando o bebê conforto enquanto Michael, com Laurel no colo, ajudava as outras crianças com uma musica infantil.
- Eles estão realizados. – Comentou quando saíram para esperar o carro.
- Só eles não é? - A fotógrafa abraçou a cintura da esposa por trás depositando um beijo em seu ombro, Camila jogou a cabeça para o lado sorrindo ganhando mais beijos na extensão do pescoço. Agradeceu por ser um pouco escuro onde estavam assim conseguiam um pouco de privacidade, mesmo que momentânea.
- Amor... – Murmurou de olhos fechados, somente se afastou quando o motorista chegou, entregando a chave da BMW para Lauren. – Vamos logo para casa. – Murmurou antes de agradecer. Recebeu ajuda da esposa para entrar e quando fechou a porta, o sorriso bonito da outra apareceu.
- Não vamos para casa. – Piscou antes de dar a volta.
- O quê? – Questionou prendendo o cinto.
- Não vamos para casa.– Deu partida saindo do estacionamento, pegando a via principal.
- Para onde vamos?
- Você vai ver. – Lauren piscou levando a mão a sua coxa exposta pela abertura do vestido que usava. A chef apenas engoliu em seco mordendo o lábio inferior sem conseguir manter os olhos castanhos da mulher estonteante e charmosa ao seu lado.
Lauren estava com um vestido preto, apenas uma abertura magnífica nas costas até pouco antes de sua bunda, a tatuagem totalmente exposta devido a manga que começava bem na altura dos ombros. Levou a mão até ali rodeando o finalzinho da rosa recentemente retocada, a fotografá lhe lançou um sorriso bonito acompanhado de um aperto firme em sua coxa, fazendo com que apertasse as mesmas tentando conter os impulsos na região.
Definitivamente, a noite estava só começando.
VISH!!!!!!!!! E ai????
Quem pegou a pequena minucia do capitulo, pegou, quem não..... Sorry! hahahaha
Olhem, quase 10K de palavras, eu quero muitos biscoitos talkei?
Obrigada pelos comentários, divulgação e essas coisas, é muito importante. Mais coisas estão saindo do forno, prometo.
E só queria dizer que Miami perdeu de 59 -10 então isso significa que em algum momento a Lauren vai perturbar MUITO, até porque o time dela meteu um 33 - 3 nos Steelers! Um time é um time né não?!
Beijas gente e ate o proximo