Você Cresceu [✓]

By Mogridd

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Lory nunca deixou de pensar nele. Era impossível passar por aquelas ruas e não lembrar do menino magrinho com... More

A P R E S E N T A Ç Ã O
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Aviso.

Capítulo 21.

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By Mogridd


Me sentei à mesa ainda tonta por causa do abraço quente. Minha mãe continuava me fitando com atenção. Ela se aproximou e sentou ao meu lado enquanto Din se apoiava no vão da porta.

- Onde você estava? - Me surpreendi com seu tom de voz calmo e seu rosto sereno.

- Na pista de skate. - Meus dedos começaram a brincar com alguns fiapos da minha calça jeans.

- Por que não me falou para onde estava indo? - Perguntou com a voz um pouco mais firme. - Como você pode sair sem me avisar? E se algo tivesse acontecido, Lory? - A pontada de culpa encheu meu peito e eu não tive coragem de sustentar seus olhos que queimavam minha pele.

- Desculpa, mãe. - Engoli em seco, me sentindo uma péssima filha.

- Não faça mais isso. - Assenti com a cabeça. Ela passou a mão por meus cabelos e mandou um sorriso acolhedor para mim. - Eu te amo, filha. Não me preocupe tanto. - Mordi os lábios e a abrecei com cuidado.

Eu tenho sorte por ter uma mãe tão maravilhosa.

- Também te amo. Perdão. - Ela reetribuiu o abraço e depois foi na direção do menino que eu ainda não entendia por que estava ali.

Dilan me olhou por alguns segundos antes de me enviar um sorriso e escutar o que minha mãe falava.

Fiquei os encarando ainda perdida com tudo. Aproveitei que ele não estava olhando para admirar seus traços.

Ele estava tão diferente de antigamente. Seus braços pálidos com veias à mostra, seu corpo não tão musculoso e seu rosto mais maduro.

Era uma injustiça ele ser tão lindo.

Suspirei quando ele passou a mão pelos cabelos finos. Como eu queria tocá-los novamente.

Minha mãe e Din continuavam cochichando e eu me perguntei o que eles estavam falando e quando ficaram tão próximos.

Ambos começaram a rir alto, me deixando ainda mais perdida.

- Eu confio em você. - Mamãe falou confiante antes de empurrar Dilan na minha direção.

Ele sorriu timidamente e começou a se aproximar, tirando um sorriso involuntário de meus lábios.

- Lory - Minha mãe me chamou, fazendo eu parar de sorrir para o menino que se sentava ao meu lado. - Vocês precisam conversar. Por que você não aproveita e mostra seu quarto para ele? - Pisquei quando ví uma expressão estranha dominar seu rosto. Ela sorriu maliciosamente para mim.

Corei na mesma hora e escondi meu rosto. Ela beijou meus cabelos antes de sair do cômodo, deixando apenas eu e Din na cozinha sozinhos.

- Há quanto tempo, não? - Brincou com a voz divertida. Encarei seus olhos castanhos e depois seu sorriso gentil.

- Muito tempo. - Completei sentindo meu peito latejando. Ele riu e empurrou meu ombro, fazendo eu rir também. Mordi os lábios e admirei seu rosto brilhante. - O que você quer falar? - Perguntei calmante admirando seus cabelos na testa.

Ele apoiou os cotovelos na ilha da mesa e me fitou intensamente.

- Nada. - Revelou com o mesmo sorriso sapeca de sempre. Semicerrei os olhos e ele riu. - É sério. - Insistiu ainda rindo.

Dei um peteleco em sua testa e ele deu um na minha também.

- Covarde. - Apontei e ambos rimos. - Mas agora é sério. - Comecei o encarando seriamente. - O que você é minha mãe estavam cochichando? - Indaguei com a ansiedade dominando minhas veias. Ele deu um sorrisinho de canto e depois colocou a mão no rosto. Pude jurar que ví suas bochechas ficando vermelhas e isso me deixou ainda mais curiosa.

- Umas coisas. - Bufei e ele sorriu vitoriosamente.

- Fala sério, Dilan. Me fala. - Empurrei seus ombros e ele sorriu e depois se levantou, fazendo eu encará-lo com uma expressão triste. - Dinnnn. - Agarrei sua camisa impedido-o de sair. - Por favor. - Pedi com a voz mansa. Ele abriu um sorriso ainda mais largo e voltou a se sentar ao meu lado.

O encarei com expectativa enquanto ele mexia com as pontas dos meus cabelos. Dei um tapa leve em suas mãos quando ele os levou até o nariz.

Por que as pessoas ficam querendo cheirar meu cabelo?

Ele riu e depois passou a língua  entre os lábios, abalando ainda mais minhas estruturas.

- Sobre eu te dar uns conselhos. - Arregalei os olhos. - Sua mãe falou que eu sou uma ótima influência e que eu deveria te ensinar algumas coisas. - Admitiu se gabando e eu voltei a empurrá-lo.

- Eu sou a mais velha aqui. - Me levantei e o fitei, enquanto ele ria. - Dilan, para de rir. - Chutei sua canela por causa da vergonha, fazendo-o se encolher. - Desculpa. - Pedi depois de ter percebido o que tinha feito. - Din, você está bem? - Me aproximei e tentei tocar sua canela. Eu jurava que não tinha chutado forte.

O lugar estava coberto por uma calça preta me impedindo de ver o machucado. Eu senti vontade de me socar.

Quando me levantei para ver se ele ainda estava se encolhendo de dor, encontrei um sorriso travesso em seu rosto e uma expressão divertida.

- Está ficando boazinha, mestra. - Comentou rindo alto e logo minhas bochechas começaram a queimar.

- N-não estou não. - Gaguejei e ele riu mais. - Você é um idiota. - Resmuguei ainda encarando seu rosto sorridente e acabei rindo junto.

Eu não sei como explicar, mas Dilan Peterson sabe como deixar meu coração leve e levar todos meus medos para longe com apenas um sorriso.

Eu amo esse idiota.

- Lory, você já foi arrumar aquela bagunça em baixo da sua cama!? - Minha mãe gritou do banheiro. Demorei um pouco para processar a pergunta e quando consegui meu coração acelerou.

Os gatos.

- N-não. E-eu já estou indo! - Gritei de volta. Engoli em seco e puxei Dilan em direção as escadas. - Sobe. - O empurrei fazendo-o subir mais rápido. Quando cheguei na porta do meu quarto olhei em volta para ver se minha mãe estava olhando, e depois fechei a porta num baque.

Me virei para encarar Dilan. Ele olhava tudo ao redor, até parar em mim.

- Por que estamos aqui? - Perguntou se sentando na minha cama e voltando a analisar tudo.

- Para de ser folgado. - Tirei suas pernas do meio e puxei a caixa com os gatos de baixo da cama. Eles pareciam famintos. - Merda. - Resmunguei me sentindo uma idiota por ter esquecido deles. - Desculpa, pequenos. - Comecei a fazer carinho neles e os pequenos lamberem meus dedos.

Estava tão entretida com os gatos que nem percebi o olhar brilhante de Din sobre os bichinhos.

- O quê... - Começou, se sentando no chão ao meu lado. - Por que tem gatos no seu quarto? - Ele tinha um sorriso largo nos lábios e olhava os gatinhos com carinho.

- Eu os encontrei na rua. Queria ficar com eles, mas nem falei com a minha mãe ainda. - Um calafrio subiu por minha coluna ao pensar que vou ter que falar com minha mãe sobre isso.

Din ficou sem falar nada e apenas se aproximou e pegou um dos gatinhos com cuidado.

Meu coração deu um pulo com a cena. O animal ficou calmo em seus braços e Dilan dava carinho de forma serena no pequeno.

Ele estava tão tranquilo e fofo.

- Eu quero ficar com um. - Falou de repente. Fitei o animalzinho dormindo em seus braços e depois os glóbulos carinhosos do menino.

- Mas e o Mike? - Din me olhou confuso. - Smuff. - Me corrigi e ele colocou o gato na caixa novamente.

- Ele é bonzinho. - Concordei. Din estava bem próximo e seu cheiro podia ser sentindo facilmente. - Mas eu não sei se minha mãe vai deixar eu ter mais um animal. - Comentou pensativo enquanto acariciava os outros gatos. - Esse tem uma bota! - Revelou ao ver o menor deles. Peguei o bichinho e mostrei sua patinha.

- É uma meia. - Corrigi-o e ele me olhou sério.

- Bota. - Retrucou e eu bufei.

- Não começa, Din. - Me levantei e sentei na minha cama. O garoto me encarava pensativo. - O que foi? - Perguntei quando percebi que ele estava analisando meu rosto.

O menino cabelos castanhos sorriu para mim e depois se levantou, deixando os gatinhos na caixa e se sentando ao meu lado.

- Você - Começou, fazendo meu corpo estremecer. - não se pergunta o que eu estava fazendo aqui quando você chegou? - Ele se sentou ao meu  lado e eu admirei seus cílios grandes e depois suas suaves sardas.

- Sim. - Respondi depois de ficar atordoada com sua beleza. - O que você está fazendo aqui? - Tirei alguns fios de cabelo do meu rosto enquanto esperava sua resposta.

Dilan encarou os gatinhos e depois a mim. Meu coração perdeu uma batida com seus olhos profundos.

- Eu fiquei te esperando na saída da escola para ter levar para casa, mas você não apareceu. - Pisquei e o encarei perdida. - Então vim até sua casa e sua mãe disse que não sabia onde você estava. - Ele deu um sorriso fraco. - Nós dois ficamos muito preocupados. - Sua voz estava baixa e ele encarava os gatos com uma sombra triste.

Observei seu rosto de perfil com o coração dolorido e ao mesmo tempo leve. Dilan esperou por mim, ele queria minha companhia.

- Eu não sabia. - Falei sinceramente. Seus glóbulos encontraram os meus e meu peito voltou a latejar. - Desculpa. - Ele sorriu para mim e eu fiz o mesmo.

Olhei para a janela aberta do meu quarto e depois para o menino que balançava as pernas ao meu lado.

- Quer ir para o telhado? - Mordi os lábios e ele encarou os gatinhos.

- Primeiro leite para eles. - Concordei e me levantei.

- Fique aí e não mexa em nada. Já volto. - Avisei-o. Ele sorriu de maneira sapeca para mim e eu o fitei séria. - Por favor, Dilan. - Pedi no pé da porta. Seu sorriso se alargou e ele assentiu com a cabeça. Fiz sinal que estava de olho nele antes de sair do meu quarto e descer as escadas rápido.

Minha mãe ainda estava no banheiro e eu sai correndo em direção a cozinha. Coloquei o leite num prato, e com cuidado, subi as escadas. Ao chegar no meu quarto encontrei um cheiro familiar no ar.

- Você mexeu no meu perfume? - O fitei seriamente enquanto colocava o prato com leite na caixa.

O fitei sustentando seu olhar e ele parecia se segurar para não rir.

- Dilan, o que você fez? - Ele mordeu os lábios e colocou as mãos atrás das costas. - Din. - O chamei novamente e o menino apenas desviou o olhar e continou segurando o riso. - Peterson. - Ele riu alto e se jogou na minha cama, permitindo que eu visse minha caixinha de cosméticos junto de uma foto que eu tirei no ano novo. Eu estava com o rosto inchado por causa do meu dente. - Não acredito. - Murmurei para mim e ele começou a rir mais alto, escondendo o rosto no meu travesseiro.

- Eu quero essa foto para mim. -  Comentou com a voz abafada ainda rindo.

Rapidamente peguei a foto e a rasguei.

- Eu falei para você não mexer nas minhas coisas! - Joguei o lixo na lixeira e me joguei no espaço vazio da cama. Encarei o menino que ainda estava rindo com o rosto no meu travesseiro. - Nunca mais te trago aqui. - Bufei e ele se virou para me encarar.

- Certeza? - Seu sorriso desafiador e sua expressão divertida fizeram meu coração ficar descontrolado.

- S-sim. - Gaguejei encarando minha unhas. - Seu idiota. - Mordi meus lábios e encarei seus olhos castanhos que me observavam.

- Então, tá. - Foi tudo que ele falou antes de se levantar da minha cama e pular a janela do meu quarto. - Também não quero mais ficar nele. - Revelou do telhado. Sorri sozinha por um tempo e tentei me recuperar e ir para o telhado também.

Encontrei Din com as pernas cruzadas enquanto olhava o céu azul.

- Demorou. - Disse sem me encarar. Me sentei ao seu lado e pude sentir novamente o cheiro do meu perfume.

- Dilan, você mexeu mesmo no meu perfume? - Observei seu rosto de perfil e depois um sorriso sapeca que se formou em seus lábios. - Eu não acredito. - Contei ainda perplexa e ele apenas cheirou o pulso.

- Tem um cheiro bom. - Admitiu simplesmente, fazendo minhas bochechas queimarem. - Eu gosto. - Desviei o olhar de maneira rápida, sentindo meu coração batendo com força.

Ficamos em silêncio. O vento ficava mais forte e balançava meus cabelos soltos. O menino ao meu lado respirava devagar enquanto os passarinhos voavam lindamente pelo céu.

Olhei para baixo e observei as pessoas passando na rua tranquilamente. Nós dois rimos quando uma criança caiu.

- Que maldade. - Empurrei seu ombro ainda rindo e ele concordou com a cabeça.

- Hipócrita. - Me fingi ofendida, colocando a mão sobre o peito.  - Para. - Ele bateu na minha perna quando a mãe da menina nos encarou de maneira raivosa. Mordi os lábios para parar de rir e acenei para ela.

Por que eu acenei para ela?

Voltamos a rir discretamente e o silêncio caiu sobre nós novamente.

- Por que você me esperou? - A pergunta escapou de meus lábios e seus olhos admiraram os meus.

- Porque... - Ele olhou o céu pensativo. - Não sei. - Admitiu simplesmente e eu juntei as sombrancelhas. - Não me olhe assim. - Pediu dando um peteleco na minha testa. Sorri para ele e depois mordi os lábios, tentando controlar meu coração acelerado.

Eu amo estar com ele.

- Com quem você foi? - Indagou  depois de ficar um tempo calado. Encarei meus tênis bracos brancos e depois seu rosto ansioso pela resposta.

- Com o Trevor e uma amiga. - Só quando disse, pensei se deveria ter falado.

Ele rapidamente desviou o olhar e ficou calado. Puxei o ar com força e depois soltei.

Eu não deveria ter falado.

- Eu e o Trevor não somos amigos, eu apenas queria pegar um ar. - Tentei consertar as coisas, mas pelo jeito que ele riu ironicamente acho que não consegui.

- Não precisa me explicar, Lory. Você pode sair com o idiota que quiser. - Seus olhos sustentaram os meus e meu coração voltou a doer quando ví aquele expressão. - Acho melhor eu ir. - E então se levantou e saiu sem falar mais nada.

O observei pelo telhado, entrar dentro de seu carro sem nem olhar para mim.

Eu queria ir atrás dele ou apenas falar algo, mas por causa daquela expressão eu não consegui. Tinha um nó na minha garganta e minhas pernas não me obedeciam.

O barulho da porta sendo aberta de maneira rápida, fez eu sair dos pensamentos que faziam meu peito doer.

Me virei e ví Megan com a boca aberta encarando os gatos.

- Lory... - Engoli em seco.

                  ...*...*...

- Como você trás gatos para casa!? - Me encolhi na minha cama enquanto mamãe continuava gritando. - Gatos, Lory? - Ela respirou fundo e passou a mão no rosto. - Desde quando eles estão aqui? - Mordi os lábios e olhei o bichinhos que dormiam na caixa.

- Alguns dias. - Admiti sinceramente e ela arregalou os olhos.

- Como? - Indagou parecendo suspresa. Mordi a bochecha e encarei seus olhos verdes.

- Eu posso cuidar. - Falei firmemente e ela semicerrou os olhos. - É sério. - Estufei o peito e ela acabou rindo, e depois voltou a sua posse de durona.

- Filha... - Ela já iria dar mais de um motivo para negar, mas eu a interrompi.

- Mãe, eu tenho dezessete anos. Eu posso cuidar de gatinhos. - Falei seriamente e ela analisou meu rosto e depois os gatos.

- Eu sei. - Revelou se sentando ao meu lado. - Mas são três gatos. - Suspirou parecendo cansada. Mordi os lábios e concordei.

- Eu sei uma pessoa que quer um gatinho. - Contei. Minha mãe colocou um fio de cabelo atrás da minha orelha. - Mas a senhora vai ter que me deixar ficar com um. - Afirmei firmemente. Mamãe encarou os gatos e depois a mim. - Por favor. - Implorei fazendo beiço. Ela sorriu e depois beijou meus cabelos.

- Só se você me prometer que vai encontrar pessoas para dar os outros dois e que vai ser responsável. - Assenti com a cabeça e abracei com carinho.

- Muito obrigado, mãe. - Sorri para ela e a mesma retribuiu o abraço.

Eu vou até o Din.

                    ...*...*..

Respirei fundo e revisei o que eu iria falar mais uma vez.

Encarei a entrada bem decorada da casa do Din e depois a campainha a minha frente, pensando se deveria tocá-la.

Levei as unhas até a boca e as mordi com força. O nervosismo corria por minhas veias.

Quando eu iria tocar a campainha a porta se abrindo fez eu dar um passo para atrás.

Encarei os olhos azuis do casal e depois mordi os lábios, feliz por não ser o Din.

- Lory? - Emily indagou sorrindo docemente para mim. - O que faz aqui? - Ela permanecia calma como sempre. Admirei seu vestido azul e depois seus olhos.

- E-eu... - Esqueci o que eu iria falar. - doar gato. - Minha voz saiu como de uma taquara rachada, e minhas bochechas começaram a queimar quando Ben riu discretamente.

- Quê? - Emily parecia confusa. Respirei fundo e limpei a garganta.

- Você ainda quer um gatinho? Eu estou doando. - Os olhos da menina brilharam e ela soltou a mão do namorado e segurou as minhas.

- Óbvio. - Contou de forma animada. Ele possuía um sorriso feliz nos lábios e isso me acalmou um pouco.

- Ótimo... Então, você me passa seu telefone? - Perguntei sem saber muito bem e ela assentiu. Ben também possuía um brilho no olhar e me fitava com expectativa.

- Eu também... - Ele sorriu antes de terminar de falar. - Eu também quero um. Tem? - Concordei com cabeça e seu sorriso aumentou. - Então também vou buscar junto com a Ly. - Contou animadamente.

Eu não acredito que consegui donos para os gatinhos tão rápido.

Peguei o número da Emily e do Ben. Eu ia contar como os gatinhos eram, mas ela disse que gostaria que fosse supresa.

- Entendi. - Sorri para ela e encarei Ben. - O Din está em casa? - Perguntei apreensiva. Benjamin coçou o pescoço e negou com a cabeça.

- Ele saiu com uma menina não faz muito tempo. - Arregalei os olhos e logo depois pisquei, não acreditando no que meus ouvidos tinham escutado.

- Ah... - Murmurei sem jeito. - Tudo bem. - Forcei um sorriso e  sai atordoada.

Eu não acredito nisso...

- Lory. - Emily me chamou, fazendo eu sair dos meus pensamentos. - Você está bem? - Indagou com uma expressão preocupada.

Eu estou tão patética assim?

Mordi os lábios tentando aguentar meu peito dolorido. - Sim. - Menti sorrindo. - Estou bem. - Pisquei para ela e sai da frente daquela casa, deixando o casal ver como eu sou uma menina estúpida.

Caminhei pelas ruas sem rumo, apenas me sentindo uma idiota iludida.

Eu jurei para mim mesma que não iria me iludir, mas acho que é impossível quando o assunto é aquele menino mais novo.

Olhei para frente e percebi que estava na praça treze, um dos meus lugares favoritos. Me sentei num dos bancos e apenas apreciei a brisa que estava ficando mais pesada.

Irá chover.


"Eu vou até o Din."

Esse foi o capítulo 21!❤😊

Espero que tenham gostado e por favor não me matem😉

O que vocês acharam da atitude do Din?

Amo vocês e obrigado por tudo. Nos vemos no sábado😊❤

          Próximo capítulo sábado.

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