𝐉ᥙᥣiᥱtα | markhyuck

By rbberduck

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as notas de mark lee não eram lá as melhores, o basquete já não o salvava mais e, por isso, a única saída foi... More

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oh deus, por que brincaste(s) com minha face?
haechan
projeto de pintinho
seu loiro ressecado
que vista, meus amigos
piu-piu falsificado
eu cheiro cola
embasbacado
dia estranho
notas, tanquinhos e negócios
tá sentindo o cheirinho de tinta?
relaxa bebê
vergonha ao movimento
se um já é bom, imagina dois
donghyuck jordan
batalha do século
pov: você pegou o celular do hyuck
santas têm boca

tudo vacilão, cê é louco

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By rbberduck

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voltei com o romance
mais pastelão do site
fodase ngm liga👍
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✩. ✧.       
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Ei, peraí, Hyuck! — O menino correu atrás do outro, que caminhava rápido e irritado a sua frente.

Sai, Mark.

Espera! — agarrou o bracinho do garoto, o qual bufou e o puxou de volta com ignorância.

O que você quer? — cruzou os braços com um bico emburrado.

Entender porque você assim comigo. Quer dizer, você é sempre chato comigo, mas agora pior ainda.

Donghyuck estreitou os olhos, pensando que não era possível existir alguém tão burro daquela maneira. Tudo bem, eram crianças de apenas dez anos, mas poxa! Mark tinha que ser tão lerdo?

Porque eu odeio você! — exclamou batendo um dos pés no chão como uma criança birrenta.

Você assim desde que Jaemin te entregou aquela cartinha de amor. Ajudei ele a se declarar e ainda inventei um apelido pra ele te chamar! O que eu fiz de ruim?

Hyuck sentiu os olhinhos se encherem de lágrimas e fungou.

Argh! Por que eu tenho que go... - interrompeu a fala antes que falasse demais. — Eu odeio você, Mark Lee.

Ei, Haechan!”, ouviu alguém dizer longe, avistando o próprio Jaemin lhe chamando.

Agora tchau — O Lee mais novo correu em direção ao Na, deixando o outro para trás, confuso com tudo aquilo.

— Ei, ei, ei, calma aí!

Saindo do transe em seus pensamentos, olhou para trás vendo que andava rápido demais e deixara Chenle, Renjun e Jisung para trás, e o coreano chamava sua atenção. Os três correram para alcançar o amigo que tinha o olhar distante.

— O que você tem? — Renjun perguntou preocupado, colocando o mão sobre seu ombro.

— Nada, só... toda vez que eu vejo Jaemin lembro daquele idiota. Que saco, o que eu faço?

— Você devia parar com essa palhaçada toda, se quer minha opinião sincera. — Huang aconselhou.

— Eu concordo com o hyung. — Chenle complementou.

— Renjun tá certo. Isso já faz tempo e você se comporta como se tivesse dez anos ainda. — Jisung deu sua opinião.

— Ai. — Hyuck colocou a mão sobre o peito, fingindo mágoa ao comentário do ruivo.

O Park apenas deu de ombros. Donghyuck suspirou e sentiu o quanto deveria colocar as cartas sobre a mesa, ainda que tivesse tanto medo.

As santas não têm boca? — Mark proferiu, de frente para Hyuck e o fitando com atenção.

Sim, romeiro, mas só para orações. O ruivo respondeu.

Se é assim, minha cara santa, deixa os lábios fazerem o
que fazem as mãos! Eles rogam: conceda-lhes esta graça,
para a sua devoção não fraquejar.

Santas não se movem, embora concedam suas graças aos
devotos.

Pois então não se mexa e atenda ao meu pedido.

Todo o local estava em silêncio, nem um único e pequenino som cruzava suas audições. Tudo a volta dos garotos parecia ter sumido, apenas eles estavam ali, a um palmo de distância, os olhares presos um ao outro e os corações palpitando. Pelo nervoso de atuar, é claro...

— Tá, chega! Não posso fazer isso! — Minhyung quebrou a cena, se virou de costas e saiu andando para fora do palco.

— AH, MARK! — Jeno gritou da plateia.

Ali, assistindo o ensaio, estavam Jeno, Jaemin e Renjun. Jisung e Chenle estavam perdidos por aí.

— Justo na hora do beijinho? — Renjun reclamou.

— Como vocês querem que eu beije ele? — O Lee indagou exasperado, apontando para o ruivo. — Tipo, nada pessoal, mas é estranho!

— Ai, Mark, me poupe do seu discurso de falso hétero, você é viadão demais, aceite. — Donghyuck disse com um semblante tedioso.

— Eu hein, e quem é você pra fazer essas suposições de mim, hm? — Mark cruzou os braços, parando na ponta do palco, prestes a sair.

— Quer mesmo que eu diga, hm? — O Lee mais novo arqueou uma das sobrancelhas.

Humpf. — O outro bufou, saindo do palco e se sentando ao lado de Jeno na plateia. — Vamos tirar essa cena do beijo.

Ahm... excuse me? Desde quando você decide as coisas?

— Desde o momento que tô sendo obrigado a beijar um cara.

— Meu Deus, Mark Lee, eu espero que você caia desse palco, tenha uma concussão, esqueça quem eu sou pra eu poder conquistar sua amizade, fazer você ter confiança em mim só pra então eu te enganar e, na verdade, te assassinar num beco. — Haechan disse irritado, caminhando em passos rápidos e duros para fora do palco e amassando o roteiro em mãos.

Desse modo, saiu do auditório, batendo a porta ao final.

— Acho que ele se irritou, viu? — Jaemin comentou, recebendo um olhar fuzilante de Minhyung.

Puts, sério, Jaemin? Eu nunca teria percebido — disse sarcástico. Levantou da cadeira e saiu da sala também.

— Donghyuck é sempre psicopata assim? — Jeno perguntou.

— Quando se trata de Mark, sim. — Renjun respondeu. — Eles são tão idiotas. — revirou os olhos.

— Pois é. — Jaemin concordou. — Parece que todo mundo em volta percebe o que tá acontecendo, menos eles mesmos.

— Cú doce o nome disso aí. — Lee opinou. — Esses aí são vacilão, frescurento pra caralho, é louco.

— E bota cú doce nisso. — Huang assentiu.

— E você Renjun? — Jaemin perguntou.

— Eu? — O dito cujo questionou.

— É, você tem alguém?

— Ah, não... — O chinês negou, rindo tímido, afinal, “Lee Jeno tá do meu lado, caRALHO, EU TO NERVOSO DEMAIS”.

Jeno lembrou-se do papelzinho com o número de telefone do chinês que Haechan lhe dera e sorriu.

— É... Por enquanto. — O loiro murmurou.

— Oi? - Na perguntou, pois não ouvira o que Jeno havia dito.

— Nada não...

Enquanto Jaemin se perguntava o que o outro dissera, Renjun sentia o coração disparado ao ter escutado o comentário do garoto.

Ei, peraí, Hyuck!

Virou-se, vendo Mark correr atrás de si. “Argh, que déjà-vu”.

— Espera... — O garoto lhe alcançou ofegante, estendendo a mão para se apoiar no ombro do ruivo.

— Umas semaninhas longe do basquete e já tá todo destruído assim? — zombou com uma das sobrancelhas arqueadas, irônico.

— Vai... tomar no cu... — suspirou, tentando manter a respiração regulada.

— O que você quer? — fechou a cara.

Ahm... eu... é... — parecia indeciso com as palavras. — Ok, lá vai. Me desculpa — disse com firmeza.

— Ai Mark, vai se fod- — prestes a xingar o mais velho, interrompeu sua fala, o fitando confuso. — Espera, o quê?

— É isso aí. Eu pedi desculpas por não ter feito a cena, atrasar o ensaio e falar como um babaca. E nem pense em falar nada, nem uma brincadeirinha, nunca mais falamos disso, tudo bem? — cruzou os braços, desviando o olhar, semelhante a uma criança birrenta.

Donghyuck não acreditava no que estava fazendo, mas ria de algo que Mark Lee dissera.

— Tudo bem.

— Eu te pedi desculpas pacificamente e você aceitou elas pacificamente também. Mano, o que tá acontecendo? — Minhyung tinha uma expressão surpresa no rosto.

— Pois é. Mas não se engane, eu ainda te odeio. — Hyuck lhe olhou com a feição emburrada.

Mark revirou os olhos, sorrindo minimamente em seguida e se afastou com um aceno de cabeça. Donghyuck o observou indo embora e, suspirando, viu o quanto estava encrencado com todos aqueles pensamentos e coisas estranhas dentro de si.

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