Uma noite Sob As Estrelas!

By Thatielle_Silva

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+18 Dois jovens e um sentimento avassalador. Capa feita por @Small_Berry More

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By Thatielle_Silva

—Então, você aceita? — Paulo pergunta com certa expectativa.

—Sim eu aceito.

—Eu te prometo que hoje vai ser a melhor noite de nossas vidas.— Ele promete com muita convicção.

E foi nessa promessa que passei o dia inteiro pensando sem parar.

Eu não sei o que acontece toda vez que vejo Paulo um calor sem igual consome meu peito e meu corpo é como se necessitasse dele a todo o momento, mas ele não é diferente de mim pelo contrário foi Paulo que me estigou a isso.
Eu estava no meu canto sem nem ao menos pensar em ter algo com ele.

Paulo é meu primo e por incrível que pareça o conheci agora essa história é complicada mas que vai ficar pra outro dia.

Ele veio de mansinho conquistando minha amizade falando manso ai vocês já viram uma coisa leva a outra e aqui me encontro nessa situação um tanto quanto cômica.

No início me manti firme ao pensamento de não ter nada com ele, ai meu Deus mas Paulo é tão insistente que foi impossível me manter indiferente a seus encantos e principalmente a seu corpo musculoso e ainda tem aqueles olhos que olhos Senhor.

Quando penso o calor até cresce. Jesus me abana!

Não sou de pedra e muito menos tenho sangue de barata quando senti seus lábios nos meus pela primeira vez foi como explodir de tesão e ter virado gelatina.

Mas nunca havia passado disso uns beijinhos ali uns amassos aqui nada sério, só que o calor que nos consumia a cada toque não era algo a ser deixado de lado então decidimos que iríamos transar de vez.

Coisa que nunca dava certo pois  sempre que marcavamos algo acontecia e nos impedia de consumar o ato; tipo a vez em que minha irmã Júlia quase nos pegou no flagra, gente até hoje sinto um tremor na alma ela concerteza me mataria; sem contar a vez que eu e ele estávamos aqui em casa já nos encontrávamos quase totalmente dispidos e nosso adorável tio Riam apareceu juro que fiquei sem sangue no meu corpo o medo me consumiu a sorte é que ele não chegou a ver de fato o que planejávamos fazer.

—Thaís?— Minha irmã me chama.

—Oi! Estou aqui na cozinha Júlia.

—Você está preparada pra festa de hoje?— Pergunta assim que entra na cozinha.

Ela nem faz idéia do quão preparada estou!
Cadê o emoje do diabinho gente?

—Concerteza. Você vai mesmo perder?—Pergunto na esperança de que ela continue com seus planos iniciais.

— Sim! Fernando e eu vamos visitar seus pais.— Ela pega um banquinho que estava próximo a pia e senta no mesmo.

Fernando é o namorado mauricinho dela se ele diz pra ela não ir ela não vai, não importa se for algo importante pra mesma.
Mas se bem que hoje tô até gostando disso.

—Uma pena!

—Pois é! Já estou de saída só vim dizer pra você tomar cuidado e que o Paulo vai com você.

—Tudo bem nama! — Júlia é muito preucupada comigo as vezes parece que nem é  minha irmã e sim minha mãe.

—É sério! Não confio no Paulo cem porcento nama. —Nos chamamos de "nama" desde pequenas mamãe disse que não queríamos ser iguais as outras irmãs que se chamavam de "mana" ou seja ela e eu somos duas retardadas mas com estilo.
Rio desse pensamento.

—Qual a graça? —Pergunta arqueando uma sobrancelha.

—Estava pensando em como somos duas retardadas.

Depois de rirmos por quase meia hora disso ela se foi mas não sem antes me fazer prometer que tomaria cuidado e que não  ficaria bêbada.
Eu nem sou de beber muito na verdade eu e bebidas alcoólicas não somos uma boa combinação.

Já eram 6:30 quando recebo a pior notícia do momento pra mim a festa foi cancelada pois o cantor que iria fazer o show sofreu um acidente (nada grave aliás), mas na confusão acabou quebrando a perna.

Se tem uma pessoa azarada no mundo esse alguém sou eu como pode isso gente?

—Pela sua cara já ficou sabendo.— Paulo fala assim que entra em casa aproxima-se de mim e se senta ao meu lado no sofá.

—A gente não tem sorte Paulo.—Falo baixinho pois não quero que William escute ele é meu irmão ogro que vive querendo estragar meus planos na cabeça dele ainda sou virgem e intocada tenho pena desse pensamento primário e machista que ele tem.

Tipo: eu por ser mulher tenho que casar virgem mas nada o impede de trepar com várias por ai, as vezes me pergunto se ele de fato come mulher pois com esse pensamento só pode comer é homem.

—Podemos ir na praça tomar sorvete.—Sério isso?

—Isso é sério?

Ele rir da minha cara; que idiota.

—É o jeito melhor do que ficar em casa.

—Tudo bem né!

As 8:00 em ponto já estava pronta, usava um shortinho azul desbotado uma blusa preta com listras laterai brancas e um tênis fodastico azul escuro.
Como não ia ter show não exagerei  na maquiagem, meu cabelo se encontrava solto pois toda essa produção realçou meus cachos que tanto amo.

Espero alguns minutinhos até Paulo chegar aqui.

—Pronta srt: Carvalho?

—Pronta sr: Cardoso.

Ele estava usando uma calça jeans azul com pequenos rasgos uma camisa preta polo e seu abitual tênis preto, estava lindo como sempre.

—Juízo os dois.— Minha mãe adverte.

—Mamãe eu já tenho quase 19 anos sei me cuidar muito bem.

—Eu com quase 19 anos já estava grávida do seu irmão.

—Tia? —Paulo fala horrorizado, cínico do caralho.

—Mamãe Thais é virgem, não é Thais?— William chega se metendo na conversa alheia.

—Senta lá Cláudia.— Quero rir da cara de bunda que ele faz mas Paulo me puxa pra fora de casa antes.

—Você também não facilita.—Fala rindo.

—Que mané facilitar o que!

Já na praça vejo o tiozinho que vende sorvete e vou andando em sua direção mas paro quando Paulo puxa minha mão.

—Não quero sorvete!

—Já imaginava, então o que vai ser?

— Que tal irmos pra pizzaria?

Meu sorriso de orelha a orelha responde sua pergunta.

—Vamos comilona.— Ele sai me puxando.

—Qual é eu não jantei.

Fazemos nossos pedidos e enquanto esperávamos jogamos conversa fora o bom de sair com Paulo é que nada é forçado os assuntos surgem no automático e me sinto super confortável ao lado dele.

Nossa pizza chega e não perco tempo avanço logo.

—Eu não sei como você não engorda, come mais que pedreiro.—Fala quando já estou comendo meu terceiro pedaço de pizza.

—Genética boa meu caro.

A noite foi regada de muitos sorrisos e amassos.

—O que vamos fazer agora? Tá cedo ainda pra voltar pra casa. —Diz quando saímos da pizzaria.

—Que tal darmos uma volta na praça?

—Certo.

Ficamos perambulando pela praça por um tempo até que nos cansamos e nos sentamos em um banco que tinha ali perto.

—Posso deitar nas suas pernas?

—Claro.—Responde com um sorrisinho safado no rosto.

Deito minha cabeça em suas pernas e ficamos ali conversando banalidades.

—Sério que você gosta de cemitério?— Ele pergunta chocado com minha revelação.

—Sim eu gosto.

—Você tem gostos peculiares. Mas eu também gosto de cemitérios.—Dou um sorrisinho de lado.

—Você tem um gosto muito peculiar. — Rimos da cara um do outro. Ai, ai dois retardados.

—Você gosta deles durante a noite?

—É a melhor hora pra se ir à um cemitério.

—Então vamos. — Paulo sugere.

Me levanto e o encaro por alguns segundos antes de falar algo.

—Você tem certeza?

—Tenho, fiquei com vontade de ir agora.

—Estão vamos.

Levantamos do banco e fomos rumo ao cemitério central.

—Nem acredito que estamos aqui. —Fala quando saímos da moto e já estávamos adentrando o cemitério.

—Você me chamou né, esperava o que?

—Que você desistisse.

—Nunca meu amor.

Fico um tempo olhando os túmulos todos bem organizados faz lembrar o tempo em que esse lugar era bem zelado.
Mesmo com todo esquecimento aqui ainda é lindo, tem uma árvore enorme bem no centro que deixa tudo mais interessante de se ver.

—Aqui é bonito mesmo sendo o que é.—Fala logo atrás de mim seu corpo se chocou contra o meu me causando arrepios.

—Não é por que aqui é um cemitério que tem que ser feio. — Digo me virando pra ele o que não foi uma boa ideia.

—Você está tão cheirosa,— Aspira meu perfume e um tremor invade meu corpo. —Tão macia,—Sua mão vai de encontro ao meu braço sua boca aproxima-se de meu pescoço e já não tenho mas forças para manter-me em pé.

—Paulo eu....

—Xiiii pequena, só aproveite.— Com isso ele me beija loucamente começa a tirar minha blusa e a única coisa que consigo fazer é levantar meus braços para que possa facilitar seu trabalho.— Você é perfeita.—Diz com uma voz rouca de desejo.

Estava tão distraída com suas carícias que nem ao menos percebi quando se livrou de meu própria csmisa.
Paulo me pega em seu colo me fazendo rodea-lo com minhas pernas o mesmo me leva para uma cova alta que tinha ali perto e me deita sobre ela se afasta e fica me olhando por um tempo.

—O que foi?—Pergunto já sentindo meu rosto corar.

—Você é linda.

Com essa declaração volta a se aproximar retira com cuidado meu sutiã e minha calcinha, aperta meus seios me fazendo contorcer de prazer mas é quando sua boca abocanha o seio direito que gemo com a sensação maravilhosa que esse gesto me trás.

Ele se afasta novamente e protesto por isso retira o restante de suas roupas e fico o admirando, esse homem é realmente lindo.

—Você é lindo. —As palavras saem de minha boca sem pedir licença.

Ele volta pra mim e começa uma trilha de beijos que inicia em minha boca e vão descendo até meu sexo não tenho nem tempo de raciocinar direito quando sinto sua língua em minha intimidade meus gemidos escapam da minha boca.

—Tão gostosa.

Arfo de prazer quando insere dentro de mim um dedo enquanto estoca o mesmo sua língua trabalha sem cessar não achando pouco coloca mais um dedo e com isso vou a loucura.

—Paulo eu.... há.....

—Isso princesa goza pra mim.

Suas palavras soam como um estímulo ainda maior para mim, fazendo com que alcance de vez meu prazer então  me desmancho em um orgasmo maravilhoso.

O sinto se afastar ainda estou perdida nos espasmos pós-gozo mas ouço quando rasga a embalagem da camisinha, pouco depois ele se posiciona entre minhas pernas e me preenche com seu membro que não tive o prazer de admirar.
Suas investidas vinham com calma e delicadeza como se tivesse medo de me quebrar.

—Não precisa ter medo de me quebrar Paulo.—Falo com a voz embargada de desejo.

Parece que ele só estava precisando disso para se soltar, suas investidas vem com mais força e rapidez na medida que sentia seu pau me invadir uma onda de desejo maior me consumia era como se todo aquele contato que já estávamos tendo não fosse o suficiente.  Mas eu queria mais.

—Eu tô quase...—Fala com a voz rouca.

—Há...—Já sentia uma nova onda de prazer sinal de que meu segundo orgasmo não demoraria a chegar.
E não demou mesmo ele veio junto com o de Paulo seu corpo tombou com o meu mas tomou todo o cuidado para não me esmagar com seu peso.

—Foi incrível.

—Muito incrível.

Ele sai de dentro de mim e no mesmo momento senti sua falta eu o queria novamente comigo.
Se deita ao meu lado e me puxa de forma que fico em cima de seu peito.

Ficamos por um tempo calados apenas admirando o céu hoje ele está extremamente bonito a lua me parece mais brilhante e cheia sem falar nas estrelas elas estão realmente facinantes.

—O céu está lindo hoje.

—Sim está. —Fala e começa a rir.

—Do que você está rindo?

—A gente ficou em um cemitério em cima de uma cova.—Ele ri ainda mais alto depois de dizer isso.

—Bom, pelo menos ninguém vai se levantar e nos mandar embora.— Rimos como dois retardados.

—Não acredito que você fez brincadeira com isso Thaís.

Começo a sorrir de sua cara.

Mas olhando por esse lado é bem verdade transamos em um cemitério e isso foi bem louco mas a verdade é que eu amei.

—Somos dois pervertidos.

—Eu não planejei, juro que não.

Derrepente ficamos sérios apenas contemplando o céu e as estrelas.

—Nem eu. —Corto o silêncio que tinha se formado.

—Eu só te chamei pra vir pra cá por que tinha certeza que diria não me surpreendi com a resposta.

—Foi bom dizer sim. Bem que você prometeu.

—Prometi?

—Que seria a melhor noite de nossas vidas.

— Pra mim foi e espero que tenha sido pra você também. — Ele me encara com um brilho nos olhos

—Foi sim, a melhor. — Digo e acaricio seu rosto em seus lábios surge  um sorriso perfeito.

Paulo me puxa pra si e me beija.

—Nossa primeira vez foi sob as estrelas em um cemitério e mesmo assim foi maravilhosa. — Fala assim que nossos lábios se separam.

Uma noite Sob as estrelas. Isso dá nome de livro.

—Você acha?

—Não só acho como vou escrever um.

—Vou ser o primeiro a ler e isso eu te garanto.

Depois dessa noite Paulo e eu não ficamos mais juntos tudo pelo simples motivo de não termos mais oportunidades, mas é claro que se tudo der certo quem sabe a gente não dá uma passadinha no cemitério novamente?

Bom pessoas esse foi o meu conto, espero que tenham gostado pois o fiz com muito carinho.
Não esqueçam de votar e deixar seus comentários pois vou amar ler cada um.

Bjs de luz pra todos!!!😘

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