Você Cresceu [✓]

Galing kay Mogridd

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Lory nunca deixou de pensar nele. Era impossível passar por aquelas ruas e não lembrar do menino magrinho com... Higit pa

A P R E S E N T A Ç Ã O
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Aviso.

Capítulo 10.

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Galing kay Mogridd


Meu coração ainda estava abalado, eu ainda podia sentir seu toque em minha testa.

Encarei o chão, vendo seu tênis preto e naquele momento eu só queria levantar a cabeça e perguntar por que ele tinha feito aquilo. Mas eu não tinha coragem, ela foi embora na hora que nossa pele se encontrou.

- Você não se lembra disso? - Sua voz calma me fez estremer. Tentei raciocinar o que ele estava falando, mas nada parecia fazer sentido.

Soltei o ar com força e coloquei um fio do meu cabelo atrás da orelha antes de me obrigar a encontrar seus olhos penetrantes.

Ele parecia triste, decepcionado e envergonhado.

Senti algo dentro de mim doer ao ver sua expressão. Eu estava perdida.

Do que ele está falando e por que parece tão decepcionado?

Dilan forçou um sorriso, o que fez aquilo lá dentro doer mais.

- Você não lembra? - Perguntou mais uma vez tentando manter o sorriso.

Senti minha cabeça doer por causa do esforço que eu estava fazendo para tentar lembrar. Mas nada veio, nenhum motivo, nada.

Eu queria falar que sim, queria fazer aquela expressão sumir, queria ver ele sorrir.

Encarei seus olhos perdida, e logo o sorriso forçado foi morrendo aos poucos. Ele fitou o chão e usou o pé para brincar com a terra.

Observei aquele menino tão conhecido, que durante todos esses anos apareceu em meus sonhos falando que tinha voltado. Ele estava na minha frente agora, triste, triste por eu não lembrar de algo. Como pode eu não lembrar de algo, se revivi durante todos esses anos nossos momentos nos pensamentos?

- Lory, Me desculpas! - Tessa sacudindo meu braço, fez eu sair dos pensamentos nos quais eu estava me afogando.

Por um minuto fiquei atordoada por não ver mais o menino perto de mim, mas logo meu olhos o encontraram entrando no carro.

Eu tinha acabado de destruir tudo.

...*...*...

Encarei o teto branco ainda sentido aquele sentimento pesado no meu coração.

Sua expressão ficava aparecendo em minha mente, fazendo eu não parar de me sentir culpada.

É minha culpa... Por que eu não consigo lembrar!?

Afundei o rosto com força no travesseiro e gritei apenas para mim.

Eu preciso respirar.

Passei minhas mãos pelos cobertores macios e logo peguei meu celular que estava perdido em algum lugar por ali. Marcava exatamente uma hora da manhã.

Eu não consigo dormir, esses pensamentos e sentimentos não estão deixando. Não sei porquê estou ligando tanto para isso, eu apenas não lembro de algo. Merdaaaaaaaa.

Me levantei da cama sentindo meu corpo pesado. Calcei meus tênis que estavam ao lado da cama e em alguns movimentos cuidadosos pulei a janela que fica no meu quarto.

Por favor que minha mãe não tenha escutado.

A lua estava clara e me recebeu com todo seu glamor, me banhando com sua luz.

A brisa gelada da noite encheu meus pulmões e finalmente consegui respirar profundamente.

Eu prometi para minha mãe que não sairia mais no meio da noite, mas não dá, quando eu estou incomodada com algo, só um banho da noite gelada resolve.

Amarrei meus cabelos num coque forte antes de pular para uma árvore ao lado da minha janela e depois cair no chão de maneira firme.

A dor nas costas voltou, subindo pela minha coluna e indo em direção ao meu pescoço, tirando todo meu fôlego.

Amaldiçoei-me mentalmente por ser tão burra.

Merda.

Fui obrigada a me sentar na grama para à dor sumir.

Eu deveria ter falado algo, mas quando Tessa me tirou dos meus pensamentos já era tarde demais.

Logo depois do Din ter entrado no carro, eles foram embora. Ben pediu desculpas por não ter me ajudado e me desejou melhoras, a Tessa me abraçou com força e disse que passaria aqui amanhã (no caso hoje) para ver como estou.

Ele não devia ter saído daquele jeito, eu não consegui nem agradecer.

Din idiota.

Encarei minha roupa. Por causa desses acontecimentos, esqueci até mesmo de vestir meu pijama. Pelo menos contribuiu para uma fuga mais rápida.

Suspirei profundamente e olhei as estrelas brilhantes e solitárias no céu.

Elas me ajudam e iluminam meu caminho mesmo estando tão longes. Sempre achei isso incrível.

Acho que por causa delas e do brilho da lua que minha cor favorita é branco, branco é vida.

Pelo menos minha vida, quando eu o encontro na luz da noite quando já não consigo controlar meus sentimentos.

Levantei, saindo dos meus delírios. Passei a mão na roupa para tirar a sujeira. Á dor tinha amenizado, mas ainda permanecia ali. Comecei a caminhar em baixo do céu escuro. O vento frio fez meus pelos se arrepiarem e eu me arrependi de não ter colocado um casaco.

Talvez eu vá para à praça, pense um pouco e volte para casa.

Talvez eu faça isso.

Ou talvez faça o que realmente me fez sair da minha cama quentinha, confrontar Dilan cara à cara.

...*...*...

Meu estômago se remexia de forma estranha por causa do nervosismo que estava me dominado e eu me perguntava se era uma boa ideia invadir a casa dos Peterson. Vai que a mãe deles me pega.

Mas se eu não falar com ele não vou conseguir ficar em paz. Eu preciso resolver isso agora.

Observei as grandes janelas da sala e torci para uma deles estar aberta, ou eu teria que entrar por uma janela que tem no segundo andar, mas eu espero que não precise disso pois a dor ainda está aqui e eu não sei aonde aquela janela dá.

Respirei fundo antes de tentar abrir um dos quadrados de vidro. Para minha querida sorte e descuido deles, a primeira que eu tentei deu.

Uma adrenalina dominou meu corpo quando eu consegui entrar na casa. Eu não acredito que estou realmente fazendo isso.

Com o coração acelerando comecei a andar com cuidado pelo chão de madeira que estava fazendo barulhos altos, fazendo minha respiração ficar ainda mais dificultada.

Quando eu subi devagar as escadas de veludo, meu estômago começou a doer mais ainda e eu soltei uma flatulência involuntariamente.

Tive que tampar minha boca para não soltar uma gargalhada alta.

Eu estou invadido uma casa e peidando nela, essa noite está sendo muito louca.

Fiquei completamente calada e meus músculos tensos quando escutei o barulho de uma porta se abrindo. Tampei minha boca com a maior força possível e prendi a respiração agitada para não ser descoberta.

Tudo ficou em silêncio e eu só conseguia escutar as batidas frenéticas do meu coração.

Eu realmente estou invadido uma casa em plena madrugada.

Se minha mãe souber disso, eu já posso me considerar uma pessoa morta. Mas não importa, eu preciso falar com ele e não dá para esperar até o horário da escola.

Soltei a respiração com cuidado e voltei a andar.

Meu coração estava a mil, e eu finalmente cheguei ao corredor imenso, que para mim demorou uma eternidade. Fiquei pensando em quantas maneiras alguem poderia me pegar aqui, e todas fizeram eu ficar tonta e com medo.

Com as mãos geladas e suadas, segurei a maçaneta do quarto que eu estava torcendo para ser do Dilan. Uma determinação repentina dominou meu ser e eu abri a porta devagar, dando de cara com paredes azuis marinho e um cheiro mais que familiar.

Estava tudo no seu devido lugar e um silêncio confortável dominava aquele lugar, fazendo só a respiração regular do Dilan ser escutada. Estranhamente aquilo alíviou meu coração, ver que ele conseguiu dormir e ainda fazia isso de uma maneira tão calma, realmente me acalmou.

Fechei a porta com cuidado e me sentei encostada nela. Abrecei meus joelhos e comecei a pensar o que falaria com ele.

Para meu espanto, o menino virou para o meu lado. Seu cabelo estava desengrenhado e ele emanava um cheiro bom.

Peguei-me admirando sua afeição tranquila e com o coração trêmulo, toquei sem perceber em seu rosto.

Sua pele era quente e macia. Passei as pontas dos dedos com cuidado por ela, e senti meu coração batendo devagar.

O que diabos está acontecendo?

A dor que estava em meu peito começou a sumir lentamente e meu ar estava ficando puro de novo.

Admirei seus cabelos com fios macios e toquei-os gostando da sensação.

Meu coração se reconfortou com uma memória que invadiu meus pensamentos.

Eu e Dilan com noves anos, dormindo tranquilamente em baixo das estrelas. Sua expressão tranquila e os mesmo fios macios entre meus dedos. Acho que essa foi a primeira vez que meu coração se abalou por causa dele, essa foi a primeira vez que eu sai de casa a noite e fui em busca do meu branco, que naquela época era o sorriso do Din.

Mas quando ele foi embora quando eu tinha treze anos, meu branco virou a luz das estrelas que vimos naquela noite.
Agora ele voltou, e talvez esse seja o motivo de eu estar aqui.

Estou procurando meu branco.

Quando fui admirar seu rosto, a leveza e tranquilidade que eu estava sentindo foram embora, dando espaço para um coração com batidas descontroladas e pesadas por causa dos olhos observadores de Dilan sobre mim.

Eu morri no momento que ví um sorriso travesso em seus lábios.

Eu não acredito que ele estava acordado o tempo todo.

"Eu estou invadido uma casa e peidando nela, essa noite está sendo muito louca."

Oi meus amores! Peço desculpas pelo capítulo pequeno. Ele está tão pequeno assim porque eu realmente queria postar hoje, mas eu me esforcei muitão é espero que vocês tenham gostado. Votem e cometem o que acharam.

Beijus, amo vocês❤✨

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