A Marca de Castiel (Destiel)

By FanficMachine

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Após um acontecimento repentino Dean Winchester passa a ter dúvidas sobre a origem de seus sentimentos em rel... More

A Marca de Castiel
CAPÍTULO 2 - Insanidade?
CAPÍTULO 3 - Serviço de Quarto
CAPÍTULO 4 - Hey Bobby, precisamos conversar!
CAPÍTULO 5 - Garoto Anjo
CAPÍTULO 6 - Lindos Olhos Verdes
CAPÍTULO 7 - Você disse Avião?
CAPÍTULO 8 - AC/DC Rules!
CAPÍTULO 9 - Lisa? Lisa!
CAPÍTULO 10 - Trilhando um novo Futuro
CAPÍTULO 11 - Cas? Você está aí?
CAPÍTULO 12 - Lágrimas de Sangue
CAPÍTULO 13 - Profound Bond
CAPÍTULO 14 - Onde estão minhas asas?
CAPÍTULO 15 - Happy Angel
CAPÍTULO 16 - Eu te amo Dean Winchester
CAPÍTULO 17 - Olá Dean.
CAPÍTULO 19 - O Hobbit
Capítulo 20 - Oh, Lord Heaven knows!
Capítulo 21 - Times
CAPÍTULO 22 - They're coming

CAPÍTULO 18 - Que as pesquisas comecem!

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By FanficMachine

CAPÍTULO 18

Depois de um show de horrores dentro de um avião de origem duvidosa, com pessoas com odores duvidosos eu finalmente  cheguei em Sioux Falls, e a necessidade de encontrar Bobby e Sam já não era tão grande pois durante o voo lembrei-me de Cas comentando algo sobre ter de voltar para o céu e dar o seu veredicto à Gabriel. Percebi que toda a pressa havia sido em vão, aproveitei alguns dias em um motel barato de beira de estrada para ensaiar o discurso explicativo que eu daria a Sam... afinal, ele era meu irmão e deveria saber que eu e Cas, agora tínhamos algo.

Todas as noites com a cabeça pousada em meu travesseiro marcado, com o corpo pairado sob minha cama desconfortável e preso em meu quarto alugado, eu rezava, orava por Cas, para que tudo estivesse dando certo e que logo ele estivesse em meus braços novamente. As noites eram pacíficas e meus sonhos... eram sobre nós dois.

Caminhei em direção ao banheiro apertado, tomei um banho rápido escovei os dentes na pia lascada e voltei para a cama, em busca de meu celular, decidido a marcar uma ida até a casa de Bobby, o que resultaria no discurso que eu havia decorado de cabo a rabo, para Sammy.

Disquei os números com rapidez e pus o telefone junto à orelha, chamou algumas vezes até que a voz de Sam soou pelo aparelho.

            - Dean?!

            - Hey, Sammy!

            - Eu já ia te ligar. Como estão as coisas?

            - Estão bem, estou em Sioux Falls. Amanhã irei passar aí na casa de Bobby.

            - Você está aqui? Lisa também?

            - Não Sammy, teremos bastante coisas para conversar amanhã.

            - Uhm... Você fugiu? Matou alguém? Vou precisar enterrar algum corpo? – Brincou.

            - Há-há, muito engraçado, estou virando do avesso de tanto rir. – Falei rindo.

            - Mas, agora sério. Aconteceu algo sério? – Sua voz mudou e agora parecia preocupado.

            - Mais ou menos, não é algo que eu possa falar por telefone... Am... Amanhã cedo eu passo aí, me espere com bacon frito que eu levo... meu corpinho. Tchau Sammy, até amanhã.

            - Jerk! Até amanhã Dean.

            - Bitch! – Finalmente desliguei o celular.

Me aconcheguei na cama em busca de uma posição confortável, e falhando. Como sempre...

Fecho meus olhos, respiro fundo.

            - Hey anjinho, espero que esteja me ouvindo ou terei que resolver isso quando você aparecer. Cas, eu espero que tudo esteja bem e que você volte logo... Odeio dar crises de mulherzinha mas... estou com saudade, preciso de você aqui e essa sua demora, essa sua demora me preocupa, não demore ok? Eu... eu te amo Castiel. – Dei um sorriso torto e suspirei. -  E Cas aman...

            - Que bonitinho! – Ouvi uma risada fraca ecoar pelo quarto.

Automaticamente meus músculos responderam e me eu saltei da cama, sacando a arma que ficava em baixo do meu travesseiro, pelo breu que ocupava toda a extensão do quarto, pude distinguir uma silhueta.

            - Oh querido, isso não vai me machucar, pode abaixar isso. – Outra risada perturbada fez os ombros da sombra se moverem.

A luz se acendeu como se por mágica e vi este homem pairado em minha frente, eu o reconheci, Gabriel.

            - Gabriel? – Falei abaixando a arma.

            - Oi cunhadinho. – Ele brincou.

            - Olha, isso não tem graça, você pode me explicar o que está acontecendo, onde está Cas? – Perguntei ficando nervoso.

            - É melhor você se sentar Dean, o céu está uma bagunça e ao Grandes Arcanjos estão piorando as coisas. – Gabriel arqueou as sobrancelhas incentivando-me a sentar.

            - Fale de uma vez! Não gosto de suspense. – Falei enquanto sentava na cama, minhas mão suavam pois eu sabia que coisa boa não era.

            - Sei que Castiel mencionou uma lei que proíbe anjos e humanos de terem envolvimento romântico. É disso que se trata, eu ajudei Cas á ter um tempo para pensar, e sair de baixo da asa daqueles hipócrita filhos de uma... – Eu tossi, então ele retomou de onde havia se perdido. – Eu consegui exercer esta "missão" com completo sucesso, ninguém desconfiou de nada, nem procuraram por Castiel, mas... – Gabriel pareceu se perder em pensamentos. – Eu não sei direito o que aconteceu, mas os Grandes Arcanjos ficaram sabendo da queda de Castiel... E tudo isso ligou a minha pessoa. Ou seja, Castiel está em perigo e eu sou um fugitivo do céu. Não sei como voltar lá, ou como contornar a situação, eu só desejo saber como eles notaram a falta de Castiel em meio a milhares de anjos. – Gabriel respirou fundo, mesmo assim seus músculos continuaram tensos. – Pensei que poderia haver um traidor em meio a tudo isso mas... mas não pode ser, eu confiei este segredo a apenas dois anjos, um era Castiel e o outro é meu braço direito, Naomi. Não acredito que ela possa ter me traído, ela não ganharia nada com isso. Estou de mãos atadas Dean, e quem pede socorro agora sou eu... Não faça nada por mim, faça por meu irmão a culpa toda é minha. – Ele franziu o cenho e baixou os olhos. – Eu sinto muito Dean.

Todas aquelas informações vieram como um soco direto em meu rosto, Cas realmente estava em perigo, aquelas sombras... aquela luz, tudo aquilo não era natural. Ele fora arrancado de meus braços e eu não fiz nada! Meu peito latejou, minhas mãos estavam grudadas junto ao lençol, meu corpo tremia de raiva, medo... Todos os sentimentos que eu mais temia vieram como um tornado em mina direção. Eu teria de fazer alguma coisa, era Cas.

            - Gabriel, vou precisar de transporte! – Falei ainda perdido em pensamentos enquanto meu corpo agia por conta própria, se levantando da cama rápido e colocando a mochila nas costas.

            - Claro Dean, para onde devemos ir? Não posso ficar muito a vista. – Gabriel parecia ter sido arrancado de seus pensamentos.

            - Para a casa de Bobby. – Falei começando a ficar ofegante, senti que estava tendo crise de pânico. DEVE SER POR ISSO QUE EU NUNCA ME APAIXONEI NESSE CARALHO!

            - Estamos no meio da noite Dea... Esquece, é algo sério e precisamos lidar com isso o quanto antes. Não sabemos o que estão fazendo com Cast... Desculpe Dean eu não queria...

            - Cala a boca Gabriel, não fale nada, só nos leve até lá. Preciso da ajuda de Bobby e de Sammy.

            - Sam? Sam está lá? – Gabriel corou.

            - Uhum. – Falei colocando o telefone no ouvido. - Hey Sam! Tira o pijama porque temos muito o que conversar e eu preciso da ajuda de vocês, estou indo para aí agora, então por favor, não estejam dormindo porque eu vou colocar essa casa abaixo se me ignorarem. – Sem dar tempo para resposta, desliguei o aparelho e o coloquei no bolso. Então olhei para Gabriel que estava estranhamente desconfortável. – Vamos?

            - Ah... sim. – A voz dele tremeu.

Chegamos na casa de Bobby instantes depois, eu jamais recorreria a aviões ou pelo metrô angelical se não fosse por Cas.

Já puxei Gabriel para dentro da casa e o guiei para a sala, onde Bobby e Sammy estavam a nossa espera, atravessei a sala em passos largos e abracei Sammy, tive que conter o impulso de chorar feito uma garotinha nos braços do grandão.

Abracei Bobby em seguida e me sentei no sofá antigo que pousava sob a janela.

Gabriel e Sam trocavam olhares perdidos e sem graça, mas eu tinha problemas de mais para perguntar o que estava acontecendo. Teria de anotar essa pergunta para mais tarde.

O silêncio se desfez com a voz rouca de Bobby soando pelo ambiente vago.

            - Então filho, o que é tão importante que não pode esperar até de manhã?

Respirei fundo e comecei a falar.

            - É sobre Cas, ele... ele sumiu. – Fechei os olhos e baixei a cabeça. – Bom, deixa eu explicar. – Contei o que tinha acontecido, ocultando algumas informações por conta de Sam que até então não sabia de nada. Eles estavam prestando atenção em tudo o que eu falava, minha voz saia fraca e cheia de pesar, não me demorava nas palavras pois o nervosismo que eu estava sentindo não deixava.

            - E o outro anjo aí? Não tem ideia de como matar esses Arcanjos? – Ele fuzilava Gabriel com os olhos.

Não foram necessárias palavras porque Gabriel balançou a cabeça negativamente e suspirou, naquele momento... somente naquele momento fiquei com pena do trickster.

Por fim, Bobby se levantou e foi em direção a prateleira de livros.

            - Temos muito o que pesquisar, Dean me ajude com os  livros, e vocês dois. – Ele falou apontando para Gabriel e Sam. – Pesquisem naquele troço.. no computador!

Fui em direção de Bobby para começarmos a busca por alguma informação útil entre todas aquelas páginas.

            - Filho. – Bobby me chamou para mais perto. – Eu não vou deixar nada acontecer com o seu Anjo, entendido? Confie em mim, confie em nós. Quando descobrirmos algo, porque nós vamos achar uma maneira de matar esses desgraçados! Eu irei fazer algumas ligações e vamos de bando atrás desses filhos da puta. – Assenti, agora esperançoso, tinha algo em Bobby que sempre me dava esperanças até mesmo nas piores situações. Não era para menos que eu considerava Bobby, agora, a pessoa mais próxima da figura de um pai. Ele estaria aqui por mim e por Sammy, sempre, e nós estaríamos sempre aqui por ele.

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