Desventuras amorosas de um ca...

By AmonSouza1

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Um cafajeste buscando redenção num mundo aonde as relações são voláteis e tudo pode mudar em frações do tempo! More

Parte UM

Parte dois

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By AmonSouza1

Capítulo I

Um dia normal como todos os outros, eu pelo menos achava isso, mas só o fato de eu estar em outra cidade já mudava um pouco a normalidade do dia, jovem moça vindo de uma cidade pequena para a capital, isso parece história de novela não é mesmo? Mas aí, é real isso, eu teria que passar uma temporada fora da minha cidade pois meu patrão me designou para cuidar da filial na capital, sou uma publicitária renomada e também recém formada em administração, então aceitei esse desafio. Iria para uma cidade que já conheço e tenho uma prima que mora lá, então seria moleza se manter lá pelo período que fosse preciso. Cheguei na cidade e já fui para o prédio no qual meu patrão tinha um apê e eu ficaria lá, cheguei e já fui ver qual era o andar que eu ficaria e pegar a chave ali na recepção, me pediram para aguardar e então eu sentei em uma poltrona no saguão do prédio, e instantes depois um rapaz tropeçou no meu pé, eu estava lendo e me assustei com isso, mas rapidamente fui ver se estava tudo bem com ele e me desculpei, e aquele arrogante apenas concordou com a cabeça e saiu rápido, arrogante era apelido para aquele rapaz... Bom, ignorando esse episódio, fui para o apê do meu patrão, já fui ajeitando minhas coisas e tirando as roupas da mala, já tinha arrumado até minha "área de trabalho" e quando estava tudo certo minha prima me telefonou... Ela me disse para eu me arrumar pois ela me apresentaria alguns lugares e pessoas, aceitei apenas para não fazer desfeita  com ela, saímos e minha prima me apresentou lugares que eu gostei bastante, até que paramos em um barzinho onde ela disse que me apresentaria seus amigos. Ficamos ali por um tempo e foram chegando pessoas, tinha sete pessoas na mesa além da minha prima e eu, até que chegou outra pessoa, e pela reação dos outros na mesa ele era um dos melhores ali, e quando eu olhei pra ver quem era ele e me apresentar, vi que era o cara arrogante que tropeçou em mim mais cedo. Mas quando conversamos vi que ele não era tão arrogante, e descobrimos vários gostos em comum, mas então após umas doses eu decidi chamar um uber e os outros também, se despedimos e cada um foi para um lado... Espero que eu encontre essa galera novamente, me senti muito bem com eles, e o rapaz arrogante era o mais divertido de todos eles, contraditório não é mesmo?

Capítulo II

Eu comecei a cuidar das tarefas na empresa filial, e estava uma bagunça tudo aquilo, eu tive muito trabalho para colocar tudo em ordem, pelo menos tive tempo para sair com meus novos amigos e conheci um pouco a cidade. Passou uma semana, semana muito complicada... E na sexta-feira eu decidi sair, mas pela primeira vez eu não quis sair com a minha prima, e quis chamar o rapaz arrogante, confesso que mesmo sabendo que ele era engraçado e gentil acabei me apegando a chamar ele assim, eu quis chamá-lo pra ir junto, nesse ponto já tínhamos feito uma bela amizade e ele era uma das pessoas que estavam me ajudando a me adaptar na nova cidade, inclusive saímos várias vezes durante a semana e ele me mostrou lugares incríveis. Mandei uma mensagem para ele "oi, vamos sair hoje?" e ele respondeu rápido concordando, combinamos tudo certinho, e eu fui me arrumar... Coloquei um vestido vermelho que me fazia ter a sensação de estar muito sexy porém sem ser muito vulgar... Era 20:00 h e eu estava no elevador pensando no que iria fazer com meu amigo, cheguei no saguão e o rapaz arrogante estava lá esperando, fomos para o centro da cidade e ficamos alguns minutos andando e conversando até decidir o que poderíamos fazer, optamos por ir a um barzinho jogar sinuca, um gosto em comum que é muito divertido, o lugar era calmo e aconchegante, jogamos várias partidas e bebemos bastante, quando percebi já eram 23:40 h e nós ainda estávamos jogando, eu estava cansada mas não queria cortar a diversão. Alguns minutos depois o rapaz arrogante disse que deveríamos chamar um uber para ir para casa pois já era muito tarde, aceitei e não demorou muito para voltarmos ao prédio, quando chegamos estava tudo normal entre nós dois, mas aí no elevador o rapaz arrogante me beijou e eu respondi em mesma intensidade, não sei o que estava passando pela minha cabeça, mas não era vontade de parar... Chegamos ao sétimo andar, não sei se mencionei mas o apê do meu patrão é na frente do apê do rapaz arrogante, e eu decidi seguir ele, confesso que talvez o álcool deixou minhas vontades evidentes e o rapaz arrogante me despertou interesse, e acabamos por ter uma noite excelente, que acabou sendo repetidas por várias outras noites e eu estava frequentando muito o apê do rapaz arrogante...

Capítulo III

Após uma semana de muitas "visitas" ao apê do rapaz arrogante, eu decidi que não queria aquilo para mim, exceto se fosse firmado um relacionamento entre nós dois, e convenci o rapaz arrogante, começamos a namorar, consegui fazer com que ele parasse de frequentar baladas e festas e ele não parecia tão arrogante agora (eu sei que é irônico isso, espero que você perceba) e bom, foram três meses incríveis de namoro, descobri que ele era um homem incrível e eu estava completamente apaixonada por ele. Mas, num relance do destino, meu patrão me ligou e disse que eu precisaria voltar para acertar a papelada com ele e que isso demoraria uns dois meses, eu teria que voltar para minha cidade em duas semanas pois teria a reunião que determinaria como seria a continuação do meu trabalho na filial, quando contei isso para o rapaz arrogante, ele ficou abalado (foi a primeira vez que vi ele daquele jeito) e combinamos que aproveitaríamos essas duas semanas e que depois que eu voltasse nunca mais íamos se separar... Bom, após isso nós dois começamos a fazer coisas diferentes para aproveitar o tempo juntos, até que decidimos ir ao cinema e aquele arrogante descarado teve a coragem de ficar olhando o decote de outra mulher e teve o descaramento de dizer que não estava olhando, fiquei furiosa com isso e acabamos discutindo muito por isso, ao chegar no apê (quando  completamos dois meses de namoro eu fui morar com ele, desculpe esqueci de mencionar esse detalhe) ainda estávamos discutindo, e eu falei que ele dormiria no sofá longe de mim e eu passei uma parte da noite chorando, não sei se era tristeza ou raiva, e adormeci chorando, acordei cedo e fui fazer café, quando passei pelo sofá aquele arrogante estava caindo do sofá, quando ele caiu acabou acordando e eu comecei a rir dessa cena, retomei a fazer o café e ele venho falar comigo. Conversamos bem e eu disse a ele que mesmo estando chateada e decepcionada com ele eu não queria ir embora com uma briga na mala, já que faltavam apenas três dias para eu voltar para minha cidade. Foram três dias bem aproveitados e sinceramente eu não queria deixar o rapaz arrogante mesmo sabendo que logo eu voltaria para ele, nos despedimos e eu entrei no avião chorando...

Capítulo IV

Cheguei na minha cidade e fui para a casa dos meus pais, logo fui contando para eles tudo que aconteceu lá na capital, contei que estava tudo indo bem na empresa e que consegui resolver grande parte dos problemas de lá e também contei sobre o rapaz arrogante, meus pais gostaram muito de saber dessas notícias e falaram que logo queriam conhecer o novo genro (eu era a única das três filhas deles que ainda era solteira) eu disse que futuramente apresentaria ele, mas os assuntos não puderam ter continuidade pois eu tinha uma reunião com o meu patrão em pouco tempo. Fui para  a reunião, lá meu patrão disse que estava tudo indo muito bem e que eu somente precisaria acertar e assinar documentação, relatórios e outras papeladas, e eu já estaria livre pra voltar lá pra capital, isso me animou bastante pois eu poderia voltar logo para aquele arrogante. O rapaz arrogante e eu conversávamos todos os dias, ele me ligava para perguntar como eu estava e quanto tempo ainda faltava pra eu voltar pra ele, além de planos que nós dois estávamos fazendo para quando eu voltasse. Já fazia um mês que eu estava na minha cidade e continuávamos se falando todos os dias, em um momento uma dessas ligações me assustou,  eram duas horas da manhã e meu celular estava tocando e eu acordei com isso, foi muito estranho pois eu perguntei a ele "o que aconteceu?" e ele ficou em silêncio um tempo e aí me disse que era apenas saudade da minha voz que ele estava sentindo e pediu desculpas por me acordar, conversamos por alguns minutos e eu acabei dormindo novamente. No dia seguinte eu fiquei pensativa sobre isso mas não toquei no assunto, já que ele não falou sobre, eu não iria indagar, depois desse ocorrido ele passou alguns dias sendo mais atencioso comigo do que o normal, mas passou e eu achei que era só algo de momento e eu apenas me enganei a respeito disso... Bom os dias foram passando e eu estava próxima de acabar as papeladas e voltar para a capital...

Capítulo V

Os dias foram passando, e aquele rapaz estava diferente comigo e eu não sabia qual era o motivo, ele não me respondia como antes, sem aquela intensidade e carinho que tínhamos quando eu tive de voltar pra cá. Achei que fosse apenas o desgaste causado pela distância, então comecei a dar mais atenção ao rapaz arrogante, e acabei percebendo que ele realmente estava estranho e eu comentei isso com ele, e o que ele me disse simplesmente me deixou bastante  preocupada, ele disse que estava passando mal e que precisava descansar, mas então ele sumiu por três dias sem nem me avisar de nada e minha prima que mora na mesma cidade que ele não me respondia, queria que ela me ajudasse a vigiar ele, mas ela parou de me responder... Durante esses três dias eu acabei passando mal, e achei que não era nada demais pois já tinha ocorrido em outros momentos, mas aí que eu comecei a pensar em tudo e me toquei que eu já estava a quase dois meses aqui e ainda não havia mestruado, e então meu mundo girou e girou, e eu cheguei a conclusão que só poderia ser uma coisa mas para ter certeza eu fiz o teste, fiz o convencional de farmácia e o de sangue para ter certeza, e bom, eu estava grávida e o pai era o rapaz arrogante, depois de ter certeza eu contei para a minha mãe que ficou muito feliz com isso pois seria seu primeiro neto dela e eu decidi que contaria pro rapaz arrogante somente quando eu voltasse pra perto dele, e com isso eu acabei ajeitando a papelada muito mais rápido do que o planejado, ele me mandou mensagem e perguntou se eu estava brava com ele pelo sumiço sem explicação, e eu disse que não porém achei estranho e até comentei que minha prima não estava respondendo também mas logo mudamos de assunto, e eu contei pro rapaz arrogante que eu voltaria para a capital em cinco dias e isso deixou nós dois muito animados, eu não via a hora de contar pra ele sobre o nosso filho. No decorrer desses cinco dias eu terminei toda a papelada e organizei minhas coisas, pra não me desesperar e esquecer de algo na hora de ir pro aeroporto. E chegou o dia de voltar, tudo foi tranquilo, cheguei no aeroporto da capital e chamei um Uber já que queria chegar de surpresa, quando cheguei no prédio mandei uma mensagem pra ele avisando que eu já estava esperando o elevador, enquanto o elevador subia eu ficava pensando como contar pro rapaz arrogante que eu estava grávida e como ele iria reagir, decidi a forma que iria contar instantes antes de chegar no andar do nosso apê , mas infelizmente quando a porta do elevador se abriu eu vi algo que fez meu mundo cair, e uma lágrima escorreu pelo meu rosto enquanto eu olhava o rapaz arrogante beijando a minha prima, eu desesperadamente apertei o botão do elevador pra descer... Enquanto o elevador descia os meus sentimentos escorriam através dos meus olhos e eu estava completamente perdida sem saber o que fazer, cheguei no saguão e fui fazer sinal para algum taxista parar na frente do hotel, nisso o rapaz arrogante chegou e tentou me dizer algo, eu cortei o assunto e disse que não queria mais vê-lo na minha vida, e ele me disse: "Tchau, seja feliz!" e nisso um táxi parou e eu embarquei no carro rapidamente, lembro-me do taxista perguntar pra onde ir e eu não sabia o que dizer, e comecei a chorar desesperadamente e o taxista disse que me levaria até algum lugar em que eu pudesse parar para respirar e pensar . O taxista foi muito gentil e me levou até um parque, chegando lá eu me acalmei e contei para o taxista o que havia acontecido comigo, e ele foi muito atencioso, e quando eu ia pedir para que ele me levasse ao aeroporto chegou uma mensagem no meu celular e eu fui ler, estava escrito exatamente isso: "Desabafo mental... Bom eis me aqui outra vez... Desolado pois não tive a capacidade de demonstrar a ti o que eu sentia, não tive a coragem de dizer o quanto você me fazia bem mas tive coragem de dizer pra te dizer "Tchau" , e querendo ou não isso foi a pior das minhas escolhas... Sabe eu não sou deveras um monstro, mas pareço ser, não aquele monstro tipo bicho-papão mas sim outro tipo, do qual nem sei explicar... Sou desse jeito mesmo, com uma carapaça igual a uma tartaruga e ali deposito e escondo meus sentimentos, eu não devo ter sentimentos isso só machuca as pessoas e eu vi isso mas nunca vou sentir... Desculpa se esperava mais do meu eu, mas sinceramente nem eu espero algo de mim  (risos) talvez esse seja meu destino, beijar várias bocas, e não me importar o quanto possa machucar a pessoa que beijei, pois ela pode ter sentimentos mas da minha pessoa não terá nada correspondido, e isso torna-se um ciclo vicioso... Me desculpa por tudo, eu estou chorando e a única coisa que me resta falar é que eu te amo e sempre vou amar você, mas sou a pior pessoa que pode existir no seu mundo..."  Depois de ler a mensagem dele, eu voltei a chorar, mas consegui pedir para que o taxista me levasse até o aeroporto, no caminho eu já planejei como explicaria aos meus pais o que aconteceu e como eu diria ao meu patrão que eu renunciaria ao meu cargo na empresa da capital, e pensei no mais importante no momento que era o meu filho ou filha, e tenho certeza que conseguirei cuidar dessa criança muito bem e vou conquistar tudo que eu planejei e o que quero!

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