Olá, essa é a minha primeira fanfic Namjin que eu tiro do rascunho e posto sem medo, e, cara..., tem muita coisa errada nela (e errada está no contexto de 'eu não fiz isso certo, perdão').
Desde já, aviso que, caso você se irrite fácil com ships, por favor, ignore minha estória e continue a sua vida pacificamente. Comentários de ódio ou de "afirmação da heterossexualidade do bangtan boys" serão totalmente ignorados, uma vez que eu esteja ciente de que eu coloquei "homossexualidade" nos avisos de conteúdo.
Quanto a críticas verdadeiramente construtivas, eu tentarei dar o máximo de atenção que eu puder e tentarei melhorar meus pontos fracos.
- Avisinho: Essa fanfic não tem nenhum +18, ok? eu não sei escrever essas coisas.
Enfim, caso você leia até o final mesmo sabendo, e concordando, que isso é puramente ficção e feito de fã para fã (e se puder, deixar um comentário e um votinho, cof cof), eu vou ficar bastante agradecida.
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Cansado de ouvir aquilo dentro de sua própria casa, Seokjin arrumava sua mala empoeirada impacientemente, não se preocupando realmente com o que jogava dentro desta ou para onde ia depois que saísse de seu quarto. Não queria acordar sua mãe e o irmão mais novo, Jimin, então fechava e abria as portas e gavetas de seu guarda roupa devagar, mas isso só aumentava a ansiedade que estava sentindo. Pouco a pouco, a mala se enchia e o coração de Seokjin parecia estar ficando ainda mais vazio.
Mais cedo, Jin havia finalmente tomado uma decisão sobre um assunto que já fazia sua cabeça martelar a um tempo. Seu padrasto dizia que deveria decidir entre virar homem de verdade e continuar a viver em baixo de "seu" teto, que na realidade era de sua mãe, ou levantar a bunda de "viado" dele do sofá e ir embora daquela casa, pois ali ele iria dar um jeito de criar seus filhos biológicos que seriam machos alfas, diferente da abominação adotada que Jin era. Todavia, Jin era um homem de verdade e incrivelmente muito mais forte que muitos "machos alfas", um homem tão forte que estava aguentando aquela frase sendo repetida desde jovem, quando se assumiu gay para a mãe e o padrasto, que na época era só um conhecido chato, ouviu por estar se intrometendo, anos atrás.
Sua família biológica havia o acolhido bem, seu pai e sua mãe o apoiaram e o pequeno Jimin disse que a pessoa com quem Jin escolhesse se casar ia ser muito bem recebida e mimado por ele, que ia dar muitos brinquedos a este todo dia.
Mas o tempo passou e tudo mudou.
Depois da morte de seu pai, a família Kim tive um tempo ruim. O que deveria ser da mãe de Jin foi para a sua avó paterna, que nunca nem apoiou o casamento do filho com uma mulher de baixa classe, Jimin começou a querer ficar "meio saidinho" por aí, se envolvendo com quem não devia e passando pouco tempo em casa e mais tempo na casa da vizinha, trancado dentro do quarto do filho mais velho, esquematizando Deus sabe o que contra Deus sabe quem, o Kim mais velho saía para trabalhar e só voltava tarde, depois de inúmeros bicos e a Sra. Kim tentava cuidar da casa, economizar e cuidar dos dois filhos. Isto até que encontrou um ex-colega de estudos que oferecia dinheiro.
Aquela não era a primeira opção e a Sra. Kim não se orgulhava nem um pouco de seu segundo casamento.
O padrasto de Jin, que nem ser chamado de padrasto merecia, era o cúmulo do desrespeito e do cidadão branco que recebia privilégios por dizer 'Ah', o tipo de pessoa a quem Seokjin sempre quis distância.
Era tão irônico que seu padrasto, aquele que em teoria deveria cuidar de sua mãe, de Jimin e dele próprio, fosse a causa de uma destruição ainda maior do que dívidas.
Com o passar dos anos, a atitude do Sr. Choi apenas se tornou mais nojenta e cruel, entretanto, parecia ser voltada apenas para o filho mais velho. Era tão trágico que, mesmo depois de tudo o que Jin fizera, não pôde livrar sua família, e a ele mesmo, daquele homem que parecia ser a causa de grandes desgraças em sua vida.
Fugir de casa e deixar a Sr. Kim e Jimin nunca foi uma ideia que Seokjin gostou, mas ele pensava que se ele sumisse, os insultos de Choi contra sua mãe e Jimin também sumiriam.
Depois de um tempo, parecia ter colocado tudo o que precisaria na mala, então Jin pegou o celular de qualquer forma no bolso e começou digitou algo à Namjoon.
"Por favor, me deixe passar a noite na sua casa."
=/=
— Você está bem? - Namjoon perguntou, observado o mais novo sentado no sofá de sua casa. Ele tremia de frio, mas negava as cobertas e o banho quente que o acinzentado havia o oferecido, no final, tudo o que Namjoon pode fazer foi ficar ali, parado no meio de sua sala, olhando-o tremer por mais alguns minutos.
— E... - Engasgou - E-eu fugi de casa, Namjoon, eu não tenho para onde ir. Eu saí sem preparar nada, sem avisar a ninguém, mamãe e Jimin ficarão preocupados, e-eu deveria voltar e-
— Jinnie, você pode ficar aqui. – Interrompeu-o – Você pode ficar quanto tempo precisar.
=/=
"Presado Kim Namjoon,
Olá, sou eu, o garoto que ficou em sua casa por uma noite, após ter fugido de casa, desabafou todas as suas dores e depois sumiu.
Talvez você não lembre mais meu nome, e, se este for o caso, eu sou Kim Seokjin, alguém que se pergunta o que aconteceria se tivesse pedido duas ou três noites de estadia na sua casa no lugar de uma, talvez nós tivéssemos um momento só nosso e uma briguinha tola pelo último salgadinho ou em como tudo seria diferente se eu tivesse pedido abrigo com o Yoongi ou, até mesmo, se eu nunca tivesse fugido de casa.
Apesar de tudo, eu não escrevi essa carta para pensar nos "e se's?" que a vida me (e nos) deu, mas para tentar, uma última e primeira vez, dizer a você sobre meus mais verdadeiros sentimentos.
Meu médico, Kim Taehyung, está te entregando essa carta, provavelmente, isto é, pois eu não posso sair de onde estou. Mas Tae tem minha confiança e eu espero que também possa ter a sua.
Mas, de verdade, Namjoon, eu queria te ver pessoalmente agora.
Faz anos desde a última vez que eu te vi, mas os detalhes não saem de modo algum de minha cabeça. Seus cabelos acinzentados e olhos brilhantes nunca sairiam da minha lembrança, - era isso que eu pensava, e, bem, eles nunca saíram. Era apenas uma fria e clichê noite de inverno, cinco anos atrás, quando eu pedi abrigo por uma noite em sua casa.
Acabou que eu fui embora na manhã seguinte, sem me despedir. Foi torturante não ter te dito um "Adeus", mas acho que te falar isso teria doído mais ainda.
Mas, e se, talvez, eu criasse coragem e dissesse que te amava de último momento, Jonnie.
E você, o que responderia? Até hoje, não sei se seus sentimentos eram como os meu, só sei que você era "o policial que tinha muito zelo pelos habitantes e principalmente por mim", como minha mãe o chamava.
Porém, você gostava de mim ou apenas me tolerava?
Ah, Jonnie, eu tive um fraco por você desde que te vi passando pela janela do meu quarto pela primeira vez, você ainda nem era policial e eu era apenas um pré-adolescente que acenava para todos que passavam na rua, por simplesmente não ter nada para fazer nas tardes de domingo, muitos anos atrás. E então, você passou e acenou de volta, sorrindo. E todos os dias, você ia e vinha, para comprar sorvete na sorveteria da esquina, e nós trocávamos acenos e sorrisos, sempre.
Minha rotina, naquele tempo, incluía fazer minhas tarefas o mais rápido possível e ir para a janela, fingindo tédio, para te esperar e ver seu sorriso outra vez.
Quando eu te vi com seu distintivo de policial e uniforme, eu aplaudi e me curvei, você se lembra?, e você se curvou de volta, agradecendo pelos aplausos. Começamos a nos falar de verdade quando meu vizinho quase foi assassinado por gangsters e você veio me pedir um copo d'água, para "assassinar" a sede.
Isso parece meio mórbido agora, mas foi realmente engraçado no dia.
Eu e o seu parceiro de trabalho, Jeon Jungkook se não me falha a memória, rimos tanto que saiu água de nossos narizes por causa de suas brincadeiras.
Por causa das investigações, acabamos mantendo contato, e você sempre batia na porta aqui de casa com a mesma desculpa de estar morrendo de sede. Nossa amizade fluiu muito livremente, mesmo com a eminente diferença de idades e eu sempre gostei muito disso, desse sentimento de poder me dar bem com você mesmo sendo mais velho que eu.
Começamos a sair juntos depois de algum tempo, você me chamou para sair e beber algo quando eu ainda beirava a maioridade, que irresponsável você era!, você, então, me apresentou seu melhor amigo, Min Yoongi, e ele acabou virando meu melhor amigo também. Nós três acabamos muito próximos e éramos o time parada dura daquela pequena cidade, (eu nunca superarei esse apelido que seus sobrinhos nos deram, eles eram uma graça), mas meu egoísta coração queria mais. Pelo menos, eu queria mais entre eu e você.
Maldita paixão de adolescência que durou para a vida inteira.
Senti muito sua falta no ensino médio e na faculdade, acredite. E tudo piorou quando seu irmão caçula, Hoseok, que coincidentemente morava na mesma pequena cidade que a minha tia, (acredite, o mundo é pequeno), começou a se enturmar comigo por "se parecer muito com o garoto de quem Namjoon sempre falava".
Encontrar seu irmão quando eu fugi de minha família, entrei em contato com uma parente distante e fui morar com ela num lugar tão longe... Parecia tão irônico, tão irreal, tão coincidentemente idiota... No início, foi bem ruim, eu tinha a sensação de ser perseguido pelo meu passado, que, infelizmente incluía meu padrasto mas felizmente também incluía você, mas tudo passou. É claro que Hoseok e eu nós demos muito bem depois que eu percebi que ele era um garoto realmente bom e nunca seria como meu padrasto ou seria um "substituto" para você. Bem, agora ele é um homem tão bom quanto o bom garoto que era antes.
E, ah, há um detalhe que eu queria te felicitar sobre:
Hoseok soltou, uma vez quando veio me visitar, que você e Yoongi vão se casar em breve.
Aliás, foi isso que me motivou a escrever esta carta. Me desculpe se isso te incomoda e peço que ignore tudo o que eu disse, e escrevi, até agora, se isso lhe convém.
Mas, Namjoon, eu realmente te amei, te amo e te amarei até o fim da minha vida. Desculpe se toda a minha procrastinação te irrita, porque as vezes me irrita também.
Enfim, desejo felicidades a você e Yoongi, que seu casamento seja repleto de amor e confiança mútua.
Sei que é estranho que eu deseje felicidades ao casamento da pessoa que eu amo, mas agora que eu finalmente te disse isso, sobre esse negócio de te amar desde pequeno, mesmo que indiretamente, estou em paz. E essa paz me permite dizer a você e a Yoongi que torço para que sejam felizes.
E me permite, também, dizer 'obrigada por acenar de volta para mim, por sempre me motivar a sorrir e por me dar abrigo, mesmo que fosse por apenas uma noite.'
Com amor, Kim Seokjin."
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Então, foi isso.
Não acho que ficou muito longo ou elaborado, mas, sinceramente, eu gostei. Acabei não dando falas a todos os meninos da bitiessi, me desculpem nenéns, mas tentei ao meu máximo encaixar todo mundo ali, espero que não tenha ficado muito forçado. TTuTT
A autoria do plot é de @au_plot (https://twitter.com/au_plot/status/1094679553262407680?s=19), eu estava andando (e buscando por aus namjin cof cof) pelo twitter quando encontrei esse plot, e, JESUS AMADO, que plot lindo meudeusdocéuaiwueoicnhsoudgfhw8iueqoihancfoue*infarto*. Eu peço perdão a quem administra a conta, eu demorei muito a postar, levando em conta quando eu entrei em contato com vocês, não foi? Desculpa, de verdade kkkkk (rindo pra não chorar nunca foi uma frase tão usável em toda a minha vida).
A capa foi feita por mim (eu provavelmente só vou colocá-la depois, quando ela existir (EDIT: SIM ELA EXISTE AGORAA)).
Queria agradecer a algumas pessoas muito especiais só porque sim:
A Mari (@/bieberjkook) por ter lido a primeira (e quase final) versão da fanfic, ela me inspirou muito, é uma pena que tenhamos perdido contato aaa,
a Carol, por me obrigar a passar noites em claro escrevendo (sem ela, eu teria ESQUECIDO de escrever),
ao Meridian, irmão da Carol, que me prometeu que não deixaria a Cacá ficar acordada de noite esperando eu publicar a fanfic,
a Charie (@/lun4t1c), que surtou e sofreu junto comigo enquanto eu revisava a versão final,
a Isy (@/arttpjmin) que eu conheci por acaso mas que me guiou muito, mesmo sem ter noção disso,
a Tomati (@/Tomati_Chan) e Asuka (@/AsukaSaquezai) que me ajudaram com a capa,
e a Lonely (@/fest_anaoecomigo) que aumentou a autoestima da capa djskdjsk.
Mano, anos atrás eu odiava o twitter mas agora eu amo ele, por causa de vocês. Não consigo nem expressar tamanha gratidão que eu sinto por vocês e só quero pegar o universo e dividir igualmente com cada um. De verdade, eu amo cês tudo.
Deixando de lado os agradecimentos, chegamos ao fim de The Letter, mas eu tenho um rascunho chamado "Taehyung", hmmmm o que será que é?
Ah, caso queira me seguir no Twitter, meu user é @sopelysm, eu nunca falo nada que preste lá e sou flop, então caso queira conversar, só chamar e a gente vira BFF e eu ainda te mando fotinhas do jin todo dia, juro (brincadeira eu não tenho memoria no celular pra isso).
Enfim, obrigada por ler The Letter!
(Jesus amado, por que escrever finalizações é tão difícil?)