Psicologia Reversa | JooHyuk

By loryroux

19.8K 3.4K 4.6K

Psicologia reversa é o nome de uma técnica de persuasão, onde o objetivo pretendido é apresentado de modo con... More

Notas Iniciais
01 - Capítulo Um
02 - Capítulo dois
03 - Capítulo três
04 - Capítulo Quatro
05 - Capítulo Cinco
06 - Capítulo Seis
07 - Capítulo sete
08 - Capítulo oito
09 - Capítulo nove
10 - Capítulo dez
11 - Capítulo onze
13 - Capítulo treze
14 - Capítulo quatorze
15 - Capítulo quinze
16 - Capítulo dezesseis
17 - Capítulo dezessete
18 - Capítulo dezoito
19 - Capítulo dezenove
20 - Capítulo vinte
21 - Capítulo vinte e um - Final
Agradecimentos

12 - Capítulo doze

817 155 149
By loryroux

OLÁAAAA

TURO BOM?

BORA?

Apenas na manhã seguinte eu descobri que a tal pessoa ligando para Jooheon tão insistentemente enquanto nos beijávamos de forma amigável e inocente, era Hyungwon.

Aparentemente, ele havia passado o dia inteiro procurando por Changkyun sem sucesso em encontrá-lo e, por algum motivo, achou que Jooheon saberia respondê-lo. No fim das contas, isso gerou uma discussão entre nós dois, porque Jooheon insistiu que ele era o hyung preferido de Changkyun e eu tinha muitas objeções quanto a isso.

Nós tomamos o café da manhã juntos e sem tocar no assunto da noite anterior, porque não havia o que ser explicado. Tínhamos nos beijado, sabíamos os motivos, nenhum problema. Felizmente tivemos assunto desde o raiar do dia para não deixar que o clima ficasse esquisito ou desconfortável. Inclusive, alguém pare Chae Hyungwon apaixonado, porque uma vez que finalmente conseguiu encontrar e se resolver com Changkyun, as mensagens para mim e Kihyun querendo contar os detalhes sobre a resolução do problema foram o auge da minha manhã.

Bem, minto, esse não foi o auge, embora tenha chegado bem perto.

Acontece que Jooheon, como sempre, não estava mentindo quando veio com aquele papo de "se habituar" aos beijos que dávamos. Ao contrário do que meu bom senso me dizia ao tentar me alertar, as coisas não pararam naquele selinho de boa noite que havíamos trocado por último.

Saímos de casa naquela manhã como em todas as outras, lado a lado, decidindo que deveríamos passar no supermercado e comprar algumas coisas porque nossos produtos de limpeza e higiene pessoal estavam perto do fim. Cumprimentamos o porteiro como de costume, discutimos sobre o caminho até a faculdade ser ou não longo demais e se realmente precisávamos de uma carona de Hoseok - e eu achava que sim, então fiquem do meu lado - até finalmente atravessarmos a entrada do campus.

Em algum momento durante o trajeto, um dos meus braços passou ao redor de seus ombros, como sempre. Devido ao assunto, Jooheon apenas gesticulava ao invés de retribuir o gesto e apenas quando chegamos ao ponto da despedida, meu melhor amigo deixou de lado a nossa inocente discussão para se virar na minha direção.

Sem avisos ou qualquer cerimônia, Jooheon avançou sobre a minha boca e deixou um selo demorado, me fazendo tomar um breve susto. Não me movi, entretanto. Apenas fechei os olhos e esperei que ele se afastasse.

— Melhor - sorriu, alisando meu rosto.

— O que?

— Sua reação - me jogou uma piscadela - Daqui a pouco a gente acostuma totalmente.

— Hum.

Jooheon se atreveu a me roubar outro selo mais curto dessa vez, antes de se despedir e ir em direção a própria sala. Esperava mesmo me acostumar um dia porque se continuasse sentindo meu coração pular daquele jeito toda vez que ele se aproximava...

Seria um problema.

O dia foi longo.

Hyungwon aparentemente estava numa espécie de tour entre o céu e o inferno porque as coisas entre ele e Changkyun haviam se resolvido, de fato, mas ele precisava se posicionar de forma diferente se quisesse que as coisas ficassem realmente bem dali em diante. Para que isso acontecesse, a primeira coisa que teve que fazer foi pedir desculpas a Soonyoung, que foi até o MonCafe naquele dia, convidado por Changkyun.

Hyungwon parecia inseguro no início, provavelmente envergonhado pelo que tinha ocorrido naquele domingo, mas Hoshi novamente exibiu a fileira de dentes num sorriso gracioso e compreensivo e, orgulhosamente, meu amigo foi capaz de se desculpar devidamente. Sabia que não seria um caminho tão curto e que ele precisaria se policiar para que aquilo não se repetisse, mas eu confiava que ele aprenderia a lidar com aquele sentimento.

Hoseok e Kihyun estavam em um clima fofo porque em breve completariam um ano de namoro e sabe-se lá o que estavam planejando para que ficassem trocando olhares tão melosos a cada cinco segundos em plena cafeteria.

Estava tudo bem com todo mundo, ao que parecia.

Mas é claro que eu não estava no mesmo clima. Não me entendam mal, eu não conseguiria nem imaginar um motivo para reclamar. Além de estar dando continuidade ao tal plano de psicologia reversa, eu ainda estava beijando na boca de graça. Acontece que estar beijando a boca de Jooheon parecia ter destravado alguma coisa dentro de mim e eu, simplesmente, não queria admitir.

Não queria mesmo ter que lidar com isso de novo.

Preferia mil vezes ter que enfrentar as minhas desilusões com os amores da minha vida que mudavam a cada seis meses a ter que encarar meu coração sendo partido novamente pela mesma pessoa sem que ele nem se desse conta disso.

Enquanto voltava do mercado com algumas coisas - inclusive carne de porco para o jantar - eu me perguntei se era prudente estar me deixando levar por todos os adendos que Jooheon estava incluindo àquele plano. A conclusão era óbvia e por isso, me perguntei porque eu demonstrei tão pouco interesse em negar aquele contato.

Eu sempre chegava primeiro em casa e, como de costume, tomei um banho longo e troquei de roupa antes de ir até a cozinha preparar algo para comermos. Enquanto cozinhava, conversando com as mini baleias na minha cabeça, pensei qual era o meu prazer em ser tão cruel comigo mesmo ao me colocar naquela situação. Era só dizer que não, que não precisávamos de tudo aquilo, que estávamos indo meio longe e aquilo tudo podia deixar nossa relação estranha. Assim podíamos voltar a fingir só no nível básico, com beijinhos no rosto e frases falsamente descaradas.

Desse modo, talvez eu parasse de devanear por tantas horas sobre como a boca de Jooheon era gostosa e macia e como ele sabia exatamente a forma de encaixá-la na minha.

— Que cheiro bom - a voz do meu melhor amigo tomou a cozinha, mas estava próxima demais.

Apenas virei um pouco a cabeça para descobrir que ele estava atrás de mim, tentando ver o que eu fazia. Seus braços passaram ao redor da minha cintura e seu queixo descansou no meu ombro.

— Você tem cozinhado bastante ultimamente - disse baixinho e eu precisei espantar o arrepio.

— Você reclamou do fast food.

— Eu te amo.

Seus braços se apertaram ao redor de mim e seu nariz roçou a pele do meu pescoço quando ele disse aquela frase, deixando um beijo bem ali. Não apenas um, na verdade, mas uma série de selos que tornou impossível a tarefa de não me arrepiar.

Foi inevitável soltar uma risada, tanto porque eu queria esconder o constrangimento quanto pelas cócegas que acompanharam aquele gesto. Jooheon riu também, menos envergonhado e fez eu me virar pra ele.

— Nós temos uma coisa muito importante para decidir, hyung - Jooheon, repentinamente, ficou mais sério.

— O-o que?

— Temos os filmes da Marvel pra maratonar - avisou, fazendo com que o suor nas minhas mãos parasse por hora - E temos que fazer uma faxina.

— Temos mesmo.

— E precisamos fazer ainda essa semana.

— Primeiro a maratona e depois...

— Não, hyung - Jooheon bronqueou - Primeiro a faxina. Eu não quero ter que me preocupar com isso depois de dormir tarde.

— Ah, honey, você é chato.

— E você é um hyung irresponsável - Jooheon se aproximou mais, roubando de mim um beijo curto.

— Honey...

— O que? - ele teve a coragem de sorrir e me beijar novamente.

— De novo isso? - perguntei, forçando uma risada.

— Até você se acostumar, hyung - mais um beijo, um pouco mais demorado dessa vez - Não foi isso que combinamos?

Cedi em meio segundo, esquecendo-me de todos os alertas anteriores. E quando era diferente, afinal? Se eu sabia cada ponto fraco de chantagens para que Jooheon cedesse aos meus caprichos - como entrar naquele plano, por exemplo - ele também sabia todos os meus.

Por isso, quando meu amigo se aproximou outra vez, eu deixei que meu corpo agisse como bem queria. Permiti que meus braços passassem ao redor do pescoço e que o beijo se aprofundasse aos poucos. Senti suas mãos apertarem minha cintura e juntar mais os nossos corpos enquanto sua língua procurava a minha.

Era mais um beijo intenso demais para ser trocado por melhores amigos, no meio da cozinha, mas só me afastei quando senti o cheiro forte da carne prestes a queimar. Entrar em combustão assim como eu, porque meu desejo de me preservar não era nada comparado aquela avalanche que um único beijo me causava.

E mesmo sabendo que cedo ou tarde aquele teatro teria um fim e eu teria que me recompor, uma parte muito grande de mim só queria aproveitar enquanto as cortinas do espetáculo ainda estavam abertas.

--------------------------------

OLÁAAAARRR

POIS É, o min já tá bastante ciente do q tá rolando com ele, né gente. Mas só se enrola mais esse garoto. E o Jooheon k muito saidinho AMO

ESPERO Q TENHAM GOSTADO XUXUS

UM BEIJO NO CORAÇÃO E ATÉ SEMANA QUE VEEEEM <3

Continue Reading

You'll Also Like

3.7K 307 10
Krystian wang é o nerd e depressivo da escola, inclusive ele já tentou se matar várias vezes com remédios mas nada de funcionar até que um dia Bailey...
428K 43.1K 47
O que pode dar errado quando você entra em um relacionamento falso com uma pessoa que te odeia? E o que acontece quando uma aranha radioativa te pica...
3.5K 365 54
Dizem que namoro do ensino médio não tem futuro , mas com a gente foi diferente. conheci a Maria Júlia no primeiro ano do ensino médio no primeiro di...
2.4K 254 13
O ato de salvar vidas é algo para ser vangloriado. Ser médico é muito mais do que vocês imaginam... Tratar como Deus é um exagero. Eles podem sutura...