Vó Docinho me levou para conhecer o alto de uma montanha. Lá de cima ela me deu uma luneta e pediu para que eu olhasse para tudo que estava diante de meus olhos.
— Veja lá embaixo, Tutu. Quantas casinhas você está vendo? — Minha vó quis saber.
— Muitas! Todas bem pequenas.
— Consegue contar?
— Não todas. Só sei contar até cem.
— Não precisa, quero que veja que, para ser um astronauta, precisa primeiro entender que Deus é um grande construtor. Construiu a terra em sete dias. Toda a natureza que nós estamos vendo foi construção dele.
— Isso tudo, vó?
— Sim, o mar, o sol, as montanhas....
— Os animais, as pessoas.... Acho que minha mãe me falou sobre isso.
— Também! Para estar nas alturas precisas respeitar a Deus e toda sua criação.
— Isso quer dizer que eu tenho que orar para papai do céu e pedir permissão a ele para voar?
— Fale com ele sempre que puder.
— Às vezes faço isso, mamãe me ensinou, mas eu tenho muita preguiça.
— Nada de preguiça, menino. Você será piloto de um foguete, mas quem te guiará por este caminho será o papai do céu.
— Até quando eu estiver grande, não é?
— Exatamente.
— E tem que ter cuidado com quem está lá embaixo? E se o foguete cair?
— Tenha sempre cuidado e estude muito para não cometer erros.
— Entendi. Vou ser um piloto bem atento! Mas vovó, se eu aprender isso já posso ser um astronauta?
— Ainda não. Para isso é preciso aprender cinco coisas, entre elas é honrar papai e mamãe.
— O que é honrar?
— Ser obediente.
— Eu obedeço, às vezes.
— Precisa obedecer sempre, Arthur.
— Está bem.
— Vamos para casa agora, no caminho eu te explico, como é que você deve obedecer aos seus pais.
CONTINUA...