DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

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LIVRO DOIS DA SÉRIE OUSADAS GG Anderson & Deise CONTEÚDO ADULTO! Escreve o que eu tô te dizendo! Eu nunca mai... More

#VOCÊS#
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7.1
Capítulo 7.2
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19.
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34.1
Capítulo 34.2
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 42

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By VRomancePlus

Deise

Temo que meus pés afundem o chão. Temo sofrer um infarto agora de tanto que meu coração bate acelerado – sou capaz de ouvi-lo ao fechar os olhos.
Minha mãe me encara sem entender nada, percebo pelo seu olhar preocupado que ela está tentada a chamar uma ambulância e nem isso me faz ri.

A magnitude dos acontecimentos ultimamente não tem brincado em serviço. E eu não posso compreender como Anderson pôde fazer uma coisa dessas. Eu quero chorar na mesma proporção que quero gritar, é possível?

— Mas esse na televisão não é aquele homem da foto; o seu namorado? — Ela pergunta, limpando as mãos em um pano e vindo até mim.

Minha mãe segura meus ombros, ela tem essa mania quando quer que alguém se acalme, olha nos meus olhos querendo entender mais, temo não conseguir falar.

Respiro fundo buscando equilíbrio e calma – não quero atropelar as palavras e ter que repetir tudo outra vez.

— É ele sim. —  Olho a tela — O filho da mãe produziu um desenho que eu fiz, ele...

Explico de uma maneira que ela entenda.

— Como assim? Você voltou a desenhar? — O contentamento no seu tom de voz não passa despercebido.

— E parece que ele pegou sem que eu visse e... deu vida. — Sussurro a última parte.

Como pode ter conseguido em duas semanas? É preciso muitas operações e, a não ser que ele tenha trabalhado dia e noite sem dormir, não há outra explicação para isso.

Que loucura!

— Uau. — Murmura, então leva a mão a testa — Um homem chamado Marcelo ligou quando você saiu. — Minha atenção volta para ela — Eu tinha esquecido. Ele deixou um recado para você na caixa de mensagens, perguntei o que era mas ele não quis dizer.

Cerro os olhos.

Olho o celular em cima do sofá e vou até ele. Minhas mãos tremulam e eu preciso inspirar e expirar para obter a calma necessária

Desbloqueio o aparelho, acesso a caixa de mensagens e leio o que tem escrito.

Fui designado a passar esse recado para a senhorita, visto quê o senhor Bragança não tem tido tempo suficiente para isso: Eu quero que fique ciente de uma coisa: se não aparecer nos próximos dias e continuar fugindo como uma menina medrosa eu vou atrás de você não me importa onde, vou pega-lá, trazê-la de volta e não tem ninguém que me impeça. Te dou vinte quatro horas a partir do horário dessa mensagem.

Eu poderia bater o pé e lhe enviar outra, mas a verdade é que eu quero muito vê-lo e essas palavras só me deixou ainda mais acesa. São mais de duas horas e meia de voo até São Paulo, a única coisa a fazer agora é me apressar. Deixá-lo vir aqui também seria uma opção mas chegou a hora de mostrar que eu também o quero.

— Vai tomar banho que eu ponho as roupas na mala.

O celular é retirado dos meus dedos, sou levada até o quarto e, enquanto separo uma roupa vejo se reservo uma passagem que me leve de volta.

Estou tremendo muito quando entro debaixo do chuveiro, todavia vou me acalmando e repetindo o mantra mentalmente: é só o Anderson.
O que na verdade é mentira, não é só Anderson, é todo o conjunto. É o que eu sinto, é a nossa conversa e a urgência em ter seus lábios sobre os meus novamente e ninguém pode me culpar disso. É tudo!

Mais tarde, quando já estou devidamente pronta e com a mala em mãos me jogo nos braços da minha mãe lhe prometendo estar de volta em breve dando-lhe um aviso de que ela vai comigo para São Paulo querendo ou não.

— Ainda não estou em uma cama para ser mandada por você. — Retruca antes de me abençoar.

— Não discuta. Amo a senhora.

Me recostei no assento do táxi, olhei pela janela dando adeus para o sentimento que tinha só de olhar para esse lugar e que agora já não estar presente. Nunca quis saber da mulher que me teve e acho que isso não me faz uma pessoa ruim. Não é porque agora entendo com clareza o que passei que vou perdoa-lá por me negligenciar e abandonar.

Tenho ciência de que chegarei no final da festa, o que é ótimo, porque minhas prioridades são outras no momento e eu preciso muito ter Anderson só para mim quando chegar, necessito.

***

Sinto cheiro de amendoim. Desperto do breve cochilo e encaro a aeromoça. Estamos quase chegando depois de três horas. O vôo atrasou e se eu tinha certeza que não chegaria a tempo agora tenho menos ainda.

Nego todos os petiscos que me são oferecidos, não consigo sequer ingerir água e temo vomitar se fizer, tamanho o nervosismo.

No desembarque as pessoas me olhavam torto, outras assustadas mirando uma mulher louca correndo de salto quinze tentando pegar a mala e achar um táxi em tempo recorde. Mais quarenta e cinco minutos até o local da festa e quanto menos atrasasse melhor, o tempo com toda certeza estava contra a mim essa noite.

O taxista cobrou uma fortuna, o cretino percebeu a urgência e se aproveitou disso, desgraçado.

O trânsito também não ajudou e levamos mais de uma hora para chegarmos.

Com cuidado puxei a mala andando gloriosamente até a entrada do evento. Fiquei assustada com a quantidade de seguranças fortemente armados em volta do lugar. Não foi difícil entrar visto que alguns me conheciam e sabiam de quem se tratava.

Dei a volta pelos fundos, tentando ultrapassar a multidão de gente que se encaminhavam para a saída, pelo visto havia chego no fim.

Peguei o celular disposta a ligar para Anderson, e quando fiz xinguei palavras incoerentes quando foi para caixa de mensagens.

O jeito seria deixar minha mala em um lugar seguro e ir atrás dele, e foi o que fiz.

Liguei para Marcelo que resolveu não me atender também, minha raiva subia a cada segundo e eu procurei me acalmar. Era tanta gente, perfumes misturados e agitação, eu não tinha ideia de como iria encontrá-lo rápido se ele não atendia a merda do celular.

— Ei. — Ouvi alguém me chamando.

A voz não era desconhecida, mas não estava me recordando até que tocou meu braço e parou em minha frente.

Segurei uma careta.

— Verena. — todavia não consegui esconder o tom amargo na minha voz — Você.

— Sou eu. — Riu beijando minha bochecha — Eu não deixaria de vir, afinal trabalhei aqui por muito anos.

Joga o cabelo pelo ombro.

— Claro. — Me seguro para não revirar os olhos. — Foi bom te ver mas eu preciso ir, tenho que encontrar Anderson.

— Ele estar na área que estão as jóias, no "cofres". — Gesticulou fazendo aspas com os dedos e eu quis pisar no seu pé com meu salto pontudo e um tanto letal.

Aquela não seria uma atitude muito madura mas a essa altura do campeonato não estava mais me importando com nada a não ser encontrar Anderson. E eu esperaria, pelo bem dos seus futuros filhos, que ele não tenha sorrido a mais para Verena se é que me entende.

— Mas olha só quem apareceu. — Marcelo intercepta meu caminho, levo uma mão ao peito devido ao susto repentino — E não é que o recado surtiu efeito. — Brinca cruzando os braços.

— Que engraçadinho. — Zombo — E as fotos de Emily, surtiram algum efeito em você? — Ele muda a expressão de imediato assumindo uma postura rígida.

— Ela faz da vida o que quer. — tenta mostrar indiferença.

— De fato. — Olho mais adiante, por cima do ombro dele tentando ver Anderson, em vão — Você sabe onde seu amigo está? Eu preciso vê-lo, de preferência agora.

Marcelo ri de lado.

— Claro. Ele estar um pouco fora de si. Passou as últimas semanas trancado na empresa com alguns funcionários , acho que queria que tudo saísse perfeito.

— É... — Murmuro.

Mesmo sabendo que não foi bem por isso que ele trabalhou dia e noite os últimos dias.

Seguro o braço de Marcelo, tentando me equilibrar e não cair com esse tanto de gente tombando em mim. Quatro seguranças guardam a frente do escritório quando paramos, Marcelo acena e eles liberam, então entramos...

Anderson está de costas, os braços cruzados observando atentamente enquanto os homens guardam as jóias nos cofres. O terno cinza impecável cai como uma luva em seu corpo, a calça, deixando a bunda redondinha e bem marcada.

Estive com muitas saudades, tanta que não sei se é possível medir ou comparar.

Como se estivesse sentindo minha presença ele se vira devagar, primeiro seu olhar viaja até meus dedos cruzados no braço de Marcelo, em seguida mira os olhos do amigo com certa desconfiança, Marcelo bufa ao meu lado impaciente enquanto caminhamos até ele.

Minhas mãos abandonam o homem ao meu lado, completo os passos que faltam e me jogo nos braços de Anderson o abraçando com tudo que tenho, carimbando seu rosto inteiro com o batom vermelho em meus lábios. A familiaridade, a saudade, o sentimento de proteção vem com força me fazendo aperta-lo ainda mais em meus braços. 

— Você me fez envelhecer dez anos em poucas semanas. — Sussurra baixinho no meu ouvido.

Sorrio.

— Estamos quites.

Agora é a sua vez de rir. 

Dedilho sua barba por fazer, sorrindo com a sensação gostosa dos pelos espetando meus dedos e minha palma – miro dentro dos seus olhos.

— Olha, eu sei que fui eu quem pus um ponto final. Sei também de toda a confusão e contradição que sou, mas...

— Shh...

Pede para eu me calar.

— Anderson, precisamos...

— Mas não aqui. — Seu olhar serpenteia o local, faço o mesmo me deparando com os olhares discretos, mas perceptíveis para nós.

— Então me dá sua chave. Vou buscar o carro e guardar a minha mala, não demora.

— Espera!  — abre o cofre novamente, retirando de dentro a peça que faz o meu peito palpitar em descontrole.

— Você é... — Sussurro. As lágrimas fazendo seu caminho. — Não acredito que você fez, Anderson...

Ele gesticula para que eu vire, faço, então pego o cabelo entre os dedos para que ele ponha no meu pescoço.

Viro outra vez, o sorriso nunca deixando os meus lábios quando selo os seus em um beijo desesperado e molhado.

Sorrindo ele me afasta.

— Vai, antes que eu me descontrole aqui no meio dessa gente.

Anderson enfia a mão no bolso e me estende a chave, antes de dá meia volta roubo outro beijo dele.

Dez minutos foram o suficiente para pegar o carro no estacionamento e guardar tudo, agora estou aqui fora esperando-o para seguirmos para qualquer lugar que ele vá me levar.
Estava de pé ao lado da porta do passageiro, me virei assim que ouvi a sua voz dando instruções para os seguranças armados.

Então ele veio, já se livrando do terno e afrouxando a gravata.

— Vamos? — Perguntou. Eu iria responder só que ele olhou para algo ao meu lado, os olhos claros dobraram de tamanho e eu só senti o impacto das suas mãos me jogando longe antes de ser atingido por algo.

Meu olhar fitou um alguém de pé, era um homem.

Meu corpo doía e minha cabeça latejava impossibilitando enxergar com nitidez, os sons dos tiros me fizeram querer gritar e correr para o corpo que escorregava pelo carro.








E eu não tenho palavras para responder♥️♥️ não sei como reagir se não chorar toda vez que leio algo assim.

Cês são uma parte da minha vida e fico mais que honrada em poder fazer isso.
 
(Cês são as ousadas mais puta merda que já vi.)

É um elogio dessa autora que ama vocês.

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