The Cure

By userJayKay

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Louis tinha uma fobia desde criança que não lhe permitia cantar. Depois de seus pais tentarem mas não consegu... More

Prólogo
Pousada Sullivan
Oh how I wish
Styles
The voice
Don't go there
Missing
About cats and friendship
New
Duet
Take Me Home
Kiss You
Cheshire
Trust
Long Story
It's still you
Art Class
Can you...?
Second Chance
Best Friends
Close
Sensation
You make me strong
Help
Reward
I like
Not Bad
I win
My Cure

Date

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By userJayKay

- É uma pizzaria bem legal, se você quiser ir comigo.

Harry mantinha um sorriso nos lábios e as mãos nervosas a frente do corpo, os dedos entrelaçados e não parando quietos por causa de uma estranha ansiedade. Ele decidira que talvez fosse bom para o que quer que aqueles beijos com Louis significavam exatamente que os dois tivessem um encontro propriamente dito. Sem Niall, sem as irmãs de Louis. Só os dois. Ele sabia que Louis gostava muito daquilo tudo – o próprio havia dito – mas talvez estivesse indo longe demais convidando um cara dois anos mais velho que ele para...

- Tá me chamando para um encontro, Cupcake?

Só conseguiu sorrir sem graça e morder o lábio, mas Louis deu um fim a sua agonia colando seus lábios aos dele e depois dizendo que sim.

Os dois saíram na noite seguinte. Harry mordeu os lábios quando se encontraram na porta da pousada e Louis apareceu com uma camisa verde escura. Ele achou que realçava os olhos do mais velho e tinha receio de falar e parecer clichê. Ainda não sabiam o que era aquilo tudo exatamente, Harry não sabia se podia falar coisas clichês, mas que Louis estava muito bonito com a camisa verde escura e a calça jeans preta e TOMS, ele estava. O outro bagunçou os cachos ao se aproximar. Harry nem fingia mais que não gostava, só sorria.

Caminharam até a pizzaria, que ficava no centro. Cheshire era muito calma e apesar de ser apenas oito da noite, os dois podiam andar pelas ruas tranquilamente. Louis teve vontade de pegar na mão dele, mas o outro podia achar estranho, vai saber?

Não tinham falado muito sobre tudo. Somente do beijo no dia anterior. Os dois gostavam de se beijar, isso não havia duvida. Agora, o que viria depois? Fazia somente três meses que se conheciam, dois meses e qualquer coisa que eram amigos e agora chegavam aquele ponto! Talvez tivesse sido rápido demais? Eram muitas indagações.

Quando estavam juntos, se beijando ou só curtindo a presença um do outro enquanto conversavam, como agora que discutiam que pizza pedir, as duvidas sumiam porque era natural, tudo muito natural. Eles se entediam, se divertiam e beijar era muito bom, era simples. Porque estragar momentos pensando naquilo?

O problema era somente as coisas que queriam fazer e dizer e não sabiam se deveriam.

- Você tá pronto pra escola? – Harry perguntou casualmente depois de pedirem a pizza para o garçom.

- Não me fale em escola. Vou ser o garoto novo, esqueceu? Deve ser um saco. – Louis tomou um gole do refrigerante.

- A gente pode se ver no intervalo! Eu, você e o Niall. Você não vai ficar sozinho, Lou. – ele sorriu.

- Verdade. Então serei o cara solitário só nas aulas. Por vinte minutos terei amigos legais! – Harry riu. Louis tomou outro gole de refrigerante sorrindo. – Mas me diz: tem algum lugar pra gente ficar só nós dois? Sabe...?

Harry continuou sorrindo para ele. Alias, era uma das coisas que ele mais fazia na presença de Louis.

- Eu não sei... nunca tive que ir para algum lugar escondido no colégio antes... – ele deu de ombros.

- Não, pode falar vai. Você com esses cachos e essa voz ai? Garotas devem puxar você para cantos o tempo todo! Vou ter que pegar uma senha ou coisa assim? – Louis fez uma cara dramática colocando a mão sobre o peito.

- Para Lou! – ele riu mais um pouco. – Sou só seu.

Louis ficou tentado a pegar a mão dele novamente, não só pelo que dissera, mas por ter corado também.

- Isso é bom saber...

Harry pode sentir o pé de Louis tocando sua perna suavemente enquanto ele sorria. Teve que morder os lábios para não levantar e beijá-lo.

Incrível como a vida pode ser: dias atrás os dois questionavam se Liam estava certo ou se Zayn estava certo quanto a "briga" que tinham. Se Zayn era certo em ficar magoado pelo namorado ser tão reservado quanto aos dois ou se Liam estava certo e não dava pra demonstrar simplesmente. Agora, ultimamente, os dois se pegavam mais confusos ainda pois estavam vivendo aquilo: a vontade de pegar na mão um do outro só aumentava conforme a noite avançava, porque era bom poder demonstrar carinho a quem a gente gosta, mas eles não podiam porque as pessoas iriam estranhar. Como dizer que Zayn ou Liam tinha razão se os dois lados eram tão cheios de razão quando se estava vivenciando algo do tipo? Como condenar qualquer um dos dois? Claro que o dilema de Harry e Louis era mais ameno: os dois não namoravam fazia meses. Alias, aquilo sequer era um namoro se fossem pensar e mesmo não sendo algo tão sério – ou seria? – já era tão difícil tomar uma atitude e pronto!

Quando chegaram a praça observaram que tinha gente demais ali, era impossível achar um canto afastado para que pudessem se beijar.

"Sociedade idiota" Louis pensou angustiado. Sua vontade era ligar para Liam e dizer que agora entendia perfeitamente porque o pensamento dele tinha levado ao afastamento do casal. Não era culpa dele.

-....ali?

Louis saiu de seus devaneios quando Harry fez a pergunta.

- O que?

- Perguntei se você quer tomar sorvete de casquinha que tá vendendo ali. Tava pensando em que?

- Ah sim! Sorvete! Vamos tomar sim! – ele começou a andar na direção em que Harry indicara. Não queria dizer a Harry o que exatamente estava pensando. E se estivesse pensando demais em algo que era nada? – Tava pensando na escola de novo, só isso.

- Louis, a gente tem mais um fim de semana antes das aulas, não pensa nisso!

- Você quem começou esse assunto umas duas horas atrás!

Harry mostrou a língua para ele e Louis riu. Cada um escolheu um sabor – Louis estava enganado, o melhor sabor não era creme e sim flocos! – e foram sentar em um banco. Era a mesma praça do chafariz enorme que Stan tinha tirado fotos semanas atrás. Harry estava pensando nisso e se lembrando de como agira no começo daquela amizade, o quanto se sentia idiota por isso e no modo como Louis encarou tudo aquilo: que Harry só tinha interesse em sua voz e nada mais.

- Lembra da minha "discussão" com o Stan aqui? – perguntou casualmente enquanto provava o sorvete.

Louis ficou em silencio por alguns segundos antes de responder:

- Lembro...

- Eu...

- Hazza, sem dramas ok? – ele sorriu. – Eu sei o que você vai dizer: que você gosta de mim e que isso não é sobre a minha voz. Foi um mal entendido só! Você não sabia do meu problema e eu não te conhecia direito.

Harry sorriu e ponderou um pouco. Ele nem sabia o que queria dizer a Louis, mas se pegou perguntando se ele sabia o quanto gostava do outro. Ele tinha só catorze anos, sabia nada sobre se apaixonar. O que sabia era que a vontade de passar o tempo todo com Louis conversando e principalmente o beijando era enorme e que tudo nele o agradava. Tudo mesmo. Sabia que ninguém nesse mundo é perfeito, mas Louis era perfeito para si.

- Eu gosto mesmo de você e não só do seu beijo. – ele encarou o sorvete com um pouco de timidez.

Louis levou a mão aos cachos, embora se sentisse envergonhado também. Harry era a melhor coisa que havia acontecido em sua vida em anos e essa constatação não o espantou, embora devesse. Saber que Harry gostava mesmo dele lhe dava mais segurança sobre eles. O mais novo sempre parecia sentir segurança quando ele o tranqüilizava, mas não percebia que era recíproco.

- Eu gosto muito de você também, Cupcake. Mesmo.

Os dois se encararam e teriam acabado se beijando se o poodle branco de uma mulher não tivesse ido parar nos pés deles querendo muito os sorvetes. Isso os lembrou de onde estavam e voltaram a atenção ao que tinham em mãos.

Louis se sentou de lado para que pudesse tirar um dos tênis que usava, por causa da brisa quente que dava vontade de pular naquela fonte exagerada a frente deles, pelo menos o pé dele teria um pouco de liberdade. Se pegou admirando a luz do poste nos cachos do outro. Já ia falar que estava sendo gay demais para Harry e o culpar por isso quando viu uma gota do sorvete de massa percorrer o caminho daqueles lábios para seu queixo. Ficou a acompanhando, seu próprio sorvete esquecido nas mãos.

Harry não notava que estava sendo observado porque o mesmo poodle da mulher tinha corrido da dona de novo e pulava em uma criança com um cachorro quente em mãos. A menina estava dividida entre o medo do bicho e a vontade de lhe dar um pouco de pão para que ele fosse embora logo. Harry tinha um sorriso divertido para a cena enquanto lambia o sorvete um tanto lentamente.

Lento demais para Louis.

A língua do mais novo se aplicava na tarefa de lamber os cantos do sorvete que começava a derreter e escorrer. Harry passava a língua por toda a volta, a colocando quase inteiramente para fora da boca. Louis se pegou pensando que se o beijasse agora se daria por vencido e admitiria que flocos é o melhor sabor. Era verão, estava calor, mas Louis se sentiu estremecer. Harry limpou o canto da boca com a mão, passando um de seus dedos longos no canto dos lábios, o chupando em seguida. Finalmente os olhos verdes se desgrudaram da praça e Harry olhou para o sorvete, sentindo que tinha sujado a mão com o que tinha derretido um pouco: colocou a cabeça de lado e tocou a mão com os lábios sugando rapidamente, em seguida dando uma lambida com a língua toda no local da casquinha que respingava.

Louis rapidamente olhou para o próprio sorvete derretendo em suas mãos.

- Sabe o que não é justo? – Harry disse de repente. Louis conseguiu não pular de susto e fez que não com a cabeça enquanto mantinha as pernas bem juntas. – Você saber um apelido de infância meu e eu não saber um seu!

Ótimo, Louis pensou, Ótimo assunto!

- Claro que não sabe. Não tenho um apelido fofo como...

- Eu vou perguntar pra sua mãe, você sabe né? – Louis deu de ombros diante da declaração. Lambeu seu próprio sorvete e acabou lembrando de Harry e sua estúpida lentidão. – Ou posso perguntar pra Lottie. Ela gosta quando eu falo com ela ham?

- Tá! Tá! – Harry mostrou a língua esbranquiçada pelo sorvete e Louis sentiu uma fisgada no estômago. Embaraçoso. – Ham...

- Então? – Harry estava animado. Não reparava no estado do outro. 

- Ok... Minha mãe me chamava...que saco...Ok. Me chamava de Boobear. Feliz?

- Boobear? – Harry achou extremamente fofo de um jeito nada másculo. – Que graça!

- É, é. Porque, segundo ela, eu era bom de abraçar. Agora chega.

- Eu gostei! Boobear!

Harry riu da expressão indignada do outro.

- Chato. Toma logo esse sorvete que ta ficando tarde.

Harry concordou com um aceno depois de sorrir um pouco e continuou a tomar o sorvete. Louis se voltou para frente pra não ter que ser torturado de novo. Ele nunca gostara de um cara e agora estava sentindo aquelas coisas? Gostava tanto assim da língua dele?

Voltaram caminhando para a pousada, as mãos se roçando propositalmente na maior parte das vezes. Louis tentou esquecer o modo como Harry tratava seu sorvete mas era difícil. Alias, ele nem saberia o que fazer se eles realmente um dia chegassem a ir além dos beijos. Aliás, era cedo demais para aquilo!

- Entregue! – Haviam parado no jardim da pousada. Louis queria ter deixado Harry em casa e depois ido caminhando para casa, mas verdade fosse dita: ele não se lembraria de como voltar, principalmente às nove e meia da noite.

Harry sorriu divertido quando Louis pegou em seu braço e o arrastou para um canto afastado. Era difícil se despedir apropriadamente com hóspedes indo e vindo por todo lado. Louis colocou as duas mãos em seu rosto o puxando para colar os lábios e as línguas rapidamente se manifestaram.

Harry não havia percebido o quanto queria beijá-lo até o presente momento. Passara o encontro todo pensando se o mundo não podia parar um pouco para que eles pudessem se beijar sem culpa. Queria que as pessoas na pizzaria sumissem, na praça, no caminho até lá e na pousada. Só queria um minuto ou dois para beijar Louis e agora que finalmente tinham conseguido um canto pra eles, se espantou com a urgência que o beijo demonstrava. As mãos de Louis foram rapidamente para sua cintura e ele levou as suas cada uma de um lado daquela nuca. Geralmente Louis quem brincava com seus cabelos, por isso suas mãos sempre iam parar na cintura do mais velho, mas daquele jeito também era bom.

Percebeu antes de completar o pensamento que aquele beijo era bem diferente dos outros: por que Louis parecia tão afoito e com tanta vontade? Não que Harry estivesse reclamando! Provavelmente era a vontade do outro combinada com a sua que fazia o beijo ser mais apressado que os outros, as línguas se explorando como se a outra boca fosse a única fonte de água do universo. Ele não soube precisar quando trouxe o corpo de Louis mais para perto do seu, o apertando contra si. Ouviu o suspiro abafado do mais velho e sentiu os cabelos de sua nuca e os pelos de seu braço se arrepiarem em resposta.

Louis só conseguia pensar em de alguma forma punir aquela língua por tê-lo provocado mais cedo. A sugava como nunca havia feito com ninguém – ele nunca tivera aquela vontade com tanta intensidade – queria de alguma forma mostrar que não aceitaria aquele desaforo mais. Estava tão concentrado que quando sentiu Harry o puxando para perto, não conseguiu evitar suspirar em meio ao beijo. Apertou a cintura dele como que indicando a sua aprovação quanto a proximidade, em resposta o mais novo afundou os dedos totalmente em seus cabelos lisos.

Harry estava ficando totalmente sem raciocínio: ele nunca tinha chegado sequer a um amasso com as garotas que beijara. Aquelas duas que nem parecia que fazia dois anos, mas sim dois séculos. Nenhuma delas beijava direito, ele nunca tinha as beijado mais de uma vez e chegara até a achar que beijo era uma coisa superestimada porque nem era tudo de bom que falavam por ai. Isso até provar o beijo de Louis e principalmente esse beijo. Beijar não era superestimado: beijar era esquecer quem você era e se perder em sensações. Se perder tanto que quando você notar, as mãos que estavam meramente em sua cintura estão roçando sua pele porque você acabou enlaçando o pescoço alheio e sua camisa foi um pouco pra cima. É se perder no calor naquela mão, pele com pele e notar que isso e as línguas afoitas levou algo a começar a se manifestar em suas calças.

Harry se afastou pedindo para tudo que há entre o céu e a terra que Louis não tivesse percebido.

- Lou... – sua voz saiu baixa. Ele limpou a garganta.

- Oi?

Embora seu abdômen já tivesse sido escondido pela camiseta novamente, as mãos de Louis permanecia ali. Ele não conseguia movimentá-las, porque o contato sem barreiras com alguma parte do corpo de Harry fazia ele se sentir muito bem.

- Eu...nunc...

Os dois pularam de susto se afastando quando o celular de Harry começou a tocar e vibrar. Aquilo pareceu acordá-los do transe e eles finalmente se sentiram sem jeito. Não só porque a situação era nova,  por serem dois garotos, mas também porque Louis nunca tinha sido assim tão sedento em um amasso e Harry porque, oras, ele era um garoto de catorze anos de um condado do interior que nunca sentira desejo.

- Alô? Mãe! Estou. Já vou, eu sei. Eu sei. Aham. Até...

Harry desligou o celular e encarou Louis correspondeu seu olhar. 

- Sua mãe quer o Cupcake de volta? – Louis deu uma pequena risada. Não queria falar sobre o beijo. Poderia até beijá-lo de novo, mas dizer o que? 

- Pois é, Boobear.

Louis riu. Tinha esquecido que tinha revelado o apelido de infância. Bom, tinha esquecido muita coisa naqueles minutos. Harry mordeu os lábios querendo beijá-lo de novo.

- Então, a gente se vê amanhã pro ensaio? – Louis sorriu simpático.

 - Claro. Mesmo horário. – Harry correspondeu o sorriso.

- Então até amanhã e obrigado pelo passeio.

Louis foi até ele mas só arriscou lhe dar um selinho. A noite estava sendo adoravelmente estranha, mas ele não queria tornar tudo ainda mais "esquisito".

- Obrigado você, Boo e até amanhã.

- Boo?

- Ham... Saiu sem querer... – Ótimo,  Harry pensou, torne tudo mais estranho!

Louis lhe deu outro selinho sorrindo. Harry o segurou antes que ele se afastasse e lhe deu um selinho estalado.

Quando Louis chegou em casa, estava pensativo. A noite tinha sido muito boa mas coisas novas estavam acontecendo e não era algo ruim, mas era algo que lhe deixava tenso.

O que exatamente deveria fazer?

O beijo de agora a pouco parecia marcado em seus lábios, em sua boca. Tocar a cintura de Harry e ser tão afoito do jeito que foi era inebriante. Mas até pouco tempo ele nem sonhava em beijar um garoto, imagine...

Ficou pensando nisso enquanto tomava banho, enquanto escovava os dentes, enquanto colocava o pijama. Foi até a sala porque não se lembrava se tinha trancado a porta. A mãe e as gêmeas estavam jogando algo na varanda, Lottie e Fizzy estavam no quarto da segunda pintando as unhas e Mark já havia ido deitar – ele e Jay não se deitavam no mesmo horário fazia semanas. Louis então encarou o telefone na mesa ao lado do sofá. Todos estavam ocupados, ninguém o ouviria...

Pegou a agenda e discou o número rapidamente antes de mudar de ideia. Ele achava que sabia como resolver seu problema.

- Alô? Zayn?

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