Hamilton - A História

By AntonietaMeganize

956 78 89

Abigail é uma garota que ama Hamilton e apaixonada por história. Em uma noite, ela dorme tranquilamente no se... More

O Pedido
1776
You need the Right Hand Girl
Não Fuja da sua Batalha Interna
Um Trabalho Cansativo
Descubra quão belo é estar em companhia
Te falta caráter!

Eu te conheço a tempos!

81 8 6
By AntonietaMeganize

- After the war I went back to New York.

- A-After the war I went back to New York.

- I finished up my studies and I practiced law!

- I practiced law, Abby worked next door.

- Even though we started
at the very same time

- Alexander Thompson began to climb

- How to account for his rise to the top?

- Maan, the man is

- Non-stop!

- O que está acontecendo aqui? -  Eu, Abby, Alex e Louis olhamos para a porta e vimos o papai nos olhando bravo. - Por que estão causando com essa bagunça?

- Só estávamos cantando! Louis, Não é para tanto! - disse voltando a pentear o Louisinho

De repente, Eliza começou a chorar.

- Abby, pode terminar de pentear o cabelo do seu irmão? - pedi enquanto o afastava

- Claro Mamãe! - respondeu ela

- Aí!

- Fica parado!

Eu entrei no meu quarto e fui em direção ao berço. Eliza, que chorava, parou quando eu pôs a mão na sua barriga.

- O que foi meu anjo? Sujou a fralda? Quem é a menina mais fedida da casa???

- Abigail, você tem que parar de influenciar as crianças desse jeito.

- Desse jeito? Como? - peguei a Eliza no colo e chequei sua fralda

- Desse seu jeito cheio de... de... você sabe!

- Futurismo? - o encarei

- É! Isto mesmo.

- Humpf... - comecei a balançar a Eliza - Não há nada de errado nisso! Afinal, ele são nossos futuros e um dia eles surpreenderá a todos nós.

- Mas você tem noção que isso os influência de forma negativa?

- Como?

- Esses dias, você estava contando a história do primeiro homem a pisar na lua. O HOMEM NUNCA PISOU NA LUA!

- Ah, Para! Sonhar não machuca. - principalmente se esse sonho vai se tornar real.

- Não crie nossos filhos para serem sonhadores! A realidade é cruel, Abigail... - disse ele saindo do quarto

Dei um beijo na testa da Abby, do Alex, do Louis e completei com um selinho no Louis. E então sai de casa com livros em mãos. Comecei a caminhar pela calçada olhando a cidade. Já estou aqui a tanto tempo e mesmo assim, todo dia há algo novo.

- Abigail! - me gritaram, quando olhei para trás, era Burr vindo em minha direção.

- Aaron Burr, sir? Bom dia! - disse. Eu e ele começamos a caminhar lado a lado.

- Já está sabendo?

- Sobre?

- O novo secretário do estado?

- Oh, sim. Fui uma das primeiras a saber, Washington me contou assim que enviou a carta. Confesso que estou animada para conhece-lo!

- Jura? Que consequências você acha que isso pode trazer?

- Ah... Eu sei que mais que todos que o impossível é possível.

- Vai entender...

- Thomas Jefferson está voltando para casa! - cantei - Esteve fora em Paris por tanto tempo!

- Tudo que acontece você transforma em música?

- Não, outras pessoas fazem isso e eu só canto. Obrigado por me acompanhar Aaron! - disse abrindo as portas

Na recepção, estava Alexander e o Presidente.

- Aposto que está recepção toda não é para mim.

- Bom Dia Sra. Thompson! - disse Washington

-  Já disse que no trabalho é Thomp. Mon.

- Tá, Bom Dia, Sra. Thomp. Mon.! - saudou Alexander, eu o encarei

- Ele está de mal humor?

- Não mexe com ele! - disse Washington

Ri baixo e parei ao lado de Washington. Alexander é uma figura, não se consegue entender ele! De repente, os portões foram abertos beeeeeem devagar. Assim que se abriu completamente, Thomas Jefferson foi entrando todo pomposo. Eu não consegui segurar a risada, e por isso, Washington me deu uma cotovelada discreta. Eu parei na hora.

- Sr. Jefferson, - disse Washington enquanto nos aproximavamos - Bem-vindo de volta! - estendeu a mão

- Sr. Jefferson? Sou Alexander Hamilton! - apertou a mão dele primeiro

Por algum motivo que só ele conhece, Alex me puxou e me jogou na frente de Thomas, quase me derrubando. Eu olhei tão feio para ele que até desviou o olhar.

- Sr. Jefferson! Sou Abigail Thomp. Mon. - estendi a mão

- Oh, olá querida! - disse beijando as costas da minha mão

Que?

- Sr. Jefferson, bem-vindo de volta - disse Washington finalmente apertando a mão dele - Senhor, você esteve fora em Paris por tanto tempo!

- Então, o que foi que eu perdi?

- Ah, muita coisa, por favor! - Washington deu passagem para ele é começou a guia-lo para o gabinete com Alex os seguindo.

- Ah, Deus. Isso vai ser divertido! - os segui

Todos entraram na sala, mas quando eu ia entrar, Washington me barrou. Por um momento, achei que ele iria não permitir minha entrada, o que seria injusto. Eu trabalho com ele a tanto tempo, ganhei sua confiança  e mostrei saber lidar com esse tipo de situação.

- Sr. Thomp. Mon., quando entrar lá, quero que anote as principais ideias de cada proposta e depois, pesquise sobre cada uma delas e me passe um resumo completo.

- Ah, claro Sr. Presidente.

Ele entrou e sentou-se, eu entrei em seguida. Peguei algumas folhas e minha aparo. Sentei do lado da mesa de Alexander, e deixei mesmo os meus livros na mesa dele, nem ligo. E acho que nem ele. Ele está encarando tanto o Jefferson, como se a qualquer minuto fosse ataca-lo. Devo me preocupar de estar no meio dos dois?

- A questão em discussão. -  começou Washington - O plano do Secretário Hamilton de assumir as dívidas estatais e criar um Banco Nacional. Secretário Jefferson, você tem a palavra. - Thomas se levantou e foi até a frente.

- Vida, liberdade e a busca pela felicidade. Nós lutamos por tais ideais. Não devíamos nos contentar com menos. Mas Hamilton se esqueceu de que seu plano faria o governo assumir dívidas estatais. Devo lembra-los quem se beneficiaria com isso?
O exato cargo que Hamilton exerce.

- Não é verdade!

- Hamilton!!! - o repreendo

- Ah, se a carapuça serviu, vista! Se Nova York tem dívidas, por que é a Virgínia que tem que pagá-las? Nossas dívidas estão pagas, creio eu. Então não cobre impostos do Sul só porque nós cuidamos de nossas vidas. Em Virgínia plantamos sementes no solo, nós criamos. Você só quer mexer com o nosso dinheiro. Este plano financeiro é uma exigência ultrajante, sem contar que tem páginas demais para as pessoas conseguirem entender! Fiquem comigo na terra dos libertos, reze para que nunca vejamos Hamilton se candidatar. Quando os Britânicos taxaram o nosso chá, ficamos putos! Imagine o que vai acontecer quando tentarem taxar nosso uísque.

- Obrigado, Secretário Jefferson. - Thomas voltou a sentar - Secretário Hamilton, sua resposta.

Ele olhou para mim e eu sorri, ele fez o mesmo e se virou.

- Thomas. Essa foi uma declaração muito legal - dizia ele em direção ao meio - Bem vindo ao presente! Estamos governando uma nação de verdade. Você gostaria de se juntar a nós, ou continuar de boa fazendo seja lá o que diabos você faz em Monticello? Ham? Se assumirmos as dívidas, a União ganha, uma nova linha de créditos, um diurético financeiro, como é que você não entende? Se formos agressivos e competitivos a União ganha um impulso. Você prefere sedá-la? Não me surpreende! Uma lição cívica de um escravocrata. E aí, vizinho! Suas dívidas estão pagas porque você não gasta dinheiro com mão de obra!"Nós plantamos sementes no Sul. Nós criamos"? Sabemos muito bem quem é que planta as coisas por lá. E mais uma coisa, Sr. Iluminista, não venha me ensinar sobre a guerra, você não lutou nela! Você acha que eu tenho medo de você, cara? Nós quase morremos em uma trincheira, enquanto você estava fora ficando doidão com os franceses. Thomas Jefferson, sempre hesitante com o presidente, reticente-não há um plano que ele não abandone. Ah, e Madison, você é maluco feito o chapeleiro. Lembre de tomar seus remédios. Vocês estão piores do que o débito nacional! Sentados aí, inúteis feito dois merdinhas!

- Alexander...

- Ei, vire e fique de quatro

- Alexander! - me levantei indo em sua direção

- Vou te mostrar direitinho onde a carapuça vai servir!

- Alexander!!! - peguei em seu braço o obrigando a me olhar

- Madison, Jefferson, vão tomar um ar! - Washington começou a por ordem, eu soltei Alex e encaramos o Sr. Presidente. - Hamilton, vai tomar um ar!

- Alexander, sei que isto te deixa exaltado. Até eu fiquei um pouco com as palavras do Sr. Jefferson. Mas tente entender que suas palavras pode se virar contra você mais tarde. Então tente ao menos não adicionar sua raiva nos pensamentos e adicionar isto ao seus argumentos. Não deixe que os erros alheios se tornem seus.

- Hamilton! - chamou Washington

- Senhor!

- Uma palavrinha.

- Não se preocupe...

- Você não tem os votos! - Eu e Alex nos viramos uníssono, vendo James e Thomas - Você não tem os votos! - repetiram

- Aha-ha-ha ha!

- Você vai precisar de aprovação do Congresso e você não tem os votos. - disseram

- Não ligue para eles. - empurro Alexander

Alexander Hamilton


- Quer fazer o favor de se recompor?

- Desculpe, esses Virginianos são todos iguais!

- Meu jovem, eu sou da Virginia, então cuidado com o que fala.

- Então deixaremos o Congresso ser refém do Sul?!

- Você precisa dos votos.

- Não, precisamos de manobras ousadas, precisamos desse plano!

- Não, você precisa convencer mais pessoas.

- James Madison não fala comigo... Isso é um mal começo...

- Vencer foi fácil, meu jovem. Governar é mais difícil.

- Eles estão sendo intransigentes!

- Você precisa fazer um acordo.

- Mas eles não têm um plano, eles só odeiam o meu!

- Faça-os mudar de ideia...

- E o que acontece se eu não conseguir a aprovação do Congresso?

- Imagino que irão pedir sua demissão...

- Senhor...

- Resolva isso, Alexander! É uma ordem do seu comandante.

Eu suspirei encarando o chão. Eu fui em direção a saída, Abigail me seguiu e colocou a mão em meu ombro. Acho, que naquele momento, era tudo o que eu precisava. Eu e ela fomos embora juntos. Nada foi dito, e nem precisava, eu espero que sempre que eu precise, Abigail esteja aqui.

Pode ser hipocrisia, já que ela também tem família, filhos e seu emprego. Só que... ela sempre acha tempo para me fazer levantar.

- Rise Up! - cantarolei

- Hoje foi um dia e tanto Alex. Até! - disse ela continuando a caminhar

- Quer que eu te acompanhe?

- Não! - sorri, ela é muito teimosa.

Abigail Montenegro

Eu cheguei em casa louca para contar ao Louis como foi o dia, ele iria adorar ouvir sobre a discussão de Alexander e Thomas. Comecei a rir sozinha enquanto penduro o casaco, aquela cena foi bem hilária. Eu me dirigi até a  cozinha, todos estavam sentados jantando.

- Oi!

- Mamãe! - disse Louis dando um salto da cadeira.

Abby e Alex fizeram o mesmo, vieram até mim e me abraçaram. Depois foram em direção a mesa, não os culpo, o cheiro estava maravilhoso.

- Bem vinda de volta Abigail! - disse Carina, com seu sorriso de sempre

- Obrigada. E meu garotão? - me aproximei de Louis e tentei beijar sua bochecha.

Mas apenas tentei. Ele desviou o olhar se recusando.

- Entendi... - disse sem graça - Eu vou tomar um banho. Vocês tomaram banho?

- O Alex não!

- É mentira, tomei sim! - desmentiu Alex a Abby, mas pela risada dela, ela apenas estava brincando.

- Tudo bem, foi brincadeira.

Após meu banho, eu fiquei lá no quarto com a Eliza. Eu não queria descer e lidar com o Louis, ele falaria abobrinhas para mim e não resolveria nada. Eu sentei no chão, encostada na parede, a poucos metros do berço.

- O que eu estou fazendo? Eu já sou adulta, não é normal ficar com essa tristeza. Mas a alma não envelhece, não é? - eu sei que ela não vai responder. - Espero que você nunca cresça... eu estou começando a falar como a minha mãe, Eca!

Eliza Hamilton

- Un, Deux, Trois, Quatre, Cinq, Six, Sept, Huit, Neuf.

- Un, Deux, Trois, Quatre, Cinq, Six, Sept, Huit, Neuf.

- Bom! Un, Deux, Trois, Quatre, Cinq, Six, Sept, Huit, Neuf.

- Un, Deux, Trois, Quatre, Cinq, Six, Sept, Huit, Neuf.

- Sept, Huit, Neuf.

- Sept, Huit, Neuf.

- Um, Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete, Oito, Nove! - cantamos

Alexander Hamilton

" Minha querida, Angelica

O amanhã avança em passos mesquinhos, dia a dia. Acredito que você entenderá a referência a outro drama Escocês sem que eu tenha que lhe dizer o nome. Eles acham que sou Macbeth, a ambição é minha inimiga. Sou um sábio, um pé no saco, um pé gigantesco. Madison é Banquo, Jeffereson é Macduff e Birnam Wood é o Congresso a caminho de Dunsinane..."

- E aí está você, a um oceano de distância... Você tem que viver a um oceano de distância? - suspiro olhando pela janela

Angelica S. Church

- Meus pensamentos sobre você diminuem, até que recebo outra carta! Não consigo por sua noção de lado... - suspiro observando a janela, me viro sorrindo, pressionando aquela carta sorrindo de orelha a orelha. - Minha querida?

Alexander Hamilton

- Alexander!

- Eliza? - me virei na cadeira.

- Dê um tempo! Está aí a horas, como pode não sentir falta do resto do mundo? Ande! Vamos jantar.

- Já estou indo.

- Há uma pequena surpresa antes do jantar, e ela não pode esperar!

- Eu estarei aí em um minuto, guarde meu prato.

- Alexander!

- Eu estava brincando. - disse me levantando

Eu a segui pela casa até chegar a sala de estar. Phillip, que estava sentado em frente ao piano, se levantou quando eu cheguei e guardou no bolso o papel em mão. Eliza parou ao lado dele e o olhou com um grande sorriso.

- Agora Philip. - tocou suas costas rapidamente

- Papai, papai, olhe! - limpou a garganta

Meu nome é Philip
Eu sou um poeta
E eu escrevi esse poema só para te mostrar
E eu acabei de fazer nove anos
Você pode escrever rimas
Mas não pode escrever as minhas!

- O que?! - disse deslumbrado

Eu pratico francês
E toco piano com minha mamãe!

- Ahã!

Eu tenho uma irmã, mas quero um irmãozinho.

- Ok!

Meu papai está tentando começar o banco Americano!
Un, Deux, Trois, Quatre, Cinq!

Gritou ele.

- Bravo! - bati palmas, desnorteado com tamanho talento.

Ele correu para fora da sala de estar, alegre.

- Nosso filho incrível!

- Ele puxou ao pai!

- Ok, por quê desta bajulação?

- Fuja conosco durante o verão, vamos para o norte!

- Eliza, tenho tanto a fazer...

- Nós todos podemos ir ficar com meu pai. Há um lago que eu conheço...

- Eu sei.

- E um parque ali por perto...

- Eu adoraria ir!

- Nós podemos ir até lá quando escurecer!

- Eu tentarei escapar do trabalho. Mas por agora, vamos jantar.

Angelica S. Church

" Meu querido Alexander,

Você precisa se entender com Jefferson. Sente-se com ele e faça um acordo, não pare até que concorde. Sua irmã mais velha preferida te lembra: Há alguém do seu lado através do oceano. Em uma carta sua que recebi há duas semanas atrás, percebi uma vírgula no meio de uma frase."

Ela mudou o significado, foi proposital? Um traço e você consumiu meu pensamento

"Ela diz: Minha querida Angelica."

Com uma vírgula depois de Querida.

"Você escreveu: Minha querida, Angelica."

- Minha Querida, Angelica...

"Enfim, tudo isso é para dizer que estou voltando para casa neste verão. Pelo convite de minha irmã, estarei aí com sua família se você conseguir ir até o norte. Eu sei que você é muito ocupado, eu sei que seu trabalho é importante, mas estou atravessando o oceano e eu simplesmente não posso esperar.

Angelica S. Church."

- Você não estará a um oceano de distância...

Alexander Hamilton

- Você estará a apenas um momento de distância...

Abigail Montenegro

Eu estava terminando de reler alguns arquivos que o Sr. Presidente me pediu. Mas estava cansada. Parei um pouco de escrever e comecei a olhar pela janela. O que eu não daria por um copo de leite com nescau... e pensar que meus filhos nunca conhecerão está maravilha da natureza! Que absurdo!

De repente, Abby entrou no quarto e pulou no meu colo.

- Oi...

- Mamãe, você sabe que dia é hoje?

- Não é o aniversário de alguém?

Ela riu antes de me responder.

- Titia Angelica vai chegar hoje de Londres.

- Ah, é mesmo! Eu quase tinha me esquecido. - disse a pondo no chão, mas logo me agachando - Mas Abby, a mamãe está cansada.

- Mas depois eles vão passear no interior. Vai ser a última vez que irei ver Phillip.

- Como assim? Eles voltarão em breve. - ela murchou toda a alegria que ela trouxe para o quarto

- Está bem. - disse indo em direção a porta

Aí meu Deus! Eu sou uma péssima mãe!

- Eu mudei de ideia! - disse, a mesma se virou para mim sem entender - Eu te levo para ver o Phillip...

- Viva! - gritou saindo do quarto

Eu peguei o meu casaco na cama e a segui para fora do quarto.

- Abigail!

- Oi! - dissemos uníssono

- Ela estava falando comigo! - disse Abby

- Não, comigo!

- Eu falei com as duas, entre. - disse Eliza dando passagem, eu larguei a Abby a permitindo entrar primeiro. - O Phillip esta na sala de estar, pode ir lá.

Ela foi sem nem ao menos olhar para trás para me avisar.

- Cheguei atrasada? - disse tirando meu casaco

- Não, mas a qualquer momento...

- E o Alexander?

- No escritório, como de costume.

- Vou cumprimenta-lo depois, agora, eu gostaria de conversar com você! Há tanta coisa acontecendo, e não tenho a quem contar.

- Eu adoraria ouvi-la, principalmente se for sobre o seu trabalho, porque Alexander não me conta nada!

- Ele está te poupando de um sofrimento!

Rimos.

Nós conversamos por quase uma hora. Até que ouvimos um barulho lá fora, Eliza e Eu paramos de conversar e juntamos nossos olhares. Fomos como duas crianças até a janela e olhamos para fora. Era uma carruagem!

- Angelica! - dissemos uníssono

- Alexander, desça aqui. Angelica estará chegando hoje!

Ela foi em direção a porta atender Angelica, eu abri a janela e a observei sair.

- Ah! - Angelica e Eliza gritaram surpresas

- Angelica!

- Eliza! - se envolveram em um abraço

- As irmãs Schuyler!

Eu dei um pulo me virando, Alexander apareceu do além me assustando. Eu levei a mão aos olhos e depois o encarei.

- Para me cumprimentar você não desce...

- Alexander... - nós olhamos em direção a porta, e Angelica que foi trazida pela Eliza, se soltou dela para vir até Alexander.

Ele se inclinou pegando a sua mão e a beijou, ela riu do gesto e o abraçou.

- Oi. - disse Alexander sem graça

- É bom ver seu rosto. - disse enquanto se separava

- Abigail! - me notou lá atrás - Olá! - me abraçou

- Bem Vinda Angelica. - disse

- Angelica, diga a esse homem, - disse Eliza passando o braço pelo de Alexander - que John Adams passa o verão com sua família.

Angelica se virou juntando nossos braços também.

(*Eu fiquei tipo assim; :3*)

- Angelica, diga à minha esposa,
que John Adams não tem um emprego de verdade.

- Isto quer dizer, que você não irá conosco? Espere! Por quê?

- Ele quer ficar atolado de trabalho.

- Não é verdade. Temo que não poderei me juntar a vocês.

- Alexander, eu vim o caminho todo até aqui.

- Ela veio o caminho todo até aqui. - Angelica me deu uma leve cotovelada

- O caminho todo. - disse

- Dê um tempo! - dissemos

- Eliza, sabe que preciso
que meu plano seja aprovado no Congresso. - segurou no antebraço dela

- Fuja conosco durante o verão, vamos para o norte.

- Angelica! Eu perderei meu emprego se meu plano não for aprovado no Congresso!

- Nós todos podemos ficar com nosso pai!

- Abigail, imagina se fosse você? Não faria este sacrifício.

- Seu trabalho pode ficar para depois.

- Há um lago que eu conheço... - disse Eliza se juntando a nós duas - E um parque ali por perto...

- Eu sei que sentirei falta de seu rosto. Aparafuse vossa coragem ao ponto máximo.

- Quando estiver lá, não se arrependerá!

- Nós dois podemos ir...

- Eliza está certa. Dê um tempo!

- Dê um tempo e escape...

- Fuja conosco durante o verão, vamos para o norte!

- Vamos para o norte onde podemos ficar.

- Nós todos podemos ficar com nosso pai! Se você tomar seu tempo, você deixará sua marca.

- Olhe em volta, como somos sortudos por estarmos vivos agora!

- Eu sei que quer ir!

- Feche seus olhos e imagine!

- Nós podemos ir quando escurecer!

- Dê um tempo! - dissemos uníssono

- Tenho que ter meu plano aprovado pelo Congresso! - Eliza se aproximou, mas Alexander deu um passo para trás - Não posso parar até meu plano ser aprovado pelo Congresso. - declarou e subiu as escadas

- Ele apenas dirá isso?! Eu tentarei falar com ele novamente! - Angelica me soltou e foi em direção a escada, mas Eliza entrou em sua frente

- Não. Não irá adiantar, passar um tempo com nosso pai e você já me é o suficiente. - Angelica então, acariciou a bochecha de Eliza.

(*Lin-Manuel Miranda cria um musical sobre um livro e eu crio uma fanfic do musical*)

- Irei chamar as crianças. - disse

~~~

Era uma cena linda, Abby sentada no colo de Angelica enquanto a mesma lia para ela algo e, Phillip, mostrava algumas partituras para Eliza. Eu sorri vendo a cena, mas  meu pensamento era em Alexander. Será que me pareço com ele? Deixo de lado minha família e me dedico somente ao trabalho? Me é repugnante pensar que sou assim!

Eu quero que meus filhos saibam que eu amo eles incondicionalmente, sem aspas, como foi o de minha mãe.

Eu amo meu Marido, Louis Thompson, amo meus filhotes, Abigail, Alexander, Louis e Eliza Thomp. Mon., amo esta vida e todos os amigos que fiz, desde os mais próximos, como Alexander, e os mais distantes, com Aaron Burr-que tem me incomodado bastante nos últimos dias.

Ri sozinha ao pensar assim de Burr.

- Abigail, não fique em devaneios! - disse Eliza

- Oh, eu estava prestando atenção sim! Foi só por um momento.

- Trabalhar anda te deixando longe, por que não se junta a nós nesta viagem?

- Agradeço o convite, mas não daria com Louis e minhas crianças. Além disso, tentarei ajudar Alexander... quem sabe, ele não muda de ideia?

Continue Reading

You'll Also Like

62.9K 8.3K 31
A vida de Harry muda depois que sua tia se viu obrigada a o escrever em uma atividade extra curricular aos 6 anos de idade. Olhando as opções ela esc...
147K 14.3K 25
⚽️ 𝗢𝗡𝗗𝗘 𝗟𝗮𝘆𝗹𝗮 perde seu pai por uma fatalidade. Nisso, teria que passar a morar com sua mãe e seu padrasto, o que era seu pesadelo. Em mei...
119K 5.5K 10
Dois melhores amigos que vivem se provocando decidem adicionar um pouco mais de cor na amizade... O que pode dar errado?
1.2M 49K 54
Onde Victoria Gaspar passa uma noite com o jogador do Palmeiras Richard Rios,só não imaginava que isso iria causar tantos problemas.