DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

Від VRomancePlus

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LIVRO DOIS DA SÉRIE OUSADAS GG Anderson & Deise CONTEÚDO ADULTO! Escreve o que eu tô te dizendo! Eu nunca mai... Більше

#VOCÊS#
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7.1
Capítulo 7.2
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19.
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34.1
Capítulo 34.2
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 37

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Від VRomancePlus

Eu me sinto gostosa e bastante sexy nesse momento. A vontade de gritar um puta que pariu para quem quiser ouvir só não é maior que a minha vontade de sorrir em satisfação por tudo isso que vivi aqui até agora. Caralho, eu estou em Ipanema no Rio de Janeiro fazendo fotos que saíram daqui a uma semana em outdoors, revistas, sites... Sem contar o Instagram da marca, que por incrível que pareça eu não tinha ouvido falar mas é sucesso.

Hoje saltei da cama cinco horas, iriamos pegar o vôo para o Rio as cinco e quarenta e cinco e talvez poderíamos conseguir ver o nascer do sol, contudo achei difícil devido ao horário provável para a chegada.

Pesquisando mais descobrir que a coleção fala de praia e lazer. Do tão extasiado e esperado descanso merecido após dias árduos de trabalho duro. Precisaríamos de sol e em São Paulo não é tão ensolarado como no Rio, o cenário da praia de Ipanema é mais que perfeito para isso de acordo com Rodrigo, o dono e marido da minha terapeuta. Quase gravei sua reação ao me ver entrar no aeroporto, o que saiu da sua boca foi algo do tipo: "Caralho eu estou muito ferrado."

Rodrigo e Luana me olham sorridentes quando termino enfim as últimas fotos do dia. Minutos depois paramos em frente ao hotel em que estamos hospedados, desço do Jeep sendo agraciada pelo sorriso de Emily. Ela caminha até mim e sua expressão extasiado desmonstra o quanto estar feliz e eufórica com tudo que vivemos até agora.

— Eu ainda vou morar nesse lugar maravilhoso.

Abriu os braços ao fechar os olhos.

Todos rimos.

— Eu falo sério. Eu imagino um monte de menininhos de cabelos loiros e peles bronzeadas correndo na praia enquanto eu fico sentado sorrindo. — Ela suspira sonhadora e não percebe a careta que toma meu rosto.

Paro ao seu lado, entrelaço nossos braços nos levando para dentro ainda ouvindo seus suspiros. Ontem quando dormi fui severamente despertada pelo toque insistente do meu celular, Luana e o marido precisavam de outra pessoa. Meus pensamentos voaram até Mari, então lá fui eu ligar para ela que negou rapidamente, ainda não tá bem e prefere ficar de boa e priorizar outras coisas no momento, foi aí que liguei para Emily e essa por sua vez não hesitou, fui obrigada a afastar o aparelho do ouvido tão alto foi o grito que escapou. 

Seu ensaio foi pela manhã aqui mesmo no hotel então sua tarde foi livre para visitar qualquer lugar que quisesse, contudo assim como eu ficou no quarto curtindo a vista e aproveitando a banheira de hidromassagem, tomando champanhe e comendo morangos.

Após deixá-la no quarto, entro no meu, me livro das roupas peça por peça e entro no banheiro. Saio alguns minutos depois, me jogo na cama e pela primeira vez hoje tenho a oportunidade de pegar o meu celular. A euforia e ousadia ainda irradia pelo meu corpo quando acesso a câmera e tiro uma foto. A pele bronzeada, a leveza transmitida pelo meu olhar, o relaxamento... Tudo isso coincide para que eu durma tranquilamente, sem me preocupar com absolutamente nada no mundo exterior.





Sentado na cadeira miro o homem a minha frente, o quão cínico ele estar aparentando. Eu odeio o fato de estar aqui agora sendo obrigado a olhar a cada desse maldito ladrão desgraçado enquanto eu poderia estar lá, com a minha namorada. Fecho os olhos. Busco na minha mente o cheiro dela, suspiro. Eu prometi cuidar de Deise e é o que eu deveria estar fazendo agora, contudo não podemos prever acontecimentos e porra, não queria ter vindo, Deus sabe que não.

— Eu vou perguntar mais uma vez Adam, vamos lá, nos dê o que queremos e você sai ileso disso. — Não tenho tanta certeza — A minha paciência está indo para o inferno assim como você se não falar porque assinou esse maldito documento!

Marcelo brada mais uma vez. Se a paciência dele estar se esvaindo a minha não é necessário comentar, é irrelevante. Estou há dias sem falar com minha namorada ou meu filho, tive que sair sem falar com ela porque não teria coragem de olhá-la nos olhos e não convencê-la de vir comigo. Suas palavras aquela noite ainda não sai da minha cabeça. Porra, ela procurou ajuda. Eu tenho pensando o quão fodida psicologicamente ela é, o quão filho da puta eu fui por insistir, de julga-lá... Eu tenho tentado conversar comigo mesmo esses dias que estou longe e talvez esteja chegando em uma conclusão, que talvez seja a melhor coisa a se fazer no momento.

Não escondo a minha raiva ao olhar para o irmão de Amanda; quem eu deixei a frente da minha empresa aqui, quem depositei a minha confiança para cuidar do que eu construir. Salto da cadeira irado e sem paciência. O olhar enviesado que o desgraçado lança para nós me faz tremer de raiva. Minhas mãos voam para o colarinho da camisa com força, o levanto da cadeira e não penso muito quando bato suas costas na parede, me segurando para não lançar meu punho em seu rosto.

— Você vai falar quem te deu o documento para assinar, você é a única pessoa aqui dentro da minha confiança e o único que pode permitir os acessos as finanças porra.

— Eu, eu... — O medo estampado em seu olhar me enoja e eu não tenho mais duvidas de que ele foi quem desviou o dinheiro da empresa. Eu só quero saber se teve participação de mais alguém para que eu acabe com todos de uma só vez.

Meus dedos deslizam para baixo e se fecham em seu pescoço, estou me segurando para não socá-lo até tê-lo inconcientemente aos meus pés.

Confiei em Adam para cuidar da minha empresa deixando claro que a cada semestre eu viria, assim como Marcelo. Seu salário triplicaria, passando a ganhar um valor de seis dígitos por ano.

Olhar para ele agora me deixa louco. A ganância estampada me dá vontade de colocá-lo na cadeia por ser tão miserável e idiota a ponto de me roubar e achar se sairia impune.

— É melhor você ir falando de uma vez. — Grunho — Eu deixei o Brasil às pressas. Uma mulher, meu filho e uma empresa prestes a fazer um lançamento para vir aqui e dá de cara com o homem que confiei roubando a minha empresa. — Aperto os dedos com mais força. Ele luta por ar — Estou há dias sem falar com qualquer um deles e acredite, a última coisa que eu queria era olhar para essa sua cara miserável Adam, então fala porra.

Ele abre a boca tentando puxar o ar, em vão.

— Você vai matá-lo Anderson! — A voz de Marcelo me desperta. Ele passa o braço sobre meu pescoço e me puxa, só aí eu percebo a cor arroxeada abandonando o rosto de Adam quando ele cai no chão levando ambas as mãos ao pescoço.

— Ele é o tio do meu filho merda. — Me volto a Marcelo — Esse desgraçado é irmão de Amanda, confiamos nele porquê éramos amigos. — Meus dedos puxam os fios do meu cabelo em exasperação. — Eu vou matá-lo se não falar, vou acabar com a sua vida desgraçado. — Aponto, e uma ameaça clara destaca em meus olhos, vejo-o estremecer.

— Eu já disse que não fiz... — As palavras se perdem quando ele tosse alto.

Me dirijo a janela, me forçado a mudar minha atenção e não cometer um ato de loucura. As mãos nervosas encontram o conforto dos bolsos da calça. Quero muito socar alguma coisa, extravasar a raiva e frustração que sinto no momento. Meus dedos tocam o aparelho e eu fico tentado a pegar e ligá-lo. Desde que chegara tenho mantido-o desligado afim de não perder o foco aqui e voltar correndo assim que ouvir a voz de qualquer um deles.

Todavia era o que eu mais queria – apenas ouvir a voz infantil e graciosa do meu filho ou a voz suave ou quem sabe raivosa de Deise para poder buscar a calma, eu preciso voltar.

Um toque estridente invade a sala. Marcelo me lança um olhar antes de atender o aparelho e leva-lo a orelha. Ele ouve tudo atentamente. Franze o cenho e desvia o olhar, fico atento.
Mandamos vasculharem a sala e a cada de Adam enquanto o tínhamos aqui, se ligassem eu teria o prazer de atender seu celular, mas tudo está parecendo fácil demais.

Marcelo agacha e sussurra em frente ao seu rosto:

— Parece que a casa caiu.

Balança o celular.

O vejo empalidecer, desviar o olhar alarmado para mim e engolir seco.

— Ainda vai continuar negando, Adam?

Não responde.

Saio da sala buscando por paciência racionalidade.

*****

Tamborilo os dedos sobre a mesa. Marcelo saiu há alguns minutos com a garantia de que estaremos indo embora ainda essa semana. Fecho os olhos, apoio a cabeça no encosto da poltrona e deixo meus pensamentos me levarem a última noite que estive com Deise, seu corpo nu na minha cama, a pele pálida e marcada com os meus dedos. Eu quase me bati por ter sido tão filho da puta a ponto de levantar madrugada e arrumar a mala com ela deitada. Foi uma luta me manter indiferente a ligação quando desci as escadas aquela noite. Sei que fui um merda e não imagino a sua reação ao acordar e ver que eu não estava, ao ler meu bilhete.

Esfrego o rosto exasperado, querendo ligar e perguntar como ela está indo com a empresa, se está puta comigo por ter feito o que fiz. Mas, em minha defesa eu ainda estava com raiva sobre ainda não ter sua confiança. Agora, sentado aqui, eu vejo como minha atitude de merda foi infantil.

A porta é aberta subitamente. Marcelo adentra furioso socando o ar, levando rapidamente.

— Aquele desgraçado não agiu sozinho. — Grunhi — Não encontramos documentos que comprovem mas eu sei que não fez isso sozinho.

— Porque diz isso?

Ele para e me olha.

— Adam já teve oportunidade de fazer isso milhares de vezes. Lembra que ele foi o responsável pelo negócio milionário que alavancou a Laticínios, acarretando em um aumento generoso de alguns dígitos em sua conta sem falar na promoção.

— Ambição, Marcelo... Quanto mais tem mais quer. — levo minha mão ao seu ombro — Sozinho ou não, vou fazer da vida dele um inferno.

Aviso, me dirigindo até a saída. Afrouxo a gravata querendo respirar sem dificuldade. Eu temo necessitar ficar aqui por mais tempo e isso me apavora.

Deposito o copo vazio sobre a mesinha de centro, a exatamente duas semanas estamos aqui e nada foi resolvido.

— Você precisa ir Anderson. — Marcelo repete — Duas semanas que estamos aqui, alguém precisa voltar. Tem uma empresa que depende de você, Deise estar sobrecarregada.

— Você falou com ela? — Minha urgência em saber o diverte.

— Não.

Me viro para olhar pela janela. Na verdade eu já tinha decidido voltar, então ontem reservei a passagem.

— Eu decidi que vou ficar aqui. — Isso sim me surpreende, olho-o. — Meu lugar é aqui Anderson, cuidando do que construimos.

— Tem certeza disso?

— Tenho. Eu não construir nada fixo lá. — Se serve uma dose de whisky.

— E Emily? — Questiono movido pela curiosidade — Não é sério entre vocês?

Ele não responde.

— Okay. Eu só...

Somos interrompidos pelo toque do seu celular.

— Fala Amanda. — Diz ao atender — Precisamos resolver algo urgente sobre a Laticínios, todavia Anderson já está regressando — Ele se cala um instante, subitamente seu olhar me encontra e fixa em mim — Não sabíamos.

Seu tom de voz agora é seco e duro.

Marcelo se dirige até a cama onde meu laptop se encontra, o abre e digita algo rapidamente, parecendo um tanto furioso.

Estou confuso com o silêncio que se propaga. Me aproximo ao mesmo tempo que ele vira o aparelho em minha direção.

Eu sinto o chão se abrir sob meus pés, meu rosto esquentar e minha reação a seguir deixa a nós dois tensos e céticos.

Encaro os pedaços espalhados no chão. A tela quebrada que antes jazia uma maldita foto da minha namorada seminua.







Eu só queria sumir para um lugar isolado apenas com os meus livros, celular sem WhatsApp ou Instagram, um carregador solar e minha paz – que agora é inexistente.

Tá difícil, mas vamo indo...

Desculpem por ontem.

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