My Destiny - Thabie (Concluí...

By Craazy-Writer

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Quando você é uma mulher séria e completamente envolvida com o seu trabalho, aprende que a vida não tem espaç... More

Alguém pra mim.
Medo
Silêncio
Green Eyes
Rapte-me
Exclusividade
Conhecendo-te
Intenção
Afastar-se
Eterno
Capte-me
Escurecer
Reservas
Surpresas
Realidade
Choque
História
Finalmente?
Our happy ending...
Epílogo

Raiar

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By Craazy-Writer

Vocês foram tão lindxs comentando no outro capítulo, que eu resolvi voltar mais rápido dessa vez! Gostaram da surpresa? 😍
Boa leitura!

Aquela frase estava ecoando na minha mente.
Namora comigo? Namora comigo?
Gabriela Fernandes estava me pedindo em namoro?

-Thali, fala alguma coisa... eu vou entender se você não quiser, depois de tudo que eu te contei, eu

Eu a interrompi com um beijo. Praticamente me joguei em cima dela, com um beijo apaixonado.

-SIM, SIM, SIM! - eu gritei quando nos separamos.

O sorriso que ela abriu, dizia que ela estava tão feliz quanto eu.

-Meu Deus, nem acredito que estou em um relacionamento monogâmico. - ela falou segurando meu rosto - Talvez você vá precisar me ensinar como funciona.

-Primeira regra - Eu segurei o rosto dela - Essa boquinha aqui - apontei pra ela - Só beija a minha.

Ela gargalhou, jogando o corpo pra trás.

-Essa parte eu já entendi, acho. - ela ainda sorria.

-Acha não, diz que entendeu. - eu cruzei os braços.

-Sim, eu entendi, sua ciumenta. - ela me puxou para o colo dela.

Suas mãos subiam por dentro do meu roupão, e parecia que dessa vez cada milímetro do meu corpo reagia. Ela desceu os beijos pelo meu pescoço, e eu não pude evitar um gemido. Senti sua mão desatar o nó do roupão, e meu corpo tremeu em expectativa.

-Thalita?

-Mamãe? - eu dei um pulo do sofá.

Gabie estava vermelha como um pimentão e praticamente me jogou pro alto.

-O que está acontecendo? Quem é essa? - minha mãe parecia confusa.

-Mãe, essa é Gabriela Fernandes, minha namorada. - eu enchi a boca pra falar.

-Namorada? Como é que você finalmente arruma uma namorada e não me conta, Thalita? - ela colocou as mãos na cintura.

-Não deu tempo, mamãe. Nós estamos namorando a sei lá, 5 minutos? - eu ri.

Gabie parecia congelada no lugar. Se tivesse um buraco no meu sofá, ela teria entrado nele.

-Então quer dizer que você corrompeu a minha filinha antes de pedi-la em namoro? - minha mãe ergueu uma sobrancelha e Gabie ficou ainda mais assustada.

-Eu... Eu... é que...

-Mãe, para com isso! - eu comecei a gargalhar. - Amor, não liga pra ela. Minha mãe só está zoando com a sua cara.

-Sim, eu estou mesmo. - Dona Rosangela sorriu.

Gabie pareceu respirar aliviada antes de se levantar e estender a mão pra minha mãe.

-Prazer. Não esperava conhecer a senhora assim, mas é um prazer. - ela disse sem graça.

-A culpa não é sua, essa menina que marca as coisas e esquece. Prazer, fico feliz em ver que quando Thalita finalmente arrumou uma namorada, ela é bonita. - disse sem pudor algum.

-Mãe, o que eu marquei?

-O Brunch com os sócios do seu pai? Lembra?

Eu arregalei os olhos. Eu tinha esquecido completamente disso. Era uma causa beneficente.

-Sim mãe, eu lembro. Só não lembrava que era hoje. - eu sorri gelado. - tem problema se eu não for?

-E porque você não iria?

-A Gabie tá aqui e eu tinha pensado em

-Levar ela? Concordo. Aguardo as duas lá em meia hora. E Gabie - minha mãe parou e a encarou - Eu odeio atrasos.

E saiu.

-Thaliiiiiiiiiiiiii - Gabie meio que choramingou. A bichinha estava completamente nervosa, tadinha.

- O que foi? Ficou nervosa? Não precisa ir se não quiser. - eu a abracei.

-Não é isso... É que você me chamou de amor.

-Eu... chamei? - mordi o lábio.

-Sim, chamou.

-E isso é ruim? - eu a olhei.

-Isso foi incrível vindo de você, amor.- ela sorriu e me puxou para um beijo.  - Mas agora vamos escolher uma roupa, sua mãe odeia atrasos.

Ela me puxou para quarto.

...

-Gabie, quer sair daqui e fugir pra minha casa? - eu perguntei a ela depois de duas horas em que ouvíamos aqueles velhos babões falarem.

-Não podemos, Thali. Sua mãe disse que precisávamos ficar até as duas. Seu pai pediu pra eu conversar com um investidor. É tudo muito sério pra eu simplesmente ir embora. - ela sussurrou.

Eu gargalhei. Bem alto.

-Gabie, eles só estão te colocando medo. Vem, vamos embora. Ainda quero ir ao orfanato ver a Ash hoje.

-Tá bem, mas se der merda, você que quis ir. - ela levantou contrariada.

Como eu já previa, não deu merda nenhuma.

Chegamos ao orfanato por volta das duas da tarde, a diretora me disse que Ash estava no banho. Não me incomodei em esperar. Estava morrendo de saudade da minha anjinha.
Sentei de mãos dadas com Gabie, enquanto esperava.

Minha anjinha veio correndo em minha direção e pulou no meu colo.

-Mamãe! Eu estava morrendo de saudade! - ela escondeu o rostinho no meu pescoço.

Eu cheirei seu cabelo e a abracei mais forte. O rosto da diretora parecia espantado.

-Ela nunca demonstrou afeto assim antes. - ela sussurrou para Gabie.

Ash pulou do meu colo para o de Gabie e repetiu o gesto do abraço apertado.
Quando ela finalmente soltou, eu pude olhá-la com calma. O que me deu um grande susto.

-Pequena, o que é isso roxo no seu rosto?- eu perguntei alarmada.

Ela levou a mão até o local.

-Não foi nada, mamãe. Já passou. - baixou seus olhos.

-Ash, me conta agora o que aconteceu. - eu endureci o tom de voz.

-Pequena, alguém te machucou? - Gabie interferiu. Eu vi o medo nos olhos dela.

A pequena começou a chorar, ainda em silêncio. Eu a segurei no colo. Até sentir que ela estava mais calma.

-Filha, porque não leva a Gabie pra ver o jardim? Ela ainda não conhece. Eu preciso ter uma palavrinha com a diretora. - eu disse.

Ash me segurou com mais força.

-Vamos lá, pequena. Eu quero muito ver o jardim. - Gabie falou sorrindo.

Ash se levantou e segurou Gabie pela mão. Gabie me deu um selinho antes de ir.

-Huuuuuuum, vermelho, vermelho. - Ash disse, e eu vi um sorriso no rosto da pequena.

Dei língua pra ela.

Assim que elas saíram, me virei pra diretora.

-Pode me explicar porque raios a minha filha esta roxa? - eu fui dura.

-Foi uma briga. Ela estava surtando por estar aqui de novo e uma das crianças pegou o livro dela, foi tudo rápido de mais. Ela voou pra cima da criança para recuperar o livro e bateu o rosto na mesa. - a diretora falou, sem me olhar por completo.

- Sua história criada foi linda, Parabéns. Agora eu quero saber a verdade.

-O que? Como assim? Eu disse a verdade.

-Não, não disse. Ash teria me contado se tivesse se machucado sozinha. Ela não quis responder,
porque você provavelmente a mandou mentir. - eu me levantei - Me fala agora o que aconteceu, ou eu chamo a polícia.

-Calma, não é pra tanto. - ela pareceu envergonhada - Foi um outro aluno que bateu nela, porque ela estava fazendo barulhos esquisitos à noite. Você sabe como ela fica agitada e todas as noites tem sido assim. Ela aperta canetas, bate na cama, bate o pé no chão... ele se irritou e a jogou contra a cama. - ela finalmente me olhou - Agora Ash dorme em um quarto separado.

-Então, a sua solução para uma criança com TOC, que está com medo de voltar para o orfanato e perder a única família que conhece ou ir morar com o homem que a violentou, é isola-la? Sério isso? - eu me segurei pra não gritar.

-O orfanato não está preparado pra evitar esse tipo de situação, a nossa medida provisória foi essa. Não pode considerar culpa nossa, já que

-Então a culpa é de quem? Da Ash? Que tem uma doença psicológica? - eu a interrompi. - Ela é uma criança! Qual é o problema de vocês?

Eu comecei a respirar muito fundo.

Gabie voltou pra sala naquele momento, com uma Ash de olhos arregalados.

-O que houve, amor? - ela se aproximou de mim.

-Preciso sair daqui e levar a Ash. - eu falei pra ela.

Ela andou até o telefone e o aproximou da orelha. Logo depois olhou pra Ash.

-Pequena, vá buscar suas coisas. Nós vamos pra casa. - Gabie disse em seguida.

-Casa? Hoje não é domingo. Só posso sair aos domingos. - Ash disse confusa.

-Obedeça, pequena. Eu te explico depois. - Gabie disse.

Minha menininha me olhou e eu acenei pra ela. Na mesma hora ela foi. Olhei pra Gabie.

-Vocês não podem levá-la hoje, as regras dizem que saídas são só aos domingos. - a diretora se levantou.

-Vocês não estão em condições de cuidar de uma criança especial, e a senhora mesmo disse isso em alto e bom som, para eu comprovar no tribunal. - Gabie esticou o telefone - Era tudo que eu precisava, pra tirar Ash daqui. O melhor lugar pra ela é com a mãe dela, fui clara?

Eu nunca tinha visto Gabie séria assim. E caralho, aquilo era sexy.

-Mas - a diretora tentou.

-Não tem mais e nem meio mais. Na segunda de manhã a senhora receberá a notificação da justiça. Caso a senhora resolva acionar o conselho tutelar hoje, eu denuncio seu orfanato por maus tratos a menor e a senhora vai pegar no mínimo 10 anos de prisão. Então acho que ninguém aqui quer isso, não é mesmo? -Gabie disparou.

Eu vi a diretora empalidecer. A mulher só conseguiu balançar a cabeça em negativa.

-Ótimo. - Gabie concluiu assim que Ash voltou. - Vai querer comer sorvete de que? - ela falou pra Ash com a voz mais doce do mundo. Bipolaridade profissional, aquilo.

-De Manga! Amarelo, amarelo. - a pequena disse animada.

Segurou a mão de nós duas, e eu nem olhei pra trás ao sair dali, sem ao menos conseguir dizer mais uma palavra.

Eu olhava pra Gabie e pensava: PUTA QUE PARIU, QUE MULHER!


Volto logo, logo, meus amores! Só depende da interação de vocês.
Me desculpem o cap enorme 😬
Ah, e sobre as teorias do capítulo anterior: ESTOU AMANDO, continuem! 🤭😅

XOXO babys!

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