In the dark 《 Taehyung 》

Galing kay goovintage

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Hana é uma jovem cercada por relacionamentos abusivos, tanto tempo sobrevivendo com migalhas lhe ensinou a ex... Higit pa

Avisos
Epigrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
Capítulo 50
Epílogo
Capítulo bônus
Livro físico

Capítulo 51

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Galing kay goovintage

1 ano e meio depois.

      No começo eu fiquei devastada, tudo parecia um borrão em preto e branco, um pesadelo do qual eu não conseguia sair. Taehyung não mudou de idéia e quando ele foi preso, entendi que não nos veríamos por um bom tempo.

     Depois de semanas chorando, reuni tudo em mim e me obriguei a seguir em frente. Taehyung tinha lutado  cada segundo para garantir que no final eu estaria segura, para me dar a chance de viver livre e eu iria fazer valer a pena.

     Meus pais pareciam sempre atentos, minha mãe inventava programas em família para me fazer sair daquele poço de tristeza, eles pareciam estar tentando consertar tudo.
  
     Jungkook não me dizia muita coisa sobre Taehyung, talvez fosse melhor assim. Ele e Heeyoung pareciam melhor do que nunca e eu torci para que os dois fossem felizes.

    Yoobum e seus capangas foram presos, o desgraçado cometeu suicídio assim que soube que jamais sairia da prisão.

     A luz pareceu voltar aos meus olhos quando minha mãe contou que estava grávida. Ajudá-la a comprar roupinhas e coisas para o bebê me deixava ocupada o suficiente, entretida demais para pensar no quanto sentia falta de Taehyung.

     Estava estudando para o exame de entrada na universidade, finalmente decidi o que queria fazer, enfermagem. Também encontrei um emprego de meio período, num restaurante de comida árabe. Cada vez que o senhor Youssef chamava a esposa de minha gazela, meu coração se apertava.

       — Tem certeza que não quer ir ao hospital? — encarei minha mãe enquanto ajeitava minha bolsa.

     — Tenho — acariciou a barriga enorme — é só uma cólica, sua irmã não vai nascer ainda.

      — Mal posso esperar para vê-la — sorri — espero que essas semanas passem voando.

      Hyeri só deveria nascer daqui a 5 semanas, e embora eu quisesse muito conhecê-la, sabia que nascer antes não seria bom.

    — Espero que ela seja tão calma quanto você era — colocou os pés sobre a almofada — agora acho melhor correr, ou vai se atrasar para o trabalho.

       — Já vou, qualquer coisa me ligue — peguei meu passe para o metrô — vou chegar antes do jantar.

         O caminho da minha casa até o trabalho levavam exatos 25 minutos, eu as vezes aproveitava o tempo no metrô para  revisar algum assunto. Em algumas ocasiões Jungkook me mandava mensagens, perguntando como eu estava ou pedindo dicas de como surpreender a namorada.

     Voltei a ver os outros garotos poucas vezes, Hoseok as vezes aparecia para jantar no restaurante e Namjoon me mandava mensagens curtas apenas para saber se tudo estava bem. Jimin acabou se aproximando quando Tae foi preso, ainda lembro dele me dizendo que tudo ia ficar bem, enquanto eu chorava após o julgamento.

    — Eu sei como é, perder quem você ama — disse numa voz baixa mas acolhedora — uma hora a dor vai melhorar.

      — Ele não quer me ver, ele sequer me olhou duas vezes durante o julgamento — solucei deixando Jimin me abraçar — tudo entre nós...parece ter acabado.

      — O Tae quer te proteger, ele nem queria que você fosse testemunha contra o Yoobum.

    — Queria poder visitá-lo — funguei — alguns minutos é melhor do que nada!

     — Hana, sei que é difícil — engoliu em seco — mas o Taehyung ainda está vivo e em algum momento ele estará livre de novo.

    — Nós não sabemos quando, eu mal sei se ele ainda vai me amar quando sair.

     Tentei afastar aquelas memórias, era necessário seguir em frente, fazer a minha vida valer a pena.

    ***

    — Não esqueça de enviar as notas para o contador — o senhor Youssef avisou enquanto se dirigia para sua sala.

     — Vou colocar todas em ordem e depois envio — avisei antes dele sumir atrás da porta.

    O restaurante parecia saído de um filme sobre as mil e uma noites. As toalhas de mesa eram vermelhas, com bordados em dourado e alguns pontos cintilantes. Luzes em forma de lanternas, música árabe ao fundo e assentos baixos com almofadas, o lugar era incrível.

     Eu coloquei mais uma nota na pasta, nós abririamos em alguns minutos e eu queria manter tudo organizado.

    — Nós ainda não abrimos — comentei quando ouvi o sino da porta, meus olhos focados no trabalho  — começamos as 11:30 am.

      — Tem tempo para falar com um velho amigo?

   Meu coração parou por um segundo e meu peito se apertou. Assim que ergui o olhar, não podia crer no que estava diante de mim. Taehyung, parado no meio do caminho entre meu balcão e a porta.

   Seus cabelos estavam bem mais curtos, nada de mullet ou piercing. Ele também parecia ter ficado mais forte. Usava apenas uma blusa branca e uma calça jeans, mesmo assim ele continuava bonito. Taehyung não parecia mais um garoto, seu rosto agora era de um homem, um muito atraente por sinal.

    A felicidade foi substituída pela mágoa em segundos, por que ele não me avisou? Taehyung não podia simplesmente me tirar da sua vida e voltar quando bem quisesse.

     — Estou ocupada — engoli em seco — preciso trabalhar.

     Vi a decepção cruzar seu rosto, por mais que quisesse abraçá-lo, algo em mim ainda se sentia quebrado.

    — Posso esperar — ele mantinha seus braços atrás do corpo — quando é sua pausa?

     — 3 pm, temho apenas 30 minutos — desviei o olhar.

      — Sem problemas.

    Pensei que ele daria meia volta e iria embora, mas Taehyung ficou lá por todo o tempo. Pedi para que um garçom o atendesse, seus olhos pareciam grudados em mim enquanto eu trabalhava.

     Quando finalmente peguei minha pausa e sai detrás do balcão, Taehyung me seguiu.

    — Vamos conversar la fora — me virei em direção a entrada — não quero problemas no trabalho.

   Caminhamos em silêncio até eu achar que estava longe o suficiente. Seu cheiro me envolvia, meu coração disparou e eu precisei me segurar para não abraçá-lo.

    — Eu senti tanto a sua falta — sua voz quebrou o silêncio.

    — Podia ter me visto se quisesse — cruzei os braços — eu esperei pelo dia que você finalmente me deixaria te visitar, mas nunca aconteceu. Então parei de perguntar a Jungkook, parei de acreditar que nos veríamos de novo.

     Minhas palavras eram duras, meu coração estava machucado, mesmo após a morte de Yoobum, Taehyung continuou longe, nenhuma visita, nenhuma carta sequer.

    — Eu queria te proteger, eu estava com medo deles te machucarem de novo — seus olhos estavam focados em mim — a idéia de você nas mãos deles, enquanto eu estava longe, me deixava apavorado.

     — O Yoobum morreu, não tinha mais perigo e mesmo assim me manteve longe — ri amarga — sabe como isso doeu, Taehyung? Você nem me deixou saber por quanto tempo estaria preso.

       — Eu sabia que se falasse, você iria esperar — pude sentir o desespero em sua voz — e eu não queria atrapalhar a sua vida Hana, eu queria que seguisse sem me ter como um peso.

      — Eu tentei, mas não importa o que eu faça, meus pensamentos sempre voltam para você — mordi o lábio — e para o fato de que eu não aguento mais ficar longe.

    Mesmo estudando, trabalhando e tentando viver o melhor que posso, minha mente sempre voltava para Taehyung. Mesmo com ele a minha frente eu não podia acreditar, talvez fosse apenas uma saída provisória e logo estaríamos separados de novo.

      — Estou aqui agora, acabou, Hana. Sou um homem livre, sem complicações dessa vez.

      — Livre? — minha voz fraquejou e ele assentiu.

       Meu coração se agitou, meus olhos se encheram de lágrimas e minhas pernas fraquejaram.

    — Eu...eu posso te abraçar? — ele parecia hesitante.

      — Preciso de mais do que isso — fiquei na ponta dos pés e o beijei.

    Aquela parte da rua não tinha muito movimento e eu não podia me importar menos, quando finalmente podia beijar novamente o homem que amo.

    Seus lábios ainda conheciam o ritmo dos meus, sua mão ainda sabia como me fazer arrepiar acariciando o local certo em minha nunca. Lágrimas molharam meu rosto e eu não sabia se eram as minhas ou as de Taehyung.

    Tinhamos ficado longe por tempo demais e nenhum contato parecia suficiente. O sol brilhava forte e eu soube que nunca mais voltariamos para a escuridão.

   — Tem tanto que quero te contar, amor — suas mãos moldaram meu rosto, olhos marejados encontraram os meus.

     — Também tenho muito a contar — sorri fraco — assim que o expediente acabar, podemos falar sobre tudo.

     — Estou aqui, espero o tempo que você  quiser.

     Ainda haviam muitas coisas para coolocar no lugar, mas quando Taehyung pegou minha mão, foi como estar em casa depois de muito tempo longe.

   -----------
   
    Taehyung tá de volta.

    O epílogo sai logo. Vocês preferem primeiro a short fic do Yoongi com a Kimi, ou do Jungkook com a Heeyoung?

  
    
   

   

  

    

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