Hello Darkness | Romance Lésb...

By LilyMDuncan

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(DISPONÍVEL NA AMAZON) Maxine Cumberbatch acaba de ingressar na faculdade dos sonhos, sem imaginar os inúmero... More

Apresentação
1 | ELSA DO FROZEN
2 | SAPPHO HOUSE
3 | TALKING TO HAMISH
4 | CARRIE, A ESTRANHA
5 | SEGREDINHO SUJO
6 | MACARRÃO INSTANTÂNEO
7 | FRANKENSTEIN
8 | RED DEVIL
9 | MENTIRAS E SEGREDOS
10 | OLHOS CELESTIAIS
11 | TRAGÉDIA GREGA
12 | SUPER-HEROÍNA
13 | ALMA CANTA
14 | METALICAMENTE
16 | REFEITÓRIO EM CHAMAS
17 | CARMESIM ÉBRIO
18 | PANDEMÔNIO
19 | SR. E SRA. CUMBERBATCH
20 | VERDADE E DESAFIO
Novidades!

15 | COBHAM OU AYDE?

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By LilyMDuncan

— Pai, eu estou bem — murmurei contra meu celular.

Eu tentava me manter acordada naquele sábado de manhã. Estava parada de frente ao balcão preparando um cafézinho preto, daqueles que nunca podia beber quando era pequena. Talvez eu houvesse ficado com um pouco de febre por conta do frio de ontem.

Você está se alimentando bem? — a voz grave de papai soou do outro lado da linha. Eu podia imaginá-lo ninando meu irmãozinho Paul, que tinha Síndrome de Down e um coração enorme para um bebê de onze meses de vida, conforme andava descalço pela sala de estar. — Eu não gosto de vê-la ficando doente sendo que estou morando longe.

Enquanto minha mãe morava em uma cidade pequena, poucas horas da Universidade de Hamish, meu pai havia se mudado para longe de Ohio. Ele havia conseguido um excelente emprego em uma advocacia em Nova York e mudara-se para lá com a esposa e seus dois filhos pequenos.

Embora os Cumberbatch fossem ricos desde muitas gerações passadas, um herdando a fortuna do outro, papai sempre teve um grande amor pela sua profissão, a mesma do meu avô. Ele não se importava se já tinha garantido o futuro dos filhos graças ao dinheiro herdado. Sempre fui criada com ambos pés no chão, no interior de Ohio, brincando na terra e nadando no rio perto de casa. Havia sido uma surpresa quando descobri que éramos ricos de verdade, porque até então vivíamos de maneira simples.

Após a separação dos meus pais, aos meus oito anos, eles mantiveram a boa relação para não afetar minha mente no processo. Havia funcionado muito bem, pois eu mal enxergava os dois como meus "pais separados", mas sim como bons amigos.

Desde então, papai passara alguns anos em Cleveland, mas eu sempre o via com frequência. Ele conhecera Joan, minha madrasta, a pessoa mais incrível do universo, casaram-se e tiveram dois filhos em seguida. E eu era uma excelente irmã mais velha, diga-se de passagem.

Minha mãe, por sua vez, entrara na carreira de jornalista investigativa e não parava quieta no mesmo lugar. Mas éramos tão próximas quanto eu e meu pai, e eu conheci muitos lugares fantásticos por conta do seu trabalho. Todos os dias trocávamos mensagens e ela postava milhões de fotos no Instagram das suas viagens, porém eu tinha certeza que ela era uma profissional incrível. Ela não se casara novamente, mas saía com vários homens mais novos.

— Pai, eu consigo me cuidar — falei de maneira gentil, pois achava fofo a sua preocupação comigo. — Nós vamos nos ver no final de setembro, não vamos?

Sim, daqui a pouco — ele disse, e um ruído passou pela nossa ligação. — Eu só não quero que você sofra sozinha. Como são suas colegas de quarto? Já fez muita amizade? Como está o curso?

— Incríveis, pai. Minhas colegas de quarto são uns amores, me convidam para festas e são limpinhas. Eu também fiz amizade com outras duas menina, e andamos juntas tipo Harry, Rony e Hermione — contei as melhores partes, deixando de lado minhas aventuras mais cabreiras. — E como está Joan? A Olivia? O Paul?

Paul está fazendo bastante fisioterapia e está ficando com a coluna bem durinha. Acreditamos que ele vá andar logo. A Olivia está morrendo de saudades. Pergunta toda manhã quantos dias faltam para visitarmos você. E a Joan está nos plantões noturnos. Ela se tornou chefe no Departamento de Neurologia — ele falou muito animado.

— Fico muito feliz por todo mundo! Manda beijinhos para a Olivia, e diz que logo vou amassá-la todinha, além dos meus parabéns para a Joan. Eu sei o quanto ela trabalha muito! — disse, empolgada assim como ele, mesmo que o sono estivesse me matando. Olhei para o relógio da cozinha em forma de gatinho e soltei um suspiro descontente. — Pai, preciso ir agora. Vou me encontrar com minha monitora.

Está tudo bem?

— Ah, está sim! — concordei, mas querendo logo acrescentar um "não vejo a hora de encontrar a mulher que mal me deixou dormir e me fez ficar com febre a noite inteira."

Então vai lá! Depois conversamos mais. Te amo.

— Eu também amo você.

Desliguei o celular e tentei não entrar automaticamente no chat com Frankenstein. Eu perderia muito tempo conversando com ele e precisava seguir para o prédio de Literatura, sendo que não lembrava sequer a sala de Charlize, mesmo que houvesse passado lá anteriormente.

Fiquei tempo demais, na madrugada, trocando mensagens com Frank. Eu estava transtornada com meu encontro com Charlize e perdi meu sono, mas Frank havia conseguido me acalmar o bastante para me fazer dormir. Charlize havia me visto quase beijando Seth Ayde no estacionamento do cinema, dias depois que eu e ela havíamos nos beijado. Eu não consegui elucidar sua expressão, mas não sentia boas energias vindo daquilo.

Por um lado, tentava colocar na cabeça que pouco importava se ela vira, pois não tínhamos nada. Havíamos nos beijado, sim, porém ela não havia sequer mandado uma mensagem ou ligado para mim. Não era possível que o beijo havia sido quente e mágico somente para mim, mas se fosse o caso, então eu esperava que ela não me ligasse mesmo. Doeria menos se eu a cortasse da minha vida agora.

Mas minha mente irracional ficava na maior preocupação possível, analisando todas possibilidades e tentando entender se ela se zangaria de alguma forma, se ela me ligaria eventualmente, se ela me queria. Ela não gostava de Seth no ano passado, e me ver ao seu lado, sendo que ela havíamos nos beijado tão calorosamente, podia ser algo ruim.

Eu não aguentaria vê-la pegando no meu pé, principalmente sem entender o que eu estava sentindo. Minhas paixões internas eram confusas porque ela não me dava um retorno, mas pelo menos eu tinha certeza que gostava de Frank. Havíamos nos tornado bons amigos, e mesmo com a possibilidade de ele ser Seth — algo que já estava descartando a chance, pois algumas coisas só pareciam coincidências —, havia conseguido uma boa companhia para quando quisesse desabafar.

Terminei de tomar o café e deixei a louça para Shelby lavar, porque tínhamos competido na noite anterior e eu havia vencido. A meta era jogar a garrafinha de plástico e tentar deixá-la em pé em três tentativas. O resultado ficara 2-0 para mim. Ela teria de lavar minha sujeira durante uma semana, e eu não podia ter ficado mais contente.

Chamei um Uber até o prédio de Literatura, apesar de conseguir ir andando. O frio era maligno, e eu não queria me congelar antes de chegar no castelo da própria Elsa do Frozen. Quando o carro parou na frente de casa e adentrei, não aguentei minha ansiedade e peguei meu celular na bolsa, digitando uma mensagem para Frankenstein.

Darkness: "Um dia muito frio e minha cama é a melhor companhia"

Eu não esperei muito por uma resposta, afinal ele estava on-line. Fiquei contente, mas estava curiosa para saber o porquê. Talvez não perguntasse, porque seria uma das nossas DC, mas a indagação se manteria comigo.

Frankenstein: "Hello, Darkness! Eu queria poder ficar na minha cama, mas já sai faz tempo. Estou escrevendo. Sábados me deixam bastante inspirado"

Darkness: "Escrevendo? Eu gostaria de ler"

Frankenstein: "Não gosto de mostrar minhas coisas quando elas ainda não estão prontas. Você que deveria escrever algo novo para o jornal. Sabia que os trotes vão ser estendidos até o Halloween? Acho que os únicos que estão felizes com isso são os veteranos"

Darkness: "Eu penso nisso, mas não sei se devo. As pessoas só ficam ligadas nas minhas coisas no mesmo dia, mas depois esquecem. Não adianta se eu sou o único a mover um músculo"

Frankenstein: "Melhor ser uma pessoa do que não ser ninguém."

Darkness: "Eu venho me preocupando. Mas eu estou muito satisfeito em conversar com você aqui"

Frankenstein: "Eu queria de verdade conhecê-lo pessoalmente, mas não tenho essa coragem agora. Não acho que seja o momento. Nós devíamos conversar um pouco mais, porque às vezes as pessoas se cansam e desistem de mandar mensagem. Pode acontecer com nós dois"

Darkness: "Eu não quero me cansar de você"

A mensagem havia sido automática. O motorista dirigia devagar e não prestava atenção em mim, mas eu estava completamente perdida. Meus olhos se encheram de lágrimas pela décima vez em um curto período de tempo. Havia ficado até doente de madrugada, e Frank havia sido o único a ficar comigo. Eu praticamente implorei para que ele me desse atenção, alegando meu estado febril da noite, e ele não hesitara em continuar on-line, mesmo sendo tão tarde da noite.

Frankenstein: "Você mexe comigo, e isso é tão estranho"

Darkness: "Estranho?"

Frankenstein: "Eu não sei quem é você. Há a possibilidade de ficar os dois duplamente decepcionados, mas eu não quero isso. Há muito tempo não me permitir sentir isso. E eu sempre prezo e digo que devemos nos permitir sentir as coisas, porque nunca sabemos o que pode acontecer"

Uma lágrima irrompeu meu olho direito e desceu silenciosa pelo meu rosto. Limpei-a antes que o motorista percebesse meu abalo emocional. Frankenstein havia soado igual a Gwen Archer na aula de Morfologia. Eu não sabia o que concluir disso, mas eu estava tão paranóica que começava a criar novas teorias. Eu gostaria de ter levado meu caderninho com as anotações de Frank, mas seria muito suspeito se alguém encontrasse.

Darkness: "Eu quero senti-lo! Eu tenho meu pessoal, mas me sinto miseravelmente sozinha. E não compreendo meus sentimentos também. Acho que só nos apegamos tanto por mensagem, porque somos amantes de livros. É fácil gostar de algum personagem"

Frankenstein: "Definitivamente somos personagens"

Darkness: "Definitivamente"

O carro estacionou e eu só me liguei que era a minha parada quando o motorista me lançou um olhar aborrecido. Devo ter passado tempo demais encarando a tela do meu celular. Entreguei o dinheiro da corrida e deixei que ele ficasse com o troco. Eu ainda tinha a missão de encontrar a sala da minha monitora. Precisava ignorar meus pensamentos nublados e concentrar somente nela.

Felizmente refiz certeiramente meus passos e consegui encontrar o corredor das salas dos monitores. A sala de Charlize ficava na frente de uma máquina de doces, então não era difícil relembrar. Antes de bater na porta, pude ouvir uma musiquinha soando lá dentro, e logo a reconheci. Era "Black" de Pearl Jam. Eu sabia de cabeça porque era minha música favorita do Ensino Médio. Podia até cantarolá-la ali, mas seria muito mico.

Bati contra a madeira fria, meus nervos dobrando dentro de mim. Eu não queria que a música fosse desligada, porque era um som muito agradável e inclusive me acalmava, mas assim que bati, a melodia cessou. Fiquei decepcionada, mas mantive a postura quando Charlize me recebeu na porta.

— No horário — ela me cumprimentou.

Entrei na sala um pouco receosa. O ambiente ainda era o mesmo, exceto por alguns livros em desordem sobre a mesa e uma cadeira a mais. Sentei-me na menos confortável, julgando que a outra pertencia a ela. Mesmo que ela até parecesse gentil, afinal me deixara dormir em sua cama na noite chuvosa, eu não queria ser folgada e roubar o melhor lugar.

Eu estava tentada a beijá-la tão fervorosamente ali. Eu estava desequilibrada com seu perfume, mas não podia invadir seu espaço. Sequer sabia o que pensar depois do nosso encontro por acaso no estacionamento do cinema. Eu estava com medo da sua reação, porque não queria que ela pensasse que o beijo não havia significado nada para mim a ponto de eu sair com outra pessoa; tudo estava fora de contexto.

— Pode deixar suas coisas sobre a mesa — Charlize indicou. Sua voz era inconfundível, mas um tom diferente a estava impregnado. Fiquei querendo saber o motivo, mas não falei nada por temer a resposta. — Hoje só quero pegar alguns dados e fazer a oferta. Depois você está livre para ir embora.

Eu não gostava da sua voz formal sendo direcionada para mim, porém entendia que ela só estava fazendo seu trabalho. Eu queria que ela me falasse algo mais, contasse algum fato diferente. Ela sequer me olhava direito, procurando alguma coisa em seus papéis e livros. Eu não conseguia negar que estava incomodada.

Eu queria ser provocada, ser irritada, ser intimidada, mas ela parecia tão... normal.

— Qual oferta? — quis saber. Minha voz não era mais alta que um murmúrio.

— A professora Thibault me deu a tarefa de encontrar um aluno do primeiro ano para iniciar uma análise de Édipo Rei. Decidíamos que publicaríamos primeiro no Talking to Hamish e, caso tivesse um bom aproveitamento, podíamos levar para revistas locais.

Ela contou em uma lentidão precisa. Decorei cada palavrinha que saía da sua boca rosada, muito surpresa que o convite era naquele estilo. Pensei que chegaria e teria minha cabeça decepada, mas estava um pouco mais tranquila ao ouvir as intenções dela.

— Eu adoraria — topei sem pensar muito.

Ela assentiu, a expressão dura como uma pedra, mesmo que eu houvesse dado um sorriso amistoso. Ela pegou um folheto e me entregou para preencher alguns dados pessoais. Eu fazia tudo muito rapidamente, pois estava ansiosa para saber mais informações.

— Nós vamos nos encontrar no mínimo uma vez na semana e trabalharemos alguns versos. Vou ajudá-la, mas a análise precisa ser unicamente sua — Charlize me comunicou. Ela tinha a pose de uma professora, algo que me causou um comichão entre minhas pernas.

— Eu fico muito honrada que você tenha me escolhido. Eu poderia perguntar o porquê? — disse um pouco séria, mas meu sorrisinho de lado continuava visível. Eu queria ser simpática com ela depois de tudo.

— Não tem muito um porquê. Eu só a escolhi — ela falou com simplicidade. Ao menos podia me olhar, mas ela não o fazia. Ela continuava escrevendo alguma coisa no seu caderno enquanto eu terminava de preencher o folheto.

— Para uma atividade importante assim, pensei que você deveria escolher um bom aluno — tomei a liberdade para falar.

— Mas não teve um porquê — ela desfilou sobre meu rosto com seus olhos de gelo.

Eu senti inconscientemente uma coceira atrás da nuca.

— Tudo bem — desisti, entregando-lhe o papel.

Ela pegou e conferiu as informações, assentindo para o resultado.

— Você pode ir.

Novamente eu estava incrédula. Eu estava muito feliz por ter sido escolhida para fazer aquilo, mas, depois da recepção de poucos amigos dela, tinha medo que fosse alguma maneira de ignorara-me depois daquilo que vira no estacionamento. Ela deveria ter um porquê para me escolher, senão não faria sentido nenhum. Eu não conseguia acreditar que ela simplesmente tirara no palitinho quem chamaria para fazer a análise. Além disso, era um absurdo que ela houvesse me convocado em um sábado de manhã, no maior suspense possível, apenas para me fazer ficar poucos minutos em sua presença.

— Aconteceu algo? — indaguei.

Eu precisava saber! Eu não queria ficar no maior climão com ela sendo que eu poderia tentar resolver seja lá o que fosse. O fato de ela agir assim comigo me deixava extremamente incomodada.

Charlize cruzou as pernas e franziu as sobrancelhas. Por um instante ela tomou uma postura de quem não estava entendendo a equação, mas eu tinha certeza que ela estava se fazendo de boba.

— Por que aconteceria algo comigo?

— Você está diferente.

— Eu sempre estou diferente.

Bom, ela podia ter um ponto para se considerar, mas eu não estava satisfeita. Não me levantei da cadeira e tomei coragem de encará-la da mesma forma que ela estava acostumada em fazer. Ela não podia fazer o joguinho de "não te vi no estacionamento, Max", sendo que, claramente, havia ficado incomodada com aquilo.

Ou, pelo menos, era o que eu estava tentando me convencer.

— Eu acho que não te agradeci de maneira adequada pelas coisas que você me fez naquela noite. Eu acho que... — hesitei, tentando retomar a valentia de antes. — Eu poderia compensá-la te chamando para tomar uma cerveja no Red Devil.

Eu não sabia o que estava fazendo. Não sabia mesmo. Mas não estava disposta a parar. Já havia me prontificado a chamá-la para sair, porém esperava que meu caso não fosse igual ao de Michael Gobberd. Eu não queria ser a Precoce 2.0.

— Uma cerveja? — Charlize permanecia inalterada, mas eu sentia que ela estava considerando.

— Sim! Na sua apresentação, você disse que não negaria se te convidassem para tomar uma cerveja. Acontece que eu tenho motivos para te convidar agora.

Ela descruzou as pernas e fechou o caderno tão lentamente quanto sua fala normal. Eu fiquei inquieta no meu próprio assento aguardando uma resposta.

— Sua namorada não vai ficar com ciúmes?

— Minha namorada? — pisquei, confusa.

— Cobham. Nebraska — Charlize tamborilou os dedos sobre a mesa. Eu já havia visto a mesma ação da sua parte anteriormente, mas dessa vez o barulhinho me causava outro desconforto. — Ou você namora o Ayde?

Então está aí o motivo de todo o desconforto.

— Eu não namoro! — falei depressa demais para o meu bem. — Aquilo que você viu no cinema... Eu não fazia ideia que ele estava dando em cima de mim. Mas nenhum dos dois são meus namorados. Não. Eca.

— Mas é o Ayde. Ele dá em cima de tudo o que se move — Charlize disse, carrancuda, mas soltei um risinho. Era estranho ouvi-la fazendo gracinhas, mesmo que ela estivesse com uma cara mal-humorada. Por Zeus! Eu queria beijá-la ainda mais forte.

— Verdade. Mas não estamos juntos. Ninguém vai ficar com ciúmes — prometi.

Por que minhas pernas estavam bambas? Agradeci por ter me mantido sentada, senão teria que me apoiar em algo sólido.

— Nesse caso, tudo bem — ela aceitou e meu coração derreteu. — Você colocou seu número no folhetim. Eu te mando uma mensagem.

Eu queria comemorar, mas seria muito estranho. As covinhas contornaram minhas bochechas e eu corri para fora da sala antes que meus joelhos cedessem de uma vez.

Será que tudo vai acabar em pizza de novo? Ou será que as merdas estão se aproximando como uma cobra prestes a dar o bote?

Ansiosa para receber a reação de vocês! Então não esqueçam de comentar, votar e tudo o que puderem me dar, até mesmo uma cervejinha de sexta-feira.

Também aproveito a oportunidade para agradecê-los pelo carinho e pela atenção, porque fico extremamente animada com os comentários etc. Eu morro de rir com vários deles. E, caso ainda queiram entrar no grupo da Duologia no Wattpad, falem por aqui ou no privado e eu envio o link de novo.

Max pelo menos se arrependeu de ter usado o Seth Ayde. Essa menina é um anjo em forma de gente, pfvr.

Até quinta-feira! Aproveito para responder o restante dos comentários hihihihi

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