DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

By VRomancePlus

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LIVRO DOIS DA SÉRIE OUSADAS GG Anderson & Deise CONTEÚDO ADULTO! Escreve o que eu tô te dizendo! Eu nunca mai... More

#VOCÊS#
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7.1
Capítulo 7.2
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19.
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34.1
Capítulo 34.2
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 29

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By VRomancePlus

Abro a boca em choque e fecho outra vez. A palavra "daddy" pronunciada com tanto entusiasmo pelo garotinho loiro a minha frente deixa em alerta. Ele pula no colo do meu então namorado e o agarra pelo pescoço sorrindo de maneira doce e afetuosa.

É difícil explicar o que sinto ao presenciar essa cena. O coração comprime dentro do peito e eu me sinto, enganada? Não sei se essa é a palavra correta. Mas estou muito surpresa e além.

Estamos nos dando bem quando o assunto não envolve o pessoal e só gira ao nosso redor, tudo parece ficar perfeitamente no controle quando estamos na nossa pequena bolha sexual, mas a vida não é só isso, sempre tem mais, eu deveria lembrar ao me meter nisso.

Minhas pernas recusam-se a moverem para qualquer lugar agora. Suas palavras no carro pedindo-me para não agir impulsivamente me vem a memória agora e eu me pergunto porque diabos ele nunca me falou que tem um filho?

Me recuso a entender.

Após um momento Anderson parece se lembrar que estou aqui e põe o garoto no chão, explicando em um inglês invejável quem eu sou.

— Colin, essa aqui é Deise.

Anderson não me olha, tampouco se vira, contudo sente a ira irradiando o meu corpo ao suspirar fundo e demoradamente.

— Linda papai. — Sussurra como um segredo, se virando para mim em seguida, passando a encarar minuciosamente.

Oh meu Deus, como se resiste a um elogio sussurrado de criança?

Estudando seu rosto com atenção posso dizer que ele não tem praticamente nada de Anderson, até a cor dos olhos, eles me lembram alguém contudo não me recordo de quem seja.

— Obrigado, e você é o garoto mais fofo e cavalheiro que eu já tive o prazer de conhecer. — Ele sorri atingindo a cor avermelhada no rosto pálido.

Ser fluente em inglês ajuda bastante em momentos como esse, que nunca sequer imaginei que iria passar.

— Pegue suas coisas que te levarei para a escolinha filho. — Filho.

Essa palavra me faz tremer em raiva e, quando o menino entra em casa eu me viro para Anderson virada no demônio.

— Eu vou matar você. — Grunho completando os passos que faltam. — Eu não solicito, muito menos procuro saber porra alguma de ninguém Anderson, mas eu exijo a merda de uma explicação. Filho? É isso mesmo? — Indago furiosa.

Suas mãos se fechando ao redor dos meus braços, ele pede calma.

— Não seja impulsiva e descontrolada Deise. — Repreende e eu quero o mandar a merda.

Descontrolada é o caralho!

— Já nos conhecemos a porra de meses e nunca ouve a mensão de um filho. — Soo revoltada — Você já foi casado? Comprou esse apartamento para ela? Eu preciso entender essa porra. — falo entre dentes — Você não sabe como estou fervendo em raiva, a sensação que tenho é que você quer se divertir, que não fala a verdade independente das suas atitudes. Não consigo confiar em você Anderson. No início eu sempre deixei claro a porra da minha posição porque eu não aceito que brinquem comigo e você não será o felizardo. — Digo seca.

— Aconteceram muitas coisas. — Ele solta meus braços para então segurar meu rosto com firmeza — Merda, isso não justifica mas, é complicado...

— Me explique onde está a complicação em me falar que tem um filho?

— Não é isso Deise. Eu não gosto de expor o Colin a nada que possa vir machucá-lo, tudo em relação a ele me põe medo, eu tenho um ponto fraco e o nome dele é Colin Edward Bragança. — gruda sua testa a minha. — Eu sempre tenho um pé atrás com tudo que possa envolvê-lo, não que não confie em você mas... Podemos conversar na empresa quando chegarmos? Não tenho reunião marcada agora pela manhã.

— Certo Anderson, é o tempo em que respiro fundo e me preparo para ouvir a magnífica explicação.

Desdenho.

Colin irrompe a porta e vem em nossa direção com a mochila nas costas. Não consigo parar de olhá-lo e me questionar o porquê Anderson não falar que é pai desse menino fofo e lindo.

No elevador eles entram em uma conversa sobre beisebol e eu finjo não prestar atenção.

Um filho?

Caralho.

-

Paramos em frente a uma escolinha particular, é claro que ele estudaria aqui, onde só filhos de executivos podem estudar porque a mensalidade é um absurdo.

Já era quase sete e meia quando ele atravessou o portão prometendo não demorar.

Abaixei a janela na tentativa de respirar sem dificuldade e não me deixar afetar mas a verdade é que eu já estava pra lá de afetada com tudo, me envolvi com Anderson estando com um pé atrás e não estou exigindo nada dele! Não estou mesmo, mas é como se fosse meu mecanismo de defesa.

O que eu não entendo é o porquê da minha chateação. Estou decepcionada, é isso? Estou permitindo que Anderson mexa comigo. Eu sinto e tenho medo de ceder demais e acabar sendo a prejudicada.

Bato a cabeça no encosto do banco.
Foi gostoso dormir agarrada a ele, ter seus braços me prendendo ao seu corpo com possessividade. No meio da noite quando acordei e me deparei comigo de barriga para cima e ele deitado com o rosto em meus seios, as mãos ao meu redor senti algo comprimir em meu estômago, levei minha mão e toquei os fios de ouros, macios e curtos, ouvindo ele ressonar baixinho e intensificar o aperto.

Penso em sair do carro e chamar um táxi para terminar o percurso e chegar empresa. Isso daria tempo de me acalmar, não completamente, mas me ajudaria a manter a calma quando ele fosse explicar. Estou nervosa e com medo de ser um rolo mal acabado entre ele e a ex esposa ou namorada, não sei. Só sei que ele comprou a porra de um apartamento próximo ao dele, escondeu que tem um filho e sabe-se lá o que mais, eu simplesmente não sei... É desesperador não ter controle das próprias emoções e sentimentos.

A porta do carro abre, não olho para o lado quando ele nos põe em movimento. Estou uma confusão de pensamentos e sentimentos agora, é foda e eu não sei o que fazer nesse momento.

-

Passamos por Emily na recepção. Sou agraciada com seu sorriso e o pequeno balançar de mãos me lançando um tchau. Anderson balança a chave nos dedos, anda gloriosamente até entrarmos no elevador. Não falo nada tampouco ele e assim se seguimos até irrompermos a porta da sua sala.

Deixo minha bolsa em sobre a poltrona.

— Eu prezo a verdade Deise. — profere ao girar a chave na fechadura — Antes de me julgar pelo que faço tenha isso em mente, sempre fui direto e verdadeiro com você porque é o que eu espero para comigo.

— Não estou julgando você. Pode parecer, mas não é o que estou fazendo. — Digo —  Você entende a minha dificuldade em me relacionar? Eu não confio. Tudo para mim vai ser motivos de brigas e desconfianças porque eu vou achar que estão mentindo para mim, que a qualquer momento vão me abandonar e eu evito isso não me envolvendo, ou evitava, só que é tarde demais. — Dou de ombros. A dificuldade de respirar me dominando aos poucos — Não estou voltando tudo para mim, não quero que você me fale tudo sobre a sua vida porque estamos nesse relacionamento que começou de uma maneira errada. Não sou só eu você está entendendo? É a porra do meu problema, isso nós atrapalha. Você se cansara eu ficarei louca e te levarei junto, sinceramente não é o que quero.

— Deise...

— Você pediu para eu viver lembra? E é o que estou tentando fazer mas...

— Colin não é meu filho biológico.

Revela e eu me calo.

— O quê? — sento na cadeira, atrás de mim, totalmente confusa.

Esfrega a testa em uma exasperação óbvia.

— Ele é filho de um bandido barra pesada que fugiu quando a mãe dele ainda estava grávida. — Explica, e é notório que não gosta de tocar no assunto — Éramos amigos e nunca tivemos envolvimento algum, ela apareceu uma noite na minha casa e falou que estava grávida.

Vem até mim. Se abaixa com ambas as mãos apoiadas em meus joelhos. Ele olha em meus olhos.

— O que senti por aquele bebê antes mesmo de tê-lo em meus braços foi inexplicável Deise. Ele não tem o meu sangue mas o amor de pai e filho nos une de uma maneira que não posso sequer explicar para você.

Minha mão direita agora cobre minha boca. As lágrimas irrompem as barreiras escorrendo sem controle pelo meu rosto. Merda, merda, merda!

É o que quero gritar bem alto por me descontrolar dessa maneira, fora isso que dona Eva sentiu ao me adotar, lembro bem das suas palavras sussurradas no meu ouvido em uma noite que acordei gritando refém do pesadelo onde eu era levada por pessoas que andavam com a mulher que me teve, drogados.

— Não foi por querer esconder mas é por medo. Não chora, por favor... — Pede — As vezes fingimos ser inabaláveis para não deixar transparecer que por dentro somos humanos e estamos suscetíveis a errar, quebrar, cair, levantar, perder...

Seus braços se fecham ao meu redor.

— O que você está fazendo comigo Anderson? Que porra é você? Que bosta.

Inalo o ar para em seguida soltar vagarosamente.

— Não sei. Provavelmente o cara que te levará do céu ao inferno em questão de segundos, que você irá querer matar metade do tempo e montar na outra metade.

Sorrio. Deito a cabeça em seu ombro me acalmando. Me concentro nos movimentos que os dedos fazem nas minhas costas e relaxo.

— Eu sou adotada. — Abro os olhos ao perceber o que tinha acabado de dizer.

— Adotada? Agora sim estou surpreso.

— Fui adotada aos sete anos de idade.

Assobia.

— E onde estão os seus verdadeiros pais? — Questiona, se afastando para então olhar em meu rosto vermelho e inchado.

— Eu espero que mortos! — Grunho, então me afasto para secar a bochecha com as costas da mão.

— Vamos conversar.

Sugere, mas o foco aqui não está em mim e sim nele.

— Eu estou bem. Foi a melhor coisa que me aconteceu, acredite. Não sei porque vou dizer isso mas estou orgulhosa de você And. — Dou risada, ele me acompanha. — Muito orgulhosa mesmo, não é uma atitude que muitos tomaria contudo é louvável.

— Não é tudo.

— Não?

— Amanda é mãe dele.









Tive que trazer esse hoje. Kkkkk
Até a próxima.

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