- Onde você está? - A voz estridente de Amanda soou do outro lado me despertando de uma vez.
Ainda não são nem cinco da manhã.
- O que você quer Amanda? Sabe que horas são?
- Eu sei e preciso de você hoje. - Diz e ouço um barulho em sequência de algo caindo, pragueja - Preciso que leve o Colin na escolinha, o novo emprego está sugando minhas energias.
- Tudo bem - Ainda sentado, olho para Deise dormindo profundamente e sorrio levando meus dedos a sua pele macia.
- Você me ouviu Anderson!
- Sim, Amanda. Irei pegá-lo e o levarei a escolinha, satisfeita? Agora preciso que me deixe dormir, a empresa tem me sugado também.
- A empresa ou aquela mulher? - O sarcasmo não passa imperceptível e eu tento ignorar - Você está com ela não é? - Contraio os lábios.
Levanto da cama e me afasto ficando totalmente sério.
Amanda está com a ideia errada desde que viu Deise na minha sala outro dia, segundo ela, estou deslumbrado e aéreo como nunca estive antes e isso vai acabar me levando para o buraco.
- Talvez isso não seja da sua conta. - Soo frio - Amanda, somos amigos a anos e eu aceito qualquer concelho, contudo não aceitarei insinuações sobre com quem saio ou me relaciono, sou adulto e sei lidar com as consequências.
- Você está certo. - Suspira - Eu só acho que como você me alertou sobre o Alex eu posso fazer o mesmo.
- E você não ouviu.
- E olha onde estou? Fugindo com medo de me encontrarem e saberem do meu filho. - profere chateada e eu me bato mentalmente.
- Desculpa Amanda, eu só... Não se preocupe comigo okay? Sei me virar.
- Tudo bem. Não esquece do Colin.
- Não esquecerei.
Ela desliga. Fico alguns segundos olhando a tela do celular então miro outra vez a mulher deitada sobre a cama de um jeito engraçado. Ela esta encolhida de lado, os joelhos dobrados e parece procurar algo atrás dela, muito inquieta.
É possível eu estar tão louco por essa mulher? Me apeguei em tão pouco tempo, me vi envolvido ainda mais desde que soube do acidente de Mariana. Quis ser o seu suporte até quando ela não precisasse mais de um, passava dia e noite pensando em como estava. Conversei até com o meu filho sobre ela outro dia.
Sorrio lembrando das suas palavras.
"Ela é bonita papai?"
Colin estava sentado no meu colo enquanto lhe contava sobre Deise e o quanto ela é marrenta e valente, tentei falar de uma maneira que ele entendesse que ela é osso duro de roer.
"Você não faz ideia Colin."
Olhei para o seu rosto pequeno e pálido e apertei seu nariz quando ele ficou pensativo e sorriu em seguida.
Meu filho sabia que entre sua mãe e eu não existia nada além de amizade e cumplicidade. Éramos seus país e nada além disso, por algum motivo ele entendia e não nos cobrava nada.
Fui até onde estava minha calça jeans e pesquei de dentro do bolso um pacote de preservativo. Eu pretendia acordar Deise da melhor maneira que se deve e não via a hora de me ter dentro dela, todo, nem um centímetro a menos.
Sentei na cama outra vez e me deitei ao seu lado, passando o nariz em seu ombro e pescoço, sentindo-a arrepiar, tremer... Gosto dessas reações. Me deixam louco e me instiga.
Gemo baixo no seu ouvido ao inalar o cheiro doce que vem da sua pele, sei que ela já se encontra desperta, percebo sua respiração pesada, as pernas em movimentos inquietos e as mãos fechadas de uma maneira grosseira e ansiosa.
- Quero entrar em você. Você deixa? - Sussurro no seu ouvido lentamente.
Resfolega alto.
Então ronrona empinando a bunda. Colando-a em meu pau doloramente duro e pronto para entrar nela.
- Responde Deise. Você deixa?
Solta uma lufada de ar.
- Uhum.
É o que ela diz, contudo é suficiente para eu ficar de joelhos no colchão e livrá-la da calça e calcinha de um vez. Tendo-a agora olhando para cima de olhos fechados e lábio entre os dentes, seguro ambas as pernas separando-as simultaneamente, antes de abaixar e inspirar seu cheiro dou uma última olhada em seu rosto, pela pouca claridade do abajur, o contemplo avermelhado e contorcido em ansiedade.
Minha língua entra em contato com o montinho de nervos, ela se contorce inteira e, quando seus dedos entram em contato com meu cabelo acelero lambendo-a ritmicamente. O gosto levemente salgado me deixa alucinado, a carne molhada comprime minha língua a cada vez que forço para dentro dela. Seguro a parte interna de suas coxas mantendo-a aberta para que eu possa explora-la com facilidade.
- Anderson, eu estou gozando... Não para. - Pede ofegando.
- Esse não é o plano, amor
Murmuro sugando uma e outra vez até tê-la se contorcendo.
Pairando sobre ela, beijo seus lábios com urgência. Quero que sinta seu gosto em minha língua.
Deise está entregue. Arfante e desejosa, puxando meu pescoço quando sente meu pau comprimindo sua bocetinha por sob o tecido da calça.
Não abandono sua boca, porra, passaria o dia inteiro beijando-a, venerando seu corpo e não me cansaria. Porra de mulher gostosa do caralho!
Levanto a barra da blusa para então ser vislumbrado por seus seios fartos, imagens da primeira noite em que ficamos nublando minha mente, lembrando o exato momento em que tive meu pau entre eles, tendo meu cacete deliciosamente esmagado por eles.
Chupo os mamilos rosados. A textura macia na minha língua é coisa de outro mundo.
- Anderson...
- Estou aqui..
Me livro da calça, e uma vez que meu pau salta livre para fora estico o braço para pegar a camisinha, rapidamente abro e desenrolo na minha extensão.
Deise tem o olhar em mim, ela lambe os lábios e separa ainda mais as pernas me fazendo grunhir ao olhar a bocetinha depiladinha e rosada, ela toda aberta para mim.
Me posiciono entre suas pernas e invado-a lentamente encarando seu rosto, a expressão me fazendo pulsar dentro dela sôfregamente.
Inicio os movimentos cobrindo seu corpo com o meu, beijando seus lábios ofegante enquanto suas mãos me arranham a cada arremetida.
A sensação de tê-la comigo e inexpressavél, Deise se tornou uma parte dos meus pensamentos diários tão repentinamente que somente a ideia de vê-la triste sem esse fogo me deixa inquieto.
Quero-a para mim de todas as maneiras possíveis, preciso da sua entrega para o que tenho proposto para nós dois.
Não consigo ficar longe dos seus lábios grandes e convidativos então estou outra vez com minhas língua dentro da sua boca, brigamos pelo controle do beijo e no fim ganho ao aumentar os movimentos das estocadas fazendo assim Deise me abraçar apertado ao estremecer inteira gemendo no meu ouvido ao gozar. Porra! Isso é como desarmar um cara de todas as maneiras porque logo após sinto-me arrepiar estocando uma última vez gozando dentro dela até a última gota.
- Belo jeito de dá bom dia. - Sussurra arfante.
Sorrio.
- Bom dia.
~
Espero Deise sentado no sofá não muito paciente. Devíamos está no caminho para o meu apartamento nesse momento e ela se meteu no quarto e não saiu até agora.
Preciso confessar que meu humor não está tão negro, sorrio. O maravilhoso sexo papai e mamãe hoje pela manhã me deixou anestesiado até agora e posso garantir que a ela também porque quando irrompe a sala totalmente sexy o sorriso me chama atenção de tão grande e lindo.
- Você está gostosa. - Puxo-a pela cintura, colando nossos lábios rapidamente em um beijo castelo ao levantar.
- Eu não preciso enaltecer sua beleza, mas hoje você está particularmente e fodidamenre delicioso, a barba um pouco grande me deixa... quente. - Sussurra, soprando a última palavra e vai na frente rebolando a bunda e me deixando com cara de idiota.
A mulher é uma filha da puta, língua solta do caralho e boca suja. O fato de dizer que estou fodidamenre delicioso me faz querer pegá-la outra vez e mostrar o quão posso ser ao foder duro sua bocetinha contra a parede.
Me ponho a caminhar para fora.
Após esperá-la trancar a porta de casa estamos a caminho do meu apartamento para então trocar de roupa e ir buscar Colin que está com a babá me esperando.
Eu sei que não estou escondendo nada, tenho noção disso mas porque me sinto tenso ao saber que Deise o verá pela primeira vez, e não tenho como saber sua reação?
Poderia explicar agora o motivo do cheiro infantil em mim ontem?
Posso ser um cretino e algumas coisas, mas não quero ser mais um dos motivos pelo qual ela não confia nas pessoas. Sei que cheguei tão de repente querendo-a inteira sem nos conhecermos completamente, mas ninguém pode me culpar por isso, é algo que jamais senti e não soube como reagir a isso.
Passei em casa e, após trocar de roupa fomos até o apartamento de Amanda que não fica longe.
Senti necessidade de adiantar.
- Deise? - Chamei sua atenção.
- Sim?
- Eu preciso que mantenha a mente aberta e não aja impulsivamente. - Sua expressão se torna confusa - Estamos indo buscar uma pessoa importante para mim agora.
- Eu não ajo impulsivamente Anderson, não quando estou relaxada e feliz. Você fez um ótimo trabalho hoje de manhã. - brinca e eu fico quieto.
Estaciono em frente e entramos.
- Tenho ótimas lembranças desse prédio. - Comenta e ri quando pego sua mão e nos guio para o elevador.
- Você está uma coisinha sexual agora de manhã.
- Eu sou uma coisinha sexual Anderson.
Tenho-a de frente para mim quando as portas da caixa de aço de fecham. Seus olhos verdes me encaram atentamente contudo não demora muito e ela desvia o olhar, faço levantar a cabeça segurando seu queixo.
- Você é mais que isso, acredite. Só preciso de uma oportunidade para mostra-la, sexo é apenas a consequência e isso é porque ainda não te conheço totalmente Deise, temo ficar ainda mais louco por você quando fizer.
Ela parece não gostar das minhas palavras, ou apenas não sabe reagir a elas já que se vira ficando frente a frente com a porta.
Encosto minha cabeça no metal frio e suspiro baixo.
Eu vou sondá-la aos poucos e descobrirei qual foi a merda que a deixou assim arredia e desconfiada. O seu jeito desdenhoso de nunca acreditar em nada que eu fale em relação a ela é frustante.
Volto a prestar atenção a minha frente e, quando o elevador abre vejo meu filho correndo em nossa direção.
- Pai!
Ainda doente me esforcei para entregar esse capítulo de comemoração aos mais de 300k de leituras em Mariana e os 70k em Deise. Vocês são as melhores.♥️♥️🍀
Muitos votos e comentários pleaseeee