DEISE © - OGG 2 [COMPLETO]

By VRomancePlus

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LIVRO DOIS DA SÉRIE OUSADAS GG Anderson & Deise CONTEÚDO ADULTO! Escreve o que eu tô te dizendo! Eu nunca mai... More

#VOCÊS#
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7.1
Capítulo 7.2
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19.
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34.1
Capítulo 34.2
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Epílogo

Capítulo 27

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By VRomancePlus

Nós ficamos grudadas até que alguém bateu a porta com impaciência.
Saltei da cama, limpei os vestígios das lágrimas e fui abrir a porta enquanto Mariana tentava se recompor, a história é linda e inacreditável, parece coisa de livros e filmes.

Depois do sofrimento enfim as coisas estão indo para os seus devidos lugares e eles terão o que merecem, paz e felicidade.

Vinícius está escorado na parede ao lado quando abro. Preciso salientar que o grandão também não vai muito com a minha cara desde o dia em que ligou para o meu celular louco e muito puto após Mariana ter saído de sua casa sem avisar, ainda não sai da minha cabeça que ele fez questão de transar com ela na sala para me mostrar que ele não é como todos os outros.

Lembro de como eu gritei no telefone que ela não repetia foda e era para ele deixá-la em paz. O que eu podia fazer? Pensei que era outro Rone da vida querendo importunar.

— Mari, é para você. — Digo ao voltar para onde estava — É o brucutu gigante. — Acrescento, um pouco mais alto para ele ouvir, então ouço seus passos se distanciando, pisando duro.

Dou risada

— Você é idiota — ri baixo — Amanhã temos uma conversa marcada com a  assistente social para o caso de Jordan, eles querem alegar procurar parentes dele.

— Que idiotas. — Grunho —  Onde irão procurá-los pelo amor de Deus?

— No inferno. Que é lá que merecem estar se sabem da existência dele e nunca vieram buscá-lo para lhe dá uma vida melhor.

Levanta. A carinha cansada denotando o quanto ela quer que tudo isso termine.

— Você quer quer ter a sua família não é? — Pergunto, presenciado o brilho em seu olhar predominar.

— Eu tenho uma família Deise...

— Ah, você entende. — Me viro para engolir seco — Eu falo da sua casa, marido e filhos... — A voz embarga e, em vão, tento disfarçar.

Ela terá sua própria família. É lindo vê que conseguiu. E, independente de estar triste porque sei que cedo ou tarde irá embora estou feliz também, porque ela aparenta está bem.

— Eu não queria Deise, acredite em mim, nunca quis a figura de um homem na minha vida, um homem que poderia ser como o que me fez. — Se refere ao pai —  Tudo começou com a porra de sexo sem compromisso, o famoso casual. Então sem ter pra onde correr eu me vi apaixonada por Vinícius, pela graciosidade de sua filha, pelo seu jeito brucutu — Rimos — Porém um momento achei que não fazia parte daquilo e quis fugir, me sentia mal por achar que estava me entrando onde não me cabia. Vinícius veio me mostrando que eu já fazia parte de tudo, me tomou com força e... Enfim, eu o amo e amo a vida que quero ter com ele. Prendendo ter mais filhos, ter a nossa casa, abrir o sex shop e ter o meu dinheiro... Viver tranquila.

— E você vai ter Mari. Nós Duarte somos osso duro de roer. Temos personalidade e garra para encarar o que vier. — Olho-a outra vez — Confesso que não estou preparada mas o passarinho tem que voar né. — Brinco — Cortar o cordão umbilical — dramatizo. — São anos morando juntas, não sei como lidar com isso.

— Você é muito besta Deise. Bom, eu tenho que ir, vou dormir na casa de Vinicius hoje. Problemas em ficar sozinha? Se tiver eu fico sem problemas.

— Relaxa. Vai logo. — completo os passos entre nós só para colocá-la para fora do quarto — Estou feliz por você Mari. — Sou sincera — Eu não vou falar com o Jordan hoje, você explica que somos uma família? Que eu serei sua tia. Dá próxima vez que vê-lo não vou controlar o impulso de agarrá-lo e temo que se fizer isso agora ele ficará ainda mais assustado.

— Claro, não se preocupe.

Chegamos a sala e todos estão agasalhados, ambos dormindo no colo do grandão que tem cada um em um braço, com ambas as cabeças nos ombros.

Eles saem após Mariana pegar uma bolsa na sofá.

— Tenham uma ótima noite e lembrem-se das crianças. — Fico na porta esperando eles entrarem no carro após acomodar as crianças perfeitamente, Alice na cadeirinha e Jordan atrás no colo de Mariana.

Fecho a porta quando eles partem.

Volto para o quarto após trancar e conferir tudo devidamente

Não é muito tarde mas o fato de ficar sozinha não me dá alternativa de coisas para fazer, não tenho amigos com quem eu possa sair ou conversar.

No meio do quarto serpenteio o olhar pelo local pequeno e um pouco desarrumado, encaro o notebook abandonado em um canto no móvel de madeira, decido assistir um filme e aproveitar o friozinho de São Paulo em baixo do cobertor até o sono resolver aparecer.

O ódio que você semeia me veio a mente, já ouvi dizer muito sobre esse filme que fala sobre os negros e muitas injustiças que sofrem pela cor da sua pele. De uma adolescente que vê seu melhor amigo ser morto por um policial branco apenas por ele tentar pegar uma escova no carro, Star luta por justiça e tem que fazer valer sua voz para lutar pelo que é certo. No meio do filme eu já me encontrava arrepiada e as lágrimas saiam sem que eu pudesse controlar. Muitas visões sobre diversas coisas mudaram e eu me vi com uma ressaca, impossibilita de ver qualquer outra coisa pelos próximos dias.

Saltei da cama, as pernas formigaram por permanecer na mesma posição por horas. Fui até a cozinha tomar água para me jogar na cama quando bateram a porta, pulei com o susto levando a mão ao peito após deixar o copo cair.

Bateram outra vez.

Prendi a respiração.

Pensei em ficar quieta e esperar quem quer que fosse ir embora. Cogitei um ladrão mas acho que não bateriam a porta se quisessem me roubar.

Tomei uma lufada de ar e perguntei quem era ao me aproximar.

— Está congelando aqui fora. — Ouvi a voz e meu coração palpitou dentro do peito. — Você poderia abrir a porta, estou temendo congelar aqui Deise.

O que o louco estava fazendo aqui?

Abrir a porta rapidamente e ele entrou com passos rápidos e duros chacoalhando de um jeito espalhafatoso para atrair calor.

— O que você está fazendo aqui a uma horas dessas?

Perguntei sem me dá conta do sorriso que exibia em meus lábios, até que senti a bochecha doer e tirei a expressão do rosto.

— Liguei para o seu celular e não atendeu. Resolvi vim ver você, sua prima estar? E aquele namorado dela? — Quis saber, se aproximando e grudando em minha cintura. Prendi a respiração — Eu espero que ela não se importe com a minha presença, nem ele.

— Eles não estão.

— Então posso dormir aqui hoje, de conchinha com você. — proferiu sem da alternativas e encostou os lábios frios na minha bochecha, tive que rir.

— Ficou com saudades bonitão? — provoquei tentando não focar na ideia de dormir com ele outra vez. Dá primeira vez estávamos bêbados e nublados pelo desejo.

Porém agora, é totalmente diferente, por muitas coisas...

— Você não sabe o quanto... Saudade dessa língua afiada, dessa sua boca. — Me apertou ainda mais e eu suspirei com beijos sendo distribuídos em meu pescoço.

— Foi o quê? Veio provar seu ponto? — Me refiro as mensagens e ele ri baixo e rouco.

Porra!

As sensações que essa simples ação me causa é assustadora. Meu corpo inteiro estremece quando a risada vibra em meu ouvido.

— Eu não vim provar absolutamente nada.

— Sei... — Me afasto tentando recobrar meus sentidos. — Espero que esteja pronto para dormir porque eu já estava indo.

— Claro.

Ele diz e algo me chama atenção quando se aproxima mais. Inspiro sentindo um cheiro infantil vindo dele.

— Você está com um cheiro diferente. — Digo ao caminhar em direção a cozinha para pegar o copo quebrado.

— Diferente como? Estou fedendo? — Levanta o braço inalando o sovaco.

— Não. Um perfume infantil. — Saliento.

— Ah. — Murmura — É só que...

Nesse momento meu estômago decide que é hora para acordar e da sinal de que eu não jantei fazendo um barulho estranho e vergonhoso.

— Parece que alguém está com fome.
— Brinca, tirando o casaco e jogando no sofá. — Farei algo para você comer.

Ao dizer isso ele se materializa em frente a pia abrindo os armários e tirando de lá o que irá precisar.
Anderson também abre a geladeira vasculhando dentro dela, se virando com um filé de peixe em mãos.

— Peixe e salada o que acha?

— Pra mim está bom chefe. — gesticulo me sentando na banqueta após jogar os cacos de vidro na lixeira

Então me volto ao homem grande e gostoso que está do outro lado da ilha, cozinhando de um jeito extremamente sexy com as mangas da blusa arregaçada e alguns botões abertos deixando a mostra os poucos pelos que seu peito possui.
A tatuagem que tanto me instiga também está ali, só uma pontinha se fazendo visível.

Ele segura a faca, em seguida começa a cortar os ingredientes da salada com maestria. Puta que me pariu.
Os movimentos que o braço faz é enlouquecedor. Para cima e para baixo, tensionado de um jeito delicioso.

— Deise! — Ele chama alto. Sobressalto no lugar.

— O quê? — Olho-o ainda desnorteada.

— Cebola, onde tem?

— Na geladeira. — Aponto. — Eu vou tomar um banho enquanto você terminar isso aí... — Levanto rápido derrubando o banquinho no processo. — Merda. — Xingo ao voltá-lo para o lugar e sair apressada.

Uma vontade de grudar nele e lambê-lo inteirinho.

Ainda ouço sua risadinha ao entrar no quarto.

Tomo um banho de cinco minutos e saio rapidamente bem mais tranquila e com a consciência leve, descobrir que inspirar e expirar também ajuda muito a diminuir um pouco do fogo e acalmar o nervos.

Saio após vestir algo quente. Anderson já está colocando a comida nos pratos, quando me vê, ergue a sobrancelha ao mirar a calça. Cruza os braços.

— Conheço essa calça.

— Bastante confortável por sinal. — Brinco me acomodando ao olhar a calça que peguei dele aquela noite — Você rasgou o meu short favorito, estava no direito de levar algo seu, estamos quites.— pisco.

Ele fica sério.

— E me faz lembrar que quando acordei não te encontrei.

— Com quem eu estou agora? Quer mesmo relembrar isso Anderson? Tem certeza?

— Não. — Dá a volta sentando ao meu lado — Vamos comer.

Provo o peixe que desmancha na minha língua, a carne macia e saborosa me faz gemer exageradamente.

— Que gostoso Anderson. — Elogio fazendo caras e bocas ao repetir.

Me viro para ele, sorrindo ao vê que ele continua do mesmo jeito, comendo. E é como se não tivesse ouvido o que eu disse, contudo vejo o sorrisinho de canto.

— Ora obrigada senhorita.

Quando enfim terminamos ele leva a louça para a pia e pergunta onde pode tomar um banho, aponto o meu quarto. Ele vai, e eu aproveito para lavar a louça que sujamos.

~

Ao entrar no quarto tranco a porta. Ele está saindo do banheiro e para assim que me pega o fitando de cima a baixo, apenas com a calça jeans e sem camisa.

Vou até o guarda roupa tirando de lá um pijama antigo e grande, está fazendo frio, muito frio e não existe a mínima possibilidade de eu não vesti-la para dormir.

Assim que me viro, seguro o cós da calça e desço ela. Ao concluir a ação jogo para Anderson que está feito um bobo me olhando.

— Mas...

— Finja que a calça é sua apenas por hoje. — Aviso — Sem condições de você dormir de jeans Anderson, não comigo.

Então ele veste o moletom e eu o meu pijama antigo. Ignoro a risada quase imperceptível e me deito, ele faz o mesmo, se acomodando atrás de mim, me puxando para ele, inspirando meu cabelo.

É tão estranho tudo isso. As vezes penso se não estou cedendo demais a uma coisa que talvez não vá levar algumas semanas.

— Isso é tão...

Ele me interrompe.

— Shh...

Anderson beija meu ombro, os dedos passeando em meu ventre, por baixo da blusa quente. Ele ameaça entrar na minha calça e isso me deixa febril a ponto de esquecer que estamos deitados de conchinha.

— Anderson...

— Vamos dormir. Durma.

E, por incrível que parece é isso que faço devido ao cansaço, durmo maravilhosamente bem.






Feliz dia do livro ♥️♥️

Aqui quem fala é uma pessoa morrendo de gripe. Rsrs (drama é de família)

Farei de tudo para atualizar o mais rápido, mas se demorar já sabem que é porque não melhorei, quase não pude revisar esse devido a dor atrás dos olhos.

Votem e comentem muito.

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