Obrigado TODOS pelo carinho!!!
Estamos na reta final da fic :x
Enjoy!
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- Cara, isso é tão legal! – Niall disse de novo empolgado.
Já fazia dois dias desde a briga dos pais de Louis. O dia seguinte a ela Louis passou o tempo inteiro com as irmãs, mantendo-as longe do clima estranho entre Jay e Mark, de modo que ele e Harry combinaram de contar para Niall, Liam e Zayn sobre a vitória de Louis no dia seguinte – infelizmente não tinham passado muito mais tempo se beijando no dia da briga, pois Louis não queria ficar longe das irmãs mais do que o necessário.
Agora eles contavam que Louis tinha conseguido cantar, embora não dissessem nada sobre a doença dele, a pedido do próprio.
- Então Harry conseguiu te ajudar? Que ótimo! – Zayn acompanhou Niall na empolgação.
- Ah é! – Harry se voltou para Louis. Os dois estavam sentados lado a lado na beira do palco do restaurante, tendo os outros três de frente para eles, sentados em algumas cadeiras. – Comentei com Zayn que as coisas não estavam indo muito bem e ele sugeriu que eu te ajudasse em algum lugar mais reservado.
Louis sorriu para Harry e Zayn lhe deu uma piscadela, ao que Louis correspondeu com outra.
- Bom, agora preciso da ajuda de todos vocês. – Louis olhou para os três. – Preciso montar algo para a minha família.
- Isso é tão demais! – Niall se levantou, sentando-se ao lado de Louis no palco. Ele havia voltado de viagem na noite anterior. – Louis tem mesmo uma ótima voz, sabem?
Harry concordou enfaticamente. Liam e Zayn riram da empolgação de Niall.
- No que exatamente a gente pode ajudar? – Liam foi mais para a beira da cadeira em que estava para se aproximar do palco.
- Eu... – Louis trocou um olhar com Harry antes de continuar. – Eu vou cantar pra vocês.
- Vai?? – Niall se espantou.
- Vou tentar. Eu preciso ir aos poucos... consegui cantar na frente do Harry, agora vocês três vão ser outro teste.
- Cantar o que? – Zayn quis saber.
- The Fray? – Niall tentou adivinhar baseado na primeira vez que ouvira Louis cantando.
- Because Of You, do Neyo. – Louis declarou incerto. Sabia que não era o melhor gênero, nem era muito seu tipo de musica, mas era somente uma apresentação...
- Eu tenho um programa de karaokê no notebook da minha irmã que pode ajudar. – Harry avisou. – Colocando nessas caixas aqui pode ficar bom, embora não seja um programa cem por cento...
- Oh, estou sendo trocado por um robô! – Niall fingiu-se de ofendido. – Louis não quer meu violão!
Louis deu uma cotovelada de leve nele.
- Quero me apresentar para os três. –Louis sentenciou. – Você fique sentado assistindo Niall!
- Quando vai ser isso? - Zayn inqueriu.
Harry olhou para Louis. Não tinham exatamente pensado naquilo.
- Hum... Me deem dois dias para me preparar. – Louis trocou outro olhar com o mais novo.
- Dois dias? – Liam estranhou um pouco. Se Harry tinha demorado tanto tempo para conseguir fazer Louis cantar, era difícil que ele conseguisse em dois dias não? Talvez Louis estivesse se forçando demais. – Não é cedo?
- O que acha Hazza?
Harry ponderou sobre a pergunta um pouco. Ele sabia que era a pressa de conseguir se apresentar para a família que o deixava assim, mas não era bom forçar muito a barra, Louis tinha convivido com a fobia por tanto tempo e estava só começando a superá-la!
- A gente tenta dois dias, mas se você precisar de mais tempo, a gente avisa.
Louis concordou.
- E vai ser aqui? – Liam tinha um semblante preocupado, Zayn pode reparar. Ele tinha vontade de pular em cima do namorado quando este demonstrava ser tão preocupado com os outros, era tão adulto!
- Vou falar com Tia Megan para ver se ela libera o restaurante após o jantar... Eu preciso que seja a noite, porque essa coisa de luz apagada funcionou, então pensei que podia funcionar de novo. Não que eu vá cantar totalmente no escuro! Acho...
Alguma coisa na mente de Louis já gritava que aquilo tudo estava muito errado. No entanto, ele precisava se acostumar com o palco rápido. Não podia se dar ao luxo de ouvir seus pais brigarem mais vezes, então precisava acelerar o processo. Sabia que era arriscadíssimo e que precisava de tempo, muito mais tempo, mas isso era algo que ele não tinha.
- Coração acelerado... Mãos suadas... Acho que estou tremendo um pouco.
Harry estava ao lado de Louis em cima do palco do restaurante com microfone em mãos. Olhava o espaço vazio a sua frente.
- Lou, sou só eu aqui, você não precisa ficar assim. – Harry tentava acalmá-lo.
Ele ergueu a mão e Louis a observou antes de pegá-la com a sua. Harry sorriu.
- Agora, você conseguiu cantar pra mim apesar da luz apagada. Só fazer isso de novo. Sei que tá de dia e tudo o mais, mas não precisa olhar pra mim se isso for melhor. – ele apertou a mão de Louis.
Na terceira tentativa fracassada, Louis soltou a mão de Harry, colocou o microfone no pedestal e bateu a própria cabeça contra o aparelho.
Harry o observou por uns instantes pensando no que poderia fazer. Louis tinha conseguido cantar para ele em um lugar menor, na escuridão e segurando suas mãos. O que ele podia fazer para meio que "reproduzir" aquilo?
- Lou, fecha os olhos enquanto canta. Pode te ajudar.
Louis suspirou e pensou por alguns segundos. Finalmente concordou com um aceno. Harry ligou o notebook da irmã que estava conectado ao som e deu sua mão para Louis novamente. O mais velho fechou os olhos.
Como na noite em que cantara para Harry. Louis inicialmente só murmurou as palavras sem cantá-las, para depois conseguir alguma coisa.
I got a problem and I don't know what to do about it
Even if I did I don't know if I would quit but I doubt it, I'm
Taken by the thought of it
- Uou, espera! – Louis se interrompeu.
- Lou, você conseguiu de novo! – Harry se inclinou e beijou sua bochecha.
Louis deu um sorriso quando ele se afastou, mas logo voltou a sua linha de pensamento.
- É assim que minha voz fica quando eu canto no microfone? – ele bateu no aparelho.
- Maravilhosa! – Harry apertou sua mão, empolgado.
- Estranha. Parece estridente demais.
- Que nada. Aguda na medida certa! E você conseguiu de novo! – ele não entendia porque Louis não estava empolgado. – Então fechar os olhos te ajuda.
- Sim, acho... – ele parecia inseguro. – Fechar os olhos. Sua mão na minha e beijo de recompensa!
Harry riu. Era estranho e maravilhoso – estranhamente maravilhoso seria o correto? – que os dois tinham encontrado certa facilidade em tratar o assunto do beijo. Louis levava melhor que Harry de certo modo porque o mais novo não sabia brincar com aquilo e adorava que o mais velho o fizesse, pois lhe passava segurança para fazer coisas como beijar sua bochecha. Ele não sabia exatamente no que daria tudo aquilo, mas era bom e não queria estragar questionando. Afastou Louis quando esse se inclinou na sua direção.
- Sua recompensa vem quando você cantar. – sentenciou cruzando os braços.
- Mas eu cantei! – ele fez um bico fingido.
- Três versos e ganhou um beijo na bochecha. Fim. – Harry se fez de difícil. Uma luz como aquela clichê de desenhos animados iluminou sua cabeça. – Recompensa só quando conseguir mesmo.
- E se eu conseguir só no dia? Mais conhecido como depois de amanhã?
- Então só depois de amanhã! – Harry sorriu triunfante. Ele era um gênio.
- Maldade, eu sou uma pessoa doente! – Louis aumentou seu bico de dó.
Harry riu dando a mão para ele novamente.
- De novo.
Louis conseguiu cantar um verso aqui e outro ali, mas sempre se interrompia dizendo coisas como "Foi horrível", "mas a minha voz..." e "isso é estranho". Harry percebeu depois de um tempo que ele fazia isso por nervosismo por causa de sua doença. Não fazia ideia se Louis achava mesmo que a voz dele era estranha ou o que fosse, mas sabia que estava aos poucos superando aquilo. Toda vez que começava a cantar – sempre de olhos fechados – Louis apertava sua mão de maneira firme como se aquilo fosse mais difícil para ele do que deixava transparecer. Harry lhe dava um beijo na bochecha a cada tentativa bem sucedida, mas se recusava a beijá-lo realmente para ver se isso incentivava.
Então chegou o dia.
Louis e Harry estavam novamente em cima do palco. Haviam chegado meia hora antes dos outros para que Louis pudesse se acostumar com a situação. Ele estava sentado na beira do palco enquanto Harry checava se a aparelhagem estava boa.
Era noite, perto das dez e meia. O restaurante fechava às nove e meia e quando os dois chegaram a faxineira da noite estava saindo.
Louis estalava os dedos, nervoso. Seu coração batia rápido e suas mãos suavam, mas fora isso ele não sentia mais nenhum sintoma. Não achava que teria uma crise. Esperava que não. Não queria decepcionar os amigos. Acima de tudo, não queria decepcionar Harry.
- Como se sente? – Harry se sentou a seu lado.
- Posso ter minha recompensa agora? – Ele tentou parecer inocente, sem sucesso.
Harry teve que se segurar. Fazia dois dias que não se beijavam, mas ele fazia aquilo por uma razão:
- Lou, não. Olha, eu pensei que assim o seu cérebro pode encarar isso como uma recompensa sabe? E te estimular mais.
- Uma recompensa? – o outro estranhou.
- É, do tipo: se você conseguir, ganha uma recompensa. - Harry sorriu incerto.
- Você está me treinando como um cachorro, é isso? – Louis colocou as mãos na cintura, indignado.
- Lou! É preciso tá? Entende vai! Eu acho mesmo que pode dar certo. – ele permaneceu firme.
- Acredita mesmo no seu método ham? – Louis amenizou o semblante.
- Sim. Sério. Eu quero, mas...
- Quer? – Louis sorriu.
- Sim... Eu...
- Você beija bem. – Louis deu uma piscadela para ele e se levantou mais empolgado.
Harry deu graças por ele ter saído de seu lado ou ia acabar beijando Louis de novo só pela declaração. Treinaram mais até dar o horário.
Liam, Niall e Zayn chegaram pontualmente na hora marcada. As luzes estavam baixas e o palco pronto. Louis tinha o microfone em mãos e andava de um lado para o outro enquanto Harry estava sentado em uma das mesas falando palavras de incentivo.
- Tudo bem com ele? – Liam logo se sentou ao lado de Harry apontando Louis com a cabeça. Zayn subia no palco dando um abraço no amigo enquanto Niall se inclinava diante do notebook de Gemma para ver o tal programa de karaokê.
- Ele tá nervoso. Bastante nervoso. – Harry mordeu os lábios. – Se não for até o fim...
- Se ele não for até o fim vai ter valido mesmo assim, não se preocupe. – Liam deu um tapinha no ombro de Harry e se ajeitou na cadeira.
- Você o conhece a mais tempo do que eu, acha que ele vai ficar muito decepcionado se eu não conseguir? – Louis falou baixo para Niall quando Zayn se afastou deles indo com o namorado e Harry.
- Você vai conseguir, Louis! Está entre amigos e tem uma voz realmente boa, sério. Também isso não é um daqueles programas tipo x-fator que você vai ter que enfrentar um bando de juízes, cara! – ele sorriu – E Harry não vai se decepcionar, se não der. Ele é seu amigo!
Louis riu nervoso.
Niall se juntou aos outros e Harry se levantou pedindo licença. Subiu no palco e foi até Louis sorrindo.
- Então... tudo bem? – perguntou com delicadeza.
Louis ia falar "talvez", mas viu Zayn no colo de Liam e isso chamou sua atenção.
Os dois riam de algo que Niall dizia e em seguida Zayn colocou a mão no queixo de Liam e o beijou. O outro segurou suas costas fechando os olhos e Zayn inclinou o rosto encaixando melhor as bocas.
- Claro. Vamos fazer isso já! – ele se posicionou com o microfone a frente do palco.
Harry estranhou, mas por acaso olhou o casal a frente se separando de um beijo e não pode evitar sorrir de lado. Ele queria tanto quanto Louis que este fosse recompensado.
- Aham... – Louis disse ao microfone. – Então... ham... Harry?
Harry estava voltado para o notebook que se encontrava em cima do banquinho em que Niall costumava tocar violão. Somente algumas luzes ao fundo do restaurante e a do notebook iluminavam o ambiente, para que Louis se sentisse mais seguro.
- Ok. Obrigado por virem. – Harry disse.
Apertou um botão e a melodia ecoou pelas paredes. Nenhum dos dois se importou em explicar porque Harry imediatamente pegou a mão de Louis. Niall nem reparou. Zayn e Liam trocaram um olhar.
Louis não conseguiu na primeira vez em que a música tocou. Harry apertou sua mão e foi correspondido por um sorriso fraco.
- Desculpem. – limpou a garganta.
Harry deu um tempo para ele respirar. Os outros não falaram nada. Podiam sentir o nervosismo de Louis dali e estavam ansiosos para que conseguisse.
Louis respirou fundo. Forçou o aperto na mão que segurava o microfone. "Doença idiota!" pensou frustrado. Sentiu o aperto em sua palma e encarou o mais novo. Harry sorriu apertando mais ainda. Como ele podia dizer não para aqueles olhos e... aqueles lábios?
- De novo. – ajeitou a postura decidido.
Mais uma vez a canção preencheu o ambiente. Os três ficaram apreensivos e Harry sentiu Louis apertar sua mão firmemente antes de começar a cantar, de olhos fechados:
Want to, but I can't help it, I love the way it feels
Just got me stuck between my fantasy and what is real
Liam, Niall e Zayn sorriram. Podiam ver que Louis ainda estava inseguro, mas a voz dele não tremia apesar da mão que segurava o microfone parecer oscilar levemente. Sua voz era realmente bonita.
I need it when I want it, I want it when I don't
Tell myself I'll stop every day knowing that I won't
Harry o admirou. O esforço que para alguém poderia ser algo banal, para Louis era imenso. O orgulho dele era enorme. Observava o perfil do mais velho enquanto este cantava: o nariz perfeitamente desenhado, os lábios pequenos, a franja que caia em sua testa displicente. Ele desejava poder observar também o azul suave de seus olhos, queria ver o seu sorriso. Queria abraça-lo. Mas acima de tudo mesmo, queria beijá-lo.
O que ele sentia por Louis? Claro, eles tinham ficado duas vezes, sendo a segunda bem proveitosa porque trocaram mais de um beijo, mas o que era aquilo? Não é todo dia em que um garoto tem vontade de beijar outro, assim sem mais nem menos. Era admiração? Era isso também para ele, no entanto, o que mais podia ser? Eles não se conheciam fazia muito tempo, haviam se beijado pela última vez fazia dois dias somente, porém Harry nunca tinha sentido vontade de estar li para alguém e admirar alguém como era com Louis. Porque Louis era o tipo de pessoa que você só senta e admira o jeito como ele é. Tudo no mais velho o agradava.
I got a problem and I don't know what to do about it
Even if I did I don't know if I would quit but I doubt it, I'm
Taken by the thought of it
"Ok, isso tá dando certo." Louis pensou consigo. "Pela recompensa vale mesmo a pena arriscar...". Ele teve vontade de poder olhar para Harry. Cantou mais alguns versos e arriscou abrir os olhos. Se voltou rapidamente para o mais novo que alargou seu sorriso quando viu os olhos azuis se voltarem pra ele.
So, and it's all because of you
And it's all because of you
So, and it's all because
Never get enough
Ambos apertaram as mãos ao mesmo tempo. Até mesmo Niall reparou nos olhos de um preso no do outro como se fossem imãs. Havia alguma espécie de brilho ali.
Louis lembrou-se subitamente do que estava fazendo e a muito custo, enquanto saia do refrão da música, deu uma olhada de lado para os três presentes. Foi como um balde de água fria: sentiu-se gelar. Em poucos segundos Harry pode sentir a palma da mão de Louis suar como mágica porque foi muito, muito rápido mesmo que o suor frio tomou conta da palma.
Louis se calou.
Os três se entreolharam. Harry não perdeu tempo: o abraçou assim que Louis deixou o microfone cair no chão.
- Vamos... pegar um copo de água, ok? – Liam se levantou puxando Zayn pela mão que por sua vez cutucou Niall.
- É... ham...vamos. – Niall se levantou preocupado.
Os três saíram prontamente para dar tempo a Louis. Harry o amparou, mas este não retribuiu o abraço. Se afastou rapidamente.
- Desculpe. Mesmo. Sério. – mexeu na franja e sentou no banco do piano que sempre ficava no canto do palco. Suspirou. – Desculpe, Hazza...
- Lou – ele se sentou de lado no mesmo banco. – Você foi incrível, não precisa de desculpas!
- Mas eu não consegui! – ele o encarou finalmente.
- Claro que conseguiu! Você cantou! – ele pegou a mão de Louis. – Foi incrível, não acha?
- Mas... – Louis franziu o cenho. – Hazza, eu não posso cantar uma música pela metade na frente dos meus pais...
- Não acho que eles vão se importar. – respondeu com convicção.
- Eu vou me importar. – Louis baixou a cabeça, desanimado.
- Temos só que tentar mais. – Harry soou confiante. Louis era duro demais consigo mesmo.
- Não tenho tempo...
Harry mordeu os lábios em silêncio. Não ia deixar Louis desanimar assim. Ele tinha cantado na frente de quatro pessoas – se incluiu na conta – e isso pra quem tinha uma doença há onze anos era uma vitória!
Levou a mão ao queixo dele. Louis não ofereceu resistência, só suspirou. Harry subiu a mão para sua bochecha direita e a acariciou lentamente enquanto se inclinava na direção do outro. O mais velho capturou seus lábios prontamente, relaxando de forma instantânea como se tudo tivesse valido a pena afinal.
O beijo começou calmo como os outros, mas Louis sentiu a necessidade de demonstrar o quão grato estava e começou a movimentar a língua com mais urgência. Harry acompanhou o novo ritmo, sentindo a mão direita de Louis ir a sua nuca e a esquerda torcer a frente de sua camisa como se ele quisesse se segurar firme para não cair.
Harry sentiu os lábios inferiores serem mordiscados e se arrepiou. Seus beijos com garotas nunca tinham causado qualquer reação de seu corpo. Tinham sido dois beijos um tanto babados e desajeitados. As garotas tinham mania de se contorcerem e dar risadinhas se ele colocava a mão em suas cinturas e o contato das mãos femininas consigo era praticamente nulo, não que ele quisesse muito o contato porque os beijos nunca saiam como ele queria e era ótimo não prolongar aquilo com mais contato, mesmo que mínimo.
Agora Louis...
Louis o fazia se arrepiar e pensar que poderia beijá-lo por horas e suas mãos agiam sozinhas: no momento ele não saberia dizer como sua mão direita tinha saído do rosto de Louis e ido parar na curvatura de seu pescoço e nem como sua mão esquerda tinha ido parar em seu ombro e fora deslizando pelo braço do outro até retirar a mão que segurava sua camisa e enlaçado seus dedos com os dele.
Louis partiu o beijo.
- Essa é uma ótima recompensa, sabe? – declarou ofegante.
- Eu disse que você ia receber. – ele sorriu lhe dando um selinho.
- Mesmo cantando pela metade? – Louis enlaçou ainda mais os dedos nos dele.
Harry se sentiu subitamente vermelho e sem saber o que fazer, achando que tinha se empolgado demais.
- Eu tava brincando, Hazza... – ele sorriu também se sentindo sem graça.
- Ham... claro...lógico... – limpou a garganta.
Louis sorriu com o jeito dele e lhe deu um selinho.
- Obrigado. Mas... Preciso cantar uma música inteira. Preciso fazer isso. - Reforçou.
- E eu estarei com você. - Apertou a mão dele. - Sinta orgulhoso de si mesmo, ok?
O mais velho assentiu e logo deu de ombros, incerto. Não estava bom o suficiente. Precisava ser mais corajoso. Por sua família.