I'm falling for you, Jungkook...

Por jikooKause

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[2°TEMPORADA || ABO || MPREG] Jimin era um anjo cupido designado a ajudar o alfa Jeon Jungkook, mas como uma... Más

{infos & apresentações}
Eu estou diferente, Jungkook!
Eu estou surpreso, Jungkook!
Eu estou magoado, Jungkook!
Eu estou com medo, Jungkook!
Eu estou entediado, Jungkook!
Eu estou sendo cupido, Jungkook!
Eu estou irritado, Jungkook!
Eu estou com desejos, Jungkook!
Eu estou sozinho aqui, Jungkook!
Epílogo - Eu estou finalizando uma etapa, Jimin!
Bônus 1: Eu estou distante, Jungkook?
Bônus 2: Eu estou querendo férias, Jungkook

Eu estou maravilhado, Jungkook!

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Por jikooKause

Jimin

Nunca havia sentido tanta dor em toda a minha vida — tanto a humana quanto a celestial — parecia que os bebês estavam tentando rasgar minha barriga e sair a qualquer custo, tive que esperar mais de trinta minutos para alguém aparecer para me ajudar, porque só depois de dez ligações que o Taehyung me atendeu, mas não pense que ele não estava fazendo algo importante, como eu havia imaginado, e sim estava era ocupado "brincando" com seus namorados, eu só não o xinguei com todos os palavrões que conheço, porque estava com dor demais até para isso.

Jungkook veio logo após aquela ligação, o alfa não havia desmaiado como eu tinha pensado, apenas soltou o celular no chão e veio correndo até nossa casa, e Hoseok apareceu trazendo o telefone que foi abandonado no piso da sala de aula logo após Jeon chegar, porém se eu achava que naquele momento iria ter a ajuda deles, me enganei terrivelmente, pois os dois começaram a passar mal quando notaram o meu estado.

Estou cercado de alfas frouxos e irresponsáveis.

Depois de aguentar dois alfas mais desesperados do que eu, um Taehyung gritando no telefone para eu "manter as pernas fechadas para os bebês não escaparem" e um táxi que demorou séculos para chegar, finalmente demos entrada no hospital, eu estava a ponto de desmaiar, mas rapidamente o doutor Yongguk apareceu e me encaminhou até a sala de cirurgia, Jungkook iria entrar comigo, não que eu achasse a melhor das opções, já que é bem capaz dele começar a hiperventilar, mas eu não queria estar sozinho, e o médico disse que eu precisava da companhia e do cheiro do meu alfa para me acalmar.

Logo eu já estava sobre uma mesa de cirurgia, já não sentindo nada da cintura para baixo, graças a dolorosa anestesia que foi aplicada na minha lombar, somente sentia que minhas mãos estavam suando enquanto ficava olhando os meus batimentos numa telinha, ao lado da cama, e isso parecia me deixar ainda mais nervoso e ansioso, só consegui me acalmar um pouquinho quando vi Jungkook entrar pela porta da sala, já com as roupas do hospital, luvas, touca e uma máscara.

— Eu odeio admitir, mas estou com medo. — Falei baixinho quando Jeon veio ficar ao meu lado.

— Não precisa sentir medo, você vai se sair muito bem. — Ele respondeu, depositando um beijo sobre minha testa.

— Kookie, se alguma coisa acontecer comigo, me prometa que vai cuidar direitinho dos três. — Disse já sentindo os médicos começarem os procedimentos, naquele segundo eu comecei a sentir sentimentos ruins me atormentando, era um parto complicado numa gravidez de risco, os piores pensamentos eram inevitáveis.

— Não diga besteiras, nós vamos cuidar deles juntos. — Proferiu segurando minha mão e apertando firme, respirei fundo tentando encontrar toda a segurança naquele toque.

Sentia os médicos mexerem em mim, tocarem meu baixo ventre, felizmente não havia dor, mas mesmo assim conseguia sentir os tatos, alguns minutos se passaram, e não saber o que estava acontecendo me agoniava, aquele pano azul levantando em frente a mim não me deixando ver o que acontecia da minha cintura para baixo era desesperador.

— Kookie, olhe o que está acontecendo. — Pedi quando minha ansiedade berrava para saber porquê mexiam tanto em mim e nada acontecia.

— Acho melhor não. — Jungkook respondeu, vi que em sua testa já escorriam gotas de suor.

— Mas e se... — Minha frase não chegou a se completar, pois um choro fino foi ouvido.

Meus olhos se encheram de lágrimas automaticamente ao ouvir aquele som, vi que Jungkook ficou tão emocionado quanto ao ouvir o choro de um de nossos filhotes, segundos depois o choro do segundo foi ouvido, minha pulsação acelerou ainda mais, eu queria logo pegar meus bebês no colo, mas o médico não os colocou sobre meu peito como imaginei que faria, ele saíram do quarto com os nenéns, vi depois uma enfermeira carregar o terceiro, este não tinha chorado...

— Doutor, cadê meus filhotes? — Perguntei exasperado, meu peito doía em preocupação.

— Fique calmo, eles vão precisar de cuidados agora. — Yongguk respondeu veio até meu lado responder, suas luvas sujas me davam aflição.

— Mas eu quero vê-los... — Choraminguei de forma mimada, sentindo uma lágrima quente escorrer por minha bochecha.

— Você ainda não pode levantar, amor. — Jungkook tentou me acalmar.

— M-mas... Eu preciso vê-los. — Tentei levantar meu tronco, porém não consegui me mexer por causa da anestesia.

— Apliquem um sedativo nele, por favor. — O médico pediu e uma enfermeira se aproximou.

Eu não queria me acalmar, apenas queria saber se meus nenéns estavam bem, tentei lutar para aquele remédio não ser aplicado, mas Jungkook segurou meus braços pediu novamente que eu ficasse calma, a fina agulha entrou em minha pele aplicando o sedativo nesse instante, e bastou alguns segundos para que minhas vistas escurecessem, eu só torcia que quando eu acordasse me dessem uma boa notícia.

{x.x.x}

Descobri em minha vida de humano que uma das coisas que mais odeio é acordar e me deparar com paredes brancas e uma luz forte, principalmente sentir aquele cheiro de álcool de limpeza em meu olfato que me faz querer vomitar, e foi exatamente essas três coisas que senti e vi assim que abri minhas pálpebras pesadas, Jungkook estava ali ao meu lado, encarando a janela do quarto, por onde entrava um ventinho gelado e refrescante.

— Jungkook... — O chamei escutando minha voz rouca e falha pelo tempo sem usa-la.

— Oi amor, como se sente? — Ele se virou para mim perguntando.

— Está doendo bastante. — Afirmei sentindo o local do corte da cesárea latejando e dolorido.

— Eu sei, uma enfermeira acabou de aplicar um remédio em seu soro, falou que vai ajudar com a dor.

— Quanto tempo eu dormi? — Questionei quando notei que já era noite.

— Não sei ao certo, mas foi por volta de umas cinco horas. — Arregalei os olhos com a resposta.

— Onde estão os bebês?

— Eles foram colocados em incubadoras, o doutor disse que isso vai os ajudar a manter a temperatura corporal.

— Eu quero ir vê-los. — Tentei levantar meu tronco, mas uma forte dor veio, me fazendo deitar novamente.

— Você ainda não pode sair daqui, amor. — Jungkook disse acariciando meus cabelos.

— Como eles são, Jungkook? — Precisei perguntar, a curiosidade quase não cabia mais dentro de mim.

— São tão lindos. — Sorriu docemente. — Como você...

— Aish. — Reclamei levando minhas mãos até em frente ao meu rosto, rindo soprado. — Me fale como eles estão, quem é o mais velho?

Jungkook parecia radiante enquanto me contava que Jigguk era o mais velho, ele é um ômega e também o que tem o choro mais forte entre os três. A segunda a nascer foi Yoona, ela é alfa, chorou pouco ao respirar pela primeira vez e ainda exigia cuidados médicos, mas nada preocupante. A mais nova, Jiwoo, também é uma ômega, ela não chorou ao nascer, o que preocupou os médicos, mas Jungkook logo me acalmou dizendo que ela está bem, porém seu sistema respiratório ainda exigia cuidados e observações, ficaria um tempo a mais numa incubadora para garantir.

— Eu tenho uma surpresa pra você. — Ele anunciou ainda sorrindo, se afastando um pouquinho para pegar o controle da cama do hospital.

— O que é? — O vi mexer nos botões do controle e elevar um pouco a parte de cima do colchão, deixando meu tronco um pouco mais reto.

— Eu pensei em muitas coisas enquanto você dormia e depois de ver nossos filhotes, queria esperar mais um pouco, mas Taehyung conversou comigo e me mostrou que esperar não é necessário, já estamos prontos para esse passo. — Proferiu se sentando naquela poltrona ao lado da cama e segurando minha mão.

— De que passo está falando? — Perguntei de cenho franzido, sem entender a que ele se referia.

— Quando eu era menor, minha mãe me contava histórias sobre almas gêmeas, mas eu não acreditava nessas coisas, pois eu sabia que ela não tinha encontrado a alma gêmea dela, então eu não conseguia acreditar que haveria alguém lá fora me esperando também. — Sorriu para mim e eu retribui. — Mas você estava lá, bem mais longe do que imaginava e não exatamente na forma humana, porém mesmo assim estaria presente em minha vida no momento certo. — Apertou minha mão, entrelaçando nossos dedos. — Eu tinha passado tantos anos sem nunca ter encontrado uma pessoa em que eu chegasse a sentir paixão de verdade que chegava a pensar que meu cupido não gostava de mim, o que eu não sabia era que o meu "alguém especial" seria na verdade esse tal cupido. — Meus olhos começavam a lagrimar, assim como os dele. — Jimin, você me ajudou tanto, fez parte do meu amadurecimento pessoal, fez de momentos simples os mais memoráveis, você me deu os três maiores presentes da minha vida e às vezes chego a pensar que não mereço o amor de alguém tão especial quanto você, mas eu sei que não poderia viver minha vida sem você ao meu lado e é por isso que farei esse pedido agora. — Se levantou da poltrona, se ajoelhando sobre ela em seguida, retirando uma caixinha de seu bolso e a abrindo em minha frente, arregalei os olhos ao entender do que aquilo se tratava. — Park Jimin, você aceita se casar comigo?

Minha boca secou instantaneamente, eram emoções demais para um dia só. Encarei aquela caixinha de veludo com um bonito anel ao centro e a peguei com as mãos trêmulas, meu coração disparado e a pequena falta de ar pareciam o combo perfeito para me fazer sentir que iria desmaiar a qualquer segundo, Jungkook me olhava ansioso, ele ainda tem dúvidas da minha resposta?

— É claro que aceito. — Respondi sorrindo e logo em seguida escutamos gritos e palmas, olhei para o lado, vendo nossos amigos e alguns enfermeiros do outro lado da vidraça que ficava ao lado da porta de entrada do quarto.

Jungkook se levantou, pegando minha mão e colocando o anel em meu dedo, nos encaramos sorrindo e levei minha mão até seu pescoço, o trazendo para frente e nos beijamos, um selar casto e leve que mesmo sendo um contado simples fez uma felicidade enorme se apoderar de mim.

Qualquer pessoa que não soubesse nossa história e o que nos mantêm juntos diria que talvez fosse cedo para tudo aquilo, somos jovens demais e nos conhecemos há pouco tempo, muitos vão dizer que vamos nos arrepender daqui há alguns anos, mas para ser sincero, eu não me importava com nada disso que provavelmente falariam sobre nós, o presente me fez ter certeza que estávamos tomando as decisões certas.

Os anjos disseram que somos destinados há anos, quem sou eu para contrariar as palavras divinas?

{x.x.x}

Taehyung parecia até mais feliz do que eu quando o contei que agora estava noivo, também ficava se gabando que insistiu que Jungkook fosse na joalheria do outro lado da rua do hospital e o ajudou a escolher as alianças enquanto eu ainda dormia. 

Tae havia espalhado aos sete ventos que eu tinha sido pedido em casamento, desconfiei disso quando muitos enfermeiros e até médicos vinham em meu quarto me parabenizar pelo nascimento dos três bebês e pelo noivado, fiquei um tanto tímido com isso, confesso, porém também alegre com tudo aquilo, e com certeza agradecendo também por ter Taehyung em minha vida, ele é minha família, um verdadeiro irmão, mesmo que não compartilhemos o mesmo sangue.

Mas em meio a todas essas alegrias, tinha a minha tristeza de saber que minhas duas filhas teriam que ficar mais tempo nas incubadoras e não poderiam ser alimentadas diretamente por mim, uma enfermeira até veio tirar meu leite para dar às meninas, já que o alimento somente poderia ser dado a elas através de um tubo que entrava pelo nariz e vai até o estômago, pois elas ainda não tinham o reflexo de sugar e engolir por serem as menos desenvolvidas.

Já Jigguk, que além de ser o mais velho também era o mais bem formado, estava em meus braços naquele momento, uma enfermeira havia me dito que o traria para ser amamentado, assim que ela me entregou aquele pequeno pacotinho, com os olhos fechados e todo encolhidinho eu entendi o que é sentir amor a primeira vista.

— Ele é tão lindo. — Falei o arrumando em frente ao meu peito já despido da camisola do hospital, colando sua boquinha sobre o mamilo conforme a enfermeira havia ensinado, para que o bebê entendesse que deveria se alimentar ali. Jungkook se ajeitou ao meu lado naquela cama, passando um braço por meus ombros, observando nosso filhote sendo amamentando pela primeira vez.

Jeon depositou um beijo sobre meus cabelos, agradecendo baixinho por aquele momento, eu me virei e vi que os olhos dele brilhavam, sorri também sentindo lágrimas em meus olhos, logo minhas meninas também iriam poder vir para casa e eu iria finalmente poder ter a minha família completinha junto a mim. 


~♥~

Os  trigêmeos daqui há um tempinho:

Jeon Jigguk:

Jeon Jiwoo:

Jeon Yoona:


até ^^

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