Aí gente, eu só queria dizer que eu amo o Aizawa-sensei! E que essa capítulo ta que ta em.
Autora-chan-
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MATSUI
Shoto Todoroki
- Oi
(3:34)
oi, tudo bem? -
(3:36)
- Tudo bem, amanhã vamos conversar
(3:37)
- No fim vc não me respondeu
(3:38)
sim, amanhã conversamos -
(3:42)
vou dormir agora, boa noite -
(3:42)
- Boa noite, durma bem
(3:42)
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Onde ele havia pego meu número?
Minha noite foi tranquila, eu até que dormi cedo para quem tem sérios problemas com isso.
Mas por incrível que pareça eu acordei junto ao despertador de Momo, vi que todas as meninas do quarto me olharem surpresas por eu conseguir acordar cedo, sem alguma delas ter de me sacudir até não sentir os braços.
Hoje saíram os resultados da peneira dos cursos esportivos, e para a minha infelicidade, havia passado naquela merda.
Tomei um banho, fiz minhas higienes e tudo mais. Já estava pronta para sair, mas não consegui parar de reparar no diferente modo de Momo me tratar. Achei estranho, senti que éramos cada vez mais amigas, e do nada, ela fica estranha comigo.
Depois eu pergunto para ela, ou eu descubro com meu ótimo senso de percepção.
Tomamos café e voamos para a sala de aula, pois estávamos atrasadas. Cheguei na sala e me lembrei da noite passada, ri sem perceber. E então senti o olhar de Deku, seu olhar parecia dizer "vamos na academia hoje?". Eu apenas assenti e ele sorriu.
— Bom dia... — a voz rouca do Aizawa-sensei ecoou pela sala — como vocês provavelmente sabem, o dia dos namorados está chegando... — todos se olharam — o colégio teve a brilhante ideia de fazer uma "Sexta-feira das rosas"... — ele da ênfase na palavra "brilhante"— então, vocês poderão encomendar rosas de diferentes cores para os namoradinhos e namoradinhas — todos da sala estavam envergonhados — podem colocar bilhetinho, ou pode ser anônimo, não interessa vocês fazem o que quiserem. Para encomendar deverão ir na sala do grêmio estudantil. Será entregue na sexta-feira como diz o nome.
Todos, por incrível que pareça, pareciam empolgados. No caso eu, estava muito.
A aula acabou e eu corri para a sala do grêmio estudantil. Chegando lá vi um menino muito fofo que possuía lindas orelhas pontudas.
— Oi, eu gostaria...
— Nejire! Socorro — ele corre para dentro da sala me deixando abismada.
— Olá! — Uma linda menina de longos cabelos roxos me recebe — Desculpa, o Tamaki é meio envergonhado... — ela fala animada e eu abro meu melhor sorriso para ele, que parecia se esconder atrás dela.
— Ata, não tem problema. Eu gostaria de encomendar alguma rosas, como que funciona?
— Assim... as rosas vermelhas, são direcionas para namorados e namoradas, e as rosas azuis são de amizade, as brancas de reconciliação... — ela foi falando um monte de cor e eu nem dei muita bola pois as que eu queria eu ja sabia.
— Então eu quero seis rosas vermelhas e seis azuis. - Quando acabei a frase ela me olhou um pouco assustada.
— Tudo isso? — Ela pergunta um pouco envergonhada.
— Sim... — Também quero dar uma azul, para ele. — Aponto para o fofo menino que estava com as bochechas ruborizadas atrás dela.
— Obrigado... — ele fala baixo, ainda envergonhado.
Nejire me entrega varios papéis, eles eram das cores das rosas, cada um para cada flor. Escrevi o que eu queria e as deixei com ela.
— Amanhã serão entregues. Levaremos todos os alunos para o ginásio e vocês as receberão lá.
— Okay obrigada, tchau! — Sai apressada e como eu tenho um dom de tontice, consegui me bater em alguém. Olho para cima e vejo Katsuki esticando a mão para que eu me levantasse. Por alguns segundo fiquei surpresa em ver ele fazendo aquilo, mas não questionei.
— Levante logo, antes que eu desista de ter te ajudado — tudo que é bom dura pouco.
— Obrigada.
Ele estava na fila? Será que ele vai dar alguma flor para alguém?
URARAKA
Matsui entrou no quarto, e logo Momo saiu, parecia que elas não cruzavam mais o mesmo caminho.
Matsui deitou em sua cama, e fincou lá olhando para o teto. Até que finalmente pronunciou algo.
— Vocês acham que vão ganhar alguma rosa? —Perguntou ainda olhando para cima.
— Eu não sei, estava pensado em mandar uma... — Acabo falando baixo o final da frase.
— Sério?! Para quem?! — Mina que estava quieta até então, se empolga. Enquanto Matsui olha de canto para mim.
— Eu estava pensando em mandar anônima para... o Deku... — ouço um grito agudo de animação, vindo de Mina — Calma... não é nada de mais...
— Eu acho uma ótima ideia. — Matsui se levanta da cama olhando para o além. — Com certeza ele vai gostar... mas melhor ainda se não for anônimo —Complementa.
— Então vou ir lá! — Me retiro do quarto em direção ao grêmio estudantil. Chegando lá, uma menina de maravilhosa cabelos arroxeados e olhos azuis me olha sorridente.
Finalmente fiz meus pedidos e sai de lá, não queria ser vista fazendo aquilo. Mas era tarde demais.
— Você vai pegar para ela também?! — Vozes atrás de algumas pessoas na fila.
Ufa! Achei que eles estavam falando comigo.
— Eu vou! — Denki e Kirishima discutiam, enquanto Bakugo parecia não querer estar ali. Provavelmente ele estava só acompanhando.
MATSUI
Fiquei feliz pela iniciativa de Ochaco, principalmente após Izuku me contar que talvez sentisse algo por ela. Fiquei tão feliz por estar sendo recíproco.
Enquanto isso, eu só imaginava nas zero flores que eu receberia.
Achei que o dia seria rápido e chato, então para me distrair fui treinar na área de luta do colégio.
E para a minha surpresa, ele também estava lá. O bicolor de olhos heterocromáticos estava lá, secando seu rosto com uma toalha branca.
Rapidamente tirei minha camiseta, ficando apenas com o top de academia preto e um shorts de malha cinza. Percebi que ele ia sair do ringue então peguei um par de luvas.
— Fiquei aí, Todoroki! — Falei enquanto entrava.
Ele olha para mim e deixa escapar um minúsculo sorriso. Eu estava em sua frente. Assim começamos uma série de golpes, chutes e desvios. Ele era bom e eu claramente não iria me mostrar inferior. Quando ele deu uma brecha, dei uma rasteira nele e enquanto estava no chão sentei-me sobre seu corpo e posicionei minha mão em sua bochecha, mostrando que teria vencido se quisesse. Mas como nem tudo acontece como queremos, fui surpreendida por um puxão rápido que fez com que nós trocássemos de posição.
— Droga — murmuro ao sentir o peso de seu copo sobre o meu — você até que é bonzinho, Todoroki.
— E você também... Takahashi.
Ele se levanta e estica a mão para que eu faça o mesmo.
— Obrigada — olho para o lado, vendo Momo com suas lindas órbitas negras, agora úmidas, a nos fitar.
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Vish! E agora?